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relatório sobre cromatografia de coluna

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS RIO VERDE.
SEPARAÇÃO DO ALARANJADO DE METILA E O AZUL DE METILENO ATRAVÉS DA CROMATOGRAFIA EM COLUNA.
Professor Dr.º Rodrigo Braghiroli
 Acadêmicos:
Costa, Eduardo Felix
Ferreira, Josiel dos Reis
Ribeiro, Anderson Martins Rodrigues
Silva, Débora Pereira
Silva, Alex Freitas
Rio Verde – GO
Novembro, 2014
Introdução
A cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada através da distribuição desses componentes em duas fases. Uma das fases permanece estacionária, enquanto outra se move através dela. Durante a passagem da fase móvel sobre a estacionária, os componentes da mistura são distribuídos pelas duas fases de tal forma que cada um deles é seletivamente retido pela fase estacionária, resultando em migrações diferenciais desses compostos. 
A palavra Cromatografia vem da junção de outras duas palavras: Chrom que significa cor e graphe que quer dizer escrita, embora o processo não é totalmente dependente da cor, mas em alguns casos pode basear a identificação dos constituintes separados. 
O botânico russo Mikhael Tswett em 1906 utilizou o termo cromatografia pela primeira vez, para descrever a separação de um extrato vegetal, utilizando colunas de vidro cheias de partículas sólidas, arrastando os componentes com éter de petróleo. Em 1930 foi quando iniciou – se a era moderna da cromatografia, quando as técnicas do botânico russo foram aperfeiçoadas por Kuhn e Lederer, separando e identificando as xantófitas da gema do ovo, utilizando uma coluna cheia de carbonato de cálcio pulverizado com fase estacionária e éter de petróleo com fase móvel. 
A cromatografia pode ser utilizada para identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura.
Conhecida como uma técnica bastante versátil e de grande aplicação, há vários tipos de Cromatografia, mas os dois tipos mais conhecidos são: 
Em coluna: cromatografia líquida, gasosa e supercrítica.
Planar: Centrífuga, em papel e camada delgada.
Cromatografia em Coluna
A cromatografia em coluna conhecida também como cromatografia líquida clássica é muito utilizada para separação de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias mais utilizadas são sílica gel e alumina, e estes adsorventes também podem ser úteis como suporte para uma fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam a separação por adsorção e fases estacionárias liquidas por partição.
A mistura a ser separada é colocada na coluna com um eluente (fase móvel; solvente) menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares. Uma sequência de eluentes normalmente utilizada é a seguinte: éter de petróleo, hexano, éter etílico, tetracloreto de carbono, acetato de etila, etanol, metanol, água e ácido acético.
O fluxo de solvente deve ser constante. Os diferentes componentes da mistura vão se mover com velocidade diferente dependendo de sua afinidade relativa pelo adsorvente (grupos polares interagem melhor com o adsorvente) e também pelo eluente. Assim
Capacidade de um determinado eluente em arrastar um composto adsorvido na coluna depende quase diretamente da polaridade do solvente com relação ao composto.
À medida que os compostos da mistura são separados, bandas ou zonas móveis começam a ser formadas, sendo que cada banda contém somente um composto. Em geral, os compostos apolares passam através da coluna com uma velocidade maior do que os compostos polares, porque os primeiros têm menor afinidade com a fase estacionária. Se o adsorvente escolhido interagir fortemente com todos os compostos da mistura, ela não se moverá. Por outro lado, se for escolhido um solvente muito polar, todos os solutos podem ser eluídos sem serem separados. Por uma escolha cuidadosa das condições, praticamente qualquer mistura pode ser separada.
Objetivo
Compreender e discutir o método da cromatografia em coluna para a separação de compostos de uma mistura.
Materiais e Reagentes:
Algodão
Bureta 50 ml
Béquer 500 ml
Alaranjado de Metila
Azul de Metileno
Sílica gel 
Água destilada
Suporte Universal
Espátula Metálica
Procedimento Experimental:
Preparou-se uma coluna para cromatografia em uma bureta de 50 ml apoiada em um suporte universal, com o auxílio de um galho de árvore inseriu uma pequena quantidade de algodão próximo à torneira da bureta para evitar a saída da sílica gel (fase estacionária). Prepararam-se duas misturas, uma mistura de sílica gel com água destilada, o sistema heterogêneo. E uma solução de Alaranjado de Metila com Azul de Metileno que apresentou coloração verde. A mistura heterogênea de sílica gel foi agitada com o auxílio de uma espátula metálica e introduzida na bureta. Depois de introduzir o adsorvente (sílica gel) com água, posicionou-se um chumaço de algodão sobre essa mistura, logo em seguida adicionou-se a solução de Alaranjado de Metila e Azul de Metileno para a separação dos compostos, mantendo o fluxo de água constante para evitar rachaduras no empacotamento que comprometam a eficiência da cromatografia. Posicionou-se o béquer em baixo da torneira da bureta para a coleta dos compostos.
Resultado e Discussão
O procedimento experimental ocorreu tudo certo, o empacotamento utilizando sílica gel apresentou-se uniformemente distribuído não havendo a formação de canais dentro da coluna, o primeiro volume de fração recolhida foi o alaranjado de metila, por ter caráter mais polar, apresenta maior afinidade com a água. Na cromatografia por coluna foi possível trabalhar vários conceitos, primeiramente entender a diferença entre a fase estacionária e a fase móvel, percebemos que a polaridade entre as substâncias presentes na fase móvel e na fase estacionaria são importantes para a eficiência do processo, no geral, quando se quer separar substâncias pela diferença de polaridade sem ter conhecimento prévio da polaridade dos compostos utilizados, primeiramente devemos utilizar substâncias com polaridade média na fase estacionária para depois ir adequando o solvente ideal, pois se a fase estacionária tiver um solvente muito polar ou apolar, esse irá interferir diretamente no resultado final podendo não haver a separação de substâncias desejadas quando a afinidade entre a fase móvel e estacionária é grande. 
Conclusão
A utilização da cromatografia em química orgânica é fundamental quando precisamos separar produtos naturais e realizar a purificação de produtos em reações químicas, e também quando queremos saber quais as substâncias químicas estão presentes em determinados produtos. A cromatografia em coluna é um método simples, mas com aplicações diversas, tanto para separação de compostos como para a pré-identificação de substâncias. É importante ressaltar que o conhecimento sobre forças intermoleculares, afinidade eletrônica e solubilidade afetam diretamente no trabalho com cromatografia seja desde a simples cromatografia planar feita em papel até as mais sofisticadas como a CGAR ( cromatografia gasosa de alta resolução).
Referências Bibliográficas
DEGANI, Ana Luiza G. et al. Cromatografia um Breve Ensaio. Química Nova na Escola. n. 7, p. 21 e 23, Maio, 1998.

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