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RESENHA - Teoria do Conhecimento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 
CURSO DE MEDICINA
Ana Letícia Oliveira Fortes
a Experiência do conhecimento
Teresina/PI
2017
Ana Letícia Oliveira Fortes
a Experiência do conhecimento
Resenha apresentada para a disciplina INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA, no curso de MEDICINA, da Universidade Federal do Piauí – UFPI.
Prof. MARIA DAS GRACAS MOITA RAPOSO PEREIRA 
Teresina/PI
2017
RESENHA
GARCIA, Ana Maria. A Experiência do Conhecimento. In: Metodologia Científica: caderno de textos e técnicas. HÜHNE, Leda Miranda (Org.). 7 ed. Rio de Janeiro: Agir, 2002, p 34-41.
	ANA LETÍCIA OLIVEIRA FORTES
	Ana Maria Garcia, graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, integra o Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) com a equipe do Departamento de Filosofia da Universidade Santa Úrsula. Esta participou do livro Metodologia Científica (Agir), onde está presente o texto a Experiência do Conhecimento, que aborda a importância do conhecimento na compreensão da posição do homem na realidade e das questões sociais. 
	É de grande importância saber caracterizar o homem na realidade e sua relação com o conhecimento. O que diferencia o ser humano dos outros seres justamente o conhecimento. Pois este é capaz superar a animalidade com a racionalidade, podendo assim interpretar a realidade e se mostrar nesta interpretação. Assim, ao dizer da realidade, ele diz de si mesmo, e quando diz, ele nasce como ser pensante junto daquilo que ele pensa ou conhece. 
	Com o maior aprimoramento do conhecimento, mais o homem se diferencia dos outros animais, mais ele se conhece e se elabora. O conhecimento é uma maneira de estar no mundo e é através de seu processo de criação que o homem pode se renovar, se adequar a novas realidades.
	Para fazer conhecimento é necessário apresentar uma postura crítica com relação ao mundo, é preciso estar aberto para reavaliar uma verdade da realidade como também reavaliar a sua capacidade no trabalho de conhecer; deixando, assim, de consumir apenas o conhecimento já pronto. 
	O uso do conhecimento implica na adequação da realidade ao conhecimento que já está pronto. Mas, é necessário sempre o exercício da capacidade de renovação de visões da realidade, evitando ficar estacionário e condicionado a uma “verdade”. 
	Para posicionar-se, é preciso estar integrado quando ao resultado do fazer conhecimento e ao seu uso, sempre buscando a relação do conhecimento com o ser humano.
	A construção do conhecimento exige toda uma elaboração mental, que, quando dito, pode ser facilmente repetido e manipulada, embora quem repita e manipule jamais possa sofrer a mesma maturidade daquele que a elaborou. Assim, o conhecimento como elaboração só tem sentido no ato em que é produzido, pois a máquina processadora é capaz de dar conta do uso e da manipulação dos dados, dispensando a capacidade humana.
	Por esse motivo, o ser humano, enquanto profissional, não pode ser conivente com um ensino e um aprendizado técnico de conhecimento desvinculado de qualquer gênese e de qualquer reflexão sobre as questões humanas, pois é necessário o exercício da capacidade de renovação desse conhecimento. 
	De certa forma, as facilidades tecnológicas iludem o homem a pensar que a ciência tudo pode, afastando dele outras formas de pensamento: o mito, a teologia, a filosofia. Porém, seja mais adequado compreender a ciência como um saber descobridor, que faz dar sentido a uma realidade e ao homem, e não uma possibilidade de alienação e angústia pela falta de seu domínio. 
	Deste modo, o ato de pensar é posicionar-se criticamente a respeito das opções de saber, sendo preciso criticar a experiência como saber aparente e fugir de sua característica imediata. 
	Em seu texto, Ana Maria Garcia demonstra a importância do conhecimento para o posicionamento do homem de maneira destacada dos outros animais e entre si. Além disso, argumentou sobre ligação entre o pensamento crítico do homem e a realidade que o cerca; demonizou a forma como a técnica e a ciência são expressas atualmente, “Poderíamos dizer ao contrário, que a ciência, da maneira como está dirigida, é uma forma de morte” (p.39), apresentando, posteriormente, conceitos mais adequados para tais. Segundo a autora o procedimento de conhecer é um processo que não pode ser ligado às técnicas. Ademais, incita também que a busca por um objetivo em nossas vidas é um trabalho de busca de sentido, validando suas prévias indagações e finalizando sua obra de maneira útil e agradável.

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