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Estudos Disciplinares X - TI

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2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53181773_1&course_id=_174385_1&content_id=_1626147_1&return_content=1&… 1/12
 TI Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1)H
Revisar envio do teste: Trabalho Individual II
(2017/1)
Usuário karina.frizzo @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares X
Teste Trabalho Individual II (2017/1)
Iniciado 25/05/17 21:29
Enviado 25/05/17 21:29
Status Completada
Resultado
da
tentativa
10 em 10 pontos  
Tempo
decorrido
14 horas, 11 minutos
Instruções ATENÇÃO: esta avaliação segue as seguintes configurações:
possui número de tentativas limitadas;
não apresenta as alternativas corretas, apenas informa quantos foram seus acertos
e/ou erros;
não apresenta as justificativas corretas;
não soma pontos de “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não
concluídas/enviadas);
possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), sendo
impossível o seu acesso após esse prazo;
pode apresentar as questões de forma randômica;
a NÃO realização prevê nota 0 (zero).
Resultados
exibidos
Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir:
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou
a  multiplicação  de  diversos  ramos  de  serviços  que  caracterizam  a  cidade  moderna.  Também
influenciou  no  desenvolvimento  dos  meios  de  transporte  e  comunicação,  que  interligaram
distintas  regiões.  Foi  responsável  pela  maior  produtividade  e  pela  consequente  elevação  da
produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. 
Além  disso,  introduziu  um  novo  modo  de  vida  e  novos  hábitos  de  consumo,  criou  novas
profissões,  promoveu uma nova estratificação da  sociedade e uma nova  relação desta  com a
Unip Interativa
1 em 1 pontos
karina.frizzo @unipinterativa.edu.br
2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53181773_1&course_id=_174385_1&content_id=_1626147_1&return_content=1&… 2/12
natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio
ambiente. 
Entre  os  resíduos  gerados  pelo  avanço  desenfreado  da  produção  e  do  consumo  são
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para
a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
Para  que  se  possa  reduzir  a  geração  de  resíduos  sólidos  industriais,  minimizando  possíveis
impactos  negativos  ao meio  ambiente,  é  necessário  que  haja  um  processo  de  gestão  para  a
diminuição  de  resíduos  durante  o  processo  produtivo  e/ou,  quando  possível,  substituição  do
material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é
um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
[...]  Assim,  a  geração  e  a  disposição  dos  resíduos  sólidos  industriais  em  locais  inapropriados
constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta
e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do
meio ambiente. 
O  controle  do  acondicionamento,  armazenamento  e  destinação  final  dos  resíduos  sólidos
perigosos  deve  ocorrer  de  acordo  com  a  norma  ABNT  ­  NBR  1004  de  2004,  que  faz  uma
classificação  dos  resíduos.  Os  resíduos  são  classificados  em  Classe  I  quando  se  trata  de
resíduos  sólidos  perigosos  (classificados  pelo  seu  grau  de  risco  a  saúde  pública)  e  Classe  II
quando são resíduos não perigosos. 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B,
inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do
licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional
do  Meio  Ambiente  ­  CONAMA  dispõe  de  uma  resolução  com  o  objetivo  de  inventariar  os
resíduos  sólidos  gerados  em  todo  o  país,  para  que  seja  elaborado  o  Plano  Nacional  para
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações
como quantidade,  formas de acondicionamento e armazenamento e destinação  final, enviadas
trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I.  O  controle  da  geração  de  resíduos  sólidos  industriais  depende  da  conscientização  do
consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II.  A  redução  na  geração  de  resíduos  sólidos  está  atrelada  ao  gerenciamento  do
acondicionamento,  armazenamento  e  destinação  final  dos  resíduos  classificados  como
perigosos.
III.  A  resolução  CONAMA  Nº  313/2002,  que  trata  do  Plano  Nacional  para  Gerenciamento  de
Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da
geração de resíduos sólidos. 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 2
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender
às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras.  O mundo assiste
a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura
política. A crise ambiental no planeta, quando  traduzida na mudança climática, é uma ameaça
real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição
1 em 1 pontos
2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
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privilegiada  para  enfrentar  os  enormes  desafios  que  se  acumulam.  Abriga  elementos
fundamentais  para  o  desenvolvimento:  parte  significativa  da  biodiversidade  e  da  água  doce
existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica
variedade  de  reservas  naturais.    O  campo  do  desenvolvimento  sustentável  pode  ser
conceitualmente  dividido  em  3  componentes:  sustentabilidade  ambiental,  sustentabilidade
econômica e sustentabilidade sociopolítica. 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
Resposta
Selecionada:
b.
a  redefinição  de  critérios  e  instrumentos  de  avaliação  de  custo­benefício  que
reflitam  os  efeitos  socioeconômicos  e  os  valores  reais  do  consumo  e  da
preservação.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir:
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
 
Uma  juíza  de São Paulo mandou  soltar  o  policial  que matou  o  camelô Carlos Augusto Muniz
Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o assassinato
se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à situação
tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no local”. 
O  tumulto,  no  entender  da  juíza,  justifica  a  necessidade  de  o  policial  “então  encontrar­se
armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em todas as
direções.  As  pessoas  em  volta  gritam  “baixa  aarma!”,  enquanto  dois  colegas  seus  tentam
imobilizar um vendedor de rua no chão. 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e
a situação se criou.
Acuado,  o  assassino  tira  do  bolso  um  spray  de  pimenta  para  dispersar  o  grupo  ao  redor. Ato
contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às
17h,  numa  rua  movimentada  de  um  bairro  de  classe  média  de  São  Paulo.  Não  chega  a
surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte
da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus
colegas.  Basta  lembrar  o  juiz  que  recentemente  queria  manter  preso  o  manifestante  Fabio
Hideki,  detido  injustamente  em  manifestação  durante  a  Copa  do  Mundo,  por  considerá­lo
“esquerda caviar”. 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do
prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como
se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano
passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco
(gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser
deposto. 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013.
As  primeiras  passeatas  foram  pequenas  e  reprovadas  pela  imprensa  e  pela  maioria  da
população. Quando vieram à  tona as cenas de manifestantes  feridos por balas de borracha, o
cenário  virou.  Dali  em  diante,  os  editoriais  deram  razão  aos  manifestantes  e  a  classe  média
ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. 
1 em 1 pontos
2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
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O  episódio  da  semana  passada  me  fez  lembrar  uma  declaração  do  poeta  Sergio  Vaz,
organizador dos saraus da Cooperifa.  No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom
retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu bairro
a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é
motivo para alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a
inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora
parece  ser  ocupado  por  São  Paulo.  Na  véspera  do  assassinato  na  Lapa,  a  PM  paulista
transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em
chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir­se o despreparo e a truculência em duas regiões
próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O governador segue
blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não
tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz. 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado. 
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>.
Acesso em 7 nov. 2014.
 Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O autor mostra­se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se
mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II. O  autor  destaca  que  a  violência  policial  contra  os  trabalhadores  e  contra  os moradores  de
periferia  geralmente  não  ganha  grande  repercussão  na  mídia  e  não  estimula  protestos
populares.
III. O objetivo do  texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e
policiais, espalhando violência pela cidade.
IV. O  texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de
manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. 
II.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do grafite
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a
céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima.
Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela
periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da
América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500
quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial
do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião
de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite  insere cor a esse cenário.  "O grafite é uma
manifestação  artística  que  faz  parte  do  cotidiano  de  todos,  quer  você  goste  ou  não.  Ele  se
impõe",  dizem  os  irmãos  Otávio  e  Gustavo  Pandolfo,  mais  conhecidos  como  Os  Gêmeos.  A
1 em 1 pontos
2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53181773_1&course_id=_174385_1&content_id=_1626147_1&return_content=1&… 5/12
dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo
fantástico  com  personagens  bem  característicos,  sempre  com  cores  e  figuras  geométricas
parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona
sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar", completa
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro  do  Sul,  na  zona  norte  da  capital,  bem  próximo  a  uma  das  duas
rodoviárias  da  cidade,  um  grupo  de  58  artistas  fez  66  painéis,  criando,  em  2011,  o  primeiro
Museu  Aberto  de  Arte  Urbana  de  São  Paulo  (MAAU).    Eles  levaram  para  as  ruas  uma  das
maiores  características dessa arte:  a  acessibilidade.  "O  fato  de a  arte  estar  na  rua  já  é muito
mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria  fechada para ver", diz a artista e
grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio  do  grafite  é  ocupar  a  cidade,  os  artistas  nem  sempre  pintam  em muros  autorizados.
 Existe  um aspecto  de  subversão,  que  envolve,  entre  outras  coisas,  "a  adrenalina  de  pichar",
segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu
posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma
mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”.
São Paulo  adotou,  em  janeiro  de  2007,  a  Lei Cidade  Limpa,  durante  a  gestão  do  ex­
prefeito Gilberto Kassab  (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em  imóveis públicos e
privados.  Já  em  relação  aos  grafites,  ainda  não  houve  um  acordo  entre  artistas  e  o  poder
público.   Por  isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros
grafitados.  De  outro,  grafiteiros  e  pichadores  pintam  os  locais  apagados  novamente.  "Nunca
sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam
Os Gêmeos."Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte,
em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no final da
gestão  de  Kassab,  a  Prefeitura  publicou  um  guia  bilíngue  de  lugares  para  ver  os  grafites  na
cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar­se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram
a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que
nasceu  de  um  acervo  de mais  de  dez mil  fotos  que Czapski  tirou,  por  cinco  anos,  de muros
grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má
impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do
público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em
galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça:  Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007,
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável
de  São  Paulo  que  transportam,  em  um  carrinho  improvisado,  toneladas  de  papelão,  vidro  e
alumínio  para  os  centros  de  reciclagem.  "Percebi  que  essas  pessoas  são  invisíveis,  ninguém
olha para elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a
noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My
Carroça.
Por meio do  site  de  crowdfunding  Catarse, Mundano  arrecadou  64.000  reais  (27,8 mil
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São
Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma
consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam
uma  edição  do  projeto,  contabilizando mais  de  120  voluntários  e  um  número  já  incontável  de
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa
localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). 
2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
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Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como  formas de
arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como
a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de
uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver
uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a  relação com causas sociais são características da arte
urbana. 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
d. 
I e IV.
 
Pergunta 5
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por
escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar­lhe o empréstimo do
seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar.” 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Resposta
Selecionada:
b.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando
sapatos de verniz.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir:
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada
humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o
homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma,
há serpentes, sem tradução para o português).
Comunidades  inteiras  vivem  completamente  desconectadas,  e  não  apenas  nas
profundezas  da  selva,  mas  sim  nas  movimentadas  margens  dos  rios  —  únicas  vias  de
comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado
a conta­gotas.
“No  Estado  do  Amazonas  há  mais  de  dois  milhões  de  pessoas  sem  eletricidade  de
qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do  Instituto de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina
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fornecidos  pelo  Governo.  Depois  dessa  hora  acaba  tudo:  luz,  refrigeração  e  lazer”,  relata  do
município amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio
de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o
objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias
no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o
leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio
por meio  de  uma  bomba  elétrica  alimentada  por  painéis  permitiu,  entre  outras  coisas,  que  as
crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo
que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que
elas  agreguem  valor  a  produtos  como  polpa  de  frutas  e  peixe.  Sem  gelo,  esses  produtos
dificilmente  podem ser  comercializados no exterior  ou  simplesmente  conservados”,  diz Soares
Brito.
Os  resultados  positivos  da  fase  experimental  estão  criando  consciência  nessa  imensa
região  normalmente  esquecida  pelos  centros  brasileiros  de  poder,  concentrados  no Sudeste  e
que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo
de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção
de uma pequena fábrica – prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis
solares  para  poder  extrair  das  frutas  a  polpa,  congelá­la  e  vendê­la  em mercados  situados  a
horas de barco do povoado, como Manaus.
A  revolução  solar  que  alguns  especialistas  preveem  para  o  Brasil  durante  a  próxima
década, após a  implementação em 1º de março de novas  regras que permitem, pela primeira
vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências
principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de  três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a
excessiva  dependência  do  Brasil  de  seu  sistema  hidroelétrico,  que  gera  cerca  de  70%  da
eletricidade  consumida,  milhões  de  brasileiros  poderão  setornar  agora  prosumidores,
neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o
consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
“Estamos  diante  do  início  de  uma  revolução,  porque  pela  primeira  vez  a  sociedade
brasileira  pode  participar  diretamente  da  criação  de  uma  nova matriz  energética”,  diz Rodrigo
Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
As  regras  aprovadas  pela  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  (Aneel)  permitem,
segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se
agrupar em  forma de consórcio ou de cooperativas,  assim como a  conexão de seus sistemas
fotovoltaicos  domésticos  ou  comerciais  à  rede  elétrica  para  abastecê­la  quando  os  painéis
produzirem mais do que o que é consumido, e vice­versa”.
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do
país,  a  produção  de  energia  abasteceria  mais  que  o  dobro  da  totalidade  da  demanda  dos
domicílios  brasileiros.  Os  especialistas  indicam  que  a  região  brasileira  menos  exposta  à
irradiação  solar  tem  potencial  para  gerar  pelo  menos  25%  mais  energia  que  a  região  mais
favorecida  na  Alemanha,  país  que  já  gera  cerca  de  7%  de  sua  eletricidade  com  placas
fotovoltaicas. 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>.
Acesso em 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza
30% da sua demanda, tornando­se proconsumidor.
II.  De  acordo  com  a  estimativa  da  Absolar,  a  instalação  de  painéis  solares  em  todas  as
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo  Instituto Mamirauá  tem como  foco comunidades da Amazônia,
onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
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IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a
energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir:
 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na
alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV?
 
Essas  e  outras  questões  relacionadas  às  transformações  na  alimentação  e  suas
consequências  no  cenário  internacional  foram  abordadas  por  Pedro  Graça,  diretor  do
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele
participou  do  Seminário  Internacional:  Escolhas  Alimentares  e  seus  Impactos,  no  Sesc
Santos. Confira algumas questões levantadas.
Estamos  engordando:  Ao  comparar  gráficos  da  presença  da  obesidade  nas  populações  dos
Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui:
essa  é  uma  epidemia  global.  A  obesidade  cresceu  nos  últimos  20  anos  não  só  em  países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até  recentemente, acreditava­se que essa era uma epidemia
que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada
ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O
que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do
que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e
obesidade  se aproximam de  tal maneira  que a  pessoa pode  ter  fome e  ser  obesa ao mesmo
tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
Somos  treinados  para  engordar:  “Nós  somos  uma  máquina  de  engordar”.  Isso  porque  a
capacidade  de  acumular  reservas  de  energia  na  forma  de  gordura  foi  essencial  para  a
sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está preparado
para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há
50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, afirma Pedro. 
O  que  mudou?:  Diversas  alterações  demográficas  causaram  mudanças  na  alimentação:  a
entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população
e a necessidade de se  trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o  tempo do
trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já
vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos
culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos
ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. 
Você  já  viu  propaganda  de  alface  na  TV?:  Provavelmente  não.  Mas  vemos  diariamente
publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama
atenção  para  o  fato  de  que  grandes  indústrias  alimentícias  lucram  muito,  enquanto  quem
trabalha no campo com frutas e  legumes, em geral,  tem ganhos pequenos e são os que mais
sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim  fica  fácil  entender
como  um  lado  tem  muito  mais  capacidade  de  investir  e  produzir  comunicação  (publicidade,
marketing etc.) do que o outro. 
É  preciso  reconhecer  o  ambiente:  De  acordo  com  o  pesquisador  W.  Philip  James,  durante
décadas  pensou­se  que  a  atenção  e  o  esforço  individual  fossem  suficientes  para  prevenir  a
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obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a
subir.   Essa epidemia reflete a presença de um ambiente  tóxico ou obesogênico.  Isso significa
que  não  adianta  ensinar  as  pessoas  sobre  alimentação  saudável,  se  não  há  um  ambiente
favorável a  isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em  local próximo, a preços
acessíveis. 
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para
que  o  suco  de  laranja  apareça,  para  em  seguida  dizer  como  é  importante  consumir  suco  de
laranja”, exemplifica Pedro Graça.
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I.  De  acordo  com  o  texto,  o  cuidado  com  o  peso  é  uma  questão  de  educação  individual  e  a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida  têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez
que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos
frescos.
III.  A melhora  econômica  facilita  o  acesso  da  população  aos  alimentos  e,  consequentemente,
aumenta a prevalência de obesidade...
IV.  A  propaganda  e  o marketing  têm  influência  sobre  a  venda  de  produtos  industrializados  e
atingem apenas as regiões urbanas. 
Assim:
Resposta Selecionada:
c. 
Apenas a afirmativa II está correta.Pergunta 8
Leia o texto a seguir:
 
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta
de silenciamento.
 
A  política  não  é  uma  questão  apenas  de  circulação  de  bens  e  riquezas. Ou  seja,  ela  não  se
funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular,
como eles  devem ser  distribuídos. Embora  essa  seja  uma questão  central  que mobiliza  todos
nós,  ela  não  é  tudo,  nem  é  razão  suficiente  de  todos  os  fenômenos  internos  ao  campo  que
nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da
maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o
que  somos  e  não  somos  capazes  de  sentir  e  perceber. Definido  o  que  vejo,  sinto  e  percebo,
define­se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está
excluído do meu mundo.
 Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma
mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi
muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de
seu continente com posts e comentários. 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto.
Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar
o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
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Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona
de  invisibilidade.  É  necessário  que  certos  afetos  não  circulem,  que  a  humanização  bruta
produzida  pela  morte  estúpida  de  um  refugiado  não  nos  afete.  Todo  fascismo  ordinário  é
baseado  em uma desafecção.  Toda  verdadeira  luta  política  é  baseada  em uma mudança  nos
circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos
até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença
em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz
parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto,
devemos  antes  decidir  sobre  quem  fala  e  quem  não  fala,  qual  fala  ouvirei  e  qual  fala
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz.
Isso  é  o  que  nos  lembram  todos  aqueles  que  se  engajaram  na  luta  por  grupos  sociais
vulneráveis  e  objetos  de  violência  contínua  (negros,  homossexuais,  mulheres,  travestis,
palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos
negros  e  pobres,  já  que  o  enunciador  é  negro  e  pobre.  O  outro  será  a  voz  das  mulheres  e
lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz
aos  excluídos  e  subalternos,  fazendo  com  que  negros  falem  sobre  os  problemas  dos  negros,
mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal
estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem
apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das
mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados
quando conseguem mudar a  forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a
sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que
supostamente  represento,  não mudarei  a  forma  de  circulação  de  afetos,  pois  não  conseguirei
implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. 
Minha  produção  de  afecções  continuará  circulando  em  regime  restrito,  mesmo  que  agora
codificada  como  região  setorizada  do  espaço  comum.  Ser  um  sujeito  político  é  conseguir
enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que
se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos
colocamos na  posição  de  qualquer  um que  temos mais  força  de  desestabilização de  circuitos
hegemônicos de afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>.
Acesso em 13 jun. 2016. 
Leia as afirmações a seguir:
I.  Segundo o  autor,  grupos  de minorias  estão  sendo  silenciados,  pois  vivemos em um  regime
autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já
que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da  foto do menino sírio, morto no naufrágio ao  tentar  chegar à Europa como
imigrante,  foi, segundo o  texto, uma  forma de sensacionalismo da  imprensa e, por  isso, gerou
conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e. 
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 9 1 em 1 pontos
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Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia,
os  acidentes  de  trabalho matam  pelo menos  dez mil  trabalhadores.  A  cada minuto,  a miséria
mata  pelo  menos  dez  crianças.  Esses  crimes  não  aparecem  nos  noticiários.  São,  como  as
guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas
para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres
merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
 Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende­se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões
de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem
vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser
presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia
de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
b. 
I.
 
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens
hidrelétricas  do  país,  causando  uma  grave  escassez  de  energia.  A  crise,  que  devastou  a
economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente
do país em diversificar suas fontes de energia. 
[...]  A  primeira  turbina  de  energia  eólica  do  Brasil  foi  instalada  em  Fernando  de  Noronha  em
1992.  Dez  anos  depois,  o  governocriou  o  Programa  de  Incentivo  às  Fontes  Alternativas  de
Energia Elétrica (Proinfa) para  incentivar a utilização de outras  fontes renováveis, como eólica,
biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção
de  energia  eólica  no  Brasil  aumentou  de  22MW  em  2003  para  cerca  de  1000MW  em  2011
(quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). 
[...]  Segundo  o  Atlas  do  Potencial  Eólico  Brasileiro,  publicado  pelo  Centro  de  Pesquisas  de
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os
meses de menor  intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente
quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada
por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
1 em 1 pontos
2017-5-26 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/1) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53181773_1&course_id=_174385_1&content_id=_1626147_1&return_content=1… 12/12
Sexta‑feira, 26 de Maio de 2017 11h40min13s BRT
Durante esse período podem­se preservar as bacias hidrográficas  fechando ou minimizando o
uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão,
esse  tipo  de  energia  é  excelente  contra  a  baixa  pluviosidade  e  a  distribuição  geográfica  dos
recursos hídricos existentes no país. 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto,
quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM>
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de
cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 Assim:
Resposta Selecionada:
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
 
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