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* Esquizofrenia Crso de Mediciana UNAERP- 2012de Med * Esquizofrenia Eugen Bleuler 1857-1939 Esquizofrenia – 1908 Junção dos termos gregos skizo (divisão) e phrenos (espirito). Doença da divisão Doença do espírito. * Números da Doença 1% da população mundial é vítima da esquizofrenia, que acomete em igual proporção homens e mulheres. 1 milhão de brasileiros sofrem da doença. 25 anos é a idade média do primeiro surto entre as mulheres. 20 anos é a idade média do primeiro surto entre os homens. * Os números da doença 56.000 novos casos de esquizofrenia são diagnosticados todos os anos no Brasil. 60% dos pacientes em tratamento conseguem levar uma vida relativamente normal – trabalhar e manter um círculo social. 50% foi a queda nas tentativas de suicídio entre os esquizofrênicos, desde a criação dos antipisicóticos. * Livro: uma mente brilhante Sylvia Nasar – biografia do matemático John Nash. “Mais do que qualquer sintoma, a característica definidora da doença é o profundo sentimento de incompreensibilidade que o paciente provoca nas outras pessoas. * Aspectos gerais Psicose devastadora Solapa o raciocínio, a percepção, o afeto, a vontade. Presença de delírios e/ou alucinações. Surtos são intercalados por períodos de apatia mortificante, marcados por lentidão e desordem do pensamento. Duração dos surtos: um a seis meses. * Aspectos Gerais Não tem cura, é o mais intrincado transtorno psiquiátrico. Tem forte componente genético e é deflagrada por gatilhos externos. Infecções graves, estresses, traumas afetivos. A medicina está longe de decifrar a esquizofrenia por completo. Passo mais importante: descoberta de medicamentos para controlar o surto. * Aspectos gerais Clorpromazina, década de 1950. Ao estudarem um anestésico para substituir a morfina, médicos franceses observaram que a substância, em doses elevadas, funcionava como um potente antipisicótico. Base orgânica: desequilíbrio quimico-cerebral. A esquizofrenia resulta de um desarranjo na liberação de dopamina, neurotransmissor associado às sensações de prazer e de recompensa. * Etiologia da Esquizofrenia Considerações sócioculturaiis Teorias Psicológicas Teorias Bioquímicas * Considerações socioculturais * O que é Esquizofrenia? Transtorno psicótico que se compõe de um certo número de tipos de reação. Reação: paranóide, hebefrênica, simples, catatônica, etc. (Subtipos) Diferentes manifestações sintomáticas ou por quadros clínicos. Subtipos: apresentam diferentes quadros sintomáticos; têm características semelhantes que parecem refletir um distúrbio ou processo subjacente comum. * Características a todos os subtipos de Esquizofrenias 1. Perturbação Emocional ou Afetiva 2. Perturbação do Pensamento 3. Comportamento autista * 1. Perturbação Emocional ou Afetiva A resposta emocional do paciente é inadequada ou imprópria para a situação. Indiferente ou apático em relação ao meio circundante; ou Não mostra emoção alguma quando esta seria de esperar (embotamento afetivo). Uma emoção despropositada – p.ex., rir ou chorar na ausência de estímulo apropriado e justificativo. * 2. Perturbação do Pensamento Considera-se perturbado na medida em que tem idéias estranhas ou bizarras, em que sua corrente de pensamento é vaga ou incidental, ou Em que usa linguagem incomum, na qual os neologismos são abundantes. Capacidade para formar conceitos abstratos com associações apropriadas é freqüentemente prejudicada. Parecem ter deficiências intelectuais (pensamento concreto). * 3. Comportamento Autista Sente o mundo apenas em função da sua imaginação, suas sensações e seus sentimentos. Idéias bizarras e delírios (interpretações pessoais e insólitas do mundo) dominam a fantasia da pessoa. Fantasia: não os opõe à prova na estrutura do mundo real. Perda do interesse pela vida; vive preocupado com suas fantasias. Muitas vezes fica obsecado num problema específico, como a religião. * Outras Manifestações da Esquizofrenia Alucinações, ou estranhas experiências sensoriais: ouvir vozes, visões na ausência de estímulos apropriados. Comportamento extravagante: estranhos maneirismos ou esgares faciais. Preocupações com atos esteriotipados incomuns. Formulação de queixas físicas bizarras, p.ex., de que seu coração abandonou seu corpo ou tem a coluna vertebral quebrada em cem pedaços. Grave regressão. * Leo Kanner 1943 Doença da linha das psicose Isolamento extremo Alterações da linguagem representadas pela ausência de finalidade comunicativa Rituais do tipo obsessivo com tendência a mesmice Movimentos esteriotipados 1843-1981 * Autismo – Séc XXI Conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas. * O que é o autismo? Sndrome comportamental com causas múltiplas, decorrentes de um distúrbio do desenvolvimento. Déficit na interação social – inabilidade para se relacionar com o outro. Combinação de déficit de linguagem e alterações de comportamento. * O que é o Autismo? Sinais e sintomas aparecem antes dos 3 anos. Em cada 10.000 crianças, de quatro a cinco apresentam a doença. Predomínio em indivíduos do sexo masculino (3:1 ou 4:1). * Quais são as causas do Autismo? Desconhecidas Diversas doenças neurológicas e/ou genéticas foram descritas com sintomas de autismo. Problemas cromossômicos, gênicos, metabólicos e mesmo doenças transmitidas/adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto, podem estar associados diretamente ao autismo. * Morel, 1860 Démence précoce A doença é uma verdadeira demência (insanidade) que ocorre principalmente em pessoas jovens. Adjetivo latino praecox (juvenil) * Bleuler 1911 Imaginou o termo esquizofrenia, das palavras gregas schizein (dividir) e phren (mente e personalidade) 1857-1939 * Quatro “As” de Bleuler Autismo Afetividade incongruente Ambivalência Afetiva Associação de idéias (distúrbio da ) * Sintomas da Esquizofrenia Positivos: delírios; alucinações. Negativos: Redução no interesse por contato social, pobreza de vocabulário, dificuldades afetivas. * Esquizofrenia X Demência Precoce Diferencia-se do nome antigo, puramente descritivo, “uma insanidade que ocorre na juventude”, no sentido de que é uma palavra dinâmica que se empenha em oferecer algum discernimento da natureza da doença como divisão da mente ou da personalidade. * Subtipos clínicos da Esquizofrenia* Simples Paranóide Hebefrênica Catatônica Esquizoafetiva Residual Indiferenciada Depresão pósesquizofrênica. *não se excluem mutuamente **um pacientepode ser considerado um esquizofrênico paranóide e apresentar sintomas mais característicos de outro subtipos. * Esquizofrenia Simples Redução na capacidade de realização e interesse reduzido pelo mundo. Antes pode ter mostrado capacidade, porém efetua um ajustamento psicológico em nível inferior ao que sua capacidade lhe permitiria (vagabundo,prostituta ou recluso). Parece apático e indiferente quanto à realização das metas na vida. * Esquizofrenia Simples: curso Início de forma gradual; Muitas vezes à partir dos primeiros anos da adolescência; Extenso período de ajustamento social inadequado; Incapacidade de relacionamento. * Esquizofrenia Simples: principais características Embotamento emocional Apatia Preocupações com a vida de fantasia Ausência de delírios e alucinações * Esquizofrenia Hebefrênica Tom emocional absurdo uso inapropriado Risos imotivados Comportamento bizarro, com gestos estranhos e maneirismos estravagantes. Vivem preocupados com fantasias e divagações. É mais ativo que o esquizofrênico simples * Esquizofrenia Hebefrênica Pode ficar andando de um lado para o outro Murmurar palavras incoerentes Criar neologismos Produzir combinações de palavras (salada de palavras) Atos agressivos e destrutivos podem ser impulsivamente realizados, acompanhado por risadas incontroláveis. * Esquizofrenia Paranóide Delírios Persecutórios, grandeza Não tão sistematizados e bem construídos Alucinações (predominantemente auditivas) Mais inteligentes do que outros tipos de esquisofrênicos. * Esquizofrenia Paranóide: curso Início mais tardio: 35 – 40 anos Parecem ter melhor contato com a realidade, o que pode constituir vantagem para o tratamento. O prognóstico para um episódio paranóide é freqüentemente bom. Desconfiança e percepção aguda do meio; Evasão, homicídio. * Esquizofrenia Catatônica História de ensimesmamento gradual. Estados de reação catatônica é mais abrupto. O episódio ou estado psicótico catatônico é freqüentemente curto. * Estados Catatônicos 1. Estupor catatônico: negativismo, mutismo ou recusa de alimentos, flexibilidade cerea. 2. Excitação catatônica: violento, excitado, destrutivo e agressivo; alucinações bizarras e delírios de grandeza. * Excitação catatônica: curso Pode alternar entre os estados de estupor e excitação Pode ser predominantemente abúlico ou excitado Prognóstico de recuperação do episódio: é bom, porém são prováveis repetições futuras. * Esquizofrenia Esquizoafetiva Período ininterrupto da doença durante o qual, em algum momento da doença, existe um Episódio Depressivo Maior, Maníaco ou Misto. * Esquizofrenia Indiferenciada Pouco freqüente. Satisfaz critérios para o diagnóstico de esquizofrenia. Não se pode incluir nos demais subtipos. * Esquizofrenia Residual Formas terminais de esquizofrenia de mal prognóstico (hebefrenia, indiferenciada). Evolução com grande deterioração da personalidade. Sintomas predominantemente deficitários: abulia, apatia, anedonia, afeto empobrecido, afetividade inadequada. Dificuldades na atenção e concentração. Alguns podem estar bem adaptados em certos meios, como o rural. * Depressão pós-esquizofrenica (depressão pós-psicótica) Atenção ao humor do paciente. Sintomas podem ser confundidos com sintomas negativos ou sintomas extrapiramidais induzidos pelos antipisicóticos. Os sintomas são semelhantes a um episódio depressivo dos pacientes com transtorno afetivo.
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