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Tipo de Estudo RESUMO

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Tipo de Estudo  Características   Uso  Limitações  Cálculos utilizados  Viés              
Seccional ou 
Transversal 
‐  Observação  direta  de determinada  qtde  de indivíduos (pessoas, animais)  em uma  única oportunidade.  ‐  Seleção  aleatória  dos indivíduos ‐  Método  orientado  apenas pelo acaso, entre os indivíduos que compõem um população.  ‐ Utilizam critérios geográficos, políticos,  administrativos,  pop. demarcadas  por  bairros, municípios, regiões, estados ou países. ‐  População  pode  ser  descrita em  relação  ao  sexo,  faixa etária, ou a ocupação. ‐  População‐alvo  é  muito numerosa, opta‐se pela seleção de uma amostra. ‐  Inferência:  utiliza  métodos probabilísticos,  para  julgar um população  através  dos resultados  observados  na amostra. ‐  Possui  local  e  época 
demarcados. ‐  Utiliza  questionários  com variável  de    perguntas  ou observação direta ‐  Resultado  geral  que  se procura  alcançar  é  uma prevalência.  ‐  Pode  estabelecer  associação entre  as  características investigadas.         
‐  Investigar  uma  gama  de 
problemas de saúde publica, com  propósitos  desde administrativos ate analíticos. ‐  Necessidade  de  conhecer  de que  maneira  uma  ou  mais características  (variáveis), individuais  ou  coletivas  se distribuem  em  uma determinada população. ‐  Melhor  estratégia  de investigação  para  se  conhecer  estimativas  de  parâmetros como:  medias,  proporções, razoes, índices e dispersões. ‐ A descrição da distribuição de um agravo de saúde serve para o  planejamento  e administração  de  ações  de prevenção,  tratamento  e reabilitação no nível  coletivo e individual.  ‐  São  uteis  para  esclarecer hipóteses  etiológicas relacionadas  as  doenças crônicas, de inicio insidioso. ‐  São  uteis  para  propósitos analíticos,  quando  a  exposição é  alguma  característica permanente  ou  invariável  dos indivíduos,  como  sexo,  grupo sanguíneo,  etnia,  local  de origem e etc.      
‐ A construção do questionário revela  dados  sobre  momentos diferentes,  a  informações  do tempo  passado são obtidas de forma  indireta  ,  dependem  da memoria  e  do  interesse  dos indivíduos  sobre  o  tema  de investigação  ‐  Isso  torna  difícil  a padronização,  o  que  pode distorcer  a  analise  entre  os eventos estudados na amostra. ‐    Problema  na  investigação hipotética  entre  o  fenômeno doença  e  outro  especificado como a exposição, nem sempre e  possível  estabelecer  com segurança  a  procedência temporal da exposição sobre  a doença.  ‐  é  dependente  do  tempo  de duração da exposição, de modo que  os  doentes  com  longos períodos de exposição poderão estar  super‐representados  na amostra de estudo  em relação aqueles  com  exposição  mais curta.  
RP (razão de 
prevalência) = 
a/a+b/c/c+d 
 
RCP= a x d/ b x c  
OR= a x d/ b x c  RP  =  1:  não  existe associação  entre  o aparecimento  da doença  e  a  exposição ao fator      RP > 1 : o fator a que o individuo    está exposto  é  um  fator  de risco      RP < 1 : o fator a que o individuo    está exposto  é  um  fator protetor    
 
Tipo de Estudo  Características  Uso  Limitações  Cálculos  Viés 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso Controle 
‐  Estudo  observacional  que  se inicia  com  a  seleção  de  um grupo  de  pessoas  portadoras de  uma  doença  ou  condição especifica  (casos)  e  um  outro grupo  de  pessoas  que  não sofrem  dessa  doença  ou condição (controles) ‐  Tem  como  proposito identificar    características (exposições  ou  fatores  de risco)  que  ocorrem  em  maior ou  menor  frequência  entre casos do que entre controles. ‐  A  proporção  de  expostos  a fator  de  risco  é  medida  nos dois grupos e comparada. ‐  Se  a  proporção  de  expostos ao fator é maior entre casos do que  entre  controles,  a exposição estaria relacionada a um  aumento  de  risco  para  a doença. ‐ Se a proporção é menor entre casos,  então  a  exposição  sob estudo é considerado um fator de proteção. ‐    Controles  são  selecionados para  estimar  a  frequência  da exposição  nesta  população, podem  ser  vistos  como  uma amostra  da  população  que produziu os casos.  ‐  O  numero  de  casos  e controles  é  definido  pelo investigador  e  por  definição não reflete a relação real entre o  numero  de  casos  e  total  de pessoas na população. ‐  Não  podemos  calcular  os riscos de doença em expostos e não‐expostos e nem a razão de 
‐  E  mais  fácil  de  conduzir  e analisar  quando  a  fonte  inclui todos  os  casos  em  uma população    claramente definida, de modo que a coorte correspondente  seja  de  fácil identificação. ‐  Vai medir  a  associação  entre o  fator  de  risco  e  a  doença conforme  for  enunciada  na definição de caso.  ‐  Podem  ser  incluídos  no estudo  casos  incidentes  (casos novos,  num  período  de  tempo fixo)  ou  prevalentes  (podem estar  doentes  ao  longo  do tempo). ‐  As  fontes  dos  casos  podem ser  unidades  de  atenção  a saúde,  sistemas  de  informação em  saúde  (notificações  de doenças)  ou  mesmo  busca  de casos na comunidade, podendo ter  ou  não  procurado  um serviço de saúde.  ‐  O  numero  de  casos  e controles não precisa ser igual, mas  aumentar  o  numero  de controles  a  mais  do  que  4 controles para 1 caso não ele o poder do estudo. ‐ Se o numero de casos não for limitado,  é melhor  aumentar o numero  de  casos  mantendo  a relação  de  1  caso  para  1 controle.  ‐  Vantagens:  relativamente barato;  permite  a  investigação simultânea  de  uma  variedade de  possíveis  fatores  de  risco; útil  para  o  estudo  de  doenças raras; o tamanho da amostra é 
‐  Mais  suscetível  a  vieses  de seleção  (porque  necessita selecionar controles que sejam representativos  da  população que deu origem aos casos). ‐  Mais  suscetível  a  vieses  de informação (na medida em que o  status  de  exposição  é determinado  após  o diagnostico da doença).  ‐ Dificuldades para assegurar a correta sequencia de eventos. ‐  Inadequado  para  a investigação  de    exposições raras,  a  não  ser  que  o  risco atribuído  a  exposição  na população  de  um  estudo  seja muito alto. ‐  Não  é  possível  obter estimativas  de  incidência  da doença  (a  não  ser  que  o tamanho    da  população  que produz  os  casos  seja conhecido). 
OR= a/c / b/d  ‐  é  uma  medida  da  força  da associação  entre  exposição  e  a doença sob estudo.  ‐  Por  exemplo  uma  razão  de chances de  três  significa que a exposição  ao  fator  em  estudo aumenta  em  três  vezes  a chance de adoecer. ‐  Uma  razão  de  chances  0,5 significa  que  a  chance  de doença cai pela metade quando pessoas estão expostas ao fator sob  estudo,  sendo  assim  fator de proteção. ‐ Uma razão de chances igual a 1  significa  que  não  existe associação  entre  a  exposição  e a doença.   
‐  Viés  de  seleção:  quando  os controles  não  são representativos  da  base populacional  que  produziu  os casos.  ‐  Uma  forma  de  avaliar  o  viés de  seleção  o  é  definir  a  coorte (real  ou  imaginaria)  e considerar  se  os  controles selecionados  são  uma  amostra representativa desta coorte.  ‐  Viés  de  Informação:  o individuo  pode  ter  ou  não  a doença  sob  estudo    pode influenciar  a  correta  captação da  informação  sobre  se  a pessoa  foi  ou  não  exposta  ao fator  de  interesse,  pois depende  da  memoria  dos participantes do estudo.  
riscos diretamente.  ‐ Os casos são comparados aos controles  com  respeito  a frequência  de  exposição através  de  uma  medida  de associação  denominada  razão de chances de exposição , que é a  medida  de  quanto  a exposição é mais frequente em casos do que em controles.  
geralmente  menor,  pode‐se empregar  exames    ou  testes caros  para  determinar  a exposição;  relativamente rápido,  não  ha  necessidade  de se  esperar  o  desenvolvimento da doença.  
                     
       
Tipo de Estudo  Características  Uso  LimitaçõesCálculos  Viés 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coorte 
‐  São  estudos  observacionais  em  a  situação  dos participantes  quanto  a  exposição  de  interesse determina  sua  seleção  para  o  estudo,  ou  sua classificação apos a inclusão no estudo. ‐  Os  indivíduos  são  monitorados  ao  longo  do tempo para  avaliar  a  incidência  de  doença  ou  de outro desfecho de interesse. ‐ Podem ser conduzidos com diversas finalidades, incluindo  a  avaliação  etiológica  da  doença  ou  de sua  historia  natural,  estudo  de  impactos  de fatores  prognósticos,  intervenções  diagnosticas  e terapêuticas.  ‐  Diferentes  tipos  de  exposição  podem  ser estudas,  exposições  ambientais,  de  natureza química ou física, comportamentos relacionados a saúde,  características  biológicas  e  fatores socioeconômicos.  ‐  Vários  tipos  de  desfechos  podem  ser investigados,  tais  como  a  mortalidade  (geral  ou por  determinada  causa),  a  incidência  de  doenças  e as mudanças ao longo do tempo ou de aspectos comportamentais ‐  Um  determinado  fator  pode  ser  tratado  ora como exposição ora como desfecho.  ‐ O pesquisador define datas de inicio e de final de seguimento  dos  participantes;  durante  este intervalo  são  colhidas  informações  sobre  a exposição de  interesse,  sobre covariáveis e  sobre desfechos. ‐ As informações sobre esses eventos nem sempre coincide com momento de sua ocorrência de fato. ‐  São  classificados em concorrentes/prospectivos e  não  concorrentes/retrospectivos    ou  históricos em  função  da  relação  temporal  entre  o  inicio  do estudo  (coleta da  informações) e a ocorrência do desfecho. ‐  Não  concorrentes:  tanto  a  exposição  como  o desfecho já ocorreram antes do inicio do estudo.  ‐ Concorrentes: a exposição pode (ou não)  já ter ocorrido antes do inicio do estudo, mas o desfecho ainda  não  ocorreu,  o  pesquisador  deverá acompanhar a pop. de estudo por um tempo longo para permitir que o desfecho ocorra.  ‐ Podem ser realizados através do seguimento de uma  amostra  da  pop.  geral  de  uma  área  bem definida  ou partir do estudo de grupos especiais. ‐ Fontes de informações usualmente empregadas: dados  de  registros,  questionários  de autopreenchimento,  entrevistas  por  telefone, entrevistas pessoais, exame  físico,  testes médicos e medidas ambientais.     
‐  Pode  investigar  a  experiência  de populações fixas ou dinâmicas. ‐ População  fixa:  o  conjunto de pessoas que  apresentam  um  evento  comum (restrito  no  tempo  e  espaço  que caracteriza  sua  admissão  na  coorte.  Os grupos  de  expostos  e  não‐  expostos  são definidos  no  momento  de  inicio  do estudo,  não  havendo  entrada  de  novos participantes ao  longo do seguimento ou mudança  na  sua  situação    de  exposição, embora  alguns  participantes  podem  ter um  tempo  menor  de  seguimento  por motivos de abandono ou morte. ‐  População  dinâmica:  conjunto  de pessoas  que  apresenta  um  estado  que define a sua participação na pop. durante o  tempo  em  que  apresente  esta característica.  Pode incorporar ou perder membros  durante  seu  seguimento,  a exposição não se refere a um evento, mais sim  a  um  estado  que  pode  mudar  ao longo do tempo.  ‐  A  população  a  ser  analisada  é  definida segundo  a  situação  de  exposição,  sendo seguida para observação da ocorrência de casos novos de doença.   
‐  Geralmente  implicam  custos elevados,  quando  se  trata  de estudos de natureza etiológica,  destinados  a  avaliar associações  entre  possíveis fatores  de  exposição  e  a incidência de doenças. ‐  São  ineficientes  para  a avaliação  de  desfechos  raros ou que apresentem um período de indução longo.  ‐  São  geralmente  caros  e difíceis  de  operacionalizar, embora  possam  ser  adotadas estratégias  para  redução  de custos.  ‐  A  perda  de  participantes  ao longo  do  seguimento  pode comprometer  a  validade  dos resultados.  ‐  Como  não  é  realizada alocação  aleatória  de intervenções  (terapêuticas  ou preventivas)  são  menos indicados  que  os  estudos experimentais  para a avaliação dessa intervenções. ‐  Fatores  de  seleção  e confundidores não controlados podem  comprometer  a validade do estudo.    
 ‐  Permite  o  calculo  direto  das medidas  de  incidência,  tendo como  objetivo  primário  a comparação  da  incidência  do desfecho  entre  indivíduos expostos e não‐expostos, o que é  feito    a  partir  do  calculo  de medidas de associação baseada em diferença de incidências (Ie –  Iñe)  ou  em  razão  de incidências  (Ie/ Iñe). ‐  Depende  do  tipo  pop.    de estudo  (fixa ou dinâmica) e da duração  do  período  de seguimento,  define‐se  o  tipo  e medida  de  incidência acumulada  ou  taxa)  e  de associação  (diferença ou  razão de  incidências  acumuladas; diferença ou razão de taxas).     
RR= a/a+b /c/c+d 
‐ Viés de Seleção: ocorre entre a  exposição  e  o  desfecho observada na pop. de estudo é diferente  daquela  que  seria verificada  caso  fossem estudados  todos  os  indivíduos da base populacional  ‐  Estudos  baseados  em amostra  de  pop.  geral  ou  de grupos  populacionais  restritos são  menos  sujeitos  a ocorrência  de  vieses  de seleção. ‐   Viés  de  informação:  surge em  função  de  erros sistemáticos  que  ocorrem  no momento  da  coleta  de informações sobre as variáveis de  interesse  (exposição, covariáveis e desfecho)   
Tipo de Estudo  Características  Uso  Limitações  Cálculos  Viés 
 
 
 
 
 
 
 
Intervenção 
‐ Estudo em que o pesquisador manipula  o  fator  de  exposição (a  intervenção),  ou  seja, provoca  uma  modificação intencional  em  algum  aspecto do  estado  de  saúde  dos indivíduos,  através  da introdução  de  um  esquema profilático ou terapêutico. ‐  Podem  ter  ou  não  grupo controle  e  referir‐se  a indivíduos ou a comunidades.   ‐  Também  chamado  de  estudo experimental .   
‐  Podem  ser  divididos  quanto ao  eixo  de  unidade  de pesquisa, em ensaios clínicos  e ensaios de comunidade.  ‐  Ensaios  clínicos:  tem  como unidade de analise o individuo, podem  ser  ainda  divididos  em profiláticos ou terapêuticos. ‐  Ensaio  de  comunidade:  é  um estudo  de  intervenção  no  qual a  unidade  de  alocação  a receber  a  medida  preventiva ou  terapêutica  é  uma comunidade inteira.  ‐  Podem  ser  controlados (randomizados  ou  não randomizados  ou  não controlados. ‐  O  ensaio  clinico  controlado randomizado  é  considerado  a melhor  fonte  de  determinação da eficácia de uma intervenção. ‐      O  ensaio  clinico  controlado randomizado  trata‐se  de  um estudo  prospectivo  que compara  o  efeito  e  valor  de uma  intervenção  (profilática ou  terapêutica)  com  controles em  seres  humanos,  no  qual  o investigador  distribui  o  fator de  intervenção  a  ser  analisado de  forma  aleatória  através  da técnica de randomização.  ‐  O  grupo  experimental  e controle  são  formados  por  um processo  aleatório  de  decisão, pode  referir‐se  a  fármacos, técnicas ou procedimentos.  
‐  Não  respondem  a  todas  as questões  clinicas,  havendo situações  que  não  podem  ser realizados,  ou  não  são necessários,  apropriados  ou mesmo  suficientes  para resolver  problemas importantes. ‐  A  realização  dos  ensaios  é ainda  limitada  por  questões financeiras,  por  taxas  de aderências baixas ou por perda de seguimento elevada.  
OR= a x d/ b x c  ‐  Trata‐se  de  uma  razão  entre as  chances  de  ter  o  desfecho esperado  no  grupo  de intervenção  e  no  grupo‐controle  que  tem  a propriedade matematicamente demonstrável  de  aproximar‐se do  valor  RR  quanto  mais  raro for evento de interesse.    
‐  Viés  de  aferição  ou 
informação:  resulta  de diferenças  sistemáticas  no modo com que os dados sobre o  evento  de  interesse  são obtidos  dos  vários  grupos  em estudo.  São  minimizados quando se usa a técnica duplo‐cego  com placebo,  porem nem sempre  é  possível,  ocultar observadores e observados.‐ Viés  de  publicação:  que  é  a tendência  a  serem  mais publicados  os  estudos  com resultados positivos.   
   
Tipo de Estudo  Características  Uso  Limitações  Cálculos  Viés 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ecológico 
‐ São estudos em que a unidade de analise é uma população ou um  grupo  de  pessoas,  que geralmente  pertence  a  uma área  geográfica  definida,  um pais,  um  estado,  uma  cidade, um  município  ou  um  setor censitário.  ‐  São  frequentemente realizados combinando‐se base de  dados  referentes  a  grandes populações.  ‐  São  em  geral  mais  baratos  e mais rápidos do que os estudos envolvendo  o  individuo  como unidade de analise. ‐  Procuram  avaliar  como  os contextos  sociais  e  ambiental podem  afetar  a  saúde  de grupos populacionais.   ‐ As variáveis utilizadas podem envolver  mensurações efetuadas diretamente no nível individual,  como  também envolver  observações  de grupos,  organizações  ou lugares. ‐  Podem  utilizar  grupos populacionais  identificados  a partir  das  diversas  localidades geográficas  (desenho  de múltiplos  grupos),  através  de diferentes  períodos  de  tempo (desenho  de  series  temporais ou  combinando‐se  tempo  e lugar (desenhos mistos)  
 ‐ Objetivos:  ‐  Gerar  hipóteses  etiológicas  a respeito da ocorrência de uma determinada  doença.  Este  o objetivo  mais  comum  dos estudos ecológicos. ‐  Testar  hipóteses  etiológicas. Este  objetivo,  muitas  vezes,  é prejudicado  por  dificuldades de se controlar confundimento. ‐  Avaliar  a  efetividade  de intervenções na população, isto é,  testar  a  aplicação  de  um determinado  procedimento  para  prevenir  doença  ou promover  saúde  em  grupos populacionais.  ‐ 
 ‐  Regiões  com  poucos  casos mostram  grande  variabilidade na taxa da doença. ‐ Regiões vizinhas tendem a ter taxas mais semelhantes do que regiões mais distantes.  ‐ Os critérios diagnósticos e de classificação  das  doenças podem  se  modificar  ao  longo do  tempo  e  distorcer  a tendência observada na taxa de doença. ‐  Uma  doença  que  possua grande  período  de latência/indução  entre  a exposição ao  fator de  risco e a sua  detecção  pode  dificultar  a avaliação  entre  a  associações  do fator de risco e a ocorrência da doença.  ‐  A maior  limitação  da  analise ecológica para testar hipóteses ecológicas      é  o  potencial  para substancial  viés    na  estimativa do efeito. ‐  Em  função  da  analise ecológica  utilizar  medidas agregadas,  isso  introduz  um importante  fonte  de  incerteza na  inferência  ecológica,  pois existe  uma  perda  de informação devido a agregação dos dados.  ‐  Não  é  possível  associar exposição  e  doença  no  nível individual. ‐  Dificuldade  de  controlar  os efeitos de potenciais fatores de confundimento.  ‐  Dados  de  estudos  ecológicos representam  níveis  de exposição  media  em  vez  de 
‐  Apenas  se  conhece  a distribuição  marginal  de  cada variável:  o  total  de  indivíduos expostos  e  não‐expostos  e  o total de casos e não‐casos.   
OR= a x d/ b x c  
 ‐  Viés  ecológico  (falácia 
ecológica):  resulta  na realização  de  uma  inferência causal  inadequada  sobre fenômenos  individuais na base de  observações  de  grupos,  já que  uma  determinada associação  verificada  entre variáveis  no  nível  agregado não  necessariamente  significa que  exista  essa  associação  no nível individual. 
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Highlight
valores individuais reais. ‐ Os dados são provenientes de diferentes  fontes,  o  que  pode significar  qualidade    variável da informação.  ‐  A  falta  de  disponibilidade  de informações  relevantes  é  um dos  mais  sérios  problemas  na analise ecológica.

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