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Nutrição FACULDADE

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Nutrição
Definições e classificação geral dos nutrientes
Alimento é toda substância comestível, de origem animal ou vegetal, na consistência sólida, pastosa, líquida ou sob qualquer outra forma adequada, que, após sofrer todas as transformações necessárias ao seu aproveitamento, preenche etapas relacionadas à nutrição.
Os alimentos, fontes dos nutrientes necessários ao organismo humano para satisfazer suas necessidades de trabalho biológico, são encontrados in natura ou processados.
Causam atração para seu consumo por várias razões, como:
• Aparência (forma, cor e textura);
• Flavor (aroma e sabor).
Os alimentos são fontes de nutrientes.
MACRONUTRIENTES.
São nutrientes que necessitam ser
hidrolizados (digeridos) a menores frações, para que possam ser absorvidos e metabolizados para fornecer energia.
Além disso, são necessários em maiores quantidades diariamente.
Por isso, são denominados macronutrientes.
São eles:
• Glicídios (carboidratos);
• Lipídios (gorduras);
• Protídeos (proteínas).
MICRONUTRIENTES
São nutrientes que não fornecem energia e são necessários em pequenas quantidades diárias; entretanto, são fundamentais para regular as funções básicas dos macronutrientes.
São eles:
• Vitaminas;
• Minerais;
• Água.
 AULA 03
Importância da Educação Nutricional
Educação, Educação em Saúde e Educação Nutricional
 A Educação é um processo que visa preparar o homem mental e tecnicamente, objetivando sua integração social.
Através da Educação na Saúde, adquirimos a compreensão dos problemas fundamentais da vida cotidiana, como nutrição, desenvolvimento biopsicológico, entre outros dentro de um contexto atual de uma sociedade em rápida mudança.
A educação nutricional torna-se essencial da educação para a saúde, visto que a saúde física e mental dependem do estado nutricional do indivíduo.
ATENÇÃO: A percepção da saúde como direito de cidadania é um dado novo na história das políticas sociais brasileiras. Neste contexto, a noção de saúde tende a ser percebida como um conjunto de condições coletivas de existência com qualidade de vida.
É preciso ensinar a comer, dentro do poder aquisitivo e do estado de saúde de cada um, para evitar distúrbios nutricionais relacionados tanto à carência quanto ao excesso nutricional.
Uma das etapas mais importantes relacionadas à nutrição humana é a escolha do alimento.
Para que possamos ter uma nutrição adequada, é preciso escolher bem os alimentos.
Para isso, é importante a Educação Nutricional.
 Comportamento alimentar.
O comportamento alimentar dos indivíduos não corresponde apenas aos hábitos alimentares, mas também à seleção, conservação e preparo dos alimentos.  Ele é:
• Determinado na infância;
• Transmitido pela família ;
• Sustentado pelas tradições, crenças e tabus que 
   passam de geração para geração.
A capacidade de persuadir as pessoas a mudarem seu comportamento alimentar para melhor é uma missão do nutricionista, que atua como educador (responsabilidade educativa do nutricionista).
 Instrumentos de Educação Nutricional.
Necessidade de nutrientes
O corpo humano necessita de mais de 50 nutrientes diferentes para se manter funcionando bem. Todos esses nutrientes precisam ser consumidos através da alimentação.
Nesse sentido, surge a necessidade de uma alimentação balanceada, que é aquela capaz de:
Fornecer todos os nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento dos tecidos, aos processos de regulação metabólica;
Fornecer energia apenas o suficiente para manter o peso corporal controlado.
 Pirâmide alimentar
A pirâmide de alimentos foi desenvolvida para ilustrar os três principais conceitos do Guia de Dietas para americanos saudáveis acima de sete anos de idade:
• Variedade;
• Moderação;
• Proporcionalidade.
Foi também desenvolvida para pessoas que consomem regularmente alimentos de todos os cinco maiores grupos alimentares.
Portanto, os indivíduos vegetarianos e aqueles que possuem padrões alimentares bem diferentes necessitam de adaptações.
No Guia Alimentar da Pirâmide, os alimentos estão agrupados primariamente de acordo com os nutrientes que eles fornecem, e não apenas pela quantidade de calorias.
Os alimentos contêm combinações de nutrientese outras substâncias saudáveis.
Nenhum único alimento pode suprir todosos nutrientes nas quantidades que necessitamos. Isso explica por que precisamos variar os alimentos na nossa alimentação.
O Guia Alimentar da Pirâmide fornece uma variação de porções para cada grupo de alimentos.
O número correto de porções depende das calorias de que o indivíduo necessita.
A maioria das pessoas precisa de, pelo menos, o menor número de porções dentro das variações recomendadas. 
Sugerem-se porções de cada grupo alimentar de acordo com a necessidade calórica de cada indivíduo.
Na base, evidencia-se a importância da prática de exercícios físicos diários e do controle de peso. Na antiga, no primeiro nível, estão apenas os cereais integrais, assim como as massas e pães confeccionados com farinhas integrais. Os produtos feitos com trigo refinado (massas, pães e biscoitos) e tubérculos estão no topo da nova pirâmide.
Também constam na base os óleos vegetais, que são excelentes fontes de energia, ácidos graxos poli-insaturados e vitamina E.
Um novo grupo de alimentos, formado pelas sementes oleaginosas e pelas leguminosas, está presente antes do grupo das carnes.
O grupo de carnes e ovos também sofreu modificação, já que as carnes vermelhas passaram a fazer parte do topo da pirâmide, juntamente com a manteiga.
As bebidas alcoólicas estão representadas no topo da pirâmide.
 AULA 04.
 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Conceito de estado nutricional.
Estado nutricional → É o estado de equilíbrio/ desequilíbrio, no indivíduo, decorrente da relação entre a ingestão e a necessidade de nutrientes.
Avaliação do estado nutricional → É uma avaliação feita no indivíduo/ paciente para verificar se a necessidade fisiológica por nutrientes está sendo alcançada.
OBJETIVO:
Identificar os indivíduos que necessitam de cuidado nutricional, para restaurar ou manter o estado nutricional;
Diagnosticar a natureza, extensão e causas dos problemas nutricionais;
Estabelecer medidas de controle preventivas ou curativas (dietoterapia).
AÇÃO DE DIAGNÓSTICO EM AVALIAÇÃO NUTICIONAL: anamnese, antropometria, exames laboratoriais, exame clínico, ingestão dietética.
A avaliação do estado nutricional fornece informações sobre obesidade, desnutrição, deficiência de nutrientes específicos e anormalidades metabólicas. Os distúrbios causados por deficiência e ou excesso nutricional estão entre as maiores causas de morbimortalidade.
 Parâmetros utilizados na avaliação nutricional
SUBJETIVOS: 
1- Anamnese alimentar (história alimentar ou inquérito dietético)
Avaliação da ingestão: 
• Quantidade;
• Qualidade;
• Frequência.
Métodos mais usados:
• Recordatório de 24 horas;
• Frequência alimentar;
• Registro alimentar.
2- Avaliação clínica (exame)
• Exame físico
• História clínica 
O estado nutricional pode refletir-se  na aparência do indivíduo.
Alguns tecidos  podem servir como indicadores do estado nutricional geral e da ingestão de nutrientes específicos.
OBJETIVOS:
 1- Avaliação antropométrica
Embora enfoque a desnutrição, também detecta a obesidade. Os valores obtidos são comparados com os parâmetros estabelecidos.
MASSA CORPORAL TOTAL ( MCT)
É a soma de todos os componentes corporais e reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo.
A perda de peso é extremamente importante porque reflete a ingestão calórica inadequada.
O peso atual não fornece informação sobre mudanças recentes → perguntar sobre peso usual (habitual).
A massa corporal total pode ser dividida em 2, 3 ou 4 componentes:
• Gordura corporal
• Massa livre de gordura
• Conteúdo mineral ósseo
• Água corporalCIRCUFERÊNCIA DA CINTURA
Estimativa da gordura visceral; tem forte correlação com o IMC. 
Riscos de complicações metabólicas associadas à obesidade.
ESTATURA:
No momento da medida, o indivíduo deve estar em pé, descalço, com os calcanhares juntos, costas retas e braços estendidos ao lado do corpo.
RELAÇÃO CINTURA QUADRIL (RCQ)
A proporção abdominal/ glútea identifica o tipo de distribuição de gordura (androide ou ginoide). Risco para desenvolvimento de doenças: homens: > 1,0; mulheres: > 0,8.
IMC ÍNDICE DE MASSA CORPORAL.
Altamente relacionado com a gordura corporal, é calculado a partir do peso atual e da estatura:
ESPESSURA DAS PREGAS CUTÂNEA % DA GORDURA CORPÓREA.
Espessura das dobras cutâneas = mede a gordura subcutânea = % de gordura
% de gordura – Através de equações de vários autores, define-se a quantidade de gordura corporal o mais próximo possível da realidade.
Exemplo: 
% gordura em cima do peso atual = massa gorda
14% de gordura em cima de 70 Kg
9,8 Kg de gordura e 60,2 Kg de massa magra
• Circunferência do braço ou perímetro braquial (CB)
• Circunferência muscular do braço (CMB)
2- Avaliação bioquímica.
Reflete o nível tecidual de um dado nutriente e qualquer anormalidade metabólica. Determinações feitas a partir do sangue e da urina.
Hemograma completo (linfocitometria - indica as condições do mecanismo de defesa celular);
Lipidograma;
Glicemia;
Indicadores de reserva proteica visceral - dosagem de proteínas plasmáticas (albumina, transferrina);
Indicadores da dinâmica proteica – balanço nitrogenado, excreção de 3-metil-histidina, dosagem de ureia, creatinina e ácido úrico;
Indicadores de turnover ósseo (indicador de formação óssea: dosagem plasmática de fosfatase alcalina óssea; indicador de degradação óssea: dosagem de NTx urinário).
 Método Recordatório Alimentar de 24 horas (R24h): 
De acordo com GIBSON (1990) e SILVA (1998) citados por BUENO & CZEPIELEWSKI (2010), o Método Recordatório Alimentar de 24 horas (R24h) consiste na obtenção de informações verbais sobre a ingestão alimentar das últimas 24 horas anteriores às consultas, com dados sobre os alimentos e bebidas atualmente consumidos, inclusive o preparo, e informações sobre peso e tamanho das porções, em gramas, mililitros ou medidas caseiras.
Índice nutricional prognóstico
Na avaliação nutricional de pacientes hospitalizados, o resultado de vários índices
permite caracterizar o prognóstico nutricional de um paciente.
Para calcular o índice nutricional prognóstico, são utilizados os
seguintes parâmetros:
□ Prega cutânea triciptal;
□ Albumina;
□ Transferrina;
□ Testes cutâneos.
 AULA 05
 Dietas hospitalares.
DIETA NORMAL: Também chamada de “livre”.
Dieta balanceada em nutrientes. Não há restrições específicas de alimentos. Adequada para indivíduos sem exigência de modificações alimentares.
DIETA ESPECIAL: Apesar de também ser balanceada em nutrientes, apresenta modificação de características físicas e químicas, para atender a necessidades específicas do indivíduo.
 Modificações quanto à consistência.
Branda
Facilita a digestão. Todos os alimentos são modificados por cozimento ou mecanicamente (picados, ralados, moídos) para abrandar as fibras. As frituras estão excluídas.
Ex.: salada de legumes cozidos, vegetais refogados, carnes grelhadas ou assadas, frutas sem casca e bem maduras, biscoitos e pães.
Pastosa
Mínimo de mastigação, fácil trânsito e digestibilidade. Indicada para pacientes sem dentes, com dificuldade de deglutição ou de respiração ou com anorexia.
Ex.: purê de legumes, creme de vegetais, suflê, arroz “papa”, feijão liquidificado, carne moída, frango desfiado, ovo, pão macio ou biscoito amolecido, doces em pasta ou em calda, frutas cozidas ou sucos.
Semilíquida
Dieta de fácil deglutição e digestibilidade (não necessita de mastigação), indicada quando alimentos sólidos não são tolerados. Menor valor calórico devido à limitação de alimentos e tipo de preparação.
Ex.: purê de legumes, cremes de vegetais, sopas espessadas, feijão liquidificado, carnes liquidificadas, mingaus, gelatina, doces em pasta, purê de frutas, sorvete, sucos coados.
Líquida restrita
Também chamada de dieta de prova. Indicada para pré e pós-operatórios e preparo de exames. Composta apenas por líquidos fluidos, cristalinos, facilmente absorvidos, com o mínimo estímulo do TGI e resíduo mínimo. Inadequada em calorias, proteínas e fibras. O leite não é permitido, pela presença da lactose.
Ex.: chás, sucos coados, caldos de legumes e carne coados, gelatina.
Líquida completa
Composta totalmente por preparações líquidas.
Indicada para dar repouso ao trato gastrintestinal (pós-operatórios, transtornos gastrintestinais), por exigir mínimo esforço nos processos de digestão e absorção. Dificuldade de adequação calórica, devido à limitação de alimentos e tipo de preparação.
Ex.: sopas liquidificadas, caldos, vitaminas, sucos, mingaus, iogurtes, sorvete, gelatina.
 Modificações quanto à quantidade de resíduos.
Ricas em resíduos: anticonstipante ,laxativa .
É indicada para o tratamento de constipação intestinal.
Isenta de resíduo: constipante.
É indicada para tratamento da diarréia.
 Modificações quanto ao teor de nutrientes.
Hipopotassêmica: restrição de alimentos ricos em potássio (frutas e vegetais). Indicada para pacientes com insuficiência renal, em tratamento conservador.
Hipolipídica: restrição de frituras e alimentos gordurosos, principalmente os ricos em gordura saturada. Indicada para pacientes com sobrepeso, doenças cardiovasculares, dislipidemia, diabetes e doenças hepáticas.
Hiperproteica: enriquecida com alimentos ricos em proteínas ou com complementos industrializados. Indicada para pacientes com desnutrição, trauma, sepse, queimaduras.
Hipossódica: restrição de sal de adição e de alimentos industrializados, embutidos ou enlatados. Indicada para pacientes com hipertensão arterial, insuficiências cardíaca, hepática ou renal.
Hipercalórica: suplementada com alimentos calóricos. Indicada para pacientes com desnutrição.
Hipocalórica: restrição de alimentos ricos em carboidratos simples e gorduras. Indicada para pacientes com sobrepeso.
 Suporte nutricional enteral.
Suporte nutricional: Conjunto de procedimentos terapêuticos nutricionais, empregados para a manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral ou parenteral.
Nutrição enteral: Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não.
Utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou completar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas” (ANVISA/MS RCD nº 63).
 Suporte nutricional enteral.
Vantagens:
Preservação da estrutura e função do TGI, mantendo sua integridade e evitando a hipotrofia da mucosa intestinal;
Menor incidência de complicações infecciosas (translocação bacteriana);
Manutenção da homeostase e competência imunológica;
Atenuação da resposta inflamatória; Melhora do balanço nitrogenado;
Redução de complicações e do tempo de internação hospitalar.
 Indicação para suporte nutricional enteral.
• Pacientes que não podem se alimentar: inconsciência, anorexia nervosa, lesões orais, AVC;
• Pacientes com ingestão oral insuficiente: trauma, sepse, queimaduras, neoplasias;
• Doenças inflamatórias intestinais;
• Síndrome de má absorção;
• Fístulas do intestino delgado distal ou cólon;
• Pancreatite;
• Quimioterapia e radioterapia.Contra indicações.
• Condições que requerem repouso intestinal;
• Obstrução mecânica do TGI;
• Íleo paralítico;
• Hemorragia GI severa;
• Vômitos e diarreia severa;
• Fístula no TGI de alto débito (>500 ml/dia);
• Enterocolite severa;
• Pancreatite aguda grave.
 Métodos de administração
Em bolos.:Injeção com seringa de 100 a 350 ml de dieta.
Gravitacional: Gotejamento gravitacional de 50 a 500 ml de dieta.
Contínua: Em bomba infusora por 24h, 25 a 150 ml/h.
 Tipos de fómulas.
Industrializadas.
• Em pó, para reconstituição;
• Líquidas, semiprontas para uso;
• Líquidas, sistema fechado .
Artesanais
Preparadas à base de alimentos in natura ou de mistura de produtos naturais com industrializados (módulos).
 Complicações.
Gastrintestinais:
Náuseas, vômitos, estase gástrica, refluxo gastroesofágico, distensão abdominal, cólicas, diarreia, constipação.
Mecânicas.
Erosão nasal, sinusite, esofagite, obstrução da sonda, migração ou desposicionamento da sonda.
Metabólicas
Desequilíbrio hidroeletrolítico (desidratação, hipertermia, hiperazotemia), hiperglicemia ou hipoglicemia, alterações da função hepática.
Infecciosas.
Gastroenterocolite por contaminação da fórmula.
Aspiratórias:
 Aspiração pulmonar.
Psicológicas:
 Ansiedade, depressão, falta de estímulo ao paladar, insociabilidade, inatividade.
 Monitoramento.
É imprescindível monitorar o balanço hídrico dos pacientes sob suporte nutricional enteral, para a avaliação da hidratação.
A cor e o volume urinário são indicativos da hidratação: quanto mais frequente e clara for a urina, mais hidratado está o organismo.
A verificação de sinais de edema e desidratação devem ser monitorados diariamente.
Pacientes em coma, traqueostomizados, incapazes de expressar sua sede são típicos entre os que podem desidratar.
Pacientes com doenças renais e cardiovasculares são os mais susceptíveis a desenvolver ou agravar o edema.
Suporte nutricional parenteral 
Definição: Infusão por via intravenosa de uma solução estéril de nutrientes, por meio de um acesso venoso periférico ou central, de forma que o TGI é completamente excluído do processo.
Nutrição parenteral periférica (NPP):
• Utiliza veia periférica;
• Indicada para períodos curtos (3 a 7 dias);
• Não atinge as necessidades nutricionais do paciente.
Nutrição parenteral total (NPT):
• Utiliza veia central (subclávia ou jugular interna);
• Maior período de tempo; maior aporte energético.
 Indicações e contra indicações da terapia nutricional parenteral
Indicações
• Trato gastrintestinal não funcional ou obstruído por pelo menos 7 dias;
• Manutenção do repouso intestinal (fístulas de alto débito);
• Vômitos intratáveis;
• Diarreia grave (DII, síndrome de má absorção);
• Pancreatite aguda grave;
• Grandes cirurgias abdominais.
contra Indicações
• Hipovolemia;
• Choque cardiogênico ou séptico;
• Edema agudo de pulmão;
• Anúria sem diálise.
 COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DAS SOLUÇÕES DAS NPTS.
GLICOSE: Necessidade diária mínima: 200g (cérebro)
Taxa máxima de metabolização: 7mg/kg/min
NPP: concentração máxima = 10%
NPT: concentração máxima = 35%
AMINOÁCIDOS CRISTALIZADOS: Solução padrão: concentração de 8,5 a 15%.
Fórmulas específicas para hepatopatas (aminoácidos ramificados) e nefropatas (aminoácidos essenciais).
EMULSÃO LIPÍDICA: (Marcas: Intralipid, Liposyn II e III)
 - As emulsões lipídicas consistem em gotículas  diminutas com triacilgliceróis, colesterol e    fosfolipídios;- São isotônicas;- Importantes fontes de energia e previnem deficiência  de ácidos graxos  essenciais (AGE).
Taxa de infusão: 100ml/h para emulsões  a 10%  50ml/h para emulsões a 20% Recomendação: não exceder 2,0 g/Kg/dia.
Monitorização:
   • Parâmetros metabólicos;
   • Parâmetros nutricionais;
   • Infecção.
- Complicações:
   • Mecânicas (relacionadas à inserção do cateter): 
      pneumotórax, hidrotórax, lesão vascular;
   • Infecciosas: sepse por fungos, bactérias Gram- e 
      Gram+ (bacteremia);
   • Metabólicas: hiperglicemia, desequilíbrio ácido-básico (acidose metabólica), disfunção hepática,síndrome de realimentação.

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