Buscar

02 Grupo. Tipos de Fonte de Infomacao em Turismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

�PAGE \* MERGEFORMAT�2�
Índice
21. Introdução	�
31.1. Objectivos	�
31.2. Procedimentos Metodológicos	�
41.2.1. Instrumento usados para a colecta de dados	�
41.2.2. Métodos de Análise de Dados	�
52. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
52.1. Conceitos básicos	�
72.2. Fontes de informação	�
92.3. As fontes de informação e o turismo	�
112.4. A importância da informação no turismo	�
122.5. Qualidade de informação	�
122.6. Aspectos a ter em conta na selecção de uma fonte de informação	�
133. Conclusão	�
144. Referências bibliográficas	�
�
1. Introdução
São incontáveis as fontes de informação existentes actualmente, pois tudo pode vir a ser uma fonte. Pequenos objectos podem revelar informações não imaginadas, tornando-os uma valiosa fonte informativa, como os fósseis encontrados em escavações por arqueólogos que, após análises, revelam parte da história da humanidade, BRIGIDI (2009). Na área da Biblioteconomia, as fontes de informação são consideradas instrumentos de trabalho indispensáveis para profissionais da área e usuários de bibliotecas. Elas podem ser diferenciadas tanto pela sua natureza; primária, secundária e terciária, quanto pelos seus principais tipos e suportes. Independente da natureza ou do tipo de fonte, as informações são transmitidas necessariamente, através de suportes, como por exemplo, livros e revistas.
O presente trabalho de pesquisa apresentado na cadeira de Seminário de Fim de Curso, leccionada na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane no curso de licenciatura em Informação Turística, debruça-se sobre as fontes de informação que se podem encontrar quando se trata de turismo. Desta forma, o mesmo encontra-se dividido em quatro (04) grandes capítulos, nomeadamente: a introdução, a revisão bibliográfica que se apresenta como sendo o capítulo mais extenso dada a natureza do tema, a conclusão e por último a bibliografia. A primeira parte do trabalho que é a parte que compõe a introdução, faz-se uma breve apresentação do trabalho, contemplando os objectivos que se esperam alcançar com a realização do mesmo bem como faz-se referência aos procedimentos metodológicos indicando-se detalhadamente as fases da realização do presente trabalho. Já no segundo capítulo, que é o da revisão bibliográfica tal como se disse anteriormente, faz-se a apresentação e discussão dos conceitos-chave, os tipos de fontes existente e os critérios para a sua classificação. A seguir encontramos a conclusão e as recomendações e por fim a bibliografia.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Abordar aspectos inerentes às fontes de informação que se podem encontrar no turismo.
1.1.2. Específicos
Conceituar as fontes de informação em turismo e a terminologia relacionada;
Indicar os tipos de fontes de informação existentes e o acasalamento destes com o turismo;
Descrever os tipos de fontes encontrados e a sua frequência de utilização.
1.2. Procedimentos Metodológicos
Segundo GIL (1999:47), metodologia é o “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adaptados para atingir um determinado propósito ou conhecimento. Ou seja, representa o caminho pelo qual o pesquisador deve seguir para chegar a um determinado resultado de estudo”.
Assim sendo, para a concretização do presente trabalho a metodologia foi constituída por um conjunto de etapas que a seguir apresentam-se:
1ª Fase: Preparação do Trabalho de Campo
Consistiu basicamente em identificar a área de estudo e a realização dos preparativos para a concretização do trabalho de campo (principalmente a selecção dos instrumentos para a pesquisa de campo). Contudo, a preparação do trabalho de campo consistiu na utilização de três técnicas básicas, a saber: a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa na internet:
Pesquisa Bibliográfica – que consistiu na colecta e sintetização da informação consultada em obras que versam sobre o tema em análise, a fim de se familiarizar com o assunto em estudo.
Pesquisa na Internet – com vista a aquisição de informações complementares do tema em análise e, a mesma foi utilizada para na colecta de dados actualizados relacionados com tema em estudo, por meio dos endereços electrónicos disponíveis na Internet.
2ª Fase: Trabalho de Campo
Feita a preparação do trabalho de campo, seguiu-se a fase da própria pesquisa de campo que efectivou-se através do deslocamento físico e temporário para uma das praias de Jangamo, para se inteirar da questão dos tipos de fontes turistas que os turistas, utilizaram para a tomar a decisão de visitar o destino Moçambique, em particular a praia de Jangamo (Guinjata). 
1.2.1. Instrumento usados para a colecta de dados
Máquina fotográfica – usada para a captura de informações de natureza visual. 
Questionário – dirigido para os turistas que visitam aquele destino (praia de Jangamo) com o intuito de colher informações, que dizem respeito às fontes de informações utilizadas.
Bloco de nota – o uso deste, justifica-se pelo facto de a maior parte da informação disponível na praia de Jangamo (Guinjata) ser de natureza oral, havendo para tal, necessidade de se anotar todos os aspectos que dizem respeito à nossa pesquisa naquele território.
1.2.2. Métodos de Análise de Dados
Redacção do texto – a redacção do texto foi processada com base no aplicativo ou pacote informático Microsoft Office Word 2007.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Conceitos básicos
Dado
É uma sequência de símbolos quantificados ou quantificáveis. Quantificável significa que algo pode ser quantificado e depois reproduzido sem que se perceba a diferença para com o original. Portanto, um texto é um dado. De fato, as letras são símbolos quantificados, já que o alfabeto, sendo um conjunto finito, pode por si só constituir uma base numérica (a base hexadecimal empregada em geral nos computadores usa, além dos 10 dígitos decimais, as letras de A a E). Também são dados fotos, figuras, sons gravados e animação, pois todos podem ser quantificados ao serem introduzidos em um computador, a ponto de se ter eventualmente dificuldade de distinguir a sua reprodução com o original. É muito importante notar-se que, mesmo se incompreensível para o leitor, qualquer texto constitui um dado ou uma sequência de dados (SETZER, 2002).
Informação
Ainda o autor citado anteriormente (SETZER, 2002), afirma que, uma distinção fundamental entre dado e informação é que o primeiro é puramente sintáctico e a segunda contém necessariamente semântica (implícita nas palavras "significativo" e "significação" usada em sua caracterização).
Do exposto anterior, autores vão mais longe, afirmando que a informação aparece como resultado de dados combinados, estruturados ou contextualizados, passíveis de serem interpretados por quem dele faz uso. Já DRUCKER (1999) acrescenta que quando os dados são interpretados por alguém e ganham significado dentro de um dado contexto, são tomados de relevância e propósito.
A informação, segundo Mc. GEE e PRUSAK (1993), são dados colectados, organizados, ordenados dos quais são atribuídos significados e contexto.
Fonte
O termo “fonte” é definido por FERREIRA (1986:797) como “ [...] aquilo que se origina ou produz; origem, causa, [...] procedência, proveniência [...] ” ou ainda “ [...] qualquer pessoa, documento, organismo ou instituição que transmite informações [...]”. Isto significa que as fontes de informação são a origem de toda informação e do conhecimento, pois remetem a algo que esteja sendo investigado, pesquisado, analisado.
Turismo
Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT) (2003:38) define turismo como ‘‘as actividades que realizam as pessoas durante suas viagens estadas em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios e outros’’.
Para HUNZIKER e KRAPF (1942) apud OMT (2003:37) definem o turismo como a ‘‘soma de fenómenos e de relações que surgem das viagens e das estânciase dos não residentes, desde que não estejam ligados a uma residência permanente nem a uma actividade remunerada’’. 
Internet
É um sistema mundial de redes de computadores – uma rede de redes – que pode ser utilizado por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, onde haja ponto de acesso, e que oferece um amplo leque de serviços básicos, tais como correio electrónico, acesso livre ou autorizado a informações em diversos formatos digitais, transferência de arquivos. Os protocolos básicos para o transporte dos dados são do TCP/IP, (FERREIRA, 1986) 
Fonte de informação
De acordo com ARRUDA (2002:99), as “ [...] fontes de informação designam todos os tipos de meios (suportes) que contêm informações susceptíveis de serem comunicadas.”
“As fontes de informação utilitária que abrangem, na maioria das vezes, [...] os contactos pessoais, representados pelos relacionamentos entre vizinhos e parentes. As pessoas, geralmente, se encontram; conversam e pedem conselhos aos conhecidos mais próximos, já que a lei do menor esforço funciona especialmente neste caso, isto é, as pessoas sempre preferem fontes que estejam facilmente disponíveis e que sejam simples de serem utilizadas, características típicas da comunicação oral” CAMPELLO (1998:41). 
Partindo das concepções acima podemos induzir a definição do conceito de fonte de informação em turismo como sendo não só os locais onde podemos obter informação turística, como também o local onde o informador turístico, irá depositar a informação para posterior consulta por parte dos usuários dela.
2.2. Fontes de informação
Para DIAS e PIRES (2005), as fontes primárias devem conter informações originais ou, pelo menos, novas interpretações de fatos ou ideias já conhecidas, como: livros; artigos de periódicos; teses; dissertações; e até mesmo fotografias. As secundárias têm o objectivo de facilitar o uso das primárias. Entre elas destacam-se os dicionários, as enciclopédias, os manuais, etc. Já as terciárias direccionam os usuários para as outras duas já mencionadas e são os resumos, os índices e os guias. A partir do exposto anterior, é possível afirmar que as fontes de informação são, primeiramente, classificadas pela sua natureza (primária, secundária ou terciária) para depois então serem subdivididas em tipos, como institucionais, bibliográficas, pessoais, etc. Além dos tipos, existem ainda os suportes, que frequentemente são confundidos. Muitas vezes, nem mesmo os autores da área da Ciência da Informação chegam a um consenso sobre esse assunto.
Já segundo GROGAN (1992) as fontes primárias, por sua natureza, são dispersas e desorganizadas do ponto de vista da produção, divulgação e controle, sendo por essas razões, difíceis de serem identificadas e localizadas. Esse fato levou ao aparecimento das fontes secundárias, que têm justamente a função de facilitar o uso da informação dispersa nas fontes primárias.
As fontes secundárias apresentam a informação filtrada e organizada de acordo com um arranjo definido, dependendo de sua finalidade. São representadas, por exemplo, pelas enciclopédias, dicionários, manuais, tabelas, revisões de literatura, tratados, livros-texto, anuários e outras.
As fontes terciárias são aquelas que têm a função de guiar o pesquisador para as fontes primárias e secundárias. São as bibliografias, os serviços de indexação e resumos, os catálogos colectivos online, os guias de literatura, os directórios entre outras. Após a publicação do artigo relatando a pesquisa em periódico científico, são as fontes secundárias e terciárias que ocorrem no contínuo do fluxo informacional.
Apesar de toda a evolução tecnológica e mesmo por causa dela, a necessidade de se conhecer as fontes e saber identificá-las de forma a promover o acesso à informação pertinente tornou-se requisito fundamental para a condução de pesquisas actualmente.
Apesar de a internet não ser um tipo de fonte de informação, ela pode disponibilizar todos os tipos de fontes e essa talvez seja a razão de ser o veículo informativo mais consultado actualmente, conforme será comentado mais adiante neste capítulo. Entretanto, as pessoas também recorrem às bibliotecas, arquivos e museus físicos, pois este tipo de instituição, assim como a internet, possui geralmente, carácter público e gratuito, além de ter como objectivo principal a disponibilização das informações contidas em seus acervos e também fora deles.
Ao fornecer informações utilitárias, a biblioteca é um exemplo de fonte de natureza primária tipificada como fonte institucional. Entretanto, este mesmo tipo de informação fornecido oralmente por pessoas comuns, ou até mesmo pelo bibliotecário fora do contexto da biblioteca, enquadra esta pessoa que fornece a informação em um tipo designado como fonte pessoal. Costuma-se recorrer a estas fontes pessoais, pois, em princípio, qualquer indivíduo pode fornecer informações sobre assuntos gerais. Essas fontes caracterizam-se por sua informalidade, pois não pertencem a nenhum sistema documental. Geralmente são as pessoas que possuem uma maior qualificação, como profissionais de uma determinada área ou de um determinado nível, com mestrado, doutorado ou especialização, que são consideradas formalmente fontes pessoais, pois possuem um conhecimento aprofundado em determinada área do conhecimento. Entretanto, isto não é uma regra, pois como dito anteriormente, qualquer pessoa pode ser uma fonte de informação, até mesmo um cidadão que esteja passando na rua e se disponha fornecer a localização de um endereço. O indivíduo que forneceu a informação não precisa ter, necessariamente, curso superior ou assemelhado.
Em casos mais específicos, como para a colecta de informações para um trabalho académico ou pesquisa, por exemplo, a consulta a este tipo de fonte se dá, geralmente, através de entrevistas e sua confiabilidade dependerá do nível de conhecimento a respeito de um determinado assunto que a pessoa entrevistada possui. Por isso é recomendável, primeiramente, informar-se sobre a qualificação desta pessoa a que se pretende recorrer como fonte, a fim de garantir a fidedignidade das informações fornecidas pela mesma.
As fontes de informação são primeiramente classificadas pela sua natureza (primaria, secundaria ou terciária) para depois serem subdivididas em tipos, como institucionais, bibliográfica, pessoais, etc. Além dos tipos, existem ainda os suportes, que frequentemente são confundidos. Muitas vezes nem mesmo os autores da área das ciências da informação chegam a consenso sobre esse assunto. Assim as informações são um pouco nebulosa quando se tenta definir os tipos de fontes de informação. 
Assim chegasse a conclusão de que os tipos de fontes de informação podem ser institucionais: que fornecem informações sobre si mesma ou seus produtos e serviços:
Fontes pessoais podem ser pessoas que transmitem informações adquiridas ao longo da vida, tanto académica, quanto profissional e pessoal.
Fontes bibliográficas são os próprios materiais impressos, livros, revistas, folhetos, cartazes, etc.
Por outro lado os suportes são as formas pelas quais a informação chega ao interessado pode apresentar-se na forma de um livro, um guia, uma foto, um filme, etc. 
Apesar de a internet não ser um tipo de informação ela pode disponibilizar todos os tipos de fontes e essa talvez seja a razão de ser o veículo informativo mais consultado actualmente
2.3. As fontes de informação e o turismo
Para FERNANDES e COELHO (2002), os actores que intermedeiam os produtos e os turistas necessitam eleger informações. Para eles, são fundamentais as seguintes questões:
Por que ir? – Motivação;
Para onde ir? – Destinação;
Como ir? – Transporte;
Onde se instalar – Hospedagem;
Em que época ir – Sazonalidade;
O que fazer? – Entretenimento;
Quanto tempo ficar? – Permanência média;
Quanto gastar? – Renda e preço;
Com quem ir? – Individual ou em grupo;
O que comer? – Gastronomia;
O que trazer? – Souvenirs
O produto turístico é um serviço onde informaçõesprecisas, confiáveis e relevantes são essenciais para ajudar os turistas a fazer uma escolha apropriada, já que eles não podem pré-testar o produto. Desta forma, no turismo, o uso da informação pode ser dividido em informações para o turista e informações para os prestadores de serviços e está muito ligado à tecnologia empregada. 
Querendo considerar do exposto anteriormente, que o sector do turismo, é um dos maiores consumidores da informação, visto que o turista, é motivado a visitar um destino, de acordo com a informação que recebe do mercado, devido às seguintes razões:
A informação reduz a incerteza e apresenta um valor acrescido, pois a atenção, a selecção, e a escolha de produtos e serviços de turismo, depende da informação disponível e utilizada por parte do consumidor/turista;
O turista tende a pesquisar e recolher o maior número de informação que até acredita que essa aquisição da informação tem maior valor que a viagem.
É importante estudar as fontes de informação, porque ajuda a compreender como elas influenciam a tomada de decisões, no estudo dos destinos turísticos que se adequam mais às fontes de informação disponível e para poder perceber a frequência da utilização delas, de forma a disponibilizar nelas a informação de que é precisa.
Assim, existem muitos aspectos a ter em linha de conta na escolha de fontes de informação, que a seguir apresentam-se:
A frequência de utilização dessa tal fonte;
Maior compreensão/ facilidade de percepção;
Preferências de acordo com o número de turistas;
Abrangência da fonte, isto é, a acessibilidade;
O tipo e forma da informação.
E, sendo o informador turístico, um dos principais actores sem o qual o turismo praticaria-se com enormes dificuldades, é importante destacar que no estudo das fontes de informação em turismo o facto de a informação desempenhar no turismo um papel que necessita que ela esteja sempre disponível e no tempo certo e assim, a difusão da informação turística, foi e continua sendo a razão da existência do informador turístico, facto este que justifica a existência do informador turístico, principalmente na vertente de quem irá disponibilizar a informações necessárias nas fontes.
Vide a tabela abaixo:
Tabela - processo de informação sobre o destino turístico.
	
Principais fontes nas quais se gera a informação
	
Meios pelos quais a informação chega 
	
Conexões humanas que intervêm 
	
Formas adoptadas pela informação
	
Resultado 
	
Reacções 
	
O próprio lugar 
	Pelas viagens realizadas anteriormente 
	Familiares e amigos
	
Experiência pessoal 
	
Formação de imagens 
	
Criação de expectativas e desejo de maior informação
	
	Pelo interesse que observa pelo lugar
	
Turista 
	
Observação directa
	
	
	
	Pelas viagens realizadas pelos demais 
	Familiares e amigos
	
Conselho
	
	
	 
	Jornais, revistas, livros 
	Artigos e reportagem sobre o lugar
	
Líderes de opinião
	
Leitura 
	
	Uma atitude favorável em relação a compra 
	
Sua promoção 
	Publicações e acções publicitárias do poder público
	
	Comentários e recomendações
	
Formação de conceitos 
	Conselhos a familiares e amigos 
	
	Promoção da indústria turística 
	
Vendedores
	Argumentos de venda 
	
	Atitudes negativas em relação ao lugar
Fonte: ACERENZA (2002:207).
2.4. A importância da informação no turismo 
Segundo MIDDLETON (2002: 135) produto turístico pode ser definido como “um pacote de componentes tangíveis ou não, com base na actividade de um destino. O pacote é percebido pelo turista como uma experiencia disponível a um determinado preço”. 
A principal característica de um produto é a experiencia do lugar durante um determinado período de tempo. O produto turístico possui as características inerentes aos serviços que são frequentemente destacados na literatura: a intangibilidade, perecibilidade, a inseparabilidade entre produção e consumo e a heterogeneidade de resultado (MIDDLETON, 2002; COOPERE et al. 2001; RUSCHMANN, 2003) 
2.5. Qualidade de informação
A qualidade pode ser definida como a consistente conformidade com as expectativas dos consumidores. Qualidade da fonte de informação está associada, principalmente, à confiança, segurança, fidelidade e veracidade da fonte, sendo importante que a informação seja útil, contextualizada, integrada, de acesso rápido e fácil e em variados formatos. Outro aspecto citado é a necessidade de a fonte ser objectiva, concisa, correcta, directa, presente em várias literaturas, revisada e reconhecida. Ainda foi mencionada a importância de ser proveniente de uma metodologia adequada, que possibilite a replicação da pesquisa, se necessário.
2.6. Aspectos a ter em conta na selecção de uma fonte de informação
CHOO (2006), afirma que diversos critérios podem influenciar a selecção e o uso das fontes de informação, mas muitos grupos de usuários preferem fontes mais acessíveis, o que não significa serem necessariamente as melhores.
A questão da rapidez é importante, uma vez que vários pesquisadores trabalham sobre demandas específicas, geralmente com prazos de entrega. A agilidade e rapidez de acesso se tornam importantes para o desenvolvimento dessas actividades, assim como a utilização de fontes de informação confiáveis, pois, muitas vezes, são solicitados aos pesquisadores pareceres técnico-científicos de importância para variados sectores da sociedade.
3. Conclusão
 Ficou evidente, através desse estudo, que as fontes de informação é tudo aquilo que remete a algo passível de ser comunicado, como livros, revistas, pessoas, instituições, biografias, imagens, entre outros. Esses são apenas alguns exemplos mais comuns de fontes de informação que na área da Biblioteconomia são indispensáveis e insubstituíveis. A maioria dos autores da área da Ciência da Informação subdivide as fontes de informação de acordo com a sua natureza e podem ser apresentadas através de vários tipos e suportes, conforme foi mostrado neste trabalho.
Graças ao desenvolvimento da Tecnologia da Informação, hoje, a informação pode ser gerenciada de forma mais efectiva e transportada pelo mundo todo quase imediatamente, o que favorece o trabalho de muitos pesquisadores. Em princípio, supõe-se que tecnologias da informação e comunicação (TIC) através de grupos de discussão, chats, videoconferência [SIC], troca de mensagens electrónicas e portais electrónicos poderiam auxiliar na ampliação da troca de informações e conhecimentos necessários a socialização e internalização de novos conhecimentos para o território turístico, (SALGADO, 2007).
4. Referências bibliográficas
ACERENZA, M. A. (2002) Administração do turismo. 4ª edição. São Paulo: EDUSC. 
BRIGIDI, Fabiana Hennies (2009), Fotografia: uma fonte de informação, Porto Alegre.
CAMPELLO, Bernadete, Santos (1998) Fontes de informação utilitária em bibliotecas públicas. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v. 22, n. 1, jan./jun., p. 35-46.
CHOO, Chun Wei. (2006). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimentos e tomar decisões. 2ª edição. São Paulo, SENAC.
DIAS, Reinaldo; PIRES, Marina Rodrigues de (2005) Fundamentos do turismo: conceitos, normas e definições. Campinas: Alínea, 2005.
DRUCKER, P. (1999) Sociedade Pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 188p
FERNANDES, IVAN PEREIRA; COELHO, MÁRCIO FERREIRA. Economia do turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda (1986) Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
GIL, António Carlos, (1999) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social; 5ª ed. São Paulo. 
GROGAN, D. (1992) Science and technology: an introduction to the literature. 2. ed. London: C. Bingley. p. 14-19.
McGEE, James; PRUSAK, Laurence. (1993). Gerenciamento estratégico na informação: aumente a competitividade e a eficiênciade sua empresa utilizando a informação como uma ferramenta estratégica. 9ª ed Rio de Janeiro: Campus, 244p.
MIDDLETON, V.T.C, (2002); Marketing de Turismo; 3a ed. Rio de Janeiro: editor Campus.
RUSCHMAN, Doris; Turismo e Planejamento Sustentável: a protecção do meio ambiente; 7ª ed. Campinas, SP: Papiros, 2003. 
OMT (Organização Mundial do Turismo) (2003) Introdução ao turismo: São Paulo. Roca
SALGADO Carla Maria Maciel, (2007) Uso Da Informação No Desenvolvimento Do Território Turístico De Bonito-M, Universidade Católica Dom Bosco Programa De Pós-Graduação Em Desenvolvimento Local Mestrado Académico Campo Grande – Ms.
SETZER, V. W. (2002) Meios Electrónicos e Educação: uma visão alternativa, São Paulo: Ed. Escrituras, 2a. ed.

Outros materiais