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Prof.	
  Ms.	
  
Renata	
  
Teixeira	
  	
  
2016	
  
¡ Impedir	
  a	
  perda	
  excessiva	
  de	
  líquidos.	
  
¡ Metabolização:	
  sinteDzar	
  vitamina	
  D.	
  
¡ Proteger	
  da	
  ação	
  de	
  agentes	
  externos.	
  
¡ Manter	
  a	
  temperatura	
  corpórea.	
  
¡ ParDcipar	
   da	
   termorregulação:	
   através	
   da	
   transpiração,	
  
como	
  forma	
  refrescar	
  o	
  corpo.	
  
¡ Órgão	
   do	
   senDdo:	
   superKcie	
   cutânea	
   está	
   provida	
   de	
  
terminações	
   nervosas	
   capazes	
   de	
   captar	
   esOmulos	
  
térmicos,	
  mecânicos	
  ou	
  dolorosos.	
  
•  Secreção:	
  secreção	
  de	
  queraDna,	
  melanina,	
  suor	
  e	
  sebo.	
  
•  Social	
  
	
  
FUNÇÕES	
  DA	
  PELE	
  
¡  Maior	
   órgão	
   do	
   corpo	
  
h u m a n o 	
   à	
   2 	
   m 2	
  
(adultos).	
  
	
  
¡  Apresenta	
  3	
  camadas:	
  
1.  Epiderme	
  	
  
2.  Derme	
  
3.  Hipoderme.	
  
ANATOMIA	
  E	
  FISIOLOGIA	
  DA	
  PELE	
  
¡ FUNÇÃO:	
   	
   Proteção	
   do	
   organismo	
   e	
   regeneração	
   da	
  
pele.	
  
¡ Células	
   de	
   Langerhans:	
   responsáveis	
   pela	
   fagocitação	
  
de	
   anOgenos	
   que	
   aDngem	
   a	
   pele	
   ( importância	
  
imunológica).	
  
¡ Melanócitos:	
  responsáveis	
  pela	
  síntese	
  de	
  melanina,	
  e	
  
localizam	
   na	
   camada	
   basal.	
   O	
   n°	
   de	
   melanócitos	
   é	
   =	
  
em	
   todas	
   as	
   etnias	
  à	
   variando:	
   tamanho,	
  morfologia	
  
e	
  disposição.	
  
¡ QueraFnócitos:	
   células	
   germinaDvas	
   com	
   a	
   função	
   de	
  	
  
sinteDzar	
  queraDna	
  e	
  dar	
  suporte	
  e	
  estrutura	
  a	
  pele.	
  
O	
   melanoma	
   é	
   uma	
  
neoplasia	
   originada	
  
d e	
   m e l a n ó c i t o s ,	
  
células	
   da	
   pele	
   que	
  
produzem	
  melanina.	
  
	
  
MELANOMA	
  
EPIDERME	
  -­‐	
  	
  	
  
ANEXOS	
  CUTÂNEOS	
  	
  
•  Folículo	
  pilossebáceo:	
  composto	
  pelo	
  pêlo	
  
+	
   músculo	
   eretor	
   do	
   pêlo	
   +	
   glândula	
  
sebácea.	
   Existem	
   em	
   todas	
   as	
   regiões	
  
exceto	
  nas	
  regiões	
  palmoplantares.	
  
Unha:	
   lâmina	
   queraDnizada	
  
originada	
   na	
   camada	
   córnea	
  
que	
   recobre	
   a	
   úlDma	
   falange	
  
dos	
  dedos.	
  
EPIDERME	
  -­‐	
  	
  	
  
ANEXOS	
  CUTÂNEOS	
  	
  
•  Glândulas	
  sudoríparas:	
  são	
  de	
  2	
  Dpos:	
  
-­‐  Apócrinas:	
  desembocam	
  diretamente	
  no	
  folículo.	
  	
  
•  Axilas	
   e	
   em	
   volta	
   da	
   área	
   genital	
   e	
   sua	
   aDvidade	
   é	
   a	
   principal	
  
causa	
  do	
  odor	
  do	
  suor,	
  devido	
  às	
  bactérias.	
  
•  O	
   estresse	
   emocional:	
   	
   aumenta	
   a	
   produção	
   de	
   suor	
   destas	
  
glândulas.	
  
•  Entram	
  em	
  aDvidade	
  na	
  puberdade.	
  
	
  
-­‐  Écrinas:	
  presentes	
  em	
  toda	
  a	
  pele	
   (principalmente	
  na	
  palma	
  das	
  
mãos	
  e	
  dos	
  pés	
  e	
  na	
  fronte.	
  
•  Atuam,	
  principalmente,	
  no	
  processo	
  de	
  regulação	
  da	
  temperatura	
  
do	
  corpo	
  através	
  da	
  evaporação	
  (suor)	
  .	
  	
  	
  
•  Começam	
  a	
  funcionar	
  logo	
  após	
  o	
  nascimento	
  da	
  criança.	
  
•  O	
  ducto	
  excretor	
  do	
  suor	
  passa	
  pela	
  derme,	
  epiderme	
  e	
  termina	
  
nos	
  poros	
  da	
  superKcie	
  da	
  pele.	
  
EPIDERME	
  -­‐	
  	
  	
  
ANEXOS	
  CUTÂNEOS	
  	
  
•  Localizada	
   entre	
   epiderme	
   e	
   hipoderme	
   que	
   tem	
  
como	
   principais	
   funções:	
   resistência,	
   elasDcidade,	
  
força	
  mecânica,	
  oxigênio	
  e	
  nutrientes.	
  
•  Composição:	
  
1.   Colágeno:	
   proteína	
   sinteDzada	
   pelos	
   fibroblastos	
  à	
  
estabilidade	
  estrutural	
  da	
  derme.	
  
2.   Fibras	
   elásFcas:	
   sinteDzada	
   pelos	
   fibroblastos,	
   ficam	
  
ligadas	
  ao	
  colágeno	
  e	
  geram	
  elasDcidade	
  a	
  pele.	
  
3.   Vasos	
   sanguíneos	
   e	
   l infáFco:	
   estão	
   localizados	
  
próximos	
  a	
  hipoderme.	
  
4.   Músculos:	
   musculatura	
   predominantemente	
   l isa,	
  
compreendendo	
   a	
   musculatura	
   da	
   aréola	
   mamária	
   e	
  
do	
  músculo	
  eretor	
  do	
  pêlo.	
  
5.   Glândula	
  sebácea	
  
DERME	
  
	
  
DERME	
  
	
  
¡ A	
  estria	
  se	
  forma	
  quando	
  a	
  
pele	
  é	
  excessivamente	
  
esDrada,	
  ultrapassando	
  sua	
  
capacidade	
  de	
  distensão.	
  	
  
¡ Ela	
  se	
  rompe	
  e	
  suas	
  bordas,	
  
ao	
  cicatrizarem,	
  formam	
  
uma	
  linha	
  deprimida	
  na	
  
superKcie	
  da	
  pele.	
  
¡ Várias	
  são	
  as	
  causas	
  de	
  seu	
  
aparecimento.	
  
	
  
ESTRIAS	
  
¡ Camada	
  mais	
  profunda.	
  
¡ FUNÇÃO:	
   armazenamento	
   de	
  
energia ,	
   termoisolamento	
   e	
  
p r o t e ç ã o 	
   m e c â n i c a 	
   d o	
  
o r g a n i smo	
   a s 	
   p r e s s õ e s 	
   e	
  
traumaDsmo.	
  
¡ Facilita	
   a	
   mobilidade	
   da	
   pele	
  
em	
   r e l a ç ã o	
   a s 	
   e s t r u t u r a s	
  
a d j a c e n t e s , 	
   t a i s 	
   c o m o :	
  
músculos,	
  tendões	
  e	
  ossos.	
  
¡ Compo s t a 	
   p o r 	
   a d i p ó c i t o s ,	
  
colágeno	
   e	
   vasos	
   sanguíneos	
  
mais	
   ca l ibrosos	
   que	
   os	
   da	
  
derme.	
  
HIPODERME	
  
LIPODISTROFIA	
  GINÓIDE	
  	
  
O	
  EXAME	
  CLÍNICO	
  
ANAMNESE	
   EXAME	
  FÍSICO	
  
• 	
  Base	
  do	
  processo	
  de	
  enfermagem	
  
• 	
  IdenFficação	
  dos	
  problemas	
  de	
  enfermagem	
  
INVESTIGAÇÃO	
  CLÍNICA	
  
• 	
  Quanto	
  tempo	
  tem	
  a	
  lesão	
  ?	
  
• 	
  Tem	
  prurido	
  ?	
  Aumenta	
  ou	
  diminui	
  de	
  
tamanho	
  ?	
  
• 	
  Como	
  está	
  tratando	
  ?	
  Quem	
  orientou	
  
o	
  tratamento	
  ?	
  
• 	
  Quando	
  começou	
  ?	
  Quais	
  foram	
  as	
  
caracterísDcas	
  iniciais	
  ?	
  
• 	
  Adquiriu	
  a	
  alteração	
  em	
  alguma	
  
viagem	
  ?	
  
• Alguém	
  da	
  família	
  já	
  apresentou?	
  
•  Coloração	
  
•  Integridade	
  
•  Umidade	
  
•  Textura	
  
•  Temperatura	
  
•  Turgor	
  
•  Sensibilidade	
  (dor,	
  
temperatura,	
  tato)	
  
Lesões de Pele 
Sem alterações de relevo: manchas ou máculas 
Lesões Sólidas 
 
v  Nódulo: lesão sólida, 
elevada, com mais de 1 cm de 
diâmetro. É geralmente bem 
delimitada e de origem epitelial 
ou conjuntiva 
 
v  Pápula: pequena elevação 
sólida e circunscrita da pele 
 
v  Queratose: espessamento 
da epiderme 
Lesões de conteúdo líquido 
 
v  Vesícula - Bolha 
v  Pústula - Abscesso 
Solução de continuidade 
 
v  Erosão / escoriação 
v  Úlcera 
v  Fissura 
ALTERAÇÃO	
  DE	
  COR	
  
MANCHA	
  OU	
  MÁCULA:	
  Alteração	
  de	
  cor	
  da	
  pele	
  sem	
  relevo	
  
ou	
  depressão	
  
• 	
  Manchas	
  vásculo-­‐sanguínea:	
  por	
  vasodilatação.	
  
• 	
   Eritema:	
  mancha	
  vermelha	
  por	
  vasodilatação,	
  desaparece	
  por	
  
dígito	
  pressão.	
  Classifica-­‐se	
  em:	
  
-­‐ Rubor:	
   eritema	
   rubro	
   por	
   vasocongestão	
   aDva	
   ou	
   arterial	
   ou	
  
aumento	
  de	
  temperatura.-­‐ Exantema:	
  eritema	
  disseminado,	
  agudo	
  e	
  efêmero.	
  
ERITEMA EXANTEMA 
ALTERAÇÃO	
  DE	
  COR	
  
MANCHA	
  OU	
  MÁCULA:	
  Alteração	
  de	
  cor	
  da	
  pele	
  sem	
  relevo	
  
ou	
  depressão	
  
•  	
   Manchas	
   pigmentares:	
   pelo	
   aumento	
   ou	
   diminuição	
   de	
  
melanina	
  ou	
  depósito	
  de	
  outros	
  pigmentos.	
  
• 	
   Leucodermia:	
   mancha	
   branca	
   por	
   diminuição	
   ou	
   ausência	
   de	
  
melanina.	
  	
  
• Hipocromia	
  é	
  a	
  diminuição	
  e	
  acromia	
  é	
  ausência.	
  
HIPO 
ACRÔMICA 
•  Resultam	
  de	
  processo	
   inflamatório	
  ou	
  
neoplásico,	
   aDngindo,	
   isolada	
   ou	
  
conjuntamente,	
  a	
  epiderme,	
  a	
  derme	
  e	
  
a	
  hipoderme.	
  
•  Pápula:	
   lesão	
   sólida,	
   circunscrita,	
  
elevada,	
  menor	
  que	
  1cm	
  em	
  tamanho.	
  
•  Nódulo:	
   lesão	
   sólida,	
   circunscrita,	
  
saliente	
   ou	
   não,	
   de	
   1	
   a	
   3cm	
   em	
  
tamanho.	
  
•  Tumor:	
   Formação	
   sólida,	
   circunscrita,	
  
saliente	
  ou	
  não,	
  maior	
  que	
  3cm.	
  
•  Verrucosidade:	
   lesão	
   sólida,	
   elevada,	
  
de	
   superKcie	
   dura,	
   inelásDca	
   e	
  
amarelada,	
  por	
  hiperqueratose	
  
PÁPULA	
  
NÓDULO	
  
TUMOR	
  
VERRUCOSIDADES 
FORMAÇÕES	
  SÓLIDAS	
  
	
  
•  Lesões	
   com	
   conteúdo	
   líquido	
   que	
   pode	
  
ser	
  serosidade,	
  sangue	
  ou	
  pus.	
  
•  Vesícula:	
   elevação	
   circunscrita	
   de	
   até	
  
1cm,	
   com	
   conteúdo	
   inicialmente	
   claro	
  
(seroso)	
  ou	
  rubro.	
  
•  Bolha:	
   elevação	
   circunscrita	
   maior	
   que	
  
1cm.	
  
•  Pústula:	
  elevação	
  circunscrita	
  até	
  1cm	
  de	
  
tamanho	
  contendo	
  pus.	
  
•  Abscesso:	
   circunscrita	
   de	
   tamanho	
  
variável,	
  proeminente	
  ou	
  não,	
  por	
  líquido	
  
purulento	
  na	
  pele	
  ou	
  tecidos	
  subjacentes,	
  
podendo	
  infectar.	
  
•  Hematoma:	
   circunscrita	
   de	
   tamanho	
  
variável,	
   proeminente	
   ou	
   não,	
   por	
  
derramento	
  de	
  sangue	
  na	
  pele	
  ou	
  tecidos	
  
subjacentes,	
  podendo	
  infectar.	
  
BOLHA 
PÚSTULA 
ABSCESSO 
COLEÇÕES	
  LÍQUIDAS	
  
	
   VESICULA 
•  Q u e r a t o s e :	
  
espessamento	
   da	
  
pele,	
   duro,	
   inelásDco,	
  
ama r e l a d o	
   e	
   d e	
  
s u p e r K c i e	
  
e v e n t u a l m e n t e	
  
áspera,	
   por	
   aumento	
  
da	
  camada	
  córnea.	
  
•  Edema:	
   Aumento	
   da	
  
e s p e s s u r a ,	
  
d ep r e s s í v e l ,	
   p o r	
  
extravasamento	
   do	
  
plasma	
   na	
   derme	
   ou	
  
hipoderme.	
  
QUERATOSE 
EDEMA 
ALTERAÇÕES	
  DE	
  ESPESSURA	
  
	
  
•  São	
   lesões	
   oriundas	
   da	
   eliminação	
   ou	
  
destruição	
   patológica	
   e	
   de	
   reparação	
   de	
  
tecidos	
  cutâneos.	
  
•  Escoriação:	
   perda	
   superficial	
   somente	
   da	
  
epiderme	
  traumáDca.	
  
•  Ulceração:	
   perda	
   da	
   epiderme	
   e	
   derme,	
  
podendo	
   aDngir	
   a	
   hipoderme	
   e	
   tecidos	
  
subjacentes.	
  
•  Fissura:	
  Perda	
   linear	
  da	
  epiderme	
  e	
  derme,	
  
no	
  contorno	
  de	
  oriKcios	
  naturais	
  ou	
  em	
  área	
  
de	
  pregas	
  e	
  dobras.	
  
•  Escara:	
   área	
   de	
   cor	
   preta,	
   limitada	
   por	
  
necrose	
  tecidual.	
  
ESCORIAÇÃO 
PERDA	
  E	
  REPARAÇÃO	
  TECIDUAL	
  
	
  
FISSURA 
“Toda	
   ruptura	
   de	
   con-nuidade	
   passará	
   pelo	
   processo	
   de	
  
cicatrização,	
  a	
  questão	
  é	
  a	
  sua	
  resolução.”	
  
	
  
•  Aguda:	
  cicatrizam	
  espontaneamente	
  sem	
  complicações.	
  
-­‐  Processo	
  normal:	
  tempo	
  definido	
  7-­‐10	
  até	
  30dias	
  	
  	
  	
  	
  
	
  
•  Crônica:são	
   aquelas	
   que	
   apesar	
   de	
   passar	
   pelo	
   processo	
   de	
  
reparação,	
   não	
   Dveram	
   restaurações	
   anatômicas	
   e	
   resultados	
  
funcionais.	
  	
  
-­‐	
  Quando	
  ocorrem	
  grandes	
  perdas	
  teciduais,	
  processos	
  infecciosos	
  
ou	
  problemas	
  sistêmicos	
  associados.	
  
-­‐	
  	
  Há	
  complicações:	
  	
  perpetua	
  a	
  fase	
  inflamatória	
  =	
  	
  longa	
  duração	
  
>	
  30	
  dias.	
  
	
  
– 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
FERIDA	
  
AVALIAÇÃO	
  DA	
  FERIDA	
  
1.   Cicatrização	
   por	
   primeira	
   intenção:	
   As	
   bordas	
   da	
   pele	
   se	
  
mantém	
   juntas	
   por	
  meio	
   de	
   suturas,	
   clipes,	
   grampos	
   ou	
   fitas.	
  
Em	
  48h,	
  a	
  ferida	
  deve	
  estar	
  totalmente	
  fechada.	
  
-­‐  Fechamento	
  primário	
  retardado	
  
-­‐  Quando	
  houve	
  considerável	
  contaminação	
  bacteriana.	
  De	
  início	
  
a	
   cavidade	
   corporal	
   é	
   fechada	
   e	
   as	
   camadas	
   dos	
   tecidos	
  
remanescentes	
   são	
   deixadas	
   abertas	
   para	
   permiDr	
   livre	
  
drenagem	
   de	
   exsudato.	
   Após	
   cerca	
   de	
   5dias	
   –	
   1semana	
   essas	
  
camadas	
   são	
   fechadas	
   e	
   a	
   ferida	
   cicatrizará	
   como	
   qualquer	
  
ferida	
  de	
  primeira	
  intenção.	
  	
  
3.   Cicatrização	
  por	
  segunda	
  intenção	
  
-­‐	
   Ferida	
   que	
   cicatriza	
   com	
   tempo	
   superior	
   a	
   3meses.	
   Ocorre	
  
quando	
   há	
   perda	
   considerável	
   de	
   tecido	
   ,	
   processo	
   infeccioso,	
  
envolvimento	
  sistêmico.	
  
	
  
FATORES	
  QUE	
  AFETAM	
  A	
  CICATRIZAÇÃO	
  
Localização	
  da	
  ferida	
   Condições	
  de	
  vascularização	
  
Extensão	
  da	
  ferida	
   Idade	
  
Edema	
   Medicamentos	
  (AINEs,	
  
imunossupressores)	
  
Suprimento	
  sanguíneo	
  local	
  
deficiente	
  
Doenças	
  associadas	
  (DM,	
  
distúrbios	
  de	
  coagulação,	
  HAS)	
  
Tipo	
  de	
  curaDvo/cuidado	
  com	
  a	
  
ferida	
  
Ansiedade	
  
Infecção	
   Estado	
  Imunológico	
  
Nível	
  nutricional	
   Baixa	
  ingestão	
  hídrica	
  
IMC	
  extremos	
  
1.  Infecção;	
  
2.  Deiscência;	
  
3.  Evisceração;	
  
4.  Cicatrização	
  
hipertrófica;	
  
5.  Quelóide;	
  
6.  Hemorragias.	
  
COMPLICAÇÕES	
  MAIS	
  COMUNS	
  
	
  
PROCESSO	
  DE	
  CICATRIZAÇÃO	
  -­‐	
  ESTÁGIOS	
  
INFLAMATÓRIO	
   PROLIFERAÇÃO	
   EPITELIZAÇÃO	
   MATURAÇÃO	
  
Papel	
  da	
  
Histamina	
  	
  +	
  
mediadores	
  
inflamatórios	
  
à	
  quimiotaxia	
  	
  
de	
  leucócitos.	
  
1.  Formação	
  de	
  
novos	
  vasos.	
  
2.  Síntese	
  de	
  
colágeno	
  e	
  
angiogênese.	
  
1.  Migração	
   de	
  
c é l u l a s	
  
epiteliais.	
  
2.  S í n t e s e	
   do	
  
colágeno.	
  
1.  Alteração	
   	
   na	
  
pigmentação	
  
2.	
   Diminuição	
   da	
  
força	
  tênsil.	
  
CICATRIZAÇÃO:	
  É	
  a	
  transformação	
  do	
  tecido	
  de	
  
granulação	
  em	
  tecido	
  cicatricial, 	
  sendo	
  a	
  cicatriz	
  a	
  
etapa	
  final	
  do	
  processo	
  curaDvo	
  da	
  ferida 	
   	
  
1.	
  REAÇÃO	
  INFLAMATÓRIA:	
  3	
  a	
  6	
  dias.	
  
• Reação	
  local	
  não	
  específica	
  logoapós	
  o	
  trauma;	
  
• Sinais	
  clássicos:	
  DOR,	
  RUBOR,	
  CALOR	
  e	
  EDEMA.	
  
• Vasocontrição	
   e	
   hemostasia:	
   formação	
   do	
   coágulo	
   –	
  
ação	
  plaquetária;	
  
• Defesa	
   contra	
   a	
   invasão	
   bacteriana:	
   migração	
   de	
  
leucócitos.	
  
• Remoção	
  de	
  tecido	
  desvitalizado:	
  macrófagos.	
  
• Seratonina	
   e	
   histamina:	
   vasodilatação,	
   com	
   aumento	
   da	
  
permeabilidade	
   vascular	
   e	
   a	
   esDmulação	
   das	
   fibras	
  
nervosas.	
  
ESTÁGIOS	
  DE	
  CICATRIZAÇÃO	
  
	
  
2.	
  PROLIFERAÇÃO:	
  granulação	
  e	
  contração	
  da	
  ferida.	
  	
  
-­‐ A	
   ferida	
   possui	
   tecido	
   vermelho	
   vivo	
   e	
   brilhante	
   devido	
  
a	
   formação	
   de	
   vasos	
   (neo-­‐angiogênese)	
   e	
   síntese	
   e	
  
liberação	
  de	
  colágeno	
  a	
  parDr	
  dos	
  fibroblastos.	
  	
  
-­‐ Como	
  há	
   uma	
   limite	
   para	
   o	
   fechamento	
   em	
   feridas	
   com	
  
d i âme t r o	
   a c ima	
   de	
   3 cm , 	
   a 	
   e n xe rDa	
   d e ve	
   s e r	
  
considerada.	
  	
  
-­‐ Período	
  de	
  7	
  dias	
  de	
  duração.	
  
3.	
  REEPITELIZAÇÃO:	
  regeneração.	
  
-­‐ As	
   células	
   epidérmicas	
   se	
   reproduzem	
   e	
   migram	
   pela	
  
superKcie	
  da	
  ferida.	
  
4.	
  MATURAÇÃO:	
  estágio	
  final	
  da	
  cicatrização.	
  
-­‐	
  Duração:	
  3	
  semanas	
  do	
  início	
  da	
  lesão	
  até	
  2	
  anos.	
  
	
  
	
  
ESTÁGIOS	
  DE	
  CICATRIZAÇÃO	
  
	
  
¡ TECIDO	
  DE	
  GRANULAÇÃO:	
  vermelho	
  vivo.	
  
¡ TECIDO	
  EPITELIAL:	
  tecido	
  claro,	
  úmido.	
  
¡ ESFACELO:	
   tecido	
   desvitalizado,	
   mole,	
   amarelo,	
   bege,	
  
úmido.	
  
¡ NECROSE:	
  placa	
  marrom,	
  negra,cinza;	
  úmida	
  ou	
  seca.	
  
¡ TECIDOS	
   MORTOS:	
   fonte	
   de	
   nutrição	
   para	
   bactérias,	
  
retardam	
  a	
  cicatrização,	
  	
  aumentam	
  o	
  risco	
  de	
  infecção.	
  
TIPOS	
  DE	
  TECIDO	
  NO	
  LEITO	
  DA	
  FERIDA	
  
GRANULAÇÃO 
 
 
EPITELIZAÇÃO 
 
NECROSE 
 
 
ESFACELO 
 
CLASSIFICAÇÃO	
  DAS	
  FERIDAS	
  
1.   QUANTO	
   AO	
   MECANISMO	
   DE	
   LESÃO:	
   incisivas,	
  
contusas,	
  lacerantes	
  e	
  perfurantes.	
  
2.	
  QUANTO	
   AS	
   CAUSAS:	
   traumáDca	
   (mecânico,	
   químico	
  
ou	
   Ksico),	
   cirúrgica,	
   isquêmica	
   (úlcera	
   arterial	
   de	
  
perna),	
  por	
  pressão.	
  
	
  
3.	
  QUANTO	
  AO	
  COMPROMETIMENTO	
  TECIDUAL:	
   quatro	
  
estágios	
  (I,II,III,	
  IV)	
  
4.	
  QUANTO	
  A	
  COR:	
  
¡ Verme lha	
   =	
   t e c i do	
   de	
   g r anu l a ção	
  
saudável	
   e	
   limpo.	
   Quando	
   uma	
   ferida	
  
começa	
   a	
   cicatrizar,	
   cobre	
   seu	
   leito	
   uma	
  
camada	
   de	
   tecido	
   de	
   granulação	
   róseo-­‐
pál ido,	
   que	
   posteriormente	
   torna-­‐se	
  
vermelho-­‐vivo.	
  
¡  	
  Amarelo:	
   indica	
   a	
  presença	
  de	
  exsudato	
  
ou	
   secreção	
   e	
   a	
   necessidade	
   de	
   limpeza	
  
da	
   ferida.	
   O	
   exsudato	
   pode	
   ser	
   amarelo-­‐
c l a r o , 	
   ama r e l o -­‐ c r emo so , 	
   ama r e l o -­‐
esverdeado	
  ou	
  bege.	
  
¡ Preta:	
   indica	
   a	
   presença	
   de	
   necrose.	
   O	
  
tecido	
   necróDco	
   torna	
   mais	
   lenta	
   a	
  
cicatrização	
   e	
   proporciona	
   um	
   local	
   para	
  
proliferação	
  de	
  microrganismos.	
  
CLASSIFICAÇÃO	
  DAS	
  FERIDAS	
  
5.	
  QUANTO	
  AO	
  GRAU	
  DE	
  CONTAMINAÇÃO:	
  
•  FERIDAS	
   LIMPAS:	
   são	
   aquelas	
   que	
   não	
   apresentam	
  
inflamação	
   e	
   não	
   aDngem	
   os	
   sistemas	
   respiratórios,	
  
digestório,	
  e	
  renal-­‐urinário.	
  
	
  
•  FER IDAS	
   CONTAMINADAS :	
   f e r i da s	
   a c i den ta i s ,	
  
recentes,	
   abertas	
   e	
   cirúrgicas	
   em	
   que	
   a	
   técnica	
  
assépDca	
  não	
  foi	
  respeitada	
  devidamente.	
  
•  FERIDAS	
   INFECTADAS	
   (OU	
   SUJAS):	
   são	
   aquelas	
   onde	
  
existe	
  proliferação	
  de	
  microorganismos.	
  
	
  
	
  
CLASSIFICAÇÃO	
  DAS	
  FERIDAS	
  
•  American	
  Na+onal	
  Pressure	
  Ulcer	
  Panel	
  (NPUAP),	
  2016:	
  
Lesão	
  por	
  pressão	
  é	
  um	
  dano	
  localizado	
  na	
  pele	
  e/ou	
  tecidos	
  
moles	
  subjacentes,	
  geralmente	
  sobre	
  uma	
  proeminência	
  
óssea	
  ou	
  relacionada	
  ao	
  uso	
  de	
  disposi+vo	
  médico	
  ou	
  a	
  outro	
  
artefato.	
  	
  
•  A	
  lesão	
  pode	
  se	
  apresentar	
  em	
  pele	
  íntegra	
  ou	
  como	
  úlcera	
  
aberta	
  e	
  pode	
  ser	
  dolorosa.	
  	
  
•  A	
  lesão	
  ocorre	
  como	
  resultado	
  da	
  pressão	
  intensa	
  e/ou	
  
prolongada	
  em	
  combinação	
  com	
  o	
  cisalhamento.	
  	
  
•  A	
  tolerância	
  do	
  tecido	
  mole	
  à	
  pressão	
  e	
  ao	
  cisalhamento	
  
pode	
  também	
  ser	
  afetada	
  pelo	
  microclima,	
  nutrição,	
  
perfusão,	
  comorbidades	
  e	
  pela	
  sua	
  condição.	
  
LESÃO	
  por	
  Pressão	
  (lP)	
  
COMO	
  SURGEM	
  AS	
  LPs?	
  	
  
•  Ocorre	
  em	
  virtude	
  de	
  mudanças	
  degenera+vas	
  da	
  pele	
  e/ou	
  tecido	
  
subcutâneo	
  expostos	
  às	
  forças	
  de	
  pressão	
  e	
  cisalhamento.	
  	
  
•  A	
   pressão	
   sobre	
   a	
   proeminência	
   óssea	
   prejudica	
   a	
   circulação	
  
sanguínea	
   favorecendo	
   a	
   morte	
   celular	
   e	
   o	
   conseqüente	
  
aparecimento	
  da	
  úlcera.	
  
•  O	
   cisalhamento	
   é	
   fenômeno	
   de	
   deformação	
   da	
   pele	
   que	
   ocorre	
  
quando	
  as	
  forças	
  que	
  agem	
  sobre	
  ela	
  provocam	
  um	
  deslocamento	
  
em	
  planos	
  diferentes.	
  
LESÃO	
  por	
  Pressão	
  (lP)	
  
LESÃO	
  por	
  Pressão	
  (lP)	
  
•  Pele	
   íntegra	
   com	
   área	
   localizada	
   de	
  
eritema	
  que	
  não	
  embranquece	
  e	
  que	
  
pode	
   parecer	
   diferente	
   em	
   pele	
   de	
  
cor	
  escura.	
  	
  
•  P r e s e n ç a	
   d e	
   e r i t e m a	
   q u e	
  
embranquece	
   ou	
   mudanças	
   na	
  
sensibil idade,	
   temperatura	
   ou	
  
consistência	
  (endurecimento)	
  podem	
  
preceder	
  as	
  mudanças	
  visuais.	
  
•  Mudanças	
   na	
   cor	
   não	
   incluem	
  
descoloração	
   púrpura	
   ou	
   castanha;	
  
essas	
   podem	
   indicar	
   dano	
   +ssular	
  
profundo	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  ESTÁGIO	
  I:	
  Pele	
  íntegra	
  com	
  eritema	
  
que	
  não	
  embranquece.	
  
	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  ESTÁGIO	
  I:	
  Pele	
  íntegra	
  com	
  eritema	
  
que	
  não	
  embranquece.	
  
	
  
•  O	
  leito	
  da	
  ferida	
  é	
  viável,	
  de	
  coloração	
  rosa	
  ou	
  vermelha,	
  úmido	
  e	
  
pode	
   também	
  apresentar-­‐se	
   como	
  uma	
  bolha	
   intacta	
   (preenchida	
  
com	
  exsudato	
  seroso)	
  ou	
  rompida.	
  	
  
•  O	
  tecido	
  adiposo	
  e	
  tecidos	
  profundos	
  não	
  são	
  visíveis.	
  
•  Tecido	
  de	
  granulação,	
  esfacelo	
  e	
  escara	
  não	
  estão	
  presentes.	
  	
  
•  Essas	
   lesões	
   geralmente	
   resultam	
   de	
   microclimainadequado	
   e	
  
cisalhamento	
  da	
  pele	
  na	
  região	
  da	
  pélvis	
  e	
  no	
  calcâneo.	
  	
  
•  Esse	
  estágio	
  não	
  deve	
   ser	
  usado	
  para	
  descrever	
  as	
   lesões	
  de	
  pele	
  
associadas	
   à	
   umidade,	
   incluindo	
   a	
   derma+te	
   associada	
   à	
  
incon+nência	
   (DAI),	
   a	
   lesão	
  de	
  pele	
   associada	
   a	
   adesivos	
  médicos	
  
ou	
   as	
   feridas	
   traumá+cas	
   (lesões	
   por	
   fricção,	
   queimaduras,	
  
abrasões).	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  ESTÁGIO	
  II:	
  PERDA	
  DA	
  PELE	
  EM	
  SUA	
  ESPESSURA	
  
PARCIAL	
  COM	
  EXPOSIÇÃO	
  DA	
  DERME	
  	
  
	
  
•  Perda	
  da	
  pele	
  em	
  sua	
  espessura	
  total	
  na	
  qual	
  a	
  gordura	
  é	
  visível	
  e,	
  
frequentemente,	
  tecido	
  de	
  granulação	
  e	
  epíbole	
  (lesão	
  com	
  bordas	
  
enroladas)	
  estão	
  presentes.	
  	
  
•  Esfacelo	
  e/ou	
  escara	
  pode	
  estar	
  visível.	
  	
  
•  A	
   profundidade	
   do	
   dano	
   +ssular	
   varia	
   conforme	
   a	
   localização	
  
anatômica;	
  áreas	
  com	
  adiposidade	
  significa+va	
  podem	
  desenvolver	
  
lesões	
  profundas.	
  	
  
•  Podem	
  ocorrer	
  descolamento	
  e	
  túneis.	
  	
  
•  Não	
  há	
  exposição	
  de	
  fáscia,	
  músculo,	
  tendão,	
  ligamento,	
  car+lagem	
  
e/ou	
  osso.	
  	
  
•  Quando	
  o	
  esfacelo	
  ou	
  escara	
  prejudica	
  a	
  iden+ficação	
  da	
  extensão	
  
da	
  perda	
  +ssular,	
  deve-­‐se	
  classificá-­‐la	
  como	
  Lesão	
  por	
  Pressão	
  Não	
  
Classificável.	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  ESTÁGIO	
  III:	
  PERDA	
  DA	
  PELE	
  EM	
  SUA	
  
ESPESSURA	
  TOTAL	
  	
  
	
  
•  Perda	
   da	
   pele	
   em	
   sua	
   espessura	
   total	
   e	
   perda	
   +ssular	
   com	
  
exposição	
   ou	
   palpação	
   direta	
   da	
   fáscia,	
   músculo,	
   tendão,	
  
ligamento,	
  car+lagem	
  ou	
  osso.	
  	
  
•  Esfacelo	
  e	
  /ou	
  escara	
  pode	
  estar	
  visível.	
  	
  
•  Epíbole	
   (lesão	
   com	
   bordas	
   enroladas),	
   descolamento	
   e/ou	
  
túneis	
  ocorrem	
  frequentemente.	
  	
  
•  A	
  profundidade	
  varia	
  conforme	
  a	
  localização	
  anatômica.	
  
•  Quando	
   o	
   esfacelo	
   ou	
   escara	
   prejudica	
   a	
   iden+ficação	
   da	
  
extensão	
   da	
   perda	
   +ssular,	
   deve-­‐se	
   classificá-­‐la	
   como	
   Lesão	
  
por	
  Pressão	
  Não	
  Classificável.	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  ESTÁGIO	
  IV:	
  PERDA	
  DA	
  PELE	
  EM	
  SUA	
  
ESPESSURA	
  TOTAL	
  E	
  PERDA	
  TISSULRA	
  
•  Perda	
   da	
   pele	
   em	
   sua	
   espessura	
  
total	
   e	
   perda	
   +ssular	
   na	
   qual	
   a	
  
extensão	
   do	
   dano	
   não	
   pode	
   ser	
  
confirmada	
   porque	
   está	
   encoberta	
  
pelo	
  esfacelo	
  ou	
  escara.	
  	
  
•  Ao	
   ser	
   removido	
   (esfacelo	
   ou	
  
escara),	
   Lesão	
   por	
   Pressão	
   em	
  
Estágio	
   3	
   ou	
   Estágio	
   4	
   ficará	
  
aparente.	
  	
  
•  Escara	
   estável	
   ( isto	
   é,	
   seca,	
  
aderente,	
  sem	
  eritema	
  ou	
  flutuação)	
  
em	
   membro	
   isquêmico	
   ou	
   no	
  
calcâneo	
  não	
  deve	
  ser	
  removida.	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  NÃO	
  CLASSIFICÁvel:	
  perda	
  da	
  pele	
  em	
  sua	
  
espessura	
  total	
  e	
  perda	
  Nssular	
  nÃO	
  visÍVEL	
  
A B 
•  Descoloração	
  vermelho	
  escura,	
  marrom	
  ou	
  púrpura,	
  persistente	
  
e	
  que	
  não	
  embranquece.	
  
•  Pele	
   intacta	
   ou	
   não,	
   com	
   área	
   localizada	
   e	
   persistente	
   de	
  
descoloração	
   vermelha	
   escura,	
   marrom	
   ou	
   púrpura	
   que	
   não	
  
embranquece	
   ou	
   separação	
   epidérmica	
   que	
  mostra	
   lesão	
   com	
  
leito	
  escurecido	
  ou	
  bolha	
  com	
  exsudato	
  sanguinolento.	
  	
  
•  Dor	
   e	
   mudança	
   na	
   temperatura	
   frequentemente	
   precedem	
   as	
  
alterações	
  de	
  coloração	
  da	
  pele.	
  	
  
•  Essa	
   lesão	
   resulta	
   de	
   pressão	
   intensa	
   e/ou	
   prolongada	
   e	
   de	
  
cisalhamento	
  na	
  interface	
  osso-­‐músculo.	
  	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  TISSULAR	
  
PROFUNDA	
  
•  A	
  ferida	
  pode	
  evoluir	
  rapidamente	
  
e	
  revelar	
  a	
  extensão	
  atual	
  da	
  lesão	
  
+ssular	
   ou	
   resolver	
   sem	
   perda	
  
+ssular.	
  
•  Quando	
   tecido	
   necró+co,	
   tecido	
  
subcutâneo,	
  tecido	
  de	
  granulação,	
  
fásc ia ,	
   múscu lo	
   ou	
   out ras	
  
estruturas	
   subjacentes	
   estão	
  
visíveis,	
   isso	
   indica	
   lesão	
   por	
  
pressão	
  com	
  perda	
  total	
  de	
  tecido	
  
( L e s ã o	
   p o r	
   P r e s s ã o	
   N ã o	
  
Classificável	
   ou	
   Estágio	
   3	
   ou	
  
Estágio	
  4).	
  	
  
LESÃO	
  POR	
  PRESSÃO	
  TISSULAR	
  
PROFUNDA	
  
QUAIS	
  OS	
  RISCOS	
  PARA	
  ADQUIRIR	
  LP?	
  
•	
  Idoso	
  incapacitado.	
  
•	
  Pessoa	
  incapaz	
  ou	
  com	
  dificuldade	
  de	
  mobilidade	
  do	
  corpo.	
  	
  
•	
  Doenças	
  degenera+vas.	
  
•Tolerância	
  tecidual	
  reduzida	
  (pele	
  frágil)	
  
•	
  Incon+nência	
  urinária	
  ou	
  intes+nal	
  
•	
  Desnutrição	
  ou	
  obesidade.	
  
•  Pessoas	
  com	
  perda	
  da	
  sensibilidade	
  (lesado	
  medular)	
  
	
  
LESÃO	
  por	
  Pressão	
  (LP)	
  
LOCAIS	
   DE	
   MAIOR	
   RISCO	
   DAS	
  
ÚLCERAS:	
  
•  	
  Mentoniana,	
  occipital,	
  escapular,	
  
c o t o v e l o ,	
   s a c r a l ,	
   í s q u eo ,	
  
trocanter,	
   crista	
   ilíaca,	
   joelho,	
  
maléolo	
  e	
  calcâneo	
  	
  
•  UP	
   a inda	
   representa	
   uma	
  
importante	
   causa	
   de	
   morbidade	
  
em	
  hospitais,	
  ins+tuições	
  de	
  longa	
  
permanência	
   e	
   na	
   assistência	
  
domiciliar	
  dos	
  suscepgveis.	
  
LesÃO	
  por	
  Pressão	
  (lP)	
  
•  Consiste	
  em	
  iden+ficar	
  e	
  minimizar	
  os	
  fatores	
  de	
  risco	
  com	
  o	
  
uso	
  de	
  uma	
  ferramenta	
  validada	
  de	
  avaliação	
  de	
  risco.	
  	
  
•  A	
  avaliação	
  de	
  risco	
  pela	
  escala	
  de	
  Braden	
  permite	
  o	
  uso	
  de	
  
um	
  protocolo	
  estruturado	
  de	
  reposicionamento	
  com	
  base	
  no	
  
escore	
  e	
  classificação.	
  	
  
•  A	
  escala	
  traduzida	
  e	
  adaptada	
  deverá	
  fazer	
  parte	
  do	
  guia	
  que	
  
pode	
  ser	
  consultado	
  através	
  do	
  site:	
  www.bradenscale.com/
products.htm	
  	
  
PREVENÇÃO	
  DAS	
  LP	
  
Escala	
  de	
  Braden:	
  É	
  u+lizada	
  para	
  mensurar	
  o	
  riso	
  de	
  
desenvolvimento	
  de	
  LP	
  e	
  subsidiar	
  ações	
  para	
  sua	
  prevenção	
  
	
  
Curativos: 
Papel do Enfermeiro 
	
  •  Favorecer	
  o	
  processo	
  de	
  cicatrização.	
  
•  	
  Prevenir	
  invasão	
  de	
  microorganismos.	
  
•  	
  Garan+r	
  o	
  funcionamento	
  de	
  mecanismos	
  de	
  defesa	
  para	
  
recuperação.	
  
CURATIVO	
  IDEAL	
  
•  Manter	
  úmido.	
  	
  
•  Remover	
  o	
  excesso	
  de	
  exsudação.	
  
•  Permi+r	
  a	
  troca	
  gasosa.	
  
•  Fornecerisolamento	
  térmico.	
  
•  Ser	
  impermeável	
  à	
  bactérias.	
  
•  Ser	
  isento	
  de	
  pargculas	
  e	
  tóxicos	
  contaminadores.	
  
•  Permi+r	
  sua	
  remoção	
  sem	
  causar	
  trauma	
  na	
  ferida.	
  
•  Baixo	
  custo.	
  
FINALIDADES	
  DO	
  CURATIVO	
  
•  Remover	
  corpos	
  estranhos	
  
•  Reaproximar	
  bordas	
  separadas	
  
•  Proteger	
  a	
  ferida	
  contra	
  contaminação	
  e	
  infecções	
  
•  Promover	
  hemostasia	
  
•  Preencher	
   espaço	
   morto	
   e	
   evitar	
   a	
   formação	
   de	
   sero-­‐
hematomas	
  
•  Favorecer	
  a	
  aplicação	
  de	
  medicação	
  tópica	
  
•  Fazer	
  desbridamento	
  mecânico	
  e	
  remover	
  tecido	
  necró+co	
  
•  Reduzir	
  o	
  edema	
  
•  Absorver	
  exsudato	
  e	
  edema	
  
•  Manter	
  a	
  umidade	
  da	
  superpcie	
  da	
  ferida	
  
•  Fornecer	
  isolamento	
  térmico	
  
•  Proteger	
  a	
  cicatrização	
  da	
  ferida	
  
•  Limitar	
  a	
  movimentação	
  dos	
  tecidos	
  em	
  torno	
  da	
  ferida	
  
•  Diminuir	
  a	
  intensidade	
  da	
  dor.	
  	
  
TIPOS	
  DE	
  CURATIVO	
  
•  ABERTO:	
   u+liza-­‐se	
   apenas	
   o	
   an+ssép+co,	
   mantendo	
   a	
   ferida	
  
exposta.	
  Ex:	
  ferida	
  cirúrgica	
  limpa.	
  
•  OCLUSIVO:	
   após	
   a	
   limpeza	
   da	
   ferida	
   e	
   aplicação	
   do	
  
medicamento,	
  é	
  ocluído	
  ou	
  ocluído	
  com	
  gaze/atadura.	
  
•  SECO:	
  ocluído	
  com	
  gaze	
  ou	
  compressa	
  seca.	
  
•  ÚMIDO:	
   ocluído	
   com	
   gaze	
   ou	
   compressa	
   umedecida	
   com	
  
pomada	
  ou	
  soluções	
  prescritas.	
  
•  COMPRESSIVO:	
   é	
   man+da	
   compressão	
   sobre	
   a	
   ferida	
   para	
  
estancar	
  hemorragias,	
  eviscerações,	
  etc.	
  
•  DRENAGENS:Nos	
   ferimentos	
   com	
   grande	
   quan+dade	
   de	
  
exsudato	
   coloca-­‐se	
   dreno	
   (Penrose	
   Kehr),	
   tubos,	
   esponjas,	
  
cateteres	
  ou	
  bolsas	
  de	
  colostomia.	
  	
  
Tipo de ferida 
Quantidade de exsudação 
Aspecto da ferida 
Estado da pele ao redor da ferida 
Posição da ferida no corpo 
Profundidade e forma da ferida 
PASSOS	
  PARA	
  A	
  AVALIAÇÃO	
  	
  
DA	
  FERIDA	
  E	
  ESCOLHA	
  DO	
  CURATIVO	
  
•  Contaminação:	
  bactérias	
  presentes	
  
na	
  superpcie	
  da	
  ferida;	
  
	
  
•  Colonização:	
  bactérias	
  aderidas	
  no	
  
tecido	
  e	
  em	
  mul+plicação;	
  
	
  
•  Infecção:	
  bactérias	
  invadem	
  o	
  
tecido	
  sadio	
  e	
  sobrecarregam	
  as	
  
defesas	
  imunológicas;	
  
	
  
Níveis Bacterianos na Ferida	
  
	
  
•  Feridas	
  abertas	
  são	
  colonizadas	
  (=bactérias).	
  
•  O	
  aumento	
  no	
  número	
  de	
  bactérias	
  na	
  ferida	
  é	
  fator	
  de	
  risco	
  para	
  
infecção.	
  	
  
•  Os	
  principais	
  sinais	
  de	
  infecção	
  locais	
  da	
  ferida	
  são:	
  	
  
•	
  Odor;	
  
•	
  Aumento	
  do	
  exsudato	
  ou	
  exsudato	
  purulento;	
  
•	
  Granulação	
  ausente	
  ou	
  anormal	
  do	
  tecido;	
  	
  
•	
  Aumento	
  da	
  dor.	
  	
  
•  Em	
  feridas	
  com	
  colonização	
  crí+ca	
  ou	
  infecção	
  o	
  uso	
  de	
  coberturas	
  
an+microbianas12,	
  como	
  espuma	
  com	
  prata	
  ou	
  alterna+vamente	
  
um	
  cura+vo	
  de	
  alginato	
  de	
  prata,	
  pode	
  ser	
  ú+l.	
  	
  
INFECÇÃO	
  DA	
  FERIDA	
  
AnNSsépNcos	
  
•  U+lizado	
  em	
  inserções	
  de	
  catéteres	
  intravasculares:	
  CVC,	
  PICC.	
  	
  	
  
•  Estudos	
  mostram	
  a	
  eficácia	
  maior	
  da	
  clorexidina	
  alcoólica	
  0,5%	
  
em	
   relação	
   ao	
   PVPI	
   10%	
   ou	
   álcool	
   70%	
   com	
   menor	
   taxa	
   de	
  
infecção.	
  
•  Cura+vos	
  com	
  técnica	
  estéril.	
  
•  Não	
  molhar	
  no	
  chuveiro:	
  manter	
  ocluído	
  com	
  gaze	
  ou	
  cura+vo	
  
(filme	
  transparente).	
  
	
  
Soluções	
  indicadas	
  para	
  a	
  Limpeza	
  
FERIDAS	
  COM	
  TECIDO	
  DE	
  GRANULAÇÃO	
  
•  SF0,9%	
  estéril	
  pré	
  aquecido	
  +	
  seringa	
  de	
  20mL	
  +	
  agulha	
  40X12	
  
OU	
  frascos	
  de	
  SF0,9%	
  de	
  125	
  ou	
  250mL	
  perfurados	
   	
  à	
  pressão	
  
de	
  9,5	
  e	
  12,5	
  psi	
  (Mar+ns,	
  2001).	
  
	
  
FERIDAS	
  EXTREMAMENTE	
  SUJAS	
  
•  Gaze	
  umedecida	
  e	
  suavemente	
  pressionada	
  ou	
  friccionada.	
  
	
  
FERIDAS	
  PROFUNDAS,	
  ESTREITAS	
  E	
  COM	
  ESPAÇO	
  MORTO	
  
•  Irrigação	
  com	
  SF0,9%	
  ou	
  papaína.	
  
•  U+liza-­‐se	
  cateter	
  uretral	
  ou	
  acoplado	
  a	
  seringa	
  de	
  20mL,	
  o	
  qual	
  
deve	
   ser	
   introduzido	
   cuidadosamente	
   para	
   evitar	
   traumas.
(Rogenski,	
  2006).	
  	
  
SOLUÇÃO	
  SALINA	
  
Produtos	
  
FILME	
  TRANSPARENTE	
  
•  Consiste	
   em	
   uma	
   membrana	
   de	
   poliuretano	
  
com	
  uma	
  camada	
  adesiva	
  que	
  é	
  permeável	
  ao	
  
vapor.	
   Pode	
   ser	
   u+lizado	
   em	
   úlceras	
   nos	
  
estágios	
   I	
  e	
   II	
  e	
  nas	
  úlceras	
  em	
  estágio	
   III	
  com	
  
pequena	
   quan+dade	
   de	
   exsudato.	
   Pode	
   ser	
  
usado	
  como	
  cobertura	
  secundária	
  para	
  outros	
  
cura+vos.	
  	
  
•  a)	
   Vantagens	
   –	
   impermeáveis	
   a	
   água	
   e	
  
bactérias	
   fornecendo	
   assim	
   uma	
   barreira	
  
mecânica;	
  mantém	
  um	
  ambiente	
  úmido	
  para	
  a	
  
ferida;	
   permite	
   a	
   sua	
   visualização;	
   protege	
   e	
  
mantém	
   a	
   ferida	
   aquecida;	
   não	
   exige	
   um	
  
cura+vo	
   secundário;	
   a	
   troca	
   deve	
   ser	
   feita	
  
entre	
  3	
  a	
  5	
  dias.	
  	
  
•  b)	
   Desvantagens	
   -­‐	
   pode	
   lesar	
   a	
   pele;	
   não	
  
absorve	
   exsudato.	
   Não	
   adere	
   muito	
   bem	
   na	
  
região	
  sacral	
  ou	
  em	
  peles	
  oleosas.	
  	
  
ÁCIDOS	
  GRAXOS	
  ESSENCIAIS	
  –	
  AGE	
  
•  Es+mula	
   e lementos	
   ce lu lares	
   da	
  
cicatrização	
  
•  USO:	
  Feridas	
  abertas	
  com	
  ou	
  sem	
  infecção	
  
	
  
PAPAÍNA	
  
•  Desbridante	
   (4%	
   a	
   10%)	
   e	
   a	
   2%	
   es+mula	
  
elementos	
  celulares	
  da	
  cicatrização.	
  
•  APRESENTAÇÃO:	
  Pó,	
  gel,	
  pasta,	
  soluções.	
  
•  	
   C o n t r a -­‐ i n d i c a d a : 	
   p a c i e n t e s	
  
plaquetopênicos.	
  
•  Armazenar	
  em	
  geladeira.	
  
•  Fotossensível.	
  
PRODUTOS	
  
GAZE	
  DE	
  RAYON	
  (não	
  entrelaçada)	
  
•  AÇÃO:	
   Menos	
   aderente	
   que	
   a	
   gaze	
  
comum.	
  
•  USO:	
   Cobertura	
   primária	
   de	
   feridas	
  
abertas,	
   quando	
   se	
   u+liza	
   produtos	
  
amorfos	
  (ex.	
  líquidos	
  e	
  pomadas	
  ).	
  
	
  
COMPRESSA	
  CIRÚRGICA	
  
•  AÇÃO:	
   Absorção	
   de	
   exsudato	
   e	
  
proteção	
  da	
  ferida.	
  
•  	
  USO:	
  Cobertura	
  secundária	
  em	
  feridas	
  
altamente	
  exsuda+vas.	
  
PRODUTOS	
  
•  Apresentações:	
   placas	
   de	
   poliuretano,	
   pastas	
  
ou	
  grânulos;	
  
•  Cura+vo	
   b ioa+vo ,	
   o c l u s i vo	
   e s té r i l ,	
  
impermeável	
   a	
   água	
   e	
   a	
   outros	
   agentes	
   que	
  
propiciam	
  umambiente	
  úmido;	
  
•  Barreira	
   oclusiva	
   frente	
   aos	
   gases,	
   líquidos	
   e	
  
bactérias.	
  
•  Promovem	
  proteção	
  mecânica	
  à	
  ferida.	
  
•  Ao	
   entrarem	
   em	
   contato	
   com	
   o	
   exsudato	
   da	
  
ferida,	
  absorvem	
  e	
  convertem	
  a	
  estrutura	
  em	
  
gel,	
  com	
  caráter	
  bacteriostá+co.	
  
•  Cria	
  um	
  meio	
  úmido	
  que	
  facilita	
  a	
  cicatrização	
  
e	
   o	
   umedecimento	
   das	
   terminações	
   nervosas	
  
levando	
   ao	
   al ívio	
   da	
   dor,	
   acelera	
   a	
  
reepitelização,	
   es+mula	
   ação	
   de	
   enzimas	
  
desbridantes	
  do	
  organismo	
  e	
  facilita	
  tecido	
  de	
  
granulação.	
  
PRODUTOS	
  –	
  HIDROCOLÓIDES	
  
•  Cura+vo	
   fibroso	
   que	
   contém	
   80%	
   de	
  
alginato	
   de	
   cálcio	
   e	
   20%	
   de	
   alginato	
   de	
  
sódio.	
  
•  Derivados	
   principalmente	
   de	
   algas.	
   Em	
  
contato	
   com	
   a	
   ferida	
   e	
   o	
   exsudato	
   (que	
   é	
  
rico	
  em	
  sódio),	
  formam	
  um	
  gel.	
  	
  
•  Indicação:	
   feridas	
   com	
   grande	
   quan+dade	
  
de	
  exsudato,	
  úlcera	
  por	
  pressão	
  de	
  estágios	
  
II	
   a	
   IV,	
   úlceras	
   venosas,	
   feridas	
   cirúrgicas,	
  
ú lceras	
   de	
   diabetes,	
   queimaduras,	
  
escoriações,	
  lacerações.	
  
•  Pode	
  absorver	
   até	
  20	
   vezes	
  o	
   seu	
  peso	
  em	
  
exsudato,	
   diminuindo	
   a	
   necessidade	
   de	
  
troca	
  do	
  cura+vo.	
  	
  
•  Tem	
   propriedades	
   hemostá+cas	
   em	
  
pequenos	
  sangramentos	
  
PRODUTOS	
  –	
  ALGINATO	
  DE	
  CALCIO	
  
•  Carvão	
  com	
  prata	
   incorporada	
  em	
  uma	
  manga	
  
de	
  nylon	
  porosa	
  com	
  ação	
  bactericida.	
  	
  
•  Indicações:	
  Feridas	
   com	
  odor	
   forte,	
   ou	
   feridas	
  
infectadas	
   que	
   tenham	
   moderada	
   a	
   grande	
  
quan+dade	
   de	
   exsudato	
   seropurulento	
   ou	
  
purulento.	
  	
  
•  Contra-­‐indicações:	
   pessoas	
   sensíveis	
   à	
   nylon,	
  
fer idas	
   com	
   pouco	
   exsudato	
   e	
   com	
  
sangramento.	
  	
  
•  Auxilia	
   na	
   diminuição	
   da	
   carga	
   bacteriana	
   que	
  
dificulta	
  ou	
   impede	
  a	
  cicatrização,	
  reduzindo	
  o	
  
exsudato	
  e	
  o	
  odor.	
  	
  
•  Pode	
  permanecer	
  até	
  7	
  dias.	
  
•  Não	
  se	
  recomenda	
  que	
  seja	
  cortado	
  pois	
  pode	
  
introduzir	
  pargculas	
  de	
  carvão	
  na	
  ferida.	
  	
  
	
  
PRODUTOS	
  –	
  CARVAO	
  ATIVADO	
  COM	
  PRATA	
  
•  Avaliar	
  grau	
  de	
  risco	
  (Escala	
  de	
  Braden).	
  
•  Proteger	
   proeminências	
   ósseas:	
   placas	
   de	
   hidrocolóides	
   ou	
  
filmes	
  transparentes.	
  
•  Instalar	
  colchão	
  caixa	
  de	
  ovo	
  (=	
  piramidal)	
  ou	
  de	
  ar.	
  
•  Mudança	
  de	
  decúbuto	
  cada	
  2	
  horas,	
  com	
  auxílio	
  de	
  coxins	
  (ou	
  
travesseiros).	
  
•  Instalar	
  lençol	
  móvel.	
  
•  Decúbito	
  elevado	
  até	
  30°	
  no	
  máximo	
  
•  Manter	
  panturrilhas	
  e	
  tornozelos	
  apoiados	
  em	
  almofadas	
  para	
  
que	
  não	
  apóie	
  os	
  calcanhares	
  na	
  cama.	
  
•  Não	
  u+lizar	
  almofadas	
  de	
  água.	
  
•  Cadeiras	
  de	
  rodas:	
  u+lizar	
  almofadas	
  de	
  espuma	
  no	
  assento.	
  
CUIDADOS	
  DE	
  ENFERMAGEM	
  COM	
  A	
  PELE	
  
(MEDIDAS	
  PREVENTIVAS)	
  
•  Orientar	
   alívio	
   de	
   pressão	
   a	
   cada	
   15	
  minutos	
   aos	
   usuários	
   de	
  
cadeira	
  de	
  rodas.	
  
•  Limpar	
  a	
  pele	
  no	
  momento	
  em	
  que	
  sujar.	
  
•  Promover	
  hidratação	
  da	
  pele.	
  
•  Não	
  realizar	
  massagem	
  em	
  proeminência	
  óssea.	
  
•  Envolver	
  a	
  família	
  nos	
  cuidados	
  na	
  prevenção	
  e	
  tratamento	
  da	
  
lesão.	
  
•  Evite	
  água	
  quente	
  e	
  fricção	
  excessiva.	
  
•  Avaliar	
  e	
  tratar	
  incon+nências.	
  
•  Anotação	
   de	
   enfermagem	
   contendo	
   informações	
   referente	
   à	
  
aspecto,	
   extensão	
   de	
   ferida,	
   sinais	
   de	
   infecção,	
   presença	
   de	
  
exsudato	
   e	
   u+lização	
   de	
   técnica	
   assép+ca	
   durante	
   o	
  
procedimento	
  do	
  cura+vo.	
  
CUIDADOS	
  DE	
  ENFERMAGEM	
  COM	
  A	
  PELE	
  
(MEDIDAS	
  PREVENTIVAS)	
  
•  IdenNficação:	
   J.M.O.,	
   85	
   anos,	
   masculino,	
   aposentado,	
   viúvo.	
  
Paciente	
  deu	
  entrada	
  no	
  PA	
  trazido	
  pelo	
  filho,	
  o	
  qual	
  relata	
  que	
  o	
  
pai	
  é	
  acamado	
  há	
  5	
  anos,	
  após	
  um	
  AVE	
  hemorrágico	
  (sic).	
  Veio	
  ao	
  
PA	
  com	
  queixa	
  de	
  “falta	
  de	
  ar”	
  (sic).	
  	
  
•  	
  HPMA.:	
  Segundo	
  o	
  filho,	
  o	
  paciente	
  é	
  hipertenso	
  de	
  longa	
  data,	
  
com	
   uso	
   irregular	
   dos	
   medicamentos	
   prescritos.	
   Nega	
   outras	
  
doenças	
  prévias.	
  	
  
•  	
  Ao	
  exame	
  dsico:	
  Paciente	
  com	
  AO	
  aos	
  chamados	
  verbais,	
  porém	
  
não	
   atende	
   a	
   ordens	
   verbais;	
   responde	
   a	
   esgmulo	
   doloroso	
  
profundo.	
   Plegia	
   à	
   D.	
   À	
   ausculta	
   pulmonar	
   MV+	
   com	
   roncos	
  
difusos,	
   ausculta	
   cardíaca	
   BRNF	
   em	
   2	
   tempos	
   sem	
   sopros.	
  
Abdome	
  flácido,	
  RHA+	
  e	
  aumentados;	
  muito	
  emagrecido,	
  em	
  uso	
  
de	
  fralda,	
  trato	
  gastrointes+nal	
  íntegro.	
  	
  
ESTUDO	
  DE	
  CASO	
  -­‐	
  NANDA	
  
•  Apresenta	
   derma+te	
   importante	
   em	
   região	
   perineal	
   e	
   em	
   bolsa	
  
escrotal,	
   e	
   hiperemia	
   em	
   regiões	
   sacral.	
   UPP	
   em	
   região	
   sacral,	
  
estágio	
   III,	
   com	
   odor	
   fé+do,	
   secreção	
   amarelo	
   escura,	
   sem	
  
cura+vo.	
  
•  FC	
  =	
  65	
  bpm 	
   	
  FR	
  =	
  26irpm 	
   	
  SatO2	
  =	
  89%	
  em	
  ar	
  ambiente	
  
•  PA	
  =	
  180	
  x	
  70mmHg 	
  	
  	
  	
  Glicemia	
  capilar	
  =	
  61mg/dl	
  	
  T=36,50	
  C	
  
	
  	
  
ESTUDO	
  DE	
  CASO	
  -­‐	
  NANDA	
  
	
  ROTEIRO	
  	
  DE	
  ESTUDO	
  
•  Detalhar	
  como	
  deve	
  ser	
  realizado	
  o	
  exame	
  psico	
  deste	
  paciente.	
  
•  Escolha	
   4	
   diagnós+cos	
   de	
   enfermagem,	
   com	
   caracterís+cas	
  
definidoras	
  e	
  fatores	
  de	
  risco.	
  
•  Elabore	
  um	
  plano	
  de	
  cuidados	
  para	
  este	
  paciente,	
  para	
  cada	
  um	
  
dos	
  diagnós+cos	
  de	
  enfermagem	
  do	
  exercício	
  anterior.	
  
ESTUDO	
  DE	
  CASO	
  -­‐	
  NANDA

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