Buscar

TIC's No Turismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE \* MERGEFORMAT�14�
Índice
Listas de siglas	i
�Lista de figuras	ii
�1.INTRODUÇÃO	1
1.2 JUSTIFICATIVA	2
1.3 OBJECTIVOS	3
1.4 METODOLOGIA	4
2. REVISÃO DA LITERATURA	5
2.1 CONCEITOS BÁSICOS	5
2.2 IMPORTÂNCIA DAS TIC’S NA ABORDAGEM SOBRE NOVOS PRODUTOS TURÍSTICOS	5
2.3 ÁREA DE ACTUAÇÃO DAS TICS NA INDÚSTRIA TURÍSTICA	7
2.3.1 TRANSPORTES	7
2.3.2 ALOJAMENTO	8
2.3.3 ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO	8
2.4 OPERACIONALIZAÇÃO DO PRODUTO TURÍSTICO	9
2.5 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO TURISTICO	10
FIGURA 1: CANAL DE DISTRIBUIÇÃO TURÍSTICA NO MODELO TRADICIONAL	11
2.6 AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM TURISMO	12
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
�
INTRODUÇÃO 
A indústria turística, mais do que nunca, precisa de inovar, de ser competitiva, esse é um papel que cabe aos empresários e que deve ser apoiado e incentivado pelo sector público. A diversidade do nosso país em recursos turísticos abre uma série de oportunidades de negócio para os empresários do sector turístico. Para o desenvolvimento de novos produtos, é importante trabalhar orientado para o mercado potencial, para a viabilidade da operação e para a garantia de qualidade em todo o processo. Trabalhar em novos produtos ou em novas oportunidades, é um movimento importante e contínuo que representa riscos e investimentos. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) afiguram-se uma das áreas mais críticas para o sucesso do turismo no futuro e para a forma como se irá promover os destinos turísticos uma vez que ajudam na elaboração e criação do produto turístico ou pacote por parte dos operadores, pois permitem o contacto entre produtor e consumidor, ficando o primeiro informado em relação a espectativa do turista. 
1.2 Justificativa 
Tendo em conta que as TIC’s vieram revolucionar o mundo não poderíamos ficar alheios a este acontecimento por isso quisemos nos debruçar um pouco sobre o tema, querendo mostrar o quanto as TIC`s são importantes para a indústria turística e também como forma de incentivar os gestores de empreendimentos turísticos a investir nas Tecnologias de Informação e comunicação para atrair os turistas para os seus empreendimentos. É de referir que os turistas normalmente deixam as suas famílias para visitar um destino turistico, mas ele precisa de estar em contacto com os seus parentes e cuidar dos seus negócios, e quando não está em contacto com eles pode sentir a necessidade de regressar ao seu país de origem. Mas quando ele encontra um empreendimento turistico bem equipado com TICS ele não precisa estar todo tempo preocupado com a família que está distante nem com o seu negócio porque pode mexer suas actividades mesmo estando distante recorrendo as redes sociais como; facebook, Twiter, E-mail, através da internet.
Objectivos 
1.3.1. Geral
Compreender o contributo das TIC’s no desenvolvimento da indústria Turística
Específicos 
Identificar o papel estratégico das tecnologias de informação e comunicação na gestão actual das empresas e destinos turísticos;
Conhecer operacionalização do produto turístico;
Descrever as área de actuação as TIC’s na industria turística; 
Descrever o processo de distribuição do produto turístico.
1.4 Metodologia
Para Dencker (2002) metodologia é a sucessão de passos pelos quais se descobrem novas relações entre fenómenos que interessam um determinado ramo científico ou aspectos não revelados, identificados através de procedimentos indispensáveis e que vão auxiliar no alcance dos objectivos pretendidos. 
Para a realização deste trabalho foram contempladas Duas (2) etapas, nomeadamente: revisão bibliográfica e compilação do texto.
1ª Fase: Revisão Bibliográfica
 Segundo Gil (1999), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituídos de livros e artigos científicos, oferecendo a vantagem de cobertura de uma gama de fenómenos. Com base na visão de Gil, procurou-se abraçar assuntos de autores que versam sobre o tema com vista a desenvolver um suporte teórico e melhor enquadramento temático do trabalho. 
2ª Fase: Pesquisa virtual Consiste na consulta de artigos e obras publicados na internet que abordam claramente sobre o tema em análise.
3ª Fase: Compilação do texto
Esta fase foi a última do processo de pesquisa, após a revisão bibliográfica e pesquisa virtual, seguiu-se a redacção do trabalho, nesta fase foram usados os instrumentos de compilação da informação especificamente um computador com programa informático Microsoft Word 2007. 
 2. REVISÃO DA LITERATURA
 2.1 Conceitos Básicos
 2.1.1Tecnologias de informação e comunicação 
Singo e Zavale (2010:23) definem as tecnologias de informação e comunicação como um conjunto de recursos tecnológicos e computacionais, para a geração e o uso da informação, não se restringindo apenas a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados, mas abarcando também o planeamento, o desenvolvimento, e suporte de sistemas, o processo de produção e operação de equipamentos.
2.1.2 Turismo 
Para De La Torre (1992) citado por Ignarra (1999:13),
O turismo é um fenómeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou grupos de pessoas que, fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou saúde, saem de seu local de residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma actividade lucrativa nem remunerada, gerando múltiplas inter-relações de importância social, económica e cultural.
Neste conceito, De La Torre (1992) não admite viagens de negócios como sendo turísticas, mas evidencia a importância social e económica da actividade turística, comprovando que bem planeado o turismo é capaz de gerar benefícios para os envolvidos.
2.2 Importância das TIC’s na Abordagem sobre novos Produtos Turísticos 
De acordo com Cárdenas (1995) actualmente, assiste-se ao crescente recurso de operadores e de consumidores às tecnologias de informação, assim como à Internet, para a distribuição, a comercialização e a aquisição de viagens e turismo. 
As empresas do sector turístico utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação para introduzir no mercado os seus produtos e serviços além de que afiguram-se uma das áreas mais críticas para o sucesso do turismo no futuro e para a forma como se irá promover os destinos turísticos.
Parece simples mas não é, pois ao desenvolver produtos turísticos atendendo as características gerais (intangibilidade, heterogeneidade, perecibilidade e inseparabilidade), deve-se também ter cuidado, dedicação e consciência para que a estrutura do produto turístico atenda as demandas de mercado, seja viável operacionalmente e comercialmente, tenha qualidade, preserve o meio cultural e natural e apresente lucratividade ao final. Além de que os clientes mudaram a sua atitude, são mais experientes em matéria de viagens e de serviços turísticos, o que os torna mais exigentes. Pretendem algo que só a tecnologia pode tornar possível, pelo que tanto as empresas fornecedoras de equipamentos para indústria turística como as empresas do sector terão de estar atentas à evolução e ao ambiente envolvente, adaptando-se rapidamente às mudanças tecnológicas.
 Os espaços para reuniões, congressos e lazer constituem, para alguns hotéis, uma excelente área de negócio. Eles devem ser identificados desde a fase de planeamento do empreendimento, sendo fundamental que se definam espaços amplos e funcionais na fase de projecto, caso representem uma vertente potencial de desenvolvimento para o hotel. O segmento meetings e incentives (reuniões e vestibulares) é tão importante que se construíram hotéis projetados de raiz para receberem maioritariamente clientes deste segmento, contemplando salas multifunções, convertíveis, extensíveis e equipadas com os mais modernos equipamentos e tecnologias. Hotéis esses que ainda possuem restaurantes de grandes dimensões, arrecadaçõespara bagagem individual e espaços para check-ins rápidos e personalizados.
Em um navio de cruzeiro ou um casino-hotel, onde os hóspedes passarão mais tempo em espaços de diversão e menos nos alojamentos, será necessário pensar os alojamentos como algo muito bom mas resumido a peque​nos espaços onde cada milímetro conta como espaço útil. 
Associada aos equipamentos está a própria harmonia na gestão do espaço e do design, isto é, a estrutura da unidade. Esta deve respeitar aspectos arquitetónicos, energéticos e ambientais, cada vez mais aliados a um bom desempenho da gestão.
A tecnologia tem um papel importante uma vez que não bastam os canais de televisão, as pessoas pretendem estar ligadas ao mundo enquanto viajam. Essa ligação não é apenas com o mundo, mas também com a família. Várias publicações mostram que uma das principais causas de stress nas viagens de homens de negócios reside na separação da família. Assim sendo, os hotéis propõem, através do uso de tecnologias, disponibilizar às famílias um contacto verbal e visual a custos cada vez menores.
 E as famílias, além do acesso à Internet, via wireless, pretendem televisões de última geração com canais digitais com acesso a videoconferência, capacidades 3D e ligação automática à Web e às redes sociais. Preferem mini bares automáticos, bem fornecidos e com preços acessíveis, género vendig machines que disponibilizam produtos de todo o tipo e lançam os débitos automaticamente sem necessidade de controlo físico e perdas de tempo. 
2.3 Área de Actuação das Tics na indústria turística 
Hassan (2011,p.16) diz que “O turismo conta com uma infraestrutura tecnológica e organizacional. Como um fenómeno de massas que só pode ser gerido usando as TIC, transportes e comunicações”. As tecnologias da indústria do turismo debruçam-se actualmente por três áreas do turismo: transportes, alojamento, organização e administração. 
2.3.1 Transportes 
Estes desejam-se maiores, mais rápidos, mais seguros e com a capacidade de passageiros em crescimento. Os esforços das operadoras para oferecer tempos mais curtos de viagem e maior alcance requerem o uso e desenvolvimento de meios de transporte que estão em constante aumento de tamanho e velocidade.
 Procuram-se motores melhorados, a aerodinâmica optimizada ou o desenvolvimento de materiais mais leves que são usados para reduzir o consumo de combustível, por razões ecológicas, mas naturalmente também por razões comerciais. 
Com a evolução dos transportes nos seus diversos aspectos, sejam eles estéticos e de funcionamento, é preciso referir que muitas das inovações feitas causaram um encurtamento das distâncias, pois tornam-se cada vez mais rápidos e capazes de percorrer longas distâncias em menos tempo. 
De alguma maneira pode-se dizer que o mapa das deslocações encolheu, não só pelas mudanças feitas nos transportes em si, mas também devido ao melhoramento dos meios de comunicação, onde a coordenação e cooperação entre as várias etapas do transporte de passageiros estão mais apuradas e torna-se mais fácil de controlar e fazer decisões sem que haja uma perca de tempo. 
Os consumidores também são de alguma forma culpados por estas transformações, pois a preocupação de não lhes proporcionar viagens muito longas e as vezes desconfortáveis, obrigou a que houvesse uma preocupação com o tempo levado nas distâncias percorridas. O que de alguma maneira possa levar à escolha de rotas mais próximas e transportes cada vez mais sofisticados e rápidos. 
Tudo isso levou a que hoje em dia se pense por exemplo, em ter as refeições do dia em países diferentes. De acordo com Haggett (2001) apud Hassan (2011, p.23) (...) maior parte das cidades do mundo encontram-se a menos 36 horas umas das outras (…) 
2.3.2 Alojamento
Na indústria hoteleira, a tecnologia tem sido utilizada para economizar nos gastos, melhorar e expandir o serviço de maneira económica. A eletrónica também fará alojamentos turísticos mais “inteligentes”. No sector da restauração tem havido grandes mudanças devido à informatização das funções de gestão e novos métodos de preparação de alimentos. 
Esta tendência irá continuar com o objectivo de tornar tudo acessível e prático, para poupar e reduzir o tempo de espera dos clientes, bem como disponibilizar todas as comodidades possíveis a nível de informação para que estes tenham tudo ao alcance. 
2.3.3 Organização e administração 
As TIC`S têm sido utilizadas no turismo durante algum tempo pelos operadores do mercado, usando programas de reserva global e nacional. A internet, serviços on-line, multifunção de cartões com chip, máquinas de venda automática e televisões interativas tornar-se-ão cada vez mais importantes, uma multiplicidade de informações disponíveis que se está a tornar mais diversificada, mais gerenciável e acessível, em princípio, a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo, basta que este tenha os recursos para tal. Pois ainda existem assimetrias sociais e espaciais que condicionam o uso das mesmas. 
O consumidor terá cada vez mais acesso à reserva de sistemas de reserva e prestação de serviços, utilizando um marketing directo de produtos turísticos, através dos novos media. 
2.4 Operacionalização do Produto Turístico
Para Cárdenas (1995) depois do estudo para criação do Produto é necessário o desenvolvimento da operação, organizando a visita a cada produto desenvolvido. Assim, este terá condições de ser colocado no mercado, de forma a atender e responder as primeiras demandas, com qualidade, segurança e profissionalismo, deve ser organizado os seguintes aspectos:
Definição de horários e dias de visitas regulares;
Tamanhos dos grupos - mínimo e máximo de atendimento;
A melhor forma de transmitir a informação ao visitante;
Articulação e organização dos contatos da Rede de Serviços;
Formação do preço de venda;
Definição dos serviços que estarão incluídos no preço do produto;
Elaboração do roteiro descritivo e do roteiro operador – Descrição Comercial do produto.
Após a operacionalizacao segue a fase da comercialização, esta possui características especiais, pois se realiza em um momento diferente da efectiva operação turística. Um ponto importante neste processo é que no turismo vendemos, inicialmente, perspectivas de serviços futuros, sonhos. No acto da venda deve-se ter rigor no repasse das informações, pois não pode correr o risco de uma venda errada. Muitas vezes, é preferível apresentar um cenário um pouco a quem do que o cliente encontrará, pois é grande a possibilidade dele ter uma surpresa positivano curso da viagem. 
2.5 Canais de Distribuição do Produto Turistico
Drucker (1987) diz que planear os canais de distribuição no sector turístico implica conhecer o grau de importância das es​truturas que os compõem, ou seja, quais são os objectivos das empresas Turísticas. Implica também conhecer a procura e a forma como esta reage a cada um desses canais de distribuição. É uma questão que implica conheci​mento do mercado. 
Existe uma racionalidade económica na escolha dos canais de distribuição, auxiliada pelas seguintes premissas:
Facilitam o processo de busca, tornando os produtos mais disponíveis; 
Reduzem os custos da informação; 
Alocação de grandes lotes e agregação de produtos diferentes para venda; 
As agências de marketing trabalham em conjunto com os canais para que ocorra a rotina das transacções, promovendo a redução do custo de distribuição. 
O modelo de negócio deverá ser definido em função do tipo de estabelecimento, do mercados-alvo, do posicionamento no mercado e da localização. Significa que os diferentes canais de distribuição poderão alavancar as vendas ou, pelo contrário, causar redução, dado que as comissões cobradas pelos intermediários são por vezes elevadas inflacionando os preços de venda ao público. A estratégia de marketing estabelecida por cada um poderá ajudar a definir a mais eficaz e inteligente estratégia de distribuição. 
Há anos, a comercialização turística baseava-se essencialmenteem con​tratos celebrados entre produtores de serviços e operadores turísticos ou agentes de via​gens, geralmente negociados com muita antecedência, permitindo aos produtores gerir os seus recursos e planear o futuro com alguma garantia de ocupação. O modelo funcionava bem e implicava o comissionamento, no tanto, o excesso de contratação (over contracting) constituiu, nos últimos anos, um problema para muitos produtores. A cadeia de distribuição tradicional seguia a seguinte ordem, conforme ilustra a figura a seguir:
Figura 1: Canal de distribuição turística no modelo tradicional
� Fonte: OTM (2011)
Para os produtores, gerir inventários com excesso de contratação é um risco que geralmente acarreta problemas, muitas vezes irreversíveis, começando pelos inevitáveis over bookings. Por outro lado, a disparidade de preços e a necessidade de os controlar implicam uma grande quantidade de recursos, o que implica que quanto maior é a quantidade de canais de distribuição, maior é a afetação de recursos e maior será a probabilidade de enfrentar problemas.
 Torna-se necessário seguir uma estratégia para resolução desses problemas assente numa constante monitorização de vendas e numa análise da produção de cada canal. Interessa saber quanto vai custar cada reserva e cada cliente, que comissões e custos estão envolvidos, e há que ter a certeza de que essa venda oferece mais rendimento do que se for feita directamente ou através de um canal alternativo, não esquecendo o preço, que deve ser sempre o melhor para o cliente em suma, é indispensável analisar a produção de cada intermediário e os custos necessários para o manter no sistema.
A entrada de novos intervenientes (players) no mercado, como as CRS, GDS e os Agentes de Viagem on-line, é vista como ameaça ao intervenientes tradicionais numa primeira fase, mais a questão tem vindo a ser ultrapassada, pois os tradicionais intervenientes passam também a usar as tecnologias de informação e comunicação para expor seus produtos e serviços. Passa a ser desaconselhável optar por outros canais de distribuição quando o produtor pode vender directo para o consumidor o que é claramente a melhor estratégia para rentabilizar as vendas.
As redes sociais (Facebook, Flickr, YouTube e Twiter ) estão a mudar radicalmente a forma de comunicar com os clientes, com efeito abrem uma série de oportunidades ao negócio do turismo, recorrendo ao poder de uma ligação imediata com os consumidores e à troca de informação. 
2.6 As tecnologias de informação e comunicação em turismo
Machado e Almeida ( 2010) acrescentam ainda que as fer​ramentas informáticas ajudam a explorar exaustivamente o produto turístico, pois propor​cionam uma utilização de espaço quase sem restrições, mostrando todas as características dos produtos, através de filmes, personalização do espaço, possíveis configurações e deco​rações, diferentes refeições, lazer, pacotes.
 Kotler (1999) reforça a ideia que, enquan​to os comerciantes se vêem como vendedores de um produto, os clientes reconhecem-se como compradores de um valor ou da solução para um problema. 
Então, também há que pensar no consumidor, para além do preço, a quem interessam outras questões: caracterís​ticas, durabilidade, assistência, garantia, custos indirectos e destino a dar ao produto no final da sua vida útil. Os clientes pretendem que o produto, ou serviço, esteja disponível nos lugares onde lhe sejam mais convenientes. Os clientes não pretendem promoção; preferem comunicação nos dois sentidos. O autor adianta ainda que os espe​cialistas de marketing deveriam olhar primeiro para os C’s (Cabimento para o comprador; Custo da satisfação; Conveniência em comprar e Comunicação). e só depois para os P’s (produto, preço, ponto de venda e promoção) 
 Actualmente, a segmentação dos mercados é tal que os produtores turísticos têm de saber adaptar a sua oferta, sendo por isso necessário ajustar constantemente o produto à enorme gama de nichos e segmentos de mercado existentes. E mais ainda permitindo que seja até o próprio cliente a desenhar o produto à medida das suas necessidades, selecionando num menu com todas as possibilidades aquelas que mais se adequam ao seu perfil. 
O site pode constituir a “embalagem” do produto turístico, a sua apresentação é muitas vezes responsável pela decisão da compra, pelo que se deverá inovar constantemente os conteú​dos e tornar o site no que o cliente realmente procura, de forma a converter, aos primeiros cliques, uma consulta numa venda efectiva. Para que se seja divulgado, o site tem de aparecer nas primeiras páginas dos motores de busca, e para aumentar as vendas da empresa deve apresentar bons design e conteúdo, de forma a satisfazer todos os consumidores.
 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÁRDENAS, Tabane Fábio (1995). Produto turístico. Trillas. México.
DENCKER, Ada F. M. (2002) Métodos e Técnicas de pesquisa em Turismo. 6ª Ed. São Paulo: futura
DRUCKER, P. (1987). Inovação e espírito empreendedor (Entrepreneurship). 3 Ed, São Paulo:
GIL, António Carlos (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas
MACHADO, Luís Pinto e ALMEIDA, António, (2010). Inovação e Novas Tecnologias. Princípia Editora, Lda. Porto 
HASSAN, Hussein. Tecnologias de Informação e Turismo. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Pag 10-12, 2011.
SINGO, Félix, ZAVALE Cardoso, (2010). Tecnologias de Informação e Comunicação, Maputo: Editore Lda. 
IGNARRA, luís Renato (2003). Fundamentos do turismo. São Paulo: pioneira thomsonlearning 2ª Edição.
Consulta Virtual
www.infoescola.com>infoescola>informatica consulta realizada a 15 de Abril de 2017 pelas 15:41
Transportes
Operadores Turísticos
Agências de viagens
Turistas
Alojamento e
Alimentação
Outras
Actividades

Outros materiais