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APOSTILA TRAUMA MMSS COM RADIOGRAFIA

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Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br 
 
 
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
Luxação esternoclavicular 
 
- Luxação muito rara 
 
- Classificação: 
a) Anterior ( + comum) – Extremidade esternal luxa anterior 
 Mecanismo traumático – trauma ântero-lateral no ombro. 
 
b) Posterior - Extremidade esternal luxa posterior 
 Mecanismo traumático – trauma postero-lateral no ombro ou trauma direto sobre a 
extremidade esternal 
 
- Tratamento conservador: 
 Imobilização com “8” por 6 semanas ou tipóia nos casos mais brandos. 
 
- Tratamento Cirúrgico: 
 Fixação interna com fio de Kirschner ou ressecção da extremidade esternal. 
 
- Complicação: 
 Subluxação permanente 
 
 
Fratura da clavícula 
 
- É um dos ossos que mais sofre traumatismo, principalmente na infância. 
 
- Classificação: 
a) Terço médio (80% dos casos) – é uma fratura instável 
 Mecanismo traumático – trauma direto ou indireto 
 
b) Terço lateral (15%) 
 Mecanismo traumático – trauma indireto (queda sobre o ombro) 
 
c) Terço medial (rara) 
 Mecanismo traumático – trauma direto (normalmente cinto de segurança) 
 
- Tratamento conservador: 
 Criança – Imobilização toracobraquial por 6 semanas 
 Adulto – imobilização com “8” por 6 à 8 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fixação com fio de Kirschner intramedular 
 Placa e parafuso (principalmente em homens) 
 
- Complicações: 
 Pseudoartrose 
 Compressão vasculo-nervosa 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br 
 
 
 
FRATURAS DA CLAVÍCULA: 
Fig. 1 – Fratura do terço médio. 
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. 
Fig. 3 – Tratamento com fio de Kirschner 
 
 
 
 
Luxação acrômio-clavicular 
 
- É uma luxação relativamente comum e ocorrem predominantemente em homens (90,5%) 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – queda sobre o ombro (+ comum) 
 Trauma indireto – queda com a mão espalmada 
 
- Sinal Clínico: 
 O sinal clínico mais comum é o “sinal da tecla de piano”, que é a queda do úmero e da 
escapula em relação a clavícula que fica aparentemente elevada. 
 
- Classificação de Rockwood: 
 Tipo I – Entorse. 
 Tipo II – Subluxação com ruptura do lig. acrômio-clavicular. 
 Tipo III – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 25 à 100%, com 
ruptura de todos ligamentos. 
 Tipo IV – Luxação posterior da clavícula com ruptura de todos ligs. 
 Tipo V – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 100 à 300%, com 
ruptura de todos ligs. 
 Tipo VI – Luxação inferior da clavícula com ruptura de todos os ligs. 
 
- Tratamento conservador: 
 Tipóia de 6 à 8 semanas 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fixação com fio de Kirschner. 
 
- Complicações: 
 Perda de redução 
 Subluxação permanente 
 
 
 
 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br 
 
 
 
 
 
LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR 
Fig. 1 – Sinal da tecla de piano em visão posterior. 
Fig. 2 – Subluxação acrômio-clavicular. 
Fig. 2 – Tratamento com parafuso coracoclavicular. 
 
 
 
 
Fratura da Escápula 
 
- São fraturas extremamente raras que normalmente ocorrem em indivíduos 
politraumatizados. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto (+ comum) 
 Avulsão 
 
- Tratamento conservador (+ comum) 
 Repouso ou tipóia por 6 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico (raro) 
 Fixação com parafuso ou placa e parafuso. 
 
FRATURA DA ESCÁPULA: 
Fig. 1 – Fratura do corpo da escápula. 
Fig. 2 – Fratura do tubérculo supraglenoidal fixado com parafuso. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
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Fratura proximal do úmero 
 
- São as fraturas do úmero mais comuns nos idosos e normalmente (80%) não apresentam 
desvios. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Queda sobre o ombro (+ comum) 
 Queda com mão espalmada 
 
- As fraturas proximais do úmero são consideradas com desvio quando o afastamento entra os 
fragmentos for igual ou maior que 1 cm ou angulado mais de 45 º do outro fragmento. 
 
- Classificação de Neer: 
 
 Duas partes: 
a) Colo anatômico – fratura rara geralmente de mau prognóstico, tem alto risco de 
necrose quando existe desvio. 
b) Colo cirúrgico – é a mais comum e normalmente tem bom prognóstico. 
c) Tubérculo maior – prognóstico reservado, risco de necrose. 
d) Tubérculo menor – bom prognóstico. 
 
 Três partes: (são muito instáveis) 
a) Com fratura do tubérculo maior (pior prognóstico). 
b) Com fratura do tubérculo menor. 
 
 Quatro partes: (normalmente evolui pra necrose da cabeça, sendo o tratamento 
geralmente a prótese). 
 
 Fratura luxação 
a) Fratura 2 partes + luxação gleno-umeral. 
b) Fratura 3 partes + luxação gleno-umeral 
c) Fratura 4 partes + luxação gleno-umeral 
 
 Fratura da superfície articular 
a) Comprometimento menor que 20% da superfície (tto conservador) 
b) Comprometimento de 20 a 45% da superfície (tto com osteossíntese) 
c) Comprometimento maior que 45% da superfície (tto com prótese) 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio) 
 Imobilização em posição de Velpeau com coxim axilar por 2 à 4 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso (placa PFS) 
 Parafuso 
 Prótese (Fratura 4 partes, colo anatômico com desvio e em casos de necrose) 
 
- Complicações: 
 Rigidez articular 
 Pseudoartrose 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br 
 
 
 Necrose avascular (fratura 4 partes, colo anatômico e tubérculo maior) 
 Lesão da artéria axilar 
 Lesão do nervo axilar 
 
 
FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO: 
Fig. 1 – Fratura proximal do úmero 2 partes. 
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. 
Fig. 3 – Fratura proximal do úmero 3 partes. 
 
 
 
 
FRATURA DE HILL- SACHS E LUXAÇÃO GLENO-UMERAL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura diafisária do úmero 
 
- É uma fratura mais comum em jovens e geralmente produz grande deformidade. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto (+ comum) 
 Trauma indireto (queda com a mão espalmada) 
 
- No exame físico é imprescindível uma analise minuciosa das funções do nervo radial. 
 
- Tratamento conservador (realizado em 90% dos casos) 
 Imobilização com calha em “U” (pinça de confeiteiro) por aproximadamente 4 
semanas + tipóia. 
 
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- Tratamento cirúrgico: 
 Haste intramedular. 
 Placa e parafuso 
 Fixador externo 
 
- Complicações: 
 Lesão do nervo radial (muito comum) 
 Pseudoartrose 
 Lesão da vascular 
 Consolidação viciosa. 
 
 
FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO: 
Fig. 1 – Fratura diafisário do terço médio do úmero 
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. 
Fig. 3 – Tratamento com haste intramedular. 
Fig. 4 – Colo ósseo de uma fratura tratada conservadoramente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
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Fraturas distais do úmero 
 
- Existem muitas classificações para as fraturas distais do úmero, sendo que na pratica, assim 
como na classificação AO elas são divididas em três grupos: 
 Fratura supracondílea (grupo A) – muito comum em crianças e raras em adultos 
 Fraturaunicondilar ou condilar (grupo B) – são fraturas muito raras 3 à 4% das 
fraturas distais do úmero. 
 Fratura supraintercondílea (grupo C) – São as mais comuns, chegando a 60% das 
fraturas distais do úmero. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto sobre a face posterior do cotovelo – mais comum nas fraturas 
supraintercondíleas 
 Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada, mais comum nas 
fraturas supracondíleas. 
 
 
- Tratamento conservador (+ utilizado nas fraturas supracondíleas e condíleas sem desvio) 
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus, a mão pode estar em 
posição neutra (supracondilar), pronada (côndilo medial) ou supinada (côndilo lateral) 
por 6 à 8 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Parafuso. 
 Fio de Kirschner. 
 Placa e parafuso. 
 
- Complicações: 
 Contratura isquêmica de Volkman (típica da supracondílea) 
 
 
 Rigidez articular. 
 Síndrome compartimental 
 Lesão do nervo ulnar (fratura condilar medial) 
 Cotovelo valgo ou varo. 
 Miosite ossificante (Comum em crianças) 
 
 
 
 
 
 
 
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FRATURA DISTAL DO ÚMERO: 
Fig. 1 – Fratura supracondiliana AP. 
Fig. 2 – Fratura supracondiliana perfil. 
Fig. 3 – Fratura condilar medial AP. 
Fig. 4 – tratamento com placas e parafusos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura do olécrano 
 
- É a fratura do cotovelo mais comum no adulto. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – geralmente cominutiva 
 Trauma indireto – queda com a mão espalmada ou avulsão do tríceps. 
 
- Geralmente é classificada de acordo com o traço. 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio) 
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletito à 90 graus por aproximadamente 6 
semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso. 
 Parafuso 
 Banda de tensão. 
 
- Complicações: 
 Rigidez articular. 
 Lesão do nervo ulnar. 
 Artrose precoce. 
 
 
 
 
 
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FRATURA DO OLÉCRANO: 
Fig. 1 – Fratura do olecrano. 
Fig. 2 – Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (perfil) 
Fig. 3 - Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (AP) 
 
 
 
 
 
 
Luxação do cotovelo 
 
- É a segunda luxação mais comum do corpo. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma indireto – a maioria das luxações ocorrem por queda com a mão espalmada e 
pela combinação de forças em valgo, em supinação e forças axiais. 
 
- A luxação do cotovelo pode ser: 
 Simples – sem fratura associada. 
 Complexas – com fraturas associadas (mais comum cabeça do rádio) 
 
OBS: Se a luxação do cotovelo ocorrer associada à fratura da cabeça do rádio e do processo 
coronóide, é caracterizada a “tríade terrível do cotovelo”, que evolui com instabilidade 
crônica do cotovelo. 
 
- Classificação: 
 Luxação posterior (mais comum). 
 Luxação anterior. 
 Luxação lateral. 
 Luxação medial 
 Luxação divergente (ulna p/ um lado e rádio p/ outro) 
 
- Tratamento conservador (luxação simples é sempre tratada conservadoramente) 
 Redução + tipóia ou imobilização com cotovelo fletido por uma semana. 
 
- Complicações: 
 Luxação simples dificilmente complica. 
 
 
 
 
 
 
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LUXAÇÃO DO COTOVELO E FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO: 
Fig. 1 – Luxação posterior do cotovelo isolada. 
Fig. 2 – Luxação posterior do cotovelo associada à fratura da cabeça do rádio. 
Fig. 3 – Luxação lateral do cotovelo isolada. 
 
 
 
 
 
Fratura da cabeça do rádio. 
 
- Representam aproximadamente 33% das fraturas do cotovelo, acometendo mais indivíduos 
adultos. 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma indireto - queda com a mão espalmada. 
 
- Classificação Mason: 
 Tipo I – sem desvio. 
 Tipo II – Desviada. 
 Tipo III – cominutiva. 
 Tipo IV – Associada com luxação do cotovelo. 
 
- Tratamento conservador (no tipo I): 
 Tipóia americana por aproximadamente duas semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fixação com parafuso ou fio de Kirschner. 
 Excisão da cabeça do rádio (tipo III) 
 
- Complicações (são raras): 
 Instabilidade e dor no punho (no caso de excisão da cabeça do rádio) 
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 Rigidez articular 
 
FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO: 
Fig. 1 – Fratura da cabeça do rádio (AP) 
Fig. 2 - Fratura da cabeça do rádio (perfil) 
Fig. 3 – Tratamento com placa e parafuso. 
 
 
 
 
Fratura de diafisária dos ossos do antebraço. 
 
- As fraturas diafisária do antebraço correspondem a 10 – 14% das fraturas do corpo. Esta 
fratura pode ocorrer isolada, geralmente da ulna, ou combinada (fratura da ulna e rádio), nos 
dois casos a manutenção do movimento de pron-supinaçaõ é o principal objetivo do 
tratamento. 
 
- A fratura isolada da ulna é conhecida como “fratura do cacetete”. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – é o mais comum, principalmente nos casos de fratura isolada da ulna. 
 Trauma indireto – geralmente ocorre por queda com a mão espalmada, sendo os dois 
ossos geralmente fraturados. 
 
- Nas fraturas diafisária do antebraço são aceitáveis pequenos desvios. Desvios angulares 
menores que 10 º são aceitáveis. No caso da fratura isolada da ulna desvios em qualquer plano 
menor que 50% é aceitável. 
 
- Tratamento conservador (pouco utilizado): 
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus por aproximadamente 8 
semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso (permite mobilidade precoce) 
 
- Complicações (raras): 
 Pseudoartrose. 
 Lesão nervosa. 
 Lesão vascular 
 Síndrome compartimental. 
 Consolidação viciosa. 
 
FRATURA ISOLADA E COMBINADA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO: 
Fig. 1 – Fratura combinada do rádio e ulna. 
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos. 
Fig. 3 – Fratura isolada do terço inferior da ulna (fratura do cassetete). 
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E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
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Fratura-luxação de Monteggia. 
 
- É uma fratura da ulna associada a luxação da cabeça do rádio. 
 
- A fratura da ulna pode ser metafisária ou diafisária. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – é o mais freqüente. 
 
- Tratamento conservador (normalmente feito em crianças): 
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido e mão neutra por aproximadamente 6 
semanas. 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fixação com placa e parafuso + imobilização igual anterior. 
 
- Complicações: 
 Pseudoartrose. 
 Reluxação da cabeça do rádio. 
 Perda de redução 
 
 
FRATURA-LUXAÇÃO DE MONTEGGIA: 
Fig. 1 – Fratura-luxação de Monteggia. 
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos. 
 
 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
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Fratura-luxação de Galeazzi. 
 
- É a fratura do rádio associada à luxação da articulação rádio-ulnar distal 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – sobre a face dorsolateral do punho. 
 Trauma indireto – queda com a mão espalmada. 
 
- Tratamento cirúrgico (o tratamento é sempre cirúrgico): 
 Placa eparafuso + imobilização por 6 semanas. 
 
- Complicações: 
 Subluxação permanente da articulação rádio-ulnar distal. 
 Pseudoartrose. 
 Consolidação viciosa 
 
 
 
FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI: 
Fig. 1 – Fratura-luxação de Galeazzi. 
Fig. 2 – Fratura-luxação de Galeazzi (em prono). 
Fig. 3– Tratamento com placa e parafusos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fraturas distais do rádio. 
 
- Estão entre as fraturas mais freqüentes do corpo e são seis vezes mais comuns em mulheres 
e normalmente decorrem de traumas de baixa energia. 
 
- São muitas as classificações utilizadas nas fraturas distais do rádio, mas normalmente são 
descritos 4 tipos mais importantes: 
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E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
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 Fratura de Colles –fratura distal do rádio com desvio dorsal. 
 Fratura de Smith – fratura distal do rádio com desvio anterior. 
 Fratura de Chofer – fratura da apófise estilóide. 
 Fratura-luxação de Barton – fratura distal do rádio intra-articular com luxação do 
punho. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada. 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio): 
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em leve pronação e 
desvio ulnar por aproximadamente 3 semanas + luva gessada por mais 
aproximadamente 3 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fixação com fio de Kirschner. 
 Placa e parafuso (Barton) 
 Fixador externo (fraturas cominutivas) 
 
- Complicações: 
 Distrofia simpática reflexa (típica desta fratura). 
 Consolidação viciosa (+ comum). 
 Rigidez articular. 
 Artrose precoce. 
 
 
 
 
FRATURA DISTAL DO RÁDIO: 
Fig. 1 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (AP) 
Fig. 2 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (perfil) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DE COLLES: 
Fig. 1 – Fratura de Colles (AP) 
Fig. 2 – Fratura de Colles (perfil), repare o desvio dorsal. 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br 
 
 
 
 
FRATURA DE SMITH: 
Fig. 1 – Fratura de Smith (perfil). 
Fig. 2 – Fratura de Smith (perfil). 
Fig. 3 – Fratura de Smith (AP) 
 
 
 
 
FRATURA-LUXAÇÃO DE BARTON: 
Fig. 1 – Fratura-luxação de Barton (AP) 
Fig. 2 – Fratura-luxação de Barton (perfil) 
Fig. 3 – Fratura-luxação de Barton (perfil aproximado), repare a luxação antero-proximal. 
Fig. 4 – tratamento com placa em “T”. 
 
 
 
 
FRATURA DO ESCAFÓIDE: 
Fig.1 – Fratura do escafóide. 
Fig.2 – Fratura do escafóide. 
Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso. 
 
 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br 
 
 
 
 
Fratura do escafóide. 
 
- Ocorre mais freqüentemente em adultos jovens. Em geral são fraturas que produzem poucos 
sinais clínicos, assim sendo, é comum sua negligencia. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Queda com a mão espalmada. 
 
- Diagnostico Radiológico: 
 Alem dos raros sinais clínicos específicos a fratura do escafóide também é de difícil 
diagnostico radiológico, sendo necessário pelo menos 4 incidências para sua 
confirmação. As incidências necessárias são: ântero-posterior com leve extensão, 
perfil, obliqua com 30 graus de pronação e obliqua com 30 graus de supinação. Muitas 
vezes inicialmente a radiografia não mostra a fratura, nesta situação a repetição da 
radiografia é indicada após 2 semanas ou uma cintilografia óssea pode ser solicitada 
para sua confirmação. 
 
- Classificação (nível anatômico): 
 Fratura do terço proximal (pior prognostico). 
 Fratura do terço médio. 
 Fratura do terço distal. 
 
- Tratamento conservador (sem desvio) 
 Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em posição de 
segurar copo por 3 meses (após 5 semanas o cotovelo pode ser liberado). 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fixação com fio de Kirschner ou parafuso. 
 
- Complicações: 
 Necrose avascular. 
 Consolidação viciosa. 
 Pseudoartrose. 
 Rigidez articular. 
 Artrose precoce. 
 
 
FRATURA DO ESCAFÓIDE: 
Fig.1 – Fratura do escafóide. 
Fig.2 – Fratura do escafóide. 
Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso. 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br 
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Fratura dos metacarpos e falanges. 
 
- As fraturas dos metacarpos e das falanges correspondem a 10% das fraturas dos membros 
superiores e a 80% das fraturas da mão, apresentando maior incidência do primeiro e quinto 
raio. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto (mais comum) - acidentes de trabalho, pratica de esporte e quedas 
 
- Classificação (não há classificação especifica, normalmente se descreve o ponto anatômico 
fraturado) 
 Cabeça. 
 Colo. 
 Corpo (diáfise). 
 Base. 
 
- Tipos especiais de fraturas dos metacarpos: 
 Fratura luxação de Bennett – fratura intra-articular da base do primeiro metacarpo + 
luxação do polegar. 
 Fratura de Rolando – fratura cominutiva da base do primeiro metacarpo. 
 Fratura de Boxer – Fratura do colo do quinto e/ou quarto metacarpo. 
 
- Tratamento conservador (mais comum): 
 Normalmente é feito com imobilização de todos os dedos em posição “intrínseca plus” 
(metacarpo-falangiana fletida a cerca de 70 graus e interfalangiana em extensão ou 10 
graus de flexão) por cerca de 4 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Fio de Kirschner. 
 Parafuso. 
 Placa e parafuso (fraturas diafisária) 
 
- Complicações: 
 Rigidez 
 Consolidação viciosa. 
 Artrose precoce (nas intra-articulares) 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
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FRATURA-LUXAÇÃO DE BENNETT: 
Fig. 1 – Fratura-luxação de Bennett. 
Fig. 2 – Tratamento com fio de Kirschner. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DE ROLANDO: 
Fig. 1 – Fratura de Rolando. 
 
 
 
FRATURA DE BOXER: 
Fig. 1 – Fratura de Boxer em um adolescente (quinto meta). 
Fig. 2 – Fratura de Boxer (quinto meta). 
Fig. 3 – Fratura de Boxer fixada com fio de Kirschner. 
 
Prof. Ms. Marcelo Lima 
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FRATURA DOS METACARPOS E FALANGES: 
Fig. 1 – Fratura da diáfise do segundo metacarpo. 
Fig. 2 – Fratura da cabeça das metacarpos. 
Fig. 3 – Fratura por avulsão da base da falange média.

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