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Resumo - Origem da Terra

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Origem da Terra
De acordo com os cientistas, nosso planeta deveria ter sido uma enorme massa pastosa incandescente que ao longo do tempo se resfriou, desprendendo gases e vapores.
Uma parte desses vapores, que deveria ser vapor d’água, á medida que se afastava da incandescente, resfriava-se e se modificava em água liquida, caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se por muitas vezes, a superfície da Terra foi se esfriando lentamente e grandes quantidades de água foram nela se acumulando. 
Ao longo do tempo, ela sofreu muitas outras transformações. Os continentes, os oceanos e até a composição do ar mudaram para a Terra ser o que é hoje.
Biosfera
A biosfera é o ambiente onde vivemos. Ela é formada por três grandes porções a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera ou crosta terrestre.
A atmosfera é uma grossa camada de ar que abriga as nuvens e dá calor ao céu. Fornece o ar que respiramos e atua como um “cobertor”, protegendo e cobrindo a Terra.
A hidrosfera é formada por grandes quantidades de água na forma líquida, apresenta também  água no estado sólido localizada nas regiões onde a temperatura é abaixo de zero graus Celsius, como nos pólos.
 As montanhas, os desertos, as planícies, outras áreas de terra firme e até alguns quilômetros abaixo da superfície do solo fazem parte da litosfera ou crosta terrestre.
A forma e estrutura da Terra
Forma
Durante muito tempo, o homem teve duvidas ao formato da Terra. Porem observando a terra pode-se notar observando um navio que ele ia sumindo no horizonte, sendo assim o homem constatou que a Terra é arredondada. 
Estrutura
Então, para se saber o que há no interior da Terra, foi analisado as amostras retiradas de perfurações e a própria lava dos vulcões. Mas, isso não foi suficiente. Os cientistas tiveram, então, que fazer estudos mais complexos. Passaram a estudar as vibrações produzidas pelos terremotos ou provocadas por explosivos ou, ainda, simulações feitas em laboratórios.
A viagem ao centro da Terra nos revela primeiramente uma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosfera. Esta primeira camada tem em média quarenta quilômetros de espessura, e é formada por várias placas, de onde surgem os continentes.
A segunda camada chamada manto ou pirosfera, que está mais para dentro, é formada por rochas derretidas que formam o magma. Esta massa pastosa e em altíssima temperatura, quando expelida pelos vulcões, chama-se lava.
O núcleo ou barisfera é a camada mais interna. É formada por ferro em três formas. A primeira de ferro derretido, a segunda por ferro em forma de vários cristais pequenos e, bem no centro, em forma de um enorme cristal de ferro.
Composição e Características da Terra
A crosta oceânica, com espessura de 7 a 10 km, é constituída essencialmente por basalto, enquanto que a crosta continental, com espessura de 20 a 70 km, é constituída majoritariamente por granito. A crosta oceânica é mais densa do que a crosta continental, por conter mais ferro em sua composição. 
De fato, o conceito de mobilidade é relativo: uma rocha pode ser considerada dura e sólida para um observador humano, mas possuir um comportamento de fluido no longo prazo. No manto, logo abaixo da litosfera, é constituído de material ígneo rochoso, há uma zona de baixa velocidade das ondas sísmicas, situada no topo da astenosfera. Nesta zona as rochas encontram-se parcialmente fundidas, uma vez que o aumento da temperatura nessa zona ultrapassa a curva de fusão de alguns minerais das rochas mantálicas.
Esta fusão parcial das rochas da astenosfera superior, ainda que muito pequena, provoca uma diminuição da rigidez dessas rochas, que apresentam um comportamento fluido à escala geológica. Isto resulta no estabelecimento de correntes de convecção, que permitem o deslizar das placas litosféricas num fenômeno designado por deriva continental que está na origem da teoria da tectônica de placas.
O deslocamento das placas tectônicas provocado por deriva continental é quase insignificante à escala humana: poucos centímetros por ano.
F. W. Clarke calculou que 47% da crosta é constituída por oxigênio. A sua composição é majoritariamente de óxidos combinados, sendo os principais o silício, o alumínio, o ferro, o cálcio, magnésio, potássio e óxidos de sódio. A sílica é o principal componente da crosta, e está presente sob a forma de minerais de sílica nas rochas ígneas e metamórficas. Através do cálculo de 1672 análises feitas em diferentes rochas.
Placas Tectônicas
De acordo com a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Essas placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.
Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:
Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.
Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.
Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.
Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

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