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PPE 6 ^Gitem 1.7 e 1.8

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Universidade: Estácio de Sá 
Professora: Beatriz Arruda 
Aluna: Aline da Paixão Barros 
 
1.6 contribuição e relevância: 
 
Este trabalho destina-se a alunos da pedagogia, professores e gestores que se 
interessarem pelo assunto, relação escola e família das classes populares. Neste 
trabalho será tratado como tem acontecido essa relação através de entrevistas aplicadas 
aos pais dos alunos, e a partir de observações e investigações do cotidiano dentro da 
escola, com o objetivo de trazer para o leitor a compreensão que é um assunto 
complexo, que exige um cuidado maior por parte do educador em sala de aula para não 
responsabilizar os pais pela dificuldade dos alunos, mas sim procurar sanar as 
dificuldades de aprendizagem encontrada em ala de aula. 
 De fato a participação dos pais na educação dos filhos, é de suma importância 
mas nem sempre isso acontece devido alguns fatores que dificultam essa relação, como 
o grau de escolaridade dos responsáveis, a entrada da mulher no mercado de trabalho, 
e entre outros fatores, que os estudantes de pedagogia professores e gestores precisam 
se conscientizar para não rotular o aluno e colocar a responsabilidade em alguém, 
tirando de sobre si a responsabilidade de criar novos meios que possibilite a 
aprendizagem e o desenvolvimento do aluno tirando-o da marginalidade. 
 
 
 
 
 
1.7 Fundamentação teórica: 
Inicialmente será caracterizada a escola capitalista com base em Kuenzer (2002), 
Moreira e Lara (2012) que diz a respeito da divisão do trabalho, que separa teoria da 
prática, fazendo com que o trabalhador produza em maior quantidade a partir de 
movimentos repetitivos, precisando cada vez menos de qualificação, ou formação, em 
decorrência das necessidades do capitalismo, acontece a divisão do trabalho, em quanto 
a gerencia passa a pesquisar, buscar conhecimento e informações a respeito do trabalho 
, enquanto o trabalhador lhe é tirado o direito de pensar criar, e controlar sua própria 
produção apenas absorve e executa. Há uma desqualificação do trabalhador no 
capitalismo, resultando numa exploração e alienação. 
Logo após será caracterizado a relação escola e família: legislação, praticas e 
concepções, com base nos autores Cristina (2012), Moreira e Lara (2012), MEC (2010), 
Oliveira e Marinho-Araujo (2010), e Nogueira (2006) para compreender que o papel da 
família, e da escola no processo ensino aprendizagem é importante, é preciso criar 
mecanismo como a formulação de políticas publicas para que as relações família-escola 
possa acontecer tem que se estabelecer metas, como o dia da família na escola, 
desenvolvendo um trabalho em parceria com os pais, pois com apoio dos mesmo é 
possível diminuir o fracasso escolar, e obter o sucesso da escola, do ponto de vista social 
pode-se perceber uma ideologia da participação dos pais na educação dos filhos por 
parte dos educadores, e até mesmo das famílias, que acredita na importância dessa 
parceria, algumas pesquisas realizadas no Brasil feito pelo IBOP em 200 demostrou que 
noventa por cento das famílias acreditam na importância de acompanhar a educação da 
prole. O Estado vem criando meios para viabilizar a relação família escola, mas segundo 
as pesquisas do IBOP pode concluir que antes, do Estado querer criar meios para que 
os pais acompanhe a educação dos filhos, já havia um interesse dos pais, pois considera 
importante o envolvimento da família na educação dos filhos, essas ações do Estado é, 
entendida como um incentivo do estreitamento de laços, entre escola e família. 
Em seguida será identificada as formas possíveis de envolvimento e contribuição das 
famílias de classes populares na educação dos filhos, baseado nos autores Eulina 
(2000), Nogueira (2006), e Oliveira (2003). As famílias que possui baixa renda, onde a 
mãe por diversos fatores não consegue acompanha o desempenho dos filhos, são mães 
que trabalham fora de casa, possui uma jornada dupla, e muitas delas tem o grau de 
escolaridade baixa. A família que está por trás do sucesso escolar, com algumas 
ecessões, conta com uma mãe em tempo integral, ou com uma supermãe, no caso das 
que trabalham, e ainda conseguem dar assistência para os filhos, acompanhando os 
deveres de casa. 
 Uma das formas em que a escola tem obtido a participação dos pais na educação 
dos filhos é por meio do dever de casa, por ser considerado natural o amor e a 
reponsabilidade dos pais, o envolvimento dos mesmos com a escola tem sido pouco 
estudado, como também as implicações de gênero, e classe social. A pesquisa 
educacional americana tem focado no envolvimento dos pais na educação dos filhos 
como um recurso para o sucesso escolar, É importante levar em consideração as 
características das famílias, na explicação do aproveitamento escolar, quanto o apoio da 
família, com o objetivo de prevenir o fracasso escolar dos estudantes que não tem pais 
com boas condições sociais, e nem possui nível elevado de formação escolar, através 
de programas de educação compensatória, proporcionando a formação parental, no 
caso da mãe segundo a autora tem um grupo denominado família como Educadoras, 
com o intuito de estudar os processos sociais na família e as relações família-escola. 
 No Brasil segundo a autora, a relação família escola, tem sido pouco estudada, 
mas toda via o dever de casa também faz parte da educação. Os pais de classe média, 
que tem seus filhos em escolas privadas ver o dever de casa como um complemento, 
por ver o ano letivo como insuficiente. No caso da escola pública, que atende a maior 
parte, alunos de famílias carentes, percebe-se um grande desinteresse dos pais em 
participar das reuniões escolares, e do dever de casa. Com o intuito de melhorar a 
educação básica, o Banco Mundial, financia alguns pesquisadores ligados à formulação 
de Políticas públicas, que seguem a lógica e política dos pesquisadores americanos, 
passando a recomendar a valorização da participação dos pais na educação dos filhos, 
pois em suas pesquisas percebeu que no Nordeste, as famílias tinham pouco 
envolvimento com a escola, os pesquisadores passaram a recomendar que a escola 
passasse a ter uma comunicação maior com os pais. Logo em seguida será identificado 
estratégias para que a escola favoreça a participação dos pais na vida escolar das 
crianças das classes populares, considerando a diversidade cultural, baseado nos 
autores Eulina (2000) Oliveira (2003), e Aranha (2004) 
Hoje o currículo Educacional permite que as instituições escolares trabalhem de 
acordo com sua realidade, permitindo contextualizar os conteúdos a serem aprendidos, 
permite também que a comunidade participe do ambiente escolar, podendo assim 
aproximar a família da escola por meios de projetos e programas oferecidos 
regularmente, como datas comemorativas, podendo favorecer a participação dos pais na 
vida escolar dos filhos. A escola tem o dever de oferecer um ensino de qualidade para 
os alunos independente da etnia, sexo cor ou classe social, embora oque predomine na 
sociedade brasileira seja a dualidade de ensino. 
Também será apresentado a escola, os professores e as famílias investigadas, e 
por ultimo será feito uma analise das práticas escolares em relação à famílias adotadas 
na escola investigada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Referências bibliográficas: 
 
 
KUENZER, Acácia ZeneIda. Pedagogia da fábrica: a relação de produção e a 
educação do trabalhador. São Paulo. Cortez. 2002. 
 
NOGUEIRA, Maria Alice. Família e escola na contemporaneidade: os meandros de 
uma relação. Educação e realidade, v.31 n.2, p.155-170 jul./dez.2006 Disponível 
em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732005000400005. Acesso: 9 de março de 2016. 
 
EULINA, Maria Pessoa de Carvalho. Relação família e escola e suas implicações de 
gênero. Caderno de Pesquisa, Campinas-SP, n.110, p.146-155, jul/2000. Disponível 
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-157420 
0000200006 Acesso: 9 de março de 2016. 
 
OLIVEIRA, C. Evangelista; e MARINHO-ARAÚJO, Claisy Maria. A relação família-
escola: intersecções e desafios. Estudos de pscicologia, v.27 n.1, p.99-108. 
Jan/mar 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v27n1/v27n1a12.pdf. 
Acesso em: 9 de março de 2016. 
 
.Educação inclusiva : v. 3 : a escola / coordenação geral SEESP/MEC ; organização 
Maria Salete Fábio Aranha. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de 
Educação Especial, 2004. 26 p. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000420.pdf. Acesso em: 1de 
novembro de 2016. 
 
MOREIRA, JAS, e LARA, AMB. Políticas públicas para a educação infantil no Brasil 
(1990- 2001) Maringá: Eduem, 2012. 246 p. Available from SciELO Books . 
Disponível em: file:///C:/Users/USER/Desktop/MOREIRA.pdf. Acesso em: 01 de 
novembro de 2016. 
CRISTINA, Maria Argentine Periz. Infância e escolarização: discutindo a relação 
família, escola e as especificidades da infância na escola. Práxis Educacional, 
Vitória da Conquista, v8, n.12 p.11-25, jan./ jun. 2012 Disponível em: 
http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/731/704. Acesso: 9 de 
março de 2016.

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