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Substância para Aristóteles.
Aristóteles foi um dos maiores filósofos de sua época, influenciando grande parte do pensamento filosófico da eras posteriores, como na idade média, por exemplo, graças a livros como “Metafísica” onde pode encontrar o conceito de Aristóteles sobre a substância. 
A substância, que vem do grego “ousia” e que significa “ser” e que alguns chamam de essência, seria basicamente aquilo que fundamenta as coisas e que teve sua teoria criada basicamente para explicar a mudança. 
Para Aristóteles a substância possui quatro características, que seriam: seria tudo aquilo que não pode ser predicado, aquilo que existe independente de todo o resto, aquilo que permanece através da mudança e sendo também aquilo que é a união da matéria e da forma essencial. 
Para entendermos melhor a primeira característica devemos conhecer antes o conceito das categorias de Aristóteles, onde ele tenta mostrar algumas categorias, sendo a primeira a substância e considerada por ele o único sujeito e todas as outras categorias sendo predicados, ou seja, a substância não pode ser dita de um sujeito e nem em um sujeito. 
Na terceira característica vemos que a substância só sofre mudança nela mesma, há outras coisas que podem ser assim, porém essa mudança seria extrínseca a ela enquanto na substância a mudança seria na forma de geração e corrupção, ou seja, nela mesma. 
 Uma boa forma de se entender esse fato é que ao colocarmos um pedaço de cera de abelha (tendo ela características como aroma, forma e textura) no fogo, ela sofreria mudanças em suas características, porém continuaria sendo cera, pois a substância (essência) que a define não mudaria. 
Assim podemos concluir que, para Aristóteles a substância seria o fundamento de tudo, seria aquilo do qual podemos falar algo, que poderíamos pensar sem interligarmos a nada diretamente, que se mantêm quando todo o resto muda e que seria a base para a união daquilo que se mostra com aquilo de que algo é feito.
No entanto, para se atribuir algo a um sujeito, é preciso que haja predicados ou categorias que dizem o ser de vários modos. Aristóteles considera a existência de nove categorias com as quais se diz sobre o ser. São elas:
Qualidade;
Quantidade;
Relação;
Lugar;
Posição;
Tempo;
Posse;
Ação e
Paixão.
As categorias são termos de proposições que declaramos sobre as coisas. Elas indicam que algo é, faz, ou ainda, está. São apreendidas diretamente, sem necessidade de demonstração. Não são conhecimentos, já que estes derivam de um conjunto de proposições declarativas do qual é extraída uma conclusão. É o famoso silogismo. As categorias possuem as seguintes propriedades:
Extensão: conjunto de coisas determinadas por uma categoria;
Compreensão: conjunto de características que uma categoria designa.
Temos que quanto maior a extensão de uma categoria ou termo, menor será sua compreensão e vice-versa. Sócrates é apenas um indivíduo (menor extensão e maior compreensão); já Homem é um conjunto (maior extensão e menor compreensão).
Essa distinção permite classificar as categorias em:
Gênero: extensão maior, compreensão menor. Ex.: animal.
Espécie: extensão média e compreensão média. Ex.: homem.
Indivíduo: extensão menor e compreensão maior. Ex.: Sócrates.
Desse modo, Aristóteles pôde construir sua lógica como instrumento do correto pensar através de silogismos
Referencia:
PESQUISA DE ARAÚJO YURI SUBSTÂNCIA PARA ARISTÓTELES
https://cpantiguidade.wordpress.com/2011/09/19/a-substancia-para-aristoteles/
A substância para Aristóteles
João Vicente de Aquino Junior
Filosofia da linguagem e da mente
Prof.Pe. Bruno Sérgio Sedenho
25/04/2017
São Carlos SP

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