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ABORDAGEM DAS DISFUNÇÕES POSTURAIS. André Barezani Fisioterapeuta esportivo Ortopédico e Acupunturista Belo Horizonte 15 julho 2012

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AVALIAÇÃO 
POSTURAL
ABORDAGEM DAS DISFUNÇÕES 
POSTURAIS
André Barezani
Fisioterapeuta esportivo/ Ortopédico e 
Acupunturista
Belo Horizonte 15 julho 2012
POSTURA CONCEITOS:
� Postura é uma composição de todas as articulações do corpo em um 
dado momento. (Kendall 1993)
� Postura é a posição assumida pelo corpo, quer seja por meio da 
ação integrada dos músculos operando para contra-atuar com a 
força da gravidade, quer seja quando mantida durante inatividade 
muscular. (Oliver 1998)
AVALIAÇÃO POSTURAL
Planos a serem observados
( Sagital, Frontal e Transverso )
AVALIAÇÃO POSTURAL
� Posição inicial
Paciente de pé, na posição fisiológica:
. Calcanhares afastados de 3 a 5 cm, 
. Pés rodados externamente em 15°°°°,
. Cabeça ereta sem rotação.
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
Vista anterior e 
Posterior
� A linha de referência 
deve passar pela 
Sínfise Púbica, 
Crista Sacral 
mediana, processos 
espinhosos de todas 
Vértebras da 
Coluna, linha Alba, 
Esterno e Crânio
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
��Postura Postura 
EstEstáática:tica:
Vista LateralVista Lateral
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
Postura Ideal
� Sínfise pubiana e 
mentoniana no 
mesmo plano vertical
� Face posterior do 
crânio, ângulo 
inferior da escápula 
e
sacro no mesmo plano 
vertical
� Linha esternal
oblíqua para frente 
� Linha vertical entre 
apêndice xifóide e 
púbis
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
Perfil
Avanços de Blocos:
� Bloco abdominal : 
coluna lombar e 
pelve
� Bloco torácico : 
coluna dorsal
� Bloco cervical : 
posição da cabeça
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
Avanço do bloco abdominal
Hiperlordose e 
anteversão pélvica 
balança
� Tórax recuado 
retomando equilíbrio
� Bloco cervical 
avançado
� Linha esternal
verticalizada 
� Linha abdominal 
convexa
� Hipercifose dorsal 
� Joelhos 
semiflexionados
� Braços caídos 
posteriormente
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
Avanço do bloco 
torácico 
� Tórax em posição de 
inspiração
� Encurtamento de 
escalenos
� Linha esternal mais 
oblíqua
� Linha abdominal 
ligeiramente oblíqua 
para trás 
� Extensão dorsal ( 
dorso plano )
� Ombros retraídos
� Hiperlordose lombar 
compensatória 
POSTURA PADRÃO NA POSIÇÃO 
ORTOSTÁTICA
Avanço do bloco cervical
� Hiperlordose cervical ( 
longo da cabeça e
semi-espinhal da cabeça )
� Flexão do occipital e 
retificação dorsal superior
� Avanço do bloco torácico
� Hiperlordose e anteversão
pélvica
� Hipertonicidade da 
musculatura posterior
� Apoio no antepé –
compensado pelo soléo
que pode levar a 
recurvatum
� Sínfise mentoniana
anterior ao púbis
� Linha esternal obliqua 
para frente
� Linha abdominal obliqua 
para trás
� Mãos caindo 
anteriormente a coxa
ALTERAÇÕES PÉLVICAS
� São sempre conseqüências de uma causa, 
localizadas abaixo ou acima. Se a causa 
localizar-se acima, o desequilíbrio pélvico 
compensa um desequilíbrio lombar, ou seja, é
um processo descendente. Se a causa localizar-
se abaixo, a pelve compensará um desequilíbrio 
de membros inferiores, caracterizando-se um 
processo ascendente. Neste caso, há sempre 
uma compensação lombar também associada. 
Assim, um desequilíbrio pélvico associa-se 
freqüentemente a um desequilíbrio lombar.
AVALIAÇÃO POSTURAL
� Adaptações ascendentes.
Processo ascendente
Perna curta Alteração pélvica
Outras alterações Alteração lombar
AVALIAÇÃO POSTURAL
� Adaptações Descendente
Alteração 
lombar
Alteração 
Pelvica
Alterações 
nos Joelhos
Outras Alterações
DOMINÂNCIAS MUSCULARES
Refere-se às diferentes respostas dos grupos 
musculares quando estes são submetidos à
situação de ‘desuso”.
� Depende da classificação enquanto Tônico ou 
Fásico
DOMINÂNCIAS MUSCULARES
MUSCULOS TÔNICOS:
Equilíbrio estático
Predominância de fibras tipo I
Metabolismo aeróbico
Desuso : encurtamento e 
hiperatividade
MUSCULOS FÁSICOS:
Atividades dinâmicas
Predominância de fibras tipo II
Metabolismo anaeróbico
Desuso: atrofia e inibição
DOMINÂNCIAS MUSCULARES
Tendência ao encurtamento
� TÔNICOS
� Tríceps sural
� Tibial posterior
� Adutores Quadril
� Isquiotibiais
� Reto femoral
� TFL
� Piriforme
� Quadrado lombar
� Paravertebrais
� Peitoral maior
� Trapézio (superior)
� Elevador da escápula
� ETCM
� Flexores do membro superior
� Tendência a inibição
� FÁSICOS
� Fibulares
� Tibial anterior
� Vasto medial e lateral
� Glúteos
� Serrátil anterior
� Rombóides
� Trapézio (médio e inferior)
� Flexores cervicais profundos
� Extensores do membro superior
� Escalenos
DOMINÂNCIAS MUSCULARES
� Principio da inervação recíproca (Sherrington (1909)) . Contração 
muscular, combinado com a inibição do antagonista. 
� Caso semelhante no desvio postural, o músculo tonico entra em 
encurtamento ao passo que ocorre inibição neurológica a nível 
medular de seu antagonista.
SÍNDROME PÉLVICA CRUZADA
� Encurtamento:
� Iléopsoas, Reto femoral e 
Paravertebrais
� Inibição:
� Glúteo máximo e Reto abdominal
� Estática:
� Anteversão e hiperlordose
� Dinâmica:
� Alteração no padrão de extensão 
durante a marcha
� Deslocamento do eixo para junção 
tóraco-lombar
TESTE DE EXTENSÃO DO QUADRIL
TESTE DE ABDUÇÃO DO QUADRIL
� Padrão correto:
� Ativação do Glúteo 
médio e mínimo 
seguido pelo TFL, 
Quadrado lombar, 
Abdominais, 
Iléopsoas e Reto 
femoral
� Padrões incorretos:
� Atraso na ativação 
do Glúteo médio e 
mínimo (inibidos)
� Ativação precoce do 
TFL e Quadrado 
lombar
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Teste de extensão de quadril positivo : Sugiro realizar 
alongamento de iléopsoas e paravertebrais previamente ao 
fortalecimento de glúteo máximo e abdominal transverso.
. Teste de abdução de quadril positivo : Sugiro a realização 
do alongamento de quadrado lombar, TFL e adutores de 
quadril previamente ao fortalecimento de glúteo médio.
� Extensão lombar (hiperlordose lombar): Sugiro 
alongamento de flexores do quadril, grande dorsal e 
paravertebrais; bem como fortalecimento de abdominais, 
principalmente transverso do abdômen, e glúteo máximo. 
Obs: É importante que seja evitado a movimentação anterior 
de báscula pélvica.
SÍNDROME CRUZADA 
DO OMBRO
� Encurtamento:
� Trapézio superior, Elevador da 
Escápula, Peitorais e ETCM
� Inibição:
� Trapézio médio e inferior, Serrátil 
anterior, Rombóides e Flexores 
profundos do pescoço
� Estática:
� Elevação e protusão de Ombros e 
Cabeça
� Dinâmica:
� Perda do ritmo Escapulo umeral
� Alteração no posicionamento da 
fossa glenóidea
� Síndrome bilateral
TESTE DE ABDUÇÃO DO OMBRO
� Padrões corretos:
� Deltóide e Supraespinhoso até 60°seguida da 
ação dos estabilizadores da Escápula e Coluna 
cervical
� Ativação em cadeia do Quadrado lombar e 
Fibulares contralaterais
� Rotação precoce da Escápula com inibição dos 
estabilizadores mediais
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Hiperatividade de trapézio fibras superiores: 
Sugiro que esta musculatura seja alongada antes e 
após as atividades, salientando-se, ainda, o 
fortalecimento de trapézio fibras inferiores, grande 
dorsal, redondo menor e infraespinhoso. Observar 
possíveis compensações durante as atividades de 
trabalho muscular .
POSIÇÃO ESCAPULAR
� Escapula mais alta e 
rotada externamente.
� Escapula mais alta e 
rodada internamente.
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Escápulas rodadas inferiormente: Sugiro 
alongamento de rombóides, elevador da escápula, 
peitoral menor e deltóide posterior com
fortalecimento de trapézio fibras superiores e 
serrátil anterior. É importante queseja evitado o 
trabalho de remada baixa inicialmente.
� Escápulas rodadas superiormente: Sugiro a 
realização de alongamento de trapézio fibras 
superiores, serrátil anterior, redondo menor e 
deltóide posterior; bem como fortalecimento de 
rombóides, trapézio fibras médias e inferiores e 
grande dorsal.
POSIÇÃO ESCAPULAR
�Escapula 
Abduzida.
�Escapula 
Aduzida
�Medida e 
posição correta
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Escápulas aduzidas: Sugiro alongar rombóides e trapézio 
médio, associando-se ao fortalecimento de trapézio fibras 
superiores e serrátil anterior. É importante que o trabalho de 
remada seja evitado inicialmente .
� Escápulas abduzidas (): Sugiro alongamento de serrátil 
anterior, músculos escápuloumerais, deltóide posterior e 
peitoral maior, associando-se ao fortalecimento de adutores 
escapulares em posição encurtada (adução escapular). Obs: 
Durante o alongamento, sugiro que a escápula seja fixada no 
gradil costal.
� Escápula alada: Sugiro alongamento dos músculos 
escápuloumerais e deltóide; bem como fortalecimento de 
serrátil anterior em posição alongada (adução escapular), 
rombóides e trapézio médio. 
POSIÇÃO DOS OMBROS
�Deprimido.
� Elevado.
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Ombros deprimidos (T): Sugiro alongamento de peitoral 
maior e grande dorsal; bem como fortalecimento de trapézio 
fibras superiores e elevador da escápula. Sugiro que o 
excesso do trabalho de Pulley seja evitado.
.
� Ombros deprimidos associado à hiperatividade de 
trapézio fibras superiores (T): Sugiro a realização de 
alongamento de peitoral maior e grande dorsal e 
fortalecimento apenas do elevador da escápula. Durante a 
execução de exercícios globais de MMSS, impedir a 
hiperatividade de trapézio fibras superiores. 
POSIÇÃO ESCAPULAR
� Slide Umeral 
(Peitoral Menor)
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Slide anterior dos ombros: Sugiro o alongamento 
de, peitorais maior, menor, e deltóide posterior 
associando-se ao fortalecimento de subescapular 
em posturas em que o peitoral maior seja 
insuficientes.
� Slide umeral associado com a rotação interna 
umeral: Sugiro alongamento de peitorais maior e 
menor, redondo maior e grande dorsal, com ênfase 
no fortalecimento de infraespinhoso, redondo 
menor, deltóide fibras posteriores e subescapular 
RITMO ESCAPULO UMERAL
� Alamento Dinamico � Tilte anterior da Escapula na excentrica
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
� Alamento escapular dinâmico durante o movimento 
excêntrico de flexão e abdução do ombro: Sugiro 
alongamento dos músculos escápuloumerais e deltóide; 
complementando-se ao fortalecimento de serrátil anterior na 
posição alongada (adução escapular), rombóides e trapézio 
médio. Obs: Sugiro que seja evitado o alamento escapular na 
execução de atividades que envolvam os MMSS. 
� Tilt anterior da escápula: Sugiro alongamento de 
peitoral menor, bíceps braquial (cabeça curta), 
deltóide anterior e coracobraquial, 
complementando-se ao fortalecimento de trapézio 
fibras inferiores e grande dorsal. Obs: É importante 
que a báscula anterior escapular seja evitada 
durante o trabalho de fortalecimento de flexores de 
cotovelo. 
ALTERAÇÕES POSTURAIS QUADRIL
� Rotação pélvica para a 
esquerda: Sugiro 
alongamento de tensor da 
fáscia lata, principalmente à
esquerda, com ênfase no 
fortalecimento de oblíquo 
externo esquerdo, oblíquo 
interno direito e glúteo 
máximo. Obs: Observar e 
evitar possíveis 
compensações de rotação 
pélvica durante a execução 
dos exercícios de MMII.
ALTERAÇÕES POSTURAIS QUADRIL
� Inclinação pélvica 
superior à direita:
Sugiro que seja 
realizado alongamento 
de quadrado lombar à
direita e fortalecimento 
de abdutores do 
quadril à direita em 
posição encurtada e 
abdutores em posição 
alongada.
ALTERAÇÕES POSTURAIS COLUNA
� Postura de Sway Back:
Sugiro alongamento do 
glúteo máximo e reto 
abdominal e fortalecimento 
de paravertebrais, 
iléopsoas, reto femural e 
grande dorsal. Sugiro que 
seja realizado o 
fortalecimento da 
musculatura abdominal em 
posição alongada. 
ALTERAÇÕES POSTURAIS COLUNA
� Postura de Sway 
Back com extensão 
torácica: Sugiro 
alongamento de cadeia 
posterior com 
fortalecimento de 
cadeia anterior do 
tronco (peitoral maior e 
abdominais) em 
posição encurtada.
Obrigado!!!! Bom 
Domingo!!!!!!
Andre Barezani
abarezani@yahoo.com.br

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