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Previsão Economia 2013 Nilton Teixeira Banco Suiço

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GLOBONEWS
Nilson Teixeira: 4% de PIB em 2013; 14% de inflação de alimentos 
O economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, está ótimista. Acha que a economia vai crescer este ano mais, bem mais do que em 2012: 4%. É o único que prevê um crescimento tão grande.
Foi ele que, em junho do ano passado, antes de todo mundo, previu que o PIB de 2012 ficaria em torno de 1%. O ministro da Fazenda, então, reagiu, dizendo que era uma "piada". Mas o número foi até um pouco pior. O economista que previu o pior PIB em 2012 é o que agora aposta em maior crescimento.
Na entrevista que me concedeu na Globonews, Teixeira também fez um alerta em relação à inflação de alimentos que, segundo ele, pode subir para 14% em 12 meses, caindo depois ao longo do ano, para ficar em torno de 5% a 6%.
O IPCA, segundo ele, tende a aumentar nos próximos meses, chegando a 6,5% - teto da meta - em março no acumulado em 12 meses. Em junho, se não houver medidas de desoneração adicionais, poderá ultrapassar esse patamar, de acordo com o economista.
Ele diz que há razões para ser otimista em relação a 2012. Uma delas, segundo ele, é o dado da produção industrial de janeiro, de 2,5%, maior do que se previa, indicando que no primeiro trimestre a expansão da economia será significativa. Ele acha que pode ficar em torno de 1,5% em relação ao quarto trimestre de 2012 ou até mais.
Teixeira diz que o baixo crescimento de 2012 não se deveu ao consumo das famílias, que cresceu mais de 3%. A razão para a pequena expansão foi o investimento, que caiu 4%, e a queda forte das exportações para a Argentina, que não voltarão a ocorrer este ano, segundo ele.
O economista prevê também que a indústria manufatureira, em vez de diminuir, aumentará a produção este ano, ficando mais propensa a investir.
Por conta do último comunicado do BC e do aumento da inflação, Teixeira alterou a sua projeção para a taxa básica de juros. Ele diz que o Copom deixou a porta aberta, mas pode ser que não suba a Selic já na reunião de abril, mas em maio. Se houver surpresas positivas, no entanto, como mais desonerações, fazendo a inflação baixar, o BC poderá postergar por mais tempo a alta. É o que ele acha. Na avaliação do economista, o BC aceitou uma inflação mais alta para não comprometer a atividade econômica.

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