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Insuficiência Cardíaca em Cães e Gatos

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21/06/2016
1
Doenças do sistema 
cardiovascular
VET 375 – Clínica Médica de Cães e Gatos
Prof. Evandro Silva Favarato
Coração
Insuficiência cardíaca
ICC
↑ Pressão de 
enchimento 
cardíaco
Congestão 
venosa e 
edema
Função
sistólica
Função 
diastólica
Déficits
Respostas sistêmicas nas cardiopatias
Insuficiência 
cardíaca (IC)
Hipotensão e 
hipovolemia
Elevação do tônus simpático.
Atenuação do tônus vagal.
Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Liberação do hormônio anti-diureico (ADH-vasopressina).
Aumento da FC, da
resistência vascular periférica
e do volume vascular
Piora da IC a 
longo prazo
Efeitos simpáticos
↑ FC
↑ força contração
↑ vasoconstrição periférica
Efeito inicial ↑ pressão arterial↑ débito cardíaco
Efeito longo prazo
↑ pós-carga
↑ requerimento O2 no 
miocárdio
Dano celular
Fibrose miocárdica
Potencial para arritmias
Efeitos sistema renina angiotensina 
aldosterona
Redução perfusão 
renal
Angiotensina II ECA
↑ vasocontrição
↑ liberação aldosterona
↑ sede
↑ liberação ADH
↑ secreção epinefrina
Conversão do 
angiotensinogênio em 
angiotensina I
Liberação renina
Aldosterona
↑ reabsorção Na e Cl
↑ secreção K e H
↑ reabsorção água
ADH ↑ vasocontrição↑ reabsorção água
21/06/2016
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Respostas cardíacas
Remodelamento 
cardíaco
Tamanho Forma Rigidez 
Forças mecânicas 
(sobrecarga de volume e 
pressão)
Ação neuro-hormonal
Manifestações clínicas comuns Achados comuns no exame físico
Fraqueza e intolerância ao exercício Taquipneia/dispneia, crepitações 
pulmonares
Síncope Arritmias; alterações na FC, intensidade e 
sons das bulhas cardíacas.
Tosse Palidez / cianose de mucosas
Edema e efusões Pulso jugular, edemas e congestões, ascite.
Pulsos arteriais fracos
Choque precordial aumentado, reduzido, 
deslocado. Frêmito
Manifestações e achados clínicos 
comuns
Testes diagnósticos
Hemograma, 
bioquímicos e outros 
testes laboratoriais
Exame radiográfico do 
tórax e abdome
Eletrocardiograma 
(ECG)
Exame 
ultrassonográfico 
(ecocardiografia)
Modalidades de tratamento na 
insuficiência cardíaca
� Principais estratégicas:
� Controle do edema e das efusões.
� Redução da carga cardíaca.
� Melhora do débito cardíaco.
� Suplementação com oxigênio
� Manejo das arritmias.
Endocardiose
Valvopatia atrioventricular degenerativa
Introdução
� Causa mais comum de insuficiência cardíaca em cães 
(>70%).
� Pode ser assintomática durante muitos anos.
� Ocorre principalmente na valva mitral.
� Cães meia idade a idosos de raças de pequeno porte.
21/06/2016
3
Manifestações clínicas
� Intolerância ao exercício.
� Tosse e dispnéia.
� Mucosas pálidas a cianóticas.
� TPC elevado, pulso femoral normal a fraco.
� Tricúspide (Pulso jugular, efusão, hepatomegalia, 
edema periférico).
� Mitral (crepitação pulmonar, dispneia)
� Auscultação cardíaca.
� Sopro, ↑FC, arritmias
Diagnóstico
� Exame radiográfico.
� Ecocardiografia
� Eletrocardiograma
Classificação da severidade
Sintomas Classificação Grau de severidade
Assintomático
A Paciente assintomático e sem anormalidades 
estruturais, porém considerado “de risco”
B
B1
B2
Anormalidade estrutural presente (p.e. murmúrio), mas 
assintomático.
Sem alterações (RX/US)
Com alterações (RX/US)
Sintomático
C
C1
C2
Anormalidade estrutural presente com sinais clínicos 
de falência cardíaca presentes (passado ou presente)
Apresentação clínica aguda/requer hospitalização
Apresentação clínica crônica/não requer 
hospitalização
D Sinais de falência cardíaca persistentes ou quadros 
terminais, refratários a terapia convencional.
Sistema de classificação modificado da AHA/ACC American Heart Association
and American College of Cardiology.
Tratamento
� Paciente assintomático (estágio B).
� Orientação do proprietário sobre a doença e os 
primeiros sinais clínicos.
� Evitar sobrepeso/obesidade e tratar se presente.
� Evitar dietas/petiscos ricos em sal.
� Dieta com restrição moderada de sal.
� Evitar a prática de exercícios intensos.
� Retorno para reavaliação (6 a 12 meses).
Tratamento
� ICC discreta a moderada (estágio C2).
� Furosemida (1-3 mg/kg TID/SID – menor dose efetiva).
� ± Espironolactona (0,5-2 mg/kg BID/SID)
� Enalapril (0,5 mg/kg SID ou BID).
� Pimobendan (0,1-0,3 mg/kg VO, BID) ou
� Digoxina (0,005 a 0,008 mg/kg VO BID).
� Dieta com restrição moderada de sal
Tratamento
� ICC grave. (estágio C1)
� Suplementação com oxigênio e repouso.
� Furosemida (2 a 5 mg/kg, IV/IM, a cada 1-4 h até reduzir FR, 
então 1-4 mg/kg 6-12h ou 0,6-1 mg/kg/h).
� Vasodilatadores
� Nitroprussiato (0,5-1µg/kg/min), Hidralazina (0,75 a 1 
mg/kg, VO , a cada 3 horas), Nitroglicerina gel 2%
� Inotrópicos
� Dobutamina (5-10 µg/kg/min, IV)
� Pimobendan ou digoxina
� Enalapril
21/06/2016
4
Tratamento
� ICC grave refratária. (estágio D)
� Elevar a dose da furosemida
� + Espironolactona
� Enalapril BID
� Digoxina
� Manejar arritmias quando presente
� Avaliar a necessidade de vasodilatadores
� Considerar supressores de tosse.
Monitoramento e reavaliação do paciente
� Educar o proprietário quanto a progressão da 
doença e sinais clínicos.
� Monitoramento contínuo da função renal e da 
concentração sérica de eletrólitos.
� Ajustes de doses e medicamentos.
� Manejo dietético
Cardiomiopatia 
dilatada
Introdução
� Doença idiopática miocárdica caracterizada por inadequada 
contratilidade miocárdica (disfunção sistólica).
� Raças de grande porte. Base genética.
� Doberman, Dogue Alemão, São Bernado, Pastor Alemão, Boxer, 
Dálmata, Cocker Spaniel.
� A prevalência aumenta com a idade. Lenta evolução.
Patofisiologia
Baixa contratilidade 
miocárdica
Baixo débito 
cardíaco
Ativação dos 
mecanismos 
compensatórios
Dilatação 
progressiva das 
câmaras cardíacas.
Má aposição das 
valvas
Congestão venosa 
e ICC
Manifestações clínicas
� Sinais de baixo débito.
� Fraqueza, síncope, taquipneia, dispneia, tosse, 
anorexia.
� Pode ocorrer morte súbita antes dos sinais de ICC
� Achados físicos da ICC.
� Hipofonese (efusões; baixa contratilidade).
� Distensão abdominal (ascite, hepatomegalia).
� Mucosas pálidas, pulso jugular, pulso femoral fraco.
� Perda de massa muscular (caquexia cardíaca)
� Sopros, arritmias.
21/06/2016
5
Manifestações clínicas Diagnóstico
� Exame radiográfico.
� Ecocardiografia.
� Eletrocardiografia.
Tratamento
� Suplementação com oxigênio.
� Pimobendan ou digoxina.
� Se grave, iniciar com dobutamina IV.
� Enalapril ou benazepril.
� Furosemida.
� Terapia antiarrítmica quando necessário.
� Manejo dietético
Outras enfermidades 
importantes
Outras enfermidades importantes
� Cardiopatias congênitas.
� Persistência do ducto arterioso
� Estenose aórtica e pulmonar.
� Endocardite
� Doença tromboembólica.
� Cardiomiopatia hipertrófica felina.
� Dirofilariose.

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