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Egoísmo e altruísmo em gestões públicas

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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Sociais Humanas
Departamento de Ciências Administrativas
EGOÍSMO E ALTRUÍSMO NA 
GESTÃO PÚBLICA
Jaiana Brunhauser Farias
Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental 
Santa Maria – RS
2013
Conceitos
	EGOÍSMO
	ALTRUÍSMO
	Sentimento ou maneira de ser dos indivíduos que só se preocupam com o interesse próprio, com o que lhes diz respeito.
	Ação de amar ao próximo sem esperar nada em troca; dedicação demonstrada de maneira desinteressada; filantropia ou abnegação. 
http://www.dicio.com.br
	GESTÃO PÚBLICA
	Consiste em um conjunto de agências e de servidores profissionais, mantidos com recursos públicos e encarregados da decisão e implementação das normas necessárias ao bem-estar social e das ações necessárias à gestão da coisa pública.
Carlos Henrique Leite Borges
	Exemplos: Organizações não Governamentais (ONGs), Governo Federal, Governo Estadual, Governo Municipal, etc.
Egoísmo e Altruísmo em Gestões Públicas
 As crises, as corrupções são muitas vezes atribuídas à ganância, ao egoísmo e aos excessos antiéticos. Porém é consenso da grande maioria da sociedade que a ganância e o egoísmo são próprios ao ser humano. Da porta para fora, é fácil dizer que o que prevalece em organizações públicas é o pensamento altruísta. Na intimidade, porém, são comuns atitudes que burlam as regras do sistema público.
 As instituições públicas, que deveriam refletir a honestidade e a correção, são quem mais sofre com esse problema. Aquela instituição que, a princípio, deveria ser formada por agentes corretos e altruístas, de modo a refletir segurança e credibilidade a população passou a ser composta por agentes egoístas, corruptos. 
 Frequentemente, a mídia mostra os envolvimentos de agentes públicos nos mais corruptos negócios. Interesses pessoais, privilégios, vaidades, ou seja, tudo aquilo que não convém com a função pública. São vergonhosas as atitudes de alguns agentes públicos e/ou instituições públicas que exercem seus trabalhos por vias tortas, disfarçados de estarem agindo no interesse da sociedade, porém praticando atos de modo a satisfazerem seus caprichos. 
 Tais funcionários se aproveitam de suas funções públicas para promoções egoístas, exibicionistas e irresponsáveis. Seja qual for a causa, nenhuma delas interessa ao direito das instituições, vez que não coincidem com o interesse social. O maior problema disso tudo é que com toda essa “sujeirada” quem perde é a sociedade, pois nesse tipo de gestão, uma gestão egoísta, as opiniões e as necessidades da população não estão em primeiro plano.
 Então como ter um propósito maior, colocar a população em primeiro lugar e manter o foco? Esses objetivos mais elevados ficam relacionados a gestão altruísta, que leva em consideração o bem e os interesses da sociedade, que escuta suas reclamações, que representa o povo. O altruísmo é uma atitude moral que precisa ser praticada, difundida e valorizada pincipalmente pelas gestões públicas. 
 Não se pode generalizar. É uma atitude muito complicada fazer prevalecer a ética altruísta sobre a egoísta, mas não é impossível. Existem funcionários e organizações públicas que “honram” a instituição da qual fazem parte, desempenhando seu papel nos modelos previstos pelas normas vigentes. A gestão pública tem que perceber que o mundo de hoje exige transparência, sinceridade e competência. Deve-se empenhar-se para que se estabeleçam relações verdadeiras, onde prevaleça o interesse social.
 Por fim, eu, particularmente, acredito que é possível uma combinação da gestão egoísta com a gestão altruísta. A instituição não pode ser totalmente egoísta por vários motivos descritos acima. A gestão egoísta tem que ser inferior a altruísta, mas também não pode ser zerada, pois se a organização pública considerar exclusivamente o interesse da população, sem assumir riscos e tomar decisões por si, está sujeita a encerrar suas atividades. Como pode-se notar, é uma situação muito complicada de ser colocada em prática, requer muita dedicação, ética e compromisso dos gestores públicos.
 “Quanto mais nos esquecemos de nossas motivações egoístas, mais bem sucedido nos tornamos”.
Business Secrets of the Trappist Monkes: One CEO’s Quest for Meaning 
 August Turak
 “Eleve o seu negócio para princípios, para as outras pessoas, e não apenas para o seu próprio umbigo”.
Enrico Cardoso
Fontes:
Iveluska Alves Xavier da Costa Lemos: Advogada, fazendo especialização em Ministério Público, Direito e Cidadania na FESMP- Fundação Escola Superior do ministério Público.
http://www.ideiasustentavel.com.br/2005/09/especial-etica-nos-negocios-o-embate-entre-duas-morais-a-altruista-e-a-egoista-parte-1/

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