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analise da resistência dos trabalhadores da construção civil ao uso dos EPIs

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA 
CAMPUS DE CARAÚBAS 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BCT 
 
 
 
 
 
 
JEOMAR MARCIO DA SILVA MORAIS 
 
 
 
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA AO USO DO EPI PELO TRABALHADOR NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARAÚBAS-RN 
2017 
 
JEOMAR MARCIO DA SILVA MORAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA AO USO DO EPI PELO TRABALHADOR NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
Monografia apresentada a Universidade 
Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, como 
exigência final para a obtenção do título de 
Bacharel em Ciências e Tecnologia. 
Orientadora: Professora Rejane Ramos Dantas 
 
 
 
 
 
CARAÚBAS-RN 
2017 
 
JEOMAR MARCIO DA SILVA MORAIS 
 
 
 
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA AO USO DO EPI PELO TRABALHADOR NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
 
 
Monografia apresentada a Universidade 
Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, como 
exigência final para a obtenção do título de 
Bacharel em Ciências e Tecnologia. 
 
Apresentado e Aprovado em _____/_____/______ 
 
 
______________________________________________________ 
Prof.ª. Dra. Rejane Ramos Dantas – 
Presidente – UFERSA 
 
 
 
______________________________________________________ 
Prof.ª. Dra. Sileide de Oliveira Ramos – 
Examinadora – UFERSA – Angicos 
 
 
 
 
____________________________________________________ 
Prof.ª. Dra. Daniely Formiga Braga - 
Examinadora – UFERSA 
 
 
CARAÚBAS-RN 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho à minha família. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus, primeiramente, pois, ele é a razão da nossa vida e existência. 
A minha mãe pelo amor, confiança e por sempre acreditar em mim. 
À minha esposa pelo carinho e incentivo durante o curso. 
Aos meus familiares pelo incentivo e ajuda que possibilitou chegar ao final desse trabalho. 
Aos meus amigos que estiveram comigo nessa caminhada, pelas palavras amigas nas horas 
difíceis. 
A professora orientadora Rejane Ramos Dantas pela sua paciência, compreensão e 
ensinamentos que possibilitaram a conclusão desse trabalho. 
A professora examinadora Sileide de Oliveira Ramos pelas contribuições. 
A professora examinadora Daniely Formiga Braga pelas contribuições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Entrada dos operários em um canteiro de obra......................................................16 
Figura 2: Descrição dos EPIs mais utilizados na construção civil .......................................20 
Figura 3: Amenização do acidente de trabalho ....................................................................21 
Figura 4: Proteção dos pés pela utilização do EPI................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 01: Acidentes de trabalho registrados na construção civil brasileira............................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
ART – Analise de Risco do Trabalho 
CA – Certificado de Provação 
CIPA – Proteção Conforto e Estéticas dos EPIs 
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho 
CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica 
DRT – Delegacia Regional do Trabalho 
EPI – Equipamento de Proteção Individual 
FAP – Fator Acidentário de Prevenção 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social 
NR – Norma Regulamentadora 
OIT – Organização Internacional do Trabalho 
PIB – Produto Interno Bruto 
RAIS – Relatório Anual de Informações Sociais 
SSO – Segurança e Saúde Ocupacional 
SSST – Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho 
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego 
 
 
RESUMO 
 
A construção civil é um setor de fundamental importância para a economia brasileira, por ser 
uma área que movimenta inúmeros trabalhadores. Este trabalho busca identificar quais são os 
principais motivos que levam os trabalhadores da construção civil a resistirem a utilização dos 
Equipamentos de Proteção Individual – EPIs em um canteiro de obra durante a execução de 
suas atividades. A partir do conhecimento destes fatores, ações poderão ser tomadas para 
minimizar a possibilidade de acidentes durante o trabalho, permitindo a execução das atividades 
de forma segura, eliminando eventuais danos à saúde dos operários. Além de evitar gastos com 
indenização por acidentes de trabalho. Para a realização deste estudo foi feito uma pesquisa 
bibliográfica em diversos artigos, relatórios, leis e sites governamentais disponíveis, que 
indicam os motivos pelos quais os trabalhadores da construção civil, ignoram o uso dos EPIs. 
Constatou-se que os programas de gestão da Segurança do Trabalho ainda são falhos neste tipo 
de indústria, juntamente com as questões culturais dos colaboradores, além da falta de empenho 
de muitas empresas, acarretando a falta de programas mais ativos, como treinamentos 
constantes para a conscientização dos trabalhadores sobre a importância destes equipamentos 
exigidos por lei. 
 
 
Palavras-chaves: Segurança do Trabalho, Trabalhadores, Acidente de Trabalho.
10 
 
 
ABSTRACT 
 
Civil construction is a sector of fundamental importance for the Brazilian economy, since it is 
an area that moves countless workers. This work aims to identify which are the mainly reasons 
that workers from construction industry being resistant at the use of Personal Protective 
Equipment (PPE) in a building site during their activities execution. From this, actions could 
be taken to minimize the possibility of accidents during the work, allwoing the execution of 
activities in a security way, eliminating possibles damages to workers health. Moreover, 
avoiding spent with idemnities by work accidents. For this study, we made a bibliographic 
research with several essays, reports, laws and government web sites avaliable, that indicate the 
reasons which the workers from construction industry igonore the PPEs use. It was observed 
that Management Work Security programs stil fail in this kind of industry, with culture 
questions of the contributors, beside the lack of endeavour of many companies, what may cause 
the lack of programs more actives, as constant trainings to the workers conscientization about 
the importance of these equipments required by law. 
 
Keywords: Work Safety, Workers, Work Accident. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12 
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 14 
2.1 Objetivos geral ................................................................................................................. 14 
2.2 Objetivos específicos ........................................................................................................ 14 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................... 15 
3.1 Construção Civil ........................................................................................................................15 
3.1.1 O mercado de trabalho na construção civil no Brasil ..................................................... 15 
3.2 Segurança do Trabalho ............................................................................................................. 17 
3.3 Normas Regulamentadoras – NRs ........................................................................................... 18 
3.4 Equipamentos de Proteção Individual EPIs (NR-6) .............................................................. 19 
3.4.1 A importância da utilização de EPIs na construção civil ............................................... 21 
3.4.2 Responsabilidades das empresas quanto ao EPI. ............................................................ 23 
3.5 Acidentes de trabalho na construção civil ............................................................................... 24 
3.6 Resistência ao uso dos EPIs na construção civil ..................................................................... 24 
4. METODOLOGIA .............................................................................................................. 27 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 28 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 33 
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 34 
 
12 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O avanço populacional dos últimos anos, e o crescimento econômico do Brasil, 
ocasionou um grande aumento no setor industrial. Setor esse que emprega milhares de 
trabalhadores de forma direta e indireta, proporcionando melhorias na qualidade de vida das 
famílias (FILGUEIRAS, 2015). 
Devido a esse crescimento na indústria, foi gerado um aumento na problemática que 
vem ocorrendo a muito tempo no Brasil e no mundo, o elevado número de acidentes de trabalho, 
que vem chamando a atenção do governo e de Associações que defendem os trabalhadores. 
 Desta forma, a temática Segurança no Trabalho vem sendo um assunto de grande 
importância em qualquer área profissional exercida nos dias atuais, principalmente no Brasil, 
onde o índice de acidente de trabalho é muito elevado. Temática essa que tem o objetivo de 
promover a proteção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de 
trabalho e doenças ocupacionais. 
A construção civil como sendo um setor que necessita de bastante mão de obra, vem 
sendo um dos principais vilões para que esse índice de acidentes seja tão elevado no Brasil. A 
participação do setor da construção civil no total de acidentes fatais registrados no Brasil passou 
de 10,1%, em 2006, para 16,5%, em 2013. A quantidade de trabalhadores ocupados na 
construção civil em relação ao conjunto do mercado de trabalho, a partir dos dados da RAIS 
(Relação Anual de Informações Sociais) de 2010 a 2012, apura-se que, o risco de um 
trabalhador morrer na construção é mais do que o dobro da média dos demais setores da 
indústria (BRASIL, 2015). 
 Um dos fatores que mais contribui é a resistência para utilização dos Equipamentos de 
Proteção Individual-EPI pelos operários, os quais são de suma importância dentre essa área pela 
inerência do risco de acidente que o trabalhador está propenso em uma obra. Normalmente, a 
falta da utilização do EPI por parte do empregado ocasiona acidentes com ferimentos mais 
graves e que necessitam de maiores cuidados médicos. Toda empresa tem a obrigatoriedade do 
cumprimento das leis relativas à Segurança dos seus trabalhadores, abordada na NR 6 da Lei nº 
6.514 de 22 de novembro de 1977 da Consolidação das Leis do Trabalho, relativa à Segurança 
e Medicina do Trabalho e Norma Regulamentadora NR. 
É importante analisar a resistência dos colaboradores sobre a utilização dos EPIs, uma 
vez que acidentes de trabalho tem um índice muito elevado dentro da construção civil, segmento 
13 
 
 
esse muito importante da economia por gerar grande volume de riquezas e empregos para todas 
as classes sociais, especialmente para os mais pobres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1 Objetivos geral 
 
Mostrar o porquê dos trabalhadores da construção civil resistem ao uso dos EPIs durante 
suas atividades laborais. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
Enfatizar de forma geral os inúmeros benefícios que a utilização dos EPIs, proporciona 
ao trabalhador em seu ambiente de trabalho. 
Ressaltar que o investimento em Segurança do Trabalho gera inúmeros benefícios às 
empresas. 
 
 
15 
 
 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
3.1 Construção Civil 
 
Construção é um dos ramos mais antigos do mundo. Desde que o homem vivia em 
cavernas até os dias de hoje a indústria da construção civil passou por um grande processo de 
transformação, seja na área de projetos, equipamentos, ou na área pessoal. 
A área da Construção Civil abrange todas as atividades de produção de obras. Estão 
incluídas nesta área as atividades referentes às funções: planejamento, projeto, execução, 
manutenção e restauração de obras em diferentes segmentos, tais como edifícios, estradas, 
portos, aeroportos, canais de navegação, túneis, instalações prediais, obras de saneamento, 
fundações e de terra em geral, estando excluídas as atividades relacionadas às operações, tais 
como a operação e o gerenciamento de sistemas de transportes, a operação de estações de 
tratamento de água, de barragens, etc. (LINDOSO et al., 2000). 
A construção civil se difere dos outros setores industriais por possuir características 
próprias, sendo que uma das principais é a dependência quase que exclusivamente da mão de 
obra sem necessitar de uma escolaridade para exercer a maioria de suas funções; fato esse que 
contribui para o elevado número de acidentes de trabalho (SANTOS, 2015). 
O desenvolvimento da construção civil no Brasil manteve-se por muito tempo atrasado. 
Isso aconteceu pelo fato da economia ser baseada na escravidão que representava uma mão de 
obra bastante barata, já que a monarquia não tinha interesse de instalação de indústrias na sua 
colônia (BAZZO, 2006). Mas com o passar dos anos isso foi se modificando. 
3.1.1 O mercado de trabalho na construção civil no Brasil 
 
O mercado de trabalho brasileiro apesar de melhoras recentes, carrega consigo 
características estruturais de predominância de relações ditatoriais entre capital e trabalho. O 
setor da construção civil sempre foi caracterizado pela preponderância de condições altamente 
desfavoráveis aos trabalhadores revelando a realidade das mais diversas atividades laborais, 
resultado das estruturas históricas de péssimas condições e relações de trabalho (CUNHA, 
2015). 
16 
 
 
 
A indústria da construção é um segmento importante da economia por gerar grande 
volume de riquezas e empregos para todas as classes sociais, especialmente para os mais pobres. 
No Brasil a construção civil é responsável por 5,5 de todo o produto interno bruto (PIB - Que 
representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa 
determinada região ou país) (BARBOSA et al., 2013). 
Este setor se destaca pela grande quantidade de operários terceirizados, principalmente 
nas grandes construções, empresas terceirizam os seus serviços para partes da construção 
agilizando assim o término da obra. Essa terceirização radicaliza a individualização, pois tende 
a distanciar ainda mais a empresa licitada da obra da responsabilidade por preservar a 
integridade físicadaqueles que produzem seus lucros. Além de elevar o grau de rotatividade de 
seus trabalhadores, em que a informalidade deixa ainda mais baixo os seus rendimentos e 
ocasiona doenças relacionadas à atividade laboral, os acidentes são fenômenos do cotidiano 
(FILGUEIRAS, 2015). 
Na Figura 1, ilustra-se a chegada dos funcionários no canteiro de obras, da construção 
de um edifício, constatando-se a grande quantidade de trabalhadores necessária para a execução 
de uma obra. 
Figura 1: Entrada dos operários em um canteiro de obras. 
 
Fonte: http://imoveis.culturamix.com/construcao/como-encontrar-mao-de-obra-qualificada-para-construcao 
 
17 
 
 
 
Nota-se que o elevando número de trabalhadores, em apenas uma construção de um 
edifício. Onde todos estão expostos a ocorrência de acidentes, por diversos motivos, 
principalmente por estarem trabalhando em altura, necessitando de uma maior segurança no 
trabalho. 
 
3.2 Segurança do Trabalho 
 
No decorrer da história, movimentos sociais e lutas sindicais contribuíram para gerar 
legislações que foram modelando as relações de trabalho e conceitos de cidadania e respeito à 
dignidade do trabalhador. Historicamente os relatos de fiscalização do trabalho surgiu no século 
XIX, juntamente vinculada à Revolução Industrial e à consolidação do modo de produção 
capitalista. Desde o seu surgimento na Inglaterra através do Althorp Act e do Factory Act 
(1833), a inspeção do trabalho tem passado por inúmeras mudanças propiciadas pelas novas 
tecnologias aplicáveis aos processos produtivos e pelos diferentes modos de organização do 
trabalho (CÔRTES & SILVA, 2011). 
Para melhorar a segurança, integridade física e qualidade de vida dos trabalhadores, 
surge a legislação de Segurança do Trabalho como sendo um conjunto de ciências e tecnologias 
que tem o objetivo de promover a proteção dos trabalhadores visando diminuir os acidentes de 
trabalho, promover o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores com retorno certo em 
produtividade, redução dos gastos, valorização da marca e credibilidade da empresa (SANTOS 
& PAVAN, 2016). 
No Brasil, a legislação trabalhista foi ampliada no Governo Vargas (1930-1945) com a 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), instituída pelo Decreto-Lei no 5.452, de 10 de maio 
de 1943 (CHAGAS; SALIM; SERVO, 2011). 
Surgiram as primeiras portarias do Ministério do Trabalho, precisamente em 1954, que 
instruíam acerca de alguns aspectos específicos das práticas preventivas que deveriam ser 
adotadas pela empresa. Sendo na década de 70 (setenta), com a oficialização das profissões na 
área de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho. A legislação específica ganhou nova 
dimensão, culminando com a edição das Normas Regulamentadoras – NRs em 8 de junho de 
1978. Embora a fiscalização do trabalho, então formalmente instituída, só passou a ter ação 
realmente efetiva vários anos depois (NASCIMENTO et al., 2015). 
18 
 
 
 
 O cumprimento das NRs, é feito pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho 
(SSST), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que tem a missão de fiscalizar, 
coordenar e controlar em âmbito nacional as atividades relacionadas com segurança e saúde 
ocupacional. Cabe ainda à SSST tomar conhecimento das decisões proferidas pelas Delegacias 
Regionais do Trabalho (DRT), órgãos que executam ações como a orientação de colaboradores 
sobre a correta implementação dessas normas; imposição de penalidades por descumprimento 
dos preceitos legais e regulamentares a respeito de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO); 
embargar obra ou interditar estabelecimentos, equipamentos e máquinas; e notificar as 
empresas, estipulando prazos para eliminação ou neutralização de insalubridade, entre outros 
(BRASIL, 2015). 
 
3.3 Normas Regulamentadoras – NRs 
 
As Normas Regulamentadoras são de observância obrigatória para as empresas 
privadas, públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, bem como pelos 
órgãos dos poderes legislativo e judiciário que possuam empregados regidos pela Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT), no qual a empresa vai definir a NR mais importante de acordo 
com o ramo de atividade dela e a necessidade de complemento de outra NR (NETO, 2012). 
Em 1978 através da Portaria GM nº 3.214, foram aprovadas 28 (vinte e oito) NRs. No 
entanto, atualmente, temos 36 (trinta e seis) aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 
com a finalidade de direcionar, garantir e acima de tudo prevenir danos à saúde do trabalhador, 
cabendo ao empregador assumir de forma responsável o papel de fornecer os aparatos 
necessários para minimizar os riscos recorrentes das atividades exercidas pelos funcionários. E 
ao empregado, cumprir as normas da empresa, participar, exigir, se precaver dos riscos das 
atividades. Foram elaboradas por uma comissão tripartite composta por representantes do 
governo, empregadores e empregados (AICO, 2014). 
Todas as NRs são de grande importância para a Segurança no Trabalho independente 
do setor que se desempenha a atividade. A construção Civil é regida por algumas NRs que 
juntas tem o objetivo de minimizar os riscos à ocorrência de acidentes de trabalho, as principais 
são: 
19 
 
 
 
NR 4: esta norma fala a respeito do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho (SESMT). Seu intuito é proteger a integridade física do trabalhador e 
favorecer sua saúde no canteiro de obras; 
NR 6: por sua vez, exige que as construtoras providenciem Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI) para prevenção de riscos e acidentes durante a jornada de trabalho; 
NR 12: estabelece referências técnicas e medidas de proteção à saúde e à integridade física do 
trabalhador que utiliza máquinas e equipamentos; 
NR 18: considera as condições e o meio ambiente de trabalho na construção civil; 
NR 35: a Norma Regulamentadora 35 está voltada à segurança das atividades profissionais 
desenvolvidas nas alturas, para minimizar acidentes. Onde se necessitando uma atenção 
especial para a NR 6 devido ao elevando número de trabalhadores necessário ao executar uma 
obra (NETO, 2012). 
 
3.4 Equipamentos de Proteção Individual EPIs (NR-6) 
 
De acordo com Brasil (1987) a Norma Regulamentadora - NR6, que trata dos EPIs, conceitua 
como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à 
proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e a saúde no trabalho. Esses equipamentos 
utilizados podem ser separados por partes do corpo. 
 Proteção para a cabeça: são os capacetes de proteção tipo aba frontal, aba total ou aba 
frontal com viseira. 
 Proteção dos olhos: usa-se óculos de segurança incolor ou tonalidade escura. Já a 
proteção auditiva requer o protetor auditivo tipo concha ou tipo inserção (plug). 
 Proteção respiratória: temos o respirador purificador de ar descartável e com filtro. 
 Proteção dos membros superiores: é feita por luvas de proteção em raspa, vaqueta ou 
em borracha. 
 Proteção para membros inferiores: são protegidos por calçados de proteção tipo botina 
de couro ou bota de borracha (cano longo). 
 Proteção contra queda com diferença de nível: há cinto de segurança tipo paraquedista, 
talabarte de segurança tipo regulável, tipo Y com absorvedor de energia e dispositivo 
trava quedas. 
 As vestimentas de segurança são os blusões e calça em tecido impermeável. 
20 
 
 
 
Na Figura 2, são ilustrados alguns EPIs mais utilizados na construção civil, e qual parte 
do corpo ele protege. 
Figura 2: Descrição dos EPIs mais utilizados na construção civil 
 
Fonte: http://www.roscacorteparafusos.com.br/epis.htm 
 
Os EPIs fazemparte do sistema de proteção ativa, que necessita frequentemente de 
treinamentos específicos aos trabalhadores determinados em NR – 6, para assegurar que sejam 
executadas corretamente as ações necessárias para o funcionamento do sistema. Não adianta se 
ter um bom equipamento de proteção se os colaboradores não são treinados para um uso correto 
(SIMON & BRANCHTEIN, 2013). 
Os EPIs podem estar combinados ou não, conforme um ou mais riscos que possam está 
presente na atividade laboral. Antes de determinar qual tipo de EPI será utilizado, deve-se fazer 
uma Análise de Risco do Trabalho (ART- trata-se do estudo técnico sobre determinada 
atividade ou procedimento a ser realizado, visando a identificação e avaliação dos riscos 
presentes no ambiente de trabalho), para assim verificar qual EPI é mais apropriado para 
realização de determinada tarefa (BARROS, 2013). 
21 
 
 
 
Os EPIs evoluíram muito nas últimas décadas, não apenas em relação à eficácia técnica 
de segurança, mas também quanto ao design, o que proporciona por um lado, mais conforto ao 
usuário e, por outro, beleza estética. Não há, portanto, desculpas para deixar de usá-los 
corretamente, durante todo o tempo de exposição ao risco. Para o trabalhador, além de um 
direito, o EPI é de uso obrigatório; e o empregador responsável deve considerar que a utilização 
da proteção é condição de emprego (CIPA, 2017). 
 
3.4.1 A importância da utilização de EPIs na construção civil 
 
A construção civil como sendo um dos setores com maior índice de acidente de trabalho, 
tem como grande problema a não utilização dos EPIs pelos seus operários, mesmo sendo 
obrigatório. Normalmente a falta da utilização do EPI ocasiona acidentes com ferimentos mais 
graves e que necessitam de maiores cuidados médicos. 
Um exemplo seria a não utilização do capacete em um canteiro de obras onde um objeto 
pode cair de uma determinada altura sobre a cabeça de algum trabalhador, exemplificando a 
Figura 3, onde um objeto pontiagudo caiu de um desnível adentrando em um capacete, que 
estava sendo usado por um operário de um canteiro de obra, observando assim que com a 
utilização do EPI foi minimizado o acidente. 
Figura 3: Amenização do acidente de trabalho. 
 
Fontes: http://www.portalbocaquente.com.br/?p=53808 
22 
 
 
 
Outro exemplo é o não uso das botas, em que o prego pode adentrar no pé como mostra 
a Figura 4, e observa-se que com a utilização do calçado de segurança evita-se que o acidente 
aconteça ou seja minimizado. 
Figura 4: Proteção dos pés pela utilização do EPI. 
 
Fontes: http://www.portalbocaquente.com.br/?p=53808 
Toda empresa tem a obrigatoriedade do cumprimento das leis relativas à Segurança dos 
seus trabalhadores, abordada na NR 6 da Portaria GM nº 3.214 de 8 de junho de 1978 da 
Consolidação das Leis do Trabalho, relativa à Segurança e Medicina do Trabalho e Norma 
Regulamentadora NR (BRASIL, 1978). 
Além de ser uma obrigação a prevenção de acidentes pelas empresas, há ganhos 
econômicos, diminuindo tarifas e tempo perdido, sendo afetada diretamente pelo Fator 
Acidentário de Prevenção – FAP. Esse fator é um multiplicador atualmente calculado por 
estabelecimento que varia de 0,50 a 2,00 a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da 
tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas 
para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP 
varia anualmente, e é calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de 
acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social. Pela metodologia do FAP, as 
empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais. 
Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção – FAP aumenta a bonificação das empresas 
23 
 
 
 
que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho a 
empresa é bonificada com a redução de 50% da alíquota (BRASIL, 2016). 
Para a economia, o afastamento de trabalhadores lesionados também impacta no 
desempenho de diversos setores do país – segundo a OIT, cerca de 4% do Produto Interno Bruto 
(PIB) mundial (US$ 2,8 trilhões) são perdidos por ano em custos diretos e indiretos com os 
acidentes de trabalho (BRASIL, 2015). 
Com base no total dispendido pela Previdência Social com benefícios acidentários 
(doenças e acidentes de trabalho) de 1.296 milhões em 2012, e aplicando-se percentual de dias 
perdidos de trabalho na construção civil do total. Considerados dados da pesquisa, relacionado 
com o salário médio da época, pode-se estimar que a cada 10.000 trabalhadores serão perdidos 
4.000 dias de trabalho por ano, apenas por acidentes não fatais. Estima-se que 9,1% do PIB da 
construção civil é gasto com acidentes (BARBOSA.et al., 2012). 
 
3.4.2 Responsabilidades das empresas quanto ao EPI. 
 
Toda empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores gratuitamente EPIs adequado ao 
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: sempre 
que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes 
do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva 
estiverem sendo implantadas; e para atender a situações de emergência. Esses equipamentos 
devem possuir o Certificação de Aprovação (CA), documento expedido pelo órgão nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego 
(BRASIL, 1978). 
Para Grohmann (2005), a partir dos dados observados na pesquisa realizada na 
construção civil, pode-se verificar que a não utilização dos EPIs não é de exclusiva culpa dos 
operários, pois as empresas que tem a responsabilidade e obrigatoriedade de exigi-los, não 
fornecem grande parte dos mesmos. Apenas capacete, calçado fechado e cinto de segurança são 
100% fornecidos pelas empresas. 
 
24 
 
 
 
3.5 Acidentes de trabalho na construção civil 
 
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2013), cerca de 2,34 
milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de acidentes de trabalho e doenças 
relacionados ao ofício. Sendo a construção civil reconhecida como um dos ramos de atividade 
com maiores números de acidentes de trabalho. A cada ano ocorrem pelo menos 60.000 
acidentes fatais em todo o mundo, com um óbito a cada 10 minutos. Sendo que, um de cada 
seis acidentes de trabalho fatais ocorre na construção civil. Ainda segundo a OIT, no Brasil 
foram registrados 717.911 acidentes, 2.814 óbitos e 16.121 incapacidades permanentes, de 
acordo com os índices mais recentes de 2013 do Anuário Estatístico da Previdência Social que 
inclui apenas trabalhadores com registro em carteira. Os setores com maior índice são indústria 
extrativista, transporte e construção civil (BRASIL, 2015). 
 
3.6 Resistência ao uso dos EPIs na construção civil 
 
No âmbito de trabalho de um canteiro de obras, temos vários fatores que levam os 
trabalhadores a estarem deixando de lado o uso correto dos EPIs. Segundo o estudo de Pelloso 
e Zandonadi (2012) em pesquisa realizada com trabalhadores da construção civil, com 
questionário, priorizou-se questões como o conhecimento, obrigatoriedade de uso, importância, 
utilização, orientação, treinamento, acidentes de trabalho, incômodo e qualidade dos 
equipamentos de proteção individual. Percebe-se um certo descontentamento quanto ao EPI 
devido a desconfortos, como o capacete que esquenta a cabeça, a limitação dos movimentos 
pelo cinto de segurança, a falta de sensibilidade nas mãos por causa das luvas, as botas deixam 
os pés com odores e provocam feridas, entre outros motivosque levam à retirada do 
equipamento durante a execução das atividades. 
O estudo de Filho; Almeida; Santos (2005) apontou que alguns trabalhadores veem o 
uso do EPI como obrigação, enquanto outros veem como algo incômodo, e outros ainda 
admitem que é segurança pessoal. Ainda que o estudo não aponte o percentual de respondentes, 
é possível perceber nos resultados baixo nível de conscientização com a segurança pessoal. 
Segundo Dobrovolski, Witkowski e Atamanczuk (2009) em pesquisa realizada nas 
empresas de médio porte, ao analisar o desconforto na utilização dos EPIs, 64% sentem em 
25 
 
 
 
algum momento desconforto ao usá-lo e 36% acham confortável. Fato que contribui para a 
resistência de alguns trabalhadores ao uso dos EPIs durante suas atividades laborais. 
Montenegro & Santana (2010) em estudo realizado em 10 construções de pequeno porte, 
constatou que 81% dos entrevistados dizem que o EPI incomoda em alguma situação na 
execução da obra. Outros dados da pesquisa é que 64% dos entrevistados deixam de utilizar os 
EPIs em algum momento. E em relação a qualidade dos EPIs, 30% afirmam que precisa 
melhorar o material do EPI. 
Stefano (2008) afirma que o trabalhador pode deixar de utilizar o EPI por esquecimento 
ou mesmo por negligência com a sua própria segurança, o que implica a necessidade de 
contínuo investimento em educação para que isso seja minimizado ao máximo. 
Santos (2015) em pesquisa realizada, aos operários de uma construtora, observou que 
40,91% dos trabalhadores possuem ensino fundamental incompleto, seguido por 31,82% que 
possuem ensino médio completo ou superior incompleto. Fazendo da construção civil um dos 
setores que possuem os mais baixos rendimentos na economia brasileira, principalmente 
quando se refere às atividades mais simples, como a de servente e ajudante de pedreiro 
(CUNHA, 2015). Fatores esses que contribui para um mal-uso dos EPIs por falta de 
informações relacionada a importância deles, sua utilização se torna obrigação e menos 
conscientização dos danos que se pode ocorrer pela não utilização dos mesmos. 
Segundo Côrtes e Silva (2011) em pesquisa realizada em 20 (vinte) canteiros de obras 
se constatou que os trabalhadores não tem pouco ou nenhum conhecimento das NRs, mesmo 
trabalhando em uma realidade que podemos considerar desumana em relação à higiene, limpeza 
e segurança. Eles estão satisfeitos com grande parte das questões levantadas apresentando um 
grau leve de insatisfação, uma única empresa oferece todos os principais EPIs, 58% 
responderam está insatisfeito ao usá-lo. Outra coisa quase inexistente são os treinamentos 
oferecidos pela empresa. Esse estudo mostra as dificuldades que tem esses trabalhadores nessas 
pequenas cidades. 
Tendo em vista esses tipos de resistência abordados, é necessária uma interpretação 
estratégica para conversar com o empregado e fazer deste momento um bate papo mostrando a 
importância e o que pode acontecer se o EPI não for usado ou for colocado de forma inadequada. 
Visando torná-lo parceiro através do entendimento da importância e mostrando os riscos a que 
eles estão expostos, como as doenças ocupacionais, os acidentes que podem advir e o 
26 
 
 
 
comprometimento na qualidade de vida, eles passam a entender e assim utilizá-los de forma 
correta (TAVARES, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
4. METODOLOGIA 
 
A metodologia desse trabalho é de forma bibliográfica, através de pesquisas em artigos 
e leis da área de Segurança do Trabalho, em sites governamentais e de associações em defesa 
da prevenção e saúde no trabalho. De uma forma qualitativa quanto à natureza e é abordado 
através de um entendimento feito a partir das leituras, por sua vez, apresentam a complexidade 
de determinado problema, sendo necessário compreender e classificar os processos dinâmicos 
vividos nos grupos, contribuir no processo de mudança, possibilitando o entendimento das mais 
variadas particularidades dos indivíduos (DIEHL, 2004). 
Os estudos iniciaram pelo levantamento de dados em sites governamentais sobre 
acidentes de trabalho no Brasil e no mundo com foco na área da construção civil. Em seguida 
foi realizado um estudo bibliográfico sobre as leis e normas de Segurança do Trabalho, com 
ênfase na Norma regulamentadora – 6, que trata dos EPIs necessários para a segurança e saúde 
do trabalhador na sua atividade laboral. 
A última etapa da pesquisa refere-se ao uso ou não do EPI por parte dos operários em 
canteiros de obras, e a identificação dos motivos que levam os mesmos a resistirem ao uso de 
tais equipamentos de proteção ou utilizarem de forma incorreta. Nessa etapa, foram utilizados 
questionários apresentados pelo material lido com perguntas abertas e fechadas e observações 
em artigos, sites governamentais, livros e revistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O mercado de trabalho no Brasil vem passando por diversas transformações oriundas de 
políticas públicas aplicadas aos setores da indústria. Entretanto, um setor que se mostra aparecer 
nas pesquisas é o da construção civil, que por sua vez é um setor que contribui tanto para o 
papel econômico quanto para o papel social (CARDOSO, 2013). Setor esse que se diferencia 
dos diversos ramos da indústria por necessitar quase que exclusivamente da mão de obra. Por 
esse fato, pesquisas realizadas mostram a grande ocorrência de acidente de trabalho na 
construção civil nos últimos anos. São diversos os fatores que levam a ocorrência destes 
acidentes, que preocupa a sociedade de uma forma geral. 
No Brasil nas últimas décadas, ocorreu um crescimento no setor da construção civil 
jamais visto, fato muito lucrativo para a economia brasileira, mais em tudo é positivo, pois esse 
crescimento trouxe à tona uma problemática vivida há anos no mundo e principalmente no 
Brasil, onde o número de acidentes de trabalho é tão elevado (FILGUEIRAS, 2015). 
Contudo, a Legislação Brasileira teve um grande avanço com o surgimento das Normas 
Regulamentadoras – NRs para assegurar a Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho. Com o 
objetivo de prevenir danos a saúdes dos trabalhadores, foram criadas 36 (trinta e seis) NRs, 
onde toda empesa privada ou pública que possuam empregados, tem a obrigatoriedade de seguir 
a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (BRASIL, 1978). 
 Dentre essas NRs uma merece ser destacada na indústria da construção, a NR – 6 (que 
se refere aos equipamentos de proteção individual – EPI). Por ser um setor que necessita quase 
que exclusivamente da mão de obra, esses equipamentos são de vital importância para 
minimizar o máximo possível os acidentes de trabalho. 
Levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 
pesquisa realizada em convênio com o Ministério da Saúde, estima-se que em 2013 cerca de 
4,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram acidentes de trabalho no Brasil, 
aproximadamente 7 vezes mais do que o número captado pelo INSS (IBGE, 2015). 
Esse cenário de riscos e acidentalidade verificados no conjunto da economia brasileira 
parece ser ainda pior na construção civil. Segundo os indicadores oficiais disponíveis, a 
construção civil é a atividade econômica que mais mata trabalhadores no Brasil. Considerando 
29 
 
 
 
apenas os empregados formalmente vinculados a Classificação Nacional de Atividade 
Econômica (CNAE) que integram a Construção e os dados dos últimos Anuários Estatísticos 
de Acidentes de Trabalho do INSS, morrem mais de 450 trabalhadores no setor, a cada ano, no 
país (BRASIL, 2013). 
De acordo com os dados do Gráfico1, o número de acidentes registrados na construção 
civil, mostra que houve um aumento de 66,78% no índice de acidentes no período de 2006 a 
2012. Esse índice eleva-se em virtude do crescimento da construção civil nesse período que foi 
de 51,41%, segundos dados do IBGE onde o número de trabalhadores do setor cresceu 
consideravelmente. 
Gráfico 1: Acidentes de trabalho registrados na construção civil brasileira 
 
Fonte: http://www.previdencia.gov.br/2015/01/estatisticas-anuario-estatistico-de-acidentes-do-trabalho-2013-ja-
esta-disponivel-para-consutla/ 
 
No Brasil, desde 2010 apenas considerando os dados registrados pelo INSS mais de 450 
trabalhadores morrem todos os anos no Brasil na construção civil. Em 2013 morreram 451 de 
um total de 3.094.153 trabalhadores formalizados no setor (RAIS), ou 14,57 para cada 100 mil. 
Apesar do desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, quase nada se modificou para mudar 
esses números no Brasil, mesmo tendo uma das leis, que abrange as atividades trabalhistas que 
é a Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Pouco se ver na pratica ações que minimize este 
índice (FILGUEIRAS, 2015). 
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
A
ci
d
en
te
 d
e 
Tr
ab
al
h
o
anos
construção de Edifício Obras de infraestrutura serviços espercializados para construção total:
30 
 
 
 
Através da leitura de artigos, livros e revistas da área; levando-se em conta o porquê da 
resistência dos trabalhadores ao uso deles em execução de suas atividades, compreendeu-se que 
uma das razões que leva a ocorrência de acidentes de trabalho na construção civil, é a não 
utilização dos EPIs, por inúmeros motivos. 
No canteiro de obras são diversos os fatores que induzem os operários a não utilização 
dos EPIs, ou mesmo quando fazem uso é de forma incorreta. O principal motivo encontrado em 
diversos artigos e relatórios é o desconforto ao utiliza-los. Segundo Pelloso e Zandonadi (2012), 
ressalta em seu estudo que o capacete ao longo do dia esquenta na cabeça, ocasiona dores de 
cabeças periódicas; já o cinto de segurança dificulta a movimentação durante as suas atividades; 
as luvas diminuem a sensibilidade das mãos dificultando uma maior rapidez na execução da 
obra; além das botas que deixam os pés com odores e provocam feridas; entre outros motivos. 
Existem outros estudos que apontam para esse motivo como o Dobrovolski; Witkowski; 
Atamanczuk; (2008) que constatou na sua pesquisa que mais de 50% dos trabalhadores 
pesquisados, em algum momento, sentem desconforto ao utilizar os EPIs. Esse desconforto 
associando a sua redução de movimentos e sensibilidade das mãos fazem com que os 
trabalhadores deixem de usá-los, para que haja maior rapidez na tarefa realizada, pois prazos 
são estimados para execução da obra. Muitas vezes são ofertados aos trabalhadores gratificação 
extra, aos que cumprem esse prazo, e a partir daí é gerado um estímulo para acelerar suas 
atividades. 
Esse desconforto precisa urgentemente ser corrigido. Uma forma a princípio, é a 
inovação tecnológica dos EPIs, que nas últimas décadas evoluíram em relação a eficácia técnica 
de segurança, além de proporcionar um maior conforto ao usá-lo. Não há, portanto, desculpas 
para deixar de usá-los corretamente, durante todo o tempo de exposição ao risco (CIPA, 2017). 
Em relação a limitação dos movimentos dos colaboradores, ocasionado pelos EPIs é 
algo que precisa ser conscientizado pelos empregados e empregadores. Que por mais que seja 
necessária uma maior rapidez no término da função de um operário ele tem suas limitações, e 
obrigações que não podem ser deixadas de lado, simplesmente por uma bonificação. Sabe-se 
que no Brasil, historicamente, os funcionários da construção civil tem um dos rendimentos mais 
baixos da economia brasileira, principalmente os “serventes e pedreiros” um estimulo é sempre 
bem-vindo, o que não pode é o funcionário por sua saúde em risco por isso (CUNHA, 2015). 
31 
 
 
 
Outro motivo que chama a atenção é a falta de informação dos colaboradores da 
construção civil. Muitos sequer sabem a importância dos EPIs. Usam simplesmente por 
obrigação, não porque previne os acidentes ou danos maiores à sua saúde. Outros operários 
pensam que os acidentes acontecem com hora programada, quanto mais eles pensam que é 
desnecessário o uso do EPI, mais vulnerável fica ao acidente. Essa falta de conhecimento da 
classe operária, que na sua maioria não terminaram o ensino fundamental, requer das empresas 
uma maior atenção com treinamentos e conscientização do real motivo do uso dos EPIs 
(SANTOS, 2015). Além do incômodo destacado em diversos estudos em relação aos EPIs e da 
falta de informações, há pesquisas que mostram que os trabalhadores muitas vezes esquecem 
ou mesmo negligenciam sua própria segurança em não utilizarem os EPIs (STEFANO, 2008). 
Essa negligência se dá porque ao exercer essa função há muito tempo e nunca ter sofrido um 
acidente de trabalho, “acha que não é preciso usá-lo, por que isso nunca vai ocorrer com ele”. 
Isso é um grande erro pois acidentes não tem hora, nem lugar específico para ocorrer. E em 
relação a Segurança do Trabalho não se pode apostar na sorte. 
Quando esses estudos passam a ser investigados de uma forma geral, a situação é mais 
preocupante ainda. Pois, empresas de pequeno porte que, na sua maioria trabalham como 
terceirizadas das grandes empresas ou mesmo aquelas pequenas construções que raramente são 
fiscalizadas, essa não utilização já é bem maior. Consequentemente, o número de acidentes 
também é maior se for comparado pelo número de trabalhadores. Em muitos casos, as próprias 
empresas não fornecem os EPIs de uso obrigatório, tornando ainda mais difícil a situação destes 
operários. 
Para as empresas os gastos decorrentes da contratação da força de trabalho são vistos 
pelo empregador como um custo a ser suportado, como despesa essencial para que a atividade 
econômica gere lucros. O cumprimento da legislação trabalhista, por sua vez, implica em custos 
para o empresário. Muitas empresas pensam que só fornecer os EPIs seja suficiente. Enganam-
se! Pois, para usá-lo é necessário treinamento para que o mesmo seja usado de maneira correta 
afim de evitar maiores acidentes. Os EPIs não evitam acidentes, mas diminuem a gravidade da 
lesão (GROHMANN, 2005). 
Muitas empresas não investem em treinamentos, por acharem ser uma perda de tempo, 
ou seja, perda de dinheiro. A prevenção de acidentes além de ser uma obrigação das empresas, 
gera também ganhos econômicos. Diminuindo tarifas e horas trabalhadas perdidas. E em 
relação a ganhos econômicos a empresa é afetada diretamente pelo Fator Acidentário de 
32 
 
 
 
Prevenção – FAP, sabendo que as empresas que registrarem maior número de acidentes ou 
doenças ocupacionais, pagam mais. Por outro lado, o FAP, aumenta a bonificação das empresas 
que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho a 
empresa é bonificada com a redução de 50% da alíquota paga para custear aposentadoria e 
benefícios decorrente de acidentes de trabalho (BRASIL, 2016). 
Apesar dos inúmeros malefícios advindos da ocorrência de acidentes de trabalho, pouco 
se vê ações dos órgãos competentes do governo, e muito menos das empresas para que haja 
uma redução no número de acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Fica constatado que no Brasil a construção civil se destaca pelo número elevando 
de acidentes. Muitos deles em virtude da não utilização do EPI. São dados 
preocupantespara o setor, pois além de ocasionar lesões parciais ou mesmo 
permanentes em alguns casos, ocorre até a própria morte do trabalhador. 
 Conclui-se que são diversos os motivos que acarretam esses acidentes em um 
canteiro de obras. O que vem chamando a atenção, é a quantidade de operários 
que em algum momento deixam de utilização dos EPIs, por diversos motivos. 
Levando-se em conta a resistência ao uso dos EPIs, algumas causas chamam a 
atenção como: o desconforto, segundo pela falta de informações, negligência dos 
operários e a carência de treinamento adequado aos funcionários das empresas 
etc. 
 Em praticamente todos os artigos lidos relacionados ao tema “Resistência ao uso 
dos EPIs” constatou-se de alguma forma um incômodo ao usá-los. Os incômodos 
gerados pela utilização dos EPIs, juntamente com a falta de informação e a 
negligência por parte de alguns operários vem ocasionado a resistência em utiliza-
los durante as atividades de trabalho. 
 Apesar dos avanços tecnológicos, poucas são as ações realizadas para minimizar 
esse número de acidentes de trabalho. É preciso que haja uma maior fiscalização 
nas empresas, por parte dos órgãos governamentais, com uma maior punição para 
aquela que descumprirem a lei referentes a saúde e segurança dos trabalhadores. 
 Outra ação que toda empresa precisa de imediato, é executar palestras de 
sensibilidade e conscientização para os funcionários em um canteiro de obras 
periodicamente. É algo que deve fazer parte do dia a dia na obra, completando 
com cartazes, quadros de avisos, jornais periódicos, profissionais responsáveis 
pelo zelo da segurança, reforçando o tema e orientando os trabalhadores quanto 
às medidas a serem tomadas coletivamente e individualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
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BRASILEIRA. Sergipe: Gráfica J. Andrade, 2015. Cap. 8. p. 159-190. 
 
37 
 
 
 
STEFANO, Camile. SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: TRABALHO DE 
EDUCAÇÃO, CONSCIENTIZAÇÃO E MEDIDAS DE PROTEÇÃO. 2008. 58 f. Monografia 
(Especialização) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 
2008. 
 
TAVARES, J. C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 8. ed. 
São Paulo: SENAC, 2011.

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