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POSTAGEM 2 PEID - REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO “A HISTÓRIA DO BARÔMETRO”

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Prévia do material em texto

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
PRÁTICA DE ENSINO – INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 - REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO 
“A HISTÓRIA DO BARÔMETRO” 
 
 
 
 
 
 
SANDRA APARECIDA DOS SANTOS KECEK – 1607212 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPOS DO JORDÃO – SP 
2016 
 
 
 
SANDRA APARECIDA DOS SANTOS KECEK - 1607212 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO CONTENDO AS REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO 
“A HISTÓRIA DO BARÔMETRO” 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade Paulista 
 – UNIP INTERATIVA, referente ao curso 
de graduação em Artes Visuais, 
 como um dos requisitos para a avaliação 
 na disciplina de cunho prático Prática 
 de Ensino: Introdução à Docência. 
 Orientadora : Prof.ª Tercia Pitta 
 
 
 
 
 
 
CAMPOS DO JORDÃO 
2016 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Texto “A História do Barômetro”....................................................................... 4 
2. Reflexões referentes ao texto................................................................................ 5 
3. Referências............................................................................................................ 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. A HISTÓRIA DO BARÔMETRO 
 
 Um professor de Física, no começo do século XX, relatou a seguinte experiência: 
“Há algum tempo, recebi um convite para servir de árbitro na revisão de uma prova de Física. 
O professor queria atribuir-lhe nota “zero”. O aluno contestava tal conceito, alegando me 
merecia nota máxima. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz 
imparcial, e eu fui o escolhido. 
Li a questão da prova: “Mostre como determinar a altura de um edifício bem alto com o auxílio 
de um barômetro”. A resposta do estudante foi a seguinte: 
“Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre nele uma corda; baixe o barômetro até a calçada, 
em seguida levante e meça o comprimento da corda; este comprimento será igual à altura do 
edifício. ” 
O estudante tinha razão, pois a resposta satisfazia o enunciado, de certa forma, completa e 
corretamente. Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada sua aprovação em 
um curso de Física, enquanto a resposta não confirmava isso. Sugeri então conceder uma nova 
chance ao estudante: ele teria seis minutos para responder à questão, e sua resposta deveria 
mostrar, necessariamente, algum conhecimento em Física. 
Passados cinco minutos, ele ainda não havia escrito nada. Perguntei-lhe então se desejava 
desistir, mas ele respondeu que havia muitas respostas para o problema e estava escolhendo a 
melhor entre elas. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse. 
No momento seguinte ele escreveu esta resposta: 
“Vá ao alto do edifício. Da ponta do telhado, solte o barômetro, medindo o tempo t de queda 
até o solo. Depois, empregando a fórmula: h= gt²/2, calcula-se a altura do edifício.”. 
Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova resposta. Ele disse que sim, 
e atribuiu nota máxima à prova, ainda que houvesse uma expressão de descontentamento, talvez 
inconformismo. 
Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante afirmara ter outras respostas para o problema. 
Embora já sem tempo, não resisti à curiosidade e perguntei-lhe quais eram as respostas. 
– Ah, sim! – Disse ele. – Há muitas maneiras de se achar a altura de um edifício com a ajuda 
de um barômetro. 
Perante a minha curiosidade e a já perplexidade do meu colega, o estudante desfilou as seguintes 
explicações: 
– Por exemplo. Num belo dia de sol, pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de 
sua sombra projetada no solo. Em seguida, mede-se o comprimento da sobra do edifício. Com 
o uso de uma simples regra de três, obtêm-se a altura do edifício. 
“Se desejar um método mais complexo, amarre o barômetro na ponta de uma corda e balance-
o como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração da gravidade (g), no topo do 
edifício e no nível da rua; a partir da diferença dos valores de g, a altura do edifício pode ser 
calculada. ” 
5 
 
“Finalmente” – concluiu. – “Se não for cobrada uma solução física para o problema, existem 
outras respostas. Por exemplo, ir até o síndico e dizer-lhe: – Caro síndico, esse belo barômetro 
pode ser seu se o senhor me disser a altura deste edifício”. 
Não sem alguma perplexidade, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta 
“esperada” para o problema. Ele consentiu que sabia, mas que também já estava farto das 
repetidas tentativas dos professores em definir-lhe como ele deveria pensar”. 
_______________________________________________________ 
É desconhecida a autoria dessa interessante história. Há uma versão atribuída ao Físico 
R. Feynman. Outra, em francês, dá conta que Niels Bohr foi o aluno e Rutherford o professor. 
Ambos se tornariam Prêmio Nobel de Física. O Dr. Alexander Calandra, professor na cidade 
americana de St. Louis, publicou, em 1966, um conto inspirado em historieta lida na revista 
Readers Digest, em 1958. Se aceita, contudo, a probabilidade de que o relato teve origem em 
fato real. 
 
2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO 
 
No nosso dia a dia constantemente avaliamos as atitudes e posturas dos outros, assim como 
também somos avaliados. Nossos professores, nossos chefes no trabalho, nossos pais, nossos 
familiares, nossos amigos, nos avaliam e nos classificam de acordo com suas expectativas, seus 
valores e seus conceitos, e, em contrapartida, também são avaliados por nós da mesma maneira. 
Tal avaliação deveria servir para nosso aperfeiçoamento como homens e cidadãos, mas nem 
sempre isso acontece. Muitas vezes nossas atitudes e respostas são mecânicas ou sem reflexão, 
ou agimos e respondemos da maneira que será aceita e aprovada. Não queremos o confronto, 
pois o avaliador poderia nos prejudicar. Assim, damos a resposta esperada, agimos da maneira 
esperada, e isso nem sempre condiz com aquilo que entendemos ou queremos. 
Tal atitude nos encaixa num processo estagnador. A avaliação de nossos atos e pensamentos, 
tanto por nós mesmos como pelos outros, deveria servir para nosso desenvolvimento pessoal, 
escolar e profissional, logo, deveria ser como um diagnóstico que nos aponta erros e acertos, 
nos permitindo aprender com eles e nos transformar em pessoas melhores. 
O aluno do texto sabia a resposta esperada, mas resolveu contestar a atitude do professor de 
tentar controlar seu raciocínio, cobrando respostas prontas baseadas num conteúdo decorado. 
Já o professor sentiu-se afrontado com tal comportamento, pois não admitia que o aluno pudesse 
pensar de maneira diversa daquilo que ele, o professor, julgava incontestável. Isso nos faz 
pensar em que tipo de professores queremos ser: o controlador, que não aceita o aluno 
questionador que busca novas respostas para os problemas propostos, ou o incentivador, que 
busca em seu aluno o autodesenvolvimento e a criatividade? Afinal, uma resposta diferente não 
é, necessariamente, uma resposta errada. Se, como professores, buscamos com nosso trabalho 
a transformação social, nossas atitudes devem ter como objetivo o crescimento do aluno pela 
aquisição de conhecimentos que o levem a capacidade de pensar de modo crítico e analítico 
sobre seus atos. Assim, devemos avaliar se tais objetivos estão sendo atingidos, e se a nossa 
prática está adequada. A avaliação deve servir paradiagnosticar erros e acertos, servindo como 
orientação, tanto para os alunos como para professores, para obtenção dos resultados esperados. 
6 
 
A avaliação deve ser praticada de forma reflexiva e contínua dentro do processo ensino-
aprendizagem, pois é uma oportunidade significativa de crescimento para alunos e professores. 
É quando podemos descobrir o nível de aprendizado atingido, adquirindo consciência dos 
progressos e das limitações e necessidades a serem superadas, e nos mostrando onde intervir e 
quando mudar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. Referências 
 
Taberneira, O Barômetro. Disponível em: 
<https://taberneira.wordpress.com/2009/10/14/o-barometro/ >. Acesso em 10 de maio de 2016.

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