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Ramos, Acepções e Fontes do Direito.

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE DIREITO
Haynoã da Silva Corrêa
Acepções do Direito
Ramos do Direito
Fontes do Direito
Respostas do questionário acerca do documentário “Justiça” - de Maria
Augusta Ramos
Cabo Frio
25 de Abril de 2017
Haynoã da Silva Corrêa
Acepções do Direito
Ramos do Direito
Fontes do Direito
Respostas do questionário acerca do documentário “Justiça” - de Maria
Augusta Ramos
Trabalho apresentado ao curso de Direito
da UVA- Universidade Veiga de Almeida.
Professor(a): Paulo Marconi
Disciplina: Introdução à Ciência do Direito
Turma: 4DIR31B
Cabo Frio
25 de Abril de 2017
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Acepções do Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Direito Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1 Direito Positivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1.1 Direito Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1.2 Direito Subjetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Ramos do Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.1 Direito Público Interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.1.1 Direito Público Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.1.1.1 Direito Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Fontes do Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.1 Fontes Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.1.1 Fontes Formais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Respostas do questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3
1 Introdução
Este trabalho tem por objetivo mostrar alguns dos diversos significados da pala-
vra direito. Tal vocábulo é utilizado como faculdade de agir, como norma de conduta,
como conjunto de leis, como prerrogativa etc. No entanto, no meio de tanta ambigui-
dade, a doutrina formulou um complexo científico, o qual será apresentado no decorrer
deste impresso.
4
2 Acepções do Direito
2.1 Direito Natural
Entende-se que Direito Natural é a noção universal de justiça. É a soma de
direitos e normas que já nascem incorporados ao homem, como o direito à vida, à
defesa, à liberdade etc. Além disso, pode ser chamado de jusnaturalismo. O Direito
Natural tem seus valores estabelecidos por ordem divina, assim como pela razão.
Uma das características que é mister ressaltar é o fato do Direito Natural não
sofrer alterações ao longo do desenvolvimento e da história da sociedade, diferente
das teorias de direito posteriores. Sendo assim, ele possui uma estabilidade e uma
imutabilidade maior.
Nenhuma lei pode ir contra esse direito. Isso se dá porque antecede todas as
outras teorias do direito.
2.1.1 Direito Positivo
Sabe-se que Direito Positivo é institucionalizado pelo Estado, ou seja, é posto
pelo homem (geralmente um legislador). É um conjunto de normas impostas a todos
os indivíduos pela necessidade de manutenção da ordem social. É a ordem judiciária
obrigatória em determinado tempo e lugar. Ex.: Código Civil e Código Penal. Além
disso, é dividido em Direito Objetivo e Subjetivo.
2.1.1.1 Direito Objetivo
Também chamado de norma agendi, o Direito Objetivo é constituído por um
conjunto de regras que regem uma sociedade, cujo respeito é assegurado pelo Es-
tado. Segundo o jurista brasileiro Caio Mário da Silva Pereira (1913-2004), o Direito
Objetivo é:
“considerado objetivamente, o direito é a norma do comportamento,
que se traduz num complexo de regras disciplinadoras da conduta”
(Instituições do Direito Civil, 2000, p.33)
2.1.1.2 Direito Subjetivo
Entende-se que é o interesse juridicamente protegido. Corresponde aos poderes
de agir que a ordem jurídica garante a algum indivíduo. Logo, direito subjetivo, é a
faculdade conferida ao ser para exercer os direitos previstos pela norma jurídica. É a
faculdade de agir (faculta agendi).
Capítulo 2. Acepções do Direito 5
Ex.:
“A Constituição Brasileira regulamenta que todos tem Direito ao voto.”- A palavra
direito neste caso representa o direito Subjetivo, pois nesta frase o Direito não se mostra
enquanto norma de ação, está apenas regulamentando um fato jurídico do qual todos
tem o direito ao voto, está, por fim, demonstrando a liberdade de agir do indivíduo,
podendo este votar ou não.
6
3 Ramos do Direito
3.1 Direito Público Interno
- Direito Processual: Denominado, também, de Direito Adjetivo, ele disciplina o
processo judicial, assim como a organização judiciária. Desse sentido, pode-se dizer
que agrega normas e princípios que regem a ação judicial, a fim de organizar o poder
público para estar apto a solucionar conflitos e repreender condutas dos cidadãos
através de processos judiciais.
- Direito Constitucional: Dedica-se à análise e interpretação das normas cons-
titucionais. Está acima de todos os outros ramos do direito e seu objeto de estudo é
a Constituição Política do Estado, principal documento que deve ser respeitado e
obedecido.
- Direito Administrativo: Bem entrelaçado ao Direito Constitucional. Exercido,
basicamente, pelo Poder Executivo. Determina um conjunto de princípios e regras que
visam disciplinar a função administrativa.
- Direito Penal: Bastante tipificado, regula as ações penais ilícitas com o objetivo
de defender a sociedade. Dentro do direito penal há um conjunto de princípios e normas
jurídicas capazes de julgar as ações penais e impor sanções para elas.
- Direito Financeiro: Responsável por coordenar dentro das entidades públicas,
as receitas, despesas e a administração financeira.
- Direito Tributário: Derivado do Direito Financeiro, ocupa-se das relações entre o
fisco e as pessoas sujeitas a imposição tributária. Além disso, limita o poder de tributar
e protege a sociedade contra os abusos desse poder.
- Direito Militar: Engloba normas jurídicas que disciplinam as relações que
envolvem os militares. Importante ressaltar que, durante o Regime Militar, julgavam
também os civis.
- Direito Eleitoral: Conjunto de normas que visam organizar a escolha dos
representantes do Legislativo e Executivo.
3.1.1 Direito Público Externo
- Direito Internacional Público: Consiste em um complexo de leis que regem as
relações dos deveres e direitos relacionados aos acordos, tratados e convenções entre
as nações.
Capítulo 3. Ramos do Direito 7
3.1.1.1 Direito Privado
- Direito Civil: Regula as relações entre pessoas físicas e jurídicas. Possui
os “direitos e deveres” de todos os indivíduos, contendo normas sobre o Estado e a
capacidade das pessoas e relações atinentes a família, as coisas, as obrigações e
sucessões, bem como as atividades empresariais (Direito Empresarial).
- Direito Comercial (ou Empresarial): Determina como devem ser as leis co-
merciais. O direito empresarial abrange um conjunto variado de matérias, incluindo
as obrigações dos empresários, as sociedades empresárias, os contratos especiais
de comércio, os títulos de crédito, a propriedade intelectual, entre outras. No Brasil,
após a vigência do novo Código Civil, convencionou-se chamar de Direito Empresarial
o conjunto de legislações, tanto públicas quanto privadas, que regem as empresas
brasileiras de personalidade jurídica de direito privado.
- Direito do Trabalho: Formado por um conjunto de normas que regem as
relações entre trabalhadores e empregadores, regulamentando os institutos do contrato
de trabalho, registro, recisão, salário, FGTS, horas extras etc. Em síntese, compõe-se
de regras inerentes ao contrato empregatício. É preciso salientar o caráter irrenunciável
que circunda os direitos trabalhistas, sendo que a possível renuncia não tem valor
jurídico.
- Direito Previdenciário: Abrange as normasjurídicas que cuidam da seguridade
social, isto é, constituem regras que estabelecem os benefícios, auxílios e aposentado-
rias concedidas pelo INSS.
8
4 Fontes do Direito
São os vários modos de onde são buscadas, nascem ou surgem as normas
jurídicas e os princípios gerais das ciências do direito.
4.1 Fontes Materiais
É, a grosso modo, o manifesto das pessoas. São as instituições ou grupos
sociais que possuem capaciedade de edita nomas, como o Congresso Nacional, as
Assembleias legislativas, e o poder executivo em determinadas ocasiões.
4.1.1 Fontes Formais
São os meios pelos quais o Direito se manifesta num ordenamento jurídico,
ou seja, os modos ou formas pelos quais o Direito se manifesta perante a sociedade.
Tradicionalmente, são fontes formais a lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência.
Tais fontes dão forma ao Direito, formulam leis válidas e podem ser escritas ou orais
(atualmente são quase sempre escritas e acessíveis a todos, pois são públicas). Além
disso, podem ser classificadas em: próprias ou impróprias, estatais e não estatais,
principais e acessórias.
- Fontes Diretas (puras, próprias ou imediatas) são aquelas cuja natureza jurídica
é exclusiva de fonte/nascedouro (lei, costumes e princípios gerais do Direito). Tem
como única finalidade servir como modo de produção do Direito para a concretização
do justo.
- Fontes Indiretas (impuras ou impróprias) são as que assumem a função
de fonte de Direito por excepcionalidade, como a Doutrina, a Jurisprudência e os
Costumes. No entanto, tal característica não exclui sua finalidade de servir como
método de interpretação legal.
- Estatais: como o próprio nome já aponta, são emanadas por determinação
e poder do Estado, como as leis em geral, a jurisprudência e os princípios gerais de
Direito.
- Não estatais: por sua vez, tem sua origem do particular ou da própria sociedade,
são os costumes e a doutrina.
- Fontes principais: são caracterizadas como lei em sentido geral e amplo, ou
seja, não deixa o juiz julgar com base em qualquer outra fonte. A lei é a expressão
máxima do Direito.
- Fontes acessórias: apenas em casos de expressa omissão legal é que o juiz
Capítulo 4. Fontes do Direito 9
poderá decidir baseado nas fontes acessórias, as quais são, os costumes, a doutrina,
a jurisprudência e os princípios gerais do Direito.
- Fontes do Direito:
• Lei - regra, prescrição escrita que emana da autoridade soberana de uma dada
sociedade e impõe a todos os indivíduos a obrigação de submeter-se a ela sob
pena de sanções.
• Costumes - são a maneira cultural de uma sociedade manifestar-se. A partir da
repetição, constituem regras que, embora não escritas como as leis, tornam-se
observáveis pela própria constituição de fato da vida social.
• Doutrina - pode ser resumida na palavra: estudo. É o conjunto das ideias básicas
contidas num sistema filosófico, político, religioso, econômico etc.
• Jurisprudência - pode ser definida como decisão. É o conjunto das decisões e
interpretações das leis feitas pelos tribunais superiores, adaptando as normas às
situações de fato.
• Analogia, equidade e princípios gerais do Direito - Analogia: No Direito, é a forma
de interpretação, onde se baseia em algum outro fato semelhante, para dar a
um caso a mesma resposta. Equidade: Adaptação da regra existente, a situação
concreta. Princípios gerais do Direito: podem ser apontados como “a base, o
fundamento, a origem”.
10
5 Respostas do questionário
1) São três casos diferentes e apenas em um deles houve justiça de fato, na minha
opinião.
2) A injustiça ocorreu logo na cena inicial, onde no relatório da ocorrência diz que o
réu é acusado de roubo durante o carnaval e tentou escapar da polícia pulando
um muro. O réu contesta. No momento que o juiz o questiona se quando ocorreu
a prisão, ele se encontrava naquele estado (cadeirante), o réu confirma, e mesmo
percebendo que houve um claro engano na sua prisão, o juiz nada faz a respeito.
No último caso, a juiza foi “promovida” a desembargadora, e mudou o juiz, sendo
que não poderia, pois o caso já estava vinculado à juiza.
3) A mentira do último réu, Carlos Eduardo, pois negou tudo na audiência, mas
confessou tudo pra defensora pública.
4) Eduardo Couture, um renomado jurista uruguaio, afirmava “Teu dever é lutar pelo
Direito, mas se um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela
Justiça”. No caso proposto, a defensora pública deveria ficar com a Justiça, pois
houve confissão, ela foi antiética e, ainda, utilizou a justificativa “a lotação dos
presídios”, perante à sociedade, para a liberdade do réu (ou até mesmo para a
diminuição da pena). A justiça real só existirá quando a autodefesa negativa for
extinta. O papel do advogado é aconselhar o indivíduo da melhor forma possível,
mas sempre respeitando as leis e buscando a Justiça.
	Folha de rosto
	Sumário
	Introdução
	 Acepções do Direito
	Direito Natural
	Direito Positivo
	Direito Objetivo
	Direito Subjetivo
	Ramos do Direito
	 Direito Público Interno
	Direito Público Externo 
	Direito Privado 
	Fontes do Direito
	Fontes Materiais
	Fontes Formais
	Respostas do questionário

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