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TERAPIA FARMACOLÓGICA PARA HIPERCOLESTEROLEMIA E A DISLIPIDEMIA. pdf

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TERAPIA FARMACOLÓGICA PARA 
HIPERCOLESTEROLEMIA E A DISLIPIDEMIA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA 
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA 
PROFESSOR DR. PAULO MARQUES DA SILVA CAVALCANTI
MATHEUS LEARA DO NASCIMENTO*
TERESINA 2017 
*Discente do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí
HIPERLIPIDEMIA
 Constitui uma importante causa de aterosclerose 
e de doenças induzidas por ela
 DCV relacionado em a aterosclerose: DECLÍNIO
 Reconhecimento da dislipidemia como fator de 
risco
 Inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A 
redutase – as estatinas
 Resinas de ligação aos ácidos biliares 
 Ácido nicotínico 
 Derivados do ácido fíbrico
 Inibidor de absorção do colesterol ezetimiba
Fonte: Google imagens
HIPERLIPIDEMIA
 Hipertrigliceridemia grave Terapia (pancreatite)
 É um fator de risco independente para o
desenvolvimento de DCV aterotrombótica?
 NÍVEIS MODERADOS
 Resistência à insulina, obesidade, hipertensão, etc
 Dislipidemia aterogênica
 LDL com depleção de lipídeo
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• LIPOPROTEÍNAS
• Macromoléculas que contém lipídeos e proteínas
• Colesterol livre e esterificado, triglicerídeos e 
fosfolipídeos
• Apolipoproteínas e apoproteínas
• Estabilidade estrutural
• Ligantes nas interações lipoproteína-receptor 
• Cofatores nos processos enzimáticos 
• Componentes mais insolúveis: centrais
• Componentes mais hidrossolúveis: superfície
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• QUILOMÍCRONS
• Ácidos graxos dos triglicerídeos e colesterol da dieta
• Vitaminas lipossolúveis (incorporadas)
• Maiores lipoproteínas plasmáticas
• Flutuabilidade
• 98-99% de gordura (desses, 85% de ácidos 
graxos de triglicerídeos dietéticos)
• Normolipidêmicos
• 3-6h após refeições com gordura
• 10-12h não há mais quilomícrons
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• FITOESTEROIS 
• Normalmente não são esterificados e incorporados 
aos quilomícrons
• Dois transportadores: ABCG5 e ABCG8
• Doença autossômica recessiva sitosterolemia
MUTAÇÃO
• RESULTADO: alta absorção de fitolesterois não 
secretam na bile 
• Acúmulo associado a xantomas tendíneo e 
subcutâneos
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• TRIGLICERÍDEOS 
• Regulada: diacilglicerol tranferase
• Transferidos: proteína microssômica de 
transferência de triglicerídeos (MTP)
__________________________________________
• Apolipoproteínas
• Células epiteliais intestinais: apoB-48, apoA-1 e 
apoA-1V
• Adquiridas da HDL: apoE e apoC- I, C-II e C-III
• ApoB-48 (CEI) vs apoB-100 (fígado)
• ApoB-100: VLDL, IDL, LDL
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• Colesterol da dieta
• Esterificado: colesterol aciltransferase (ACAT-2)
• Controlada no intestino e no fígado 
• Camundongos nocaute ACAT-2 não apresentam 
redução da suscetibilidade à aterosclerose
• Ducto torácico Superfície luminal capilar 
• Triglicerídeos não são hidrolisados pela LPL
• Interação quilomícron-LPL requer apoC-II
• Ausencia LPL funcional ou apoC-II impede hidrólise 
dos triglicerídeos em quilomícrons
• HIPERTRIGLICERIDEMIA GRAVE e PANCREATITE
• Síndrome de Quilomicronemia
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• [Quilomícrons] 
• DIETA
• Farmacos que afetam o metabolismo de 
quilomícrons
• Orlistat – inibe hidrólise de triglicerídeos 
dietéticos 
• Insulina em pacientes com diabetes melito tipo I 
• Fibratos – aumentam LPL
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• REMANESCENTES DE QUILOMÍCRONS
• Remoção Desprendem-se da superfície capilar
Sequestro: apoE + proteoglicanos de sulfato de 
heparan
Processamento: lipase hepática (HL)
= mais redução dos triglicerídeos 
• Remanescentes: apoE (captação)
• Interação LRP
• Hidrolise inicial
• Apoa-1 e fosfolipídeos HDL nascente (precursora)
• Remanescentes: não são precursores de LDL 
• Aumentam níveis plasmáticos de LDL
Fonte: Google imagens
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA
• Produzidas no fígado por aumento no fluxo de 
ácidos graxos livres e aumento na nova síntese de 
ácidos graxos pelo fígado 
• 40-100nM | Meia vida < 30 min 
• apoB-100p, apoE e as apoC-I, C-II e C-III
• VLDL plasmática LPL (leito capilar) 
• Remanescentes: IDL circulação 
• 40-60% depurados no plasma pelo fígado 
• LDL
• Praticamente todas das partículas de LDL derivam 
de VLDL
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METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE
• LDL: meia vida de 1,5-2 dias 
• Indivíduos com hipertrigliceridemia
• Depuração: mediada primariamente por receptores 
de LDL
• Mutação do gene receptor do LDL 
• hipercolesterolemia autossômica dominante
• FÍGADO
• Tiroxina e estrogênio LDL-C
• Modificação dietética + tratamento farmacológico 
• Aumentam expressão dos receptores LDL hepáticos 
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METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE
• Metabolismo complexo 
• Apoa-I
• Mutações: deficiência de HDL 
• ATEROGÊNESE ACELERADA
• Superexpressão: aterogênese induzida
• Indicador reverso de risco de coronariopatias
________________________________________
• MOBILIDADE ELETROFORÉTICA 
• HDL maduras: mobilidade alfa 
• LDL: mobilidade beta 
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METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE
• Transportador de membrana ABCA1 facilita a 
transferência de colesterol livre das células para as HDL
• ABCA1 defeituosa: redução de HDL 
• Doença de Tangier
• Superexpressão de ABCA11: niveis elevados de HDL 
e apoA-I
• Redução da suscetibilidade de aterosclerose 
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COLESTEROL 
LIVRE 
ESTERIFICAÇÃO
LECTINA:COLESTEROL 
ACILTRANSFERASE
HDL3 ESTERIFICAÇÃO
LECTINA: COLESTEROL 
ACILTRANSFERASE
HDL2
HL (REGULAÇÃO E MODULAÇÃO: NÍVEIS DE HDL-C)
REGENERAÇÃO DE PARTÍCULAS HDL3 MENORES 
HDL
P
R
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E
Ç
Ã
O
REDUZEM CARDIOPATIAS
REDUZEM ATEROGÊNESE
ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA
ATIVIDADE ANTIOXIDATIVA
ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO
ANTICOAGULANTE
ATIVIDADE PRÓ-FIBRINOLÍTICA
HIPERLIPIDEMIA E ATEROSCLEROSE 
HIPERLIPIDEMIA E ATEROSCLEROSE 
• 1950-1999: Declínio de 59%
• Mortes por DCV em 2003: 36,6% do total de 
mortes nos EUA
• Maioria: aterosclerose 
• 82% indivíduos com idade superior a 65 anos
• 80% morreram no primeiro evento de 
cardiopatia 
• 50% dos homens e 64% das mulheres eram 
assintomáticos 
Fonte: Google imagens
BIOLOGIA DA PAREDE ARTERIAL E 
ESTABILIDADE DA PLACA
• Lesões que causam 60% ou menos de exclusão 
são responsáveis por mais de 2/3 dos eventos
• TERAPIA
• LESÕES ATEROSCLERÓTICAS
• Núcleo lipídico grande
• Inúmeros macrófagos
• Capuz fibroso pouco formado
= tendem à ruptura da placa e trombose aguda
• Redução de LDL-C Fonte: Google imagens
QUEM E QUANDO TRATAR? 
• SEXO
• Homens e mulheres
• Estatinas > reposição hormonal 
• Reposição hormonal: mais mortalidade 
por CP
• IDADE
• Homens: acima de 45 anos
• Mulheres: acima de 55 anos
• Idade > 70 anos: redução da 
mortalidade absoluta 
• Idade avançada não é motivo para 
deixar a terapia farmacológica 
• DOENÇA VASCULAR CEREBRAL
• Níveis de colesterolpossuem uma 
correlação positiva 
• HIPERTENSOS E FUMENTES
• Redução dos eventos coronarianos
• DIABETES MELITO TIPO 2
• Benefício significativo
• IAM ou revascularização
• Melhora a curto e longo prazo 
TRATAMENTO DE PACIENTES COM DIABETES 
MELITO TIPO 2
• Indicador independente de alto risco de CP
• MORTALIDADE 2-4 VEZES MAIOR 
• Controle da glicose: benefício mínimo
• Tratamento agressivo da dislipidemia (dieta, peso e fármacos)
• Dislipidemia diabética
• Triglicerídeos HDL-C CT e LDL-C
• ESTATINAS: redução da mortalidade
e prevenção de DCV
• SÍNDROME METABÓLICA 
• RISCO DE CP ASSOCIADO AO ESTADO PRÉ-DIABÉTICO 
RESISTENTE À INSULINA Fo
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TRATAMENTO DA HIPERTRIGLICERIDEMIA 
• Aumento do risco de CP: triglicerídeos > 150 mg/dL
• Perda de peso, exercício físico e restrição de álcool 
• Metas de LDL-C
• SE os triglicerídeos permanecerem acima de 200 mg/dL: estatinas ou niacina
• TERAPIA DE COMBINAÇÃO
• TRATAMENTO DOS BAIXOS NÍVEIS DE HDL-C 
• FATOR DE RISCO: CP prematura
• Indivíduos normais HDL-C < 40 mg/dL
= indivíduos com níveis elevados de colesterol 
• Tratamento: redução LDL-C
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TRATAMENTO DA HIPERTRIGLICERIDEMIA 
Fonte: Goodman & Gilman
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DISLIPIDEMIA
• Agentes mais efetivos e mais bem tolerados
• Inibidores competitivos da HMG-CoA redutase
• ATORVASTATINA, SINVASTATINA E ROSUVASTATINA
• Reduz VLDL
• Elevar níveis de HDL-C
Fonte: Capa da revista Veja 
(16 de Junho de 2004)
ESTATINAS - HISTÓRICO
• 1976: Isoladas de um fungo (Penicillium citrinum)
• Brown e Goldstein: estatinas atuam mediante a 
inibição da HGM-Coa redutase
• Compactina: 1ª estudada em seres humanos 
=> mevastatina
• Alberts e colaboradores: lovastadina
• Levadura que cresce no arroz: monacolina K 
• INIBIDOR DA HGM-CoA REDUTASE 
Fonte: Google imagens
ESTATINAS – MECANISMO DE AÇÃO 
• Efeito principal: redução dos níveis de LDL
• Reduzem a conversão de HGM-CoA em mevalonato
• Inibem a síntese de colesterol 
• Aumento da expressão do gene do receptor de LDL
• SREBP ligadas à membrana são clivadas núcleo
• Fatores de transcrição ligam-se ao elemento de resposta 
ao esterol do gene receptor de LDL
= maior numero de receptores LDL na superfície dos 
hepatócitos 
• Podem diminuir a síntese de precursores de LDL
• VLDL e IDL
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ESTATINAS – MECANISMO DE AÇÃO 
• Redução dos triglicerídeos pelas estatinas
• Assemelha-se, percentualmente, à redução de LDL-C
• Efeito dobre HDL-C
• Pacientes com LDL-C elevado e HDL-C normal
• Uso de estatinas causa aumento de HDL-C, independente da dose
• Pacientes com níveis reduzidos de HDL-C
• Resultados diferem quanto aos efeitos 
• Sivastatina 80 mg aumenta HDL-C
• Área ainda pouco elucidada 
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ESTATINAS – MECANISMO DE AÇÃO 
• Efeito sobre os níveis de LDL-C 
• Reduzem de 20-55% dependendo da dose 
• Eficácia de redução de LDL-C é log-linear
• Ocorre redução em cerca de 6% a cada duplicação da dose 
• 7-10 dias: efeitos máximos sobre os níveis plasmáticos de colesterol 
• Outros efeitos cardioprotetores 
• Função endotelial
• Vasoconstrição/relaxamento
• Aumenta a produção endotelial de oxido nítrico 
• Estabilidade da placa 
• Importância: ruptura > estenose
• Inibem: infiltração de monócitos e secreção 
de melanoproteases F
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ESTATINAS – MECANISMO DE AÇÃO 
• Inibem proliferação de células musculares lisas e aumentam a apoptose 
• Modulam a celularidade da parede arterial 
• Retardam a hiperplasia e estenose ou enfraquecem o capuz fibroso e 
desestabiliza a lesão?
• Inflamação 
• Podem desempenhar um papel anti-inflamatório 
• Reduzem os níveis de PCR 
• OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA?
• Oxidação das lipoproteínas 
• Reduzem a suscetibilidade das lipoproteínas à oxidação
tanto in vivo quanto ex vivo 
• Coagulação 
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ESTATINAS - ABSORÇÃO, METABOLISMO E EXCREÇÃO
• ABSORÇÃO PELO INTESTINO DELGADO
• Todas são administradas na forma de β-hidroxiácido
• Inibe HGM-CoA redutase
• Exceção: sinvastatina e lovastatina
• Lactonas inativas 
• Extensa captação hepática
• Biodisponibilidade de 5-30%
• Metabólitos de todas as estatinas exibem alguma
Atividade inibitória sobre a HGM-CoA resutase
• Dose oral [plasmáticas] 1-4 horas 
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ESTATINAS - ABSORÇÃO, METABOLISMO E EXCREÇÃO
• Meia-vida
• Compostos originais: 1-4h
• Atorvastatina e rosuvastatina: 20h 
• Sinvastatina: 12h 
• Fígado fezes 
• EFEITOS ADVERSOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
• Hepatotoxicidade
• Rara, mas foram notificados ao FDA 30 casos
• Hepatite não alcoólica e hepatite C 
• Miopatia
• Principal efeito adverso 
• Risco aumenta proporcionalmente com a dose 
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ESTATINAS - ABSORÇÃO, METABOLISMO E EXCREÇÃO
• Interação estatina + fibrato
• Aumentam o risco 
• Genfibrozila
• Inibe captação de formas ativas das estatinas nos hepatócitos pela 
OATPB1
• Interfere na transformação da maioria das estatinas pela 
glicuronidases
• Fenofibrato
• Sinvastatina 
• Estatinas
• Alguns pacientes queixam-se de mialgias
• Vitamina D
• Gravidez
• Não devem tomar estatinas
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ESTATINAS - ABSORÇÃO, METABOLISMO E EXCREÇÃO
• Usos terapêuticos
• Dose inicial baixa recomendada: LDL-C 20-30% 
• Síntese hepática de colesterol: máxima entre 00h e 2h 
• Exceção: atorvastatina e rosuvastatina
• Doses iniciais
• Lovastatina
• 20 mg | refeição noturna |aumentada: 3-6 semanas | 80mg/dia
• Sinvastatina
• 20mg ao deitar | LDL-C > 45%: 40mg | máximo: 80mg/dia
• Pravastatina
• 20 ou 40mg | 80mg | ao deitar | combinação: AAS tamponado 
• Fluvastatina
• 20 ou 40 mg | máximo: 80 mg | hidroxiácido | ao deitar 
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ESTATINAS - ABSORÇÃO, METABOLISMO E EXCREÇÃO
• Atorvastina
• Longa meia –vida | dose inicial: 10 mg | máxima: 80 mg
• Combinação com bloqueadores dos canais de cálcio (alondipino)
• Hipertensão, angina e hipercolesrerolemia
• Rosuvastatina
• Doses que variam de 4-50 mg | meia vida de 20-30h 
• Pitavastina
• Disponível em doses que variam de 1-4 mg 
• Genfobrozila: reduz a depuração
• A escolha deve se basear na eficácia e no custo
• TRATAMENTO FARMACOLÓGICO EM TODA A VIDA 
• USO DAS ESTATINAS EM CRIANÇAS
• Hipercolesterolemia familiar heterozigota 
• Atorvastina, lovastatina e sinvastatina (11 anos) F
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SEQUESTRADORES DE ÁCIDOS BILIARES
• Colestiramina e colestipol
• Mais antigos e mais seguros
• 11-20 anos de idade
• Segundos agentes, quando a terapia com estatina não reduz os níveis 
de LDL-C o suficiente 
• (+) estatinas = dose submáximas
• Doses máximas
• Reduzem LDL-C em ate 25% efeitos colaterais GI
• Colesevelam
• Reduz LDL-C em 18% 
• Pediátricos e gestantes?
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SEQUESTRADORES DE ÁCIDOS BILIARES
• MECANISMO DE AÇÃO
• Cargas altamente positivas 
• Grande tamanho não são absorvidas fezes
• Normamente, 95% dos ácidos biliares são reabsorvidos 
CONSEQUÊNCIAS
Conteúdo hepático de colesterol declina 
Estimula receptores de LDL
Depuração de LDL-C
• Esfeito parcialmente compensado pela sínteseaumentada de 
colesterol provocada pela suprarregulação da HMG-CoA-resutase
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SEQUESTRADORES DE ÁCIDOS BILIARES
• EFEITO SOBRE OS NÍVEIS DE LIPOPROTEÍNA
• Redução depende da dose
• Doses máximas: reduzem LDL-C em até 25%
• EFEITOS COLATERAIS GI 
• Efeitos adversos e interações medicamentosas
• Seguras não sofrem absorção sistêmica 
• (+) cloreto acidose hiperclorêmica
• Hipertrigliciridemia grave – contraindicação 
• Colestiramina e colestipol – sensação arenosa desagradável 
• Distensão e dispepsia – reduzidos: suspensão em líquido várias 
horas antes da ingestão 
• Constipação – reduzida: ingestão adequada de água Fo
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SEQUESTRADORES DE ÁCIDOS BILIARES
• Colestiramina e colestipol interferem-no metabolismo 
• Tiazidas, furosemida, propranolol, l-tiroxina, digoxina, varfarina e algumas 
estatinas 
• Importante
• Resinas nunca devem ser tomadas na forma seca 
• Ideal: antes do desjejum e antes do jantar
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NIACINA
• Ácido nicotínico tratamento da dislipidemia
• Vitamina do complexo B conversão NAD ou NADP 
• Amida 
• Niacina ou amida podem ser administradas por via oral
• Niacina
• Aumenta HDL-C (30-40%)
• Reduz triglicerídeos (35-45%)
• Reduz LDL-C (20-30%)
• MECANISMO DE AÇÃO 
• Inibe a lipólise dos triglicerídeos pela lipase sensível a hormônios 
• reduz o transporte de ác. graxos livres para o fígado 
• Síntese de triglicerídeos Fo
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NIACINA
• Pode inibir a adenililciclase dos adipócitos 
• GPCR para niacina GPR109A, acoplado à proteína Gi
• Gi-adenililciclase reduz AMPc reduz a ativ. lipase sensível a hormônio
• Pode inibir a diacilglicerol acetiltransferase-2
• ABSORÇÃO, DESTINO E EXCREÇÃO
• Rubor, dispepsia, prurido na face 
• Rubor mediado por prostaglandinas
• Bebidas quentes e etanol 
• Hepatotoxicidade niveis séricos de transaminases e hiperglicemia
• Niacina regular (cristalina) reduz o rubor e prurido
• DIABETES MELITO HIPERGLICEMIA GRAVE 
• Eleva os níveis de ác. úrico e pode levar a um quadro de gota 
• Não deve ser tomada por mulheres grávidas Fo
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DERIVADOS DO ÁCIDO FÍBRICO 
• Mecanismo de ação ainda pouco elucidado
• Aumentam a depuração de VLDL 
• Hipertrigliceridemia leve (reduz TG até 50% e aumenta HDL-C em 15%)
• Segunda geração
• Reduzem VLDL em grau semelhante ao observado com a genfobrozila
• Meior tendência em diminuir LDL-C
• HIPERTRIGLICERIDEMIA GRAVE
• Mais eficientes quando tomados com uma refeição 
• 95% ligado à albumina 
• Excreção: urina, ligados a glicuronídeos
• Bem tolerados Fo
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EZETIMIBA
• Inibe a absorção do colesterol pelos enterócitos do intestino delgado 
• Reduz LDL-C (cerca de 20%)
• Reduz quilomícros reduz aterogênese
• Ações complementares àquelas das estatinas 
• ESTATINAS
• Inibem a biossíntese de colesterol 
• Aumenta a absorção de colesterol 
• EZETIMIBA
• Aumenta a biossíntese de colesterol 
• Inibe a absorção intestinal 
• Altamente insolúvel em água 
• Circulação enterro hepática fezes (70%) e urina (10%) 
• Reações alérgicas raras | gravidez? Fo
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Brunton, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 2012
 M G Goldschmid, E Barrett-Connor, S L Edelstein, D L Wingard, B A Cohn, W H Herman: Dyslipidemia and
ischemic heart disease mortality among men and women with diabetes. 1994. American Heart Association.
ISSN 0009-7322
 Bo Isomaa, MD1 and cols. Cardiovascular Morbidity and Mortality Associated With the Metabolic Syndrome.
Diabetes Care 2001 Apr; 24(4): 683-689.
 Grundy SM, Cleeman JI, Merz CNB, et al. Implications of recent clinical trials for the national Cholesterol
Education Program Adult Treatment Panel III guidelines. Circulation, 2004b, 110:227-239
 Heart Protection Study Collaborative Group. MRC/BHF Heart Protection Study of cholesterol lowering with
simvastatin in 20.536 high-risk individuals: A randomized placebo-controlled trial. Lancet, 2002, 360: 7-22
 Harry R. Davis Jr, Scott W. Altmann. Niemann–Pick C1 Like 1 (NPC1L1) an intestinal sterol transporter.
Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Molecular and Cell Biology of Lipids. Volume 1791, Issue 7, July 2009,
Pages 679–683
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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