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Resumo Aula 1 e 2 Urinálise

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Resumo Aulas 1 e 2– Urinálise
Urinálise – Exame de Urina Tipo I (Análise da Urina)
Urina – É excreção de produtos que o sangue não precisa no corpo. Ele foi filtrado, reabsorvido, secretado e a urina é produto da excreção. Para formar a urina é necessário todo o processo de fabricação da urina. Conhecer os glomérulos e túbulos. Filtração, reabsorção, secreção e excreção.
A glicose é uma molécula pequena, e com isso, ela é filtrada, porem ela é reabsorvida nos túbulos contorcidos proximais. Eles também fazem o controle eletrolítico. A urina só recebe esse nome quando ela é excretada, antes recebe o nome de ultrafiltrado. Os túbulos renais além de fazerem a reabsorção de sódio e água, também fazem de outros eletrolíticos.
Em situações como: Cistite, diabetes, pielonefrite, glomerulonefrite, cálculos renais (urólitos), hepatite (devido presença de bilirrubina, pois o fígado não conseguiu conjugar adequadamente e vai mostrar no sangue, e como ele é filtrado, terá bilirrubinúria), tumores no trato urinário (porque ocorrera uma descamação das células da parede, e mostrará presença de células tumorais), em cardiopatas (percebe pela urina porque debito cardíaco estará baixo assim como a filtração glomerular, portanto a urina ela será mais concentrada, ou seja, terá um menor volume), se há paciente com hipertensão, o sangue chegará aos capilares com maior pressão e então vai passar vários tipos de proteínas, e então terá quadro de proteinúria, consegue-se complementar o diagnostico com exame de urina tipo I. 
Para conseguir amostras de urina pode se utilizar os métodos de cistocentese, sondagem e micção espontânea. 
No método de micção espontânea (não é uma técnica invasiva), a contaminação pode influenciar no laudo. 
Na sondagem, há menor contaminação, porém pode ocorrer descamação da mucosa da uretra.
Na cistocentese, reduz a quase zero a contaminação, porem técnica muito invasiva. Pode ocorrer rompimento da bexiga dependendo da dilatação (geralmente usa US para auxiliar na localização e punção). 
Para obter um laudo o mais fidedigno possível, depende da qualidade da amostra que foi coletada e sua armazenagem, que deve ser colocada em frasco de cor âmbar, pode enrolar em papel alumínio, ou dentro da caixa de isopor e manter na geladeira. A amostra pode ficar fora da geladeira por no máximo 2 horas, porque há alguns componentes que acabam degradando. Podem ocorrer alterações no exame, sem necessariamente o paciente ter algum tipo de problema, como formação de cristais na urina que pode ocorrer pela amostra ter ficado mais de 2 horas sem refrigeração. E sob refrigeração aguenta no máximo 8 horas.
Urinálise possui três subtipos: Análise Física da amostra (características macroscópicas), Análise Química e Análise Microscopia (analisar os sedimentos da urina). 
Exame Físico
Volume – Ideal para Laboratório é de 10 ml. Depende das características do paciente. Quando entrega uma amostra muito menor do que necessário, pedir para examinar o que mais importa para auxiliar o diagnostico. 
Cor – Ideal é amarelo cítrino. 
Aspecto – Ideal é líquido e límpido em cães e gatos. Em equinos a mesma é turva porque ele elimina o cristal carbonato de cálcio e muco.
Odor – Ideal é cheiro normal de urina. Cheiro característico (suis generis). Em gatos o normal, ou seja, seu suis generis, é mais ácido, odor aliáceo.
Densidade – Refratômetro é o aparelho usado para medir a densidade, ou seja, o peso. Ele pesa a quantidade de solutos, ou seja, elementos pesados presentes na amostra. Sempre espera encontrar na urina uma densidade alta, caso o contrario o sangue não está filtrando e está circulando elementos tóxicos e pesados no corpo. Verificar se na densidade encontra-se elementos que normalmente não se verifica na urina, e perante isso, o clinico tem que saber se o mesmo eliminou porque tomou algum medicamento que traria algum elemento (exemplo: manitol, contraste radiográfico), ou também se a urina esta com densidade mais baixa, porque paciente pode estar em fluido constante.
Para saber se a densidade é alta ou baixa, tem que comparar com a densidade do sangue.
Densidade do sangue esta entre 1,008 e 1012. Valor razoavelmente baixo porque sangue elimina os solutos. Para medir a densidade da urina, usa o refratômetro.
Hipostenúria – Entre 1,001 e 1,007
Isostenúria – Entre 1,008 e 1,012
Urina minimamente concentrada – Entre 1,013 e 1,030 (cães) e entre 1,012 e 1,035 (gatos)
Hiperstenúria – Maior que 1,030(cães) e maior que 1,035(gatos). Esse paciente é o normal, porque seu rim esta funcionando bem, pois na urina tem que ser eliminados muito solutos, então a mesma tem que se densidade alta. 
Exame Químico – Usa uma fita mergulhada na urina. É um exame subjetivo.
Essa fita não é fidedigna quando se trata de medir densidade, leucócitos,Nitritos e Urobilinogênio. 
pH – Os carnívoros tem pH 5 ate 7,5. Herbívoros tem pH 7,5 ate 8,5. A quantidade de H vai detectar o pH. A quantidade do pH da urina está diretamente ligado ao pH do sangue.
Corpos Cetônicos - São quebras de gorduras, como no caso de diabetes que tem excesso de corpos cetônicos. Acidifica a urina e sangue.
Glicose – Toda glicose tem que ser filtrada, mas nem toda é reabsorvida. Tem uma quantidade normal encontrada na urina. Por exemplo, se um paciente esta com glicemia normal, mas com glicosúria, então há problema na reabsorção, ou seja, nos túbulos. 
Sangue Oculto (são elementos que coram como se fosse sangue)– Hemácia integra = Hematúria. Se há lesão na hemácia, então a hemoglobina ficará solta, podendo levar quadro de Hemoglobinúria. Se a mioglobina (advindo de celulas musculares) estiver no sangue, então passar pela urina será Mioglobinúria. Para diferenciar os três somente no microscópio. Chama- se sangue oculto porque há diferentes maneiras de classificar.
Bilirrubina – Presente dentro das hemácias, na hemoglobina, em sua porção M. Hemocaterese é o processo de retirada de hemácias velhas do organismo. Em cães acontece com vinte dias e nos gatos com três dias. Quando a sua vida útil se encerra, elas são retiradas da circulação porque não mais eficientes para carrear o oxigênio. O fígado realiza a conjugação da bilirrubina, portanto, o fígado retira as hemácias velhas, pelo processo de hemocaterese, libera a bilirrubina, e a mesma é conjugada e vai para sistema digestório, onde será eliminada. Quando há um processo exarcebado de hemólise, terá muita bilirrubina na circulação, e a mesma, aparecerá na urina, como bilirrubinúria, como também nos casos de hepatite, a mesma não será conjugada adequadamente e então sairá na urina e nos casos do animal estar tomando fármacos, irá sobrecarregar o fígado e pode aparecer bilirrubinúria. Neoplasias, pedras na vesícula biliar também podem ser causas de bilirrubinúria. 
Proteínas (+) – Na urina é proteinúria. Não pode ter proteína na urina. A mesma tem que ser reabsorvida pelos túbulos. As proteínas têm diferentes tamanhos e pesos moleculares. As menores são filtradas, porem as mesmas tem que serem reabsorvidas nos túbulos. Por exemplo, no caso de cistite (cães), encontrarão na urina leucócitos (leucocitúria), bactérias (bacteriúria) e proteínas, portanto a densidade dela será alta. Portanto, sempre tem que saber histórico do animal, para que não remeta a falso diagnostico. Nos casos de proteinúria, possível problemas renais (filtração ou reabsorção, mas tem que ter histórico e exame clinico para diagnosticar). Animal hipertenso pode ter proteinúria, devido pressão elevada nos capilares. Com esse quadro prolongado, o animal poderá ter problemas renais, por lesionar os glomérulos e seus capilares. Uma alimentação baseada somente em carnes, em proteínas também pode levar ao quadro de proteinúria. A proteína deve sempre ser interpretada com a densidade e outros dados clínicos e laboratoriais.
Caso Clínico 
Amostra com proteinúria
Densidade baixa
Animal desidratado
Se a minha densidade esta baixa, pode ser que a capacidade de concentração esteja comprometida. Pode ser uma lesão, uma disfunçãorenal. O animal desidratado está perdendo líquido na circulação. Esse material chega mais grosso (hemácias, plasmas, entre outros componentes do sangue) para ser filtrado, está mais concentrado, e, portanto forçando a barreira glomerular. 
Fazer uma fluidoterapia no animal, para a sua capacidade de filtração volte à normalização.
Relação Proteína Urinária: Creatinina Urinária (PU/CU)
VALOR PROTEINA: VALOR CREATININA, pois fisiologicamente a creatinina tem que ser totalmente excretada.
Relação PU/CU < 0,2 – NORMAL
Relação PU/CU entre 0,2 a 0,4 (gatos) e 0,2 a 0,5 (cães) – SUSPEITO
Relação PU/CU >0,4 (gatos) e >0,5 (cães) – PROTEINÚRIA SIGNIFICANTE.
A proteinúria pode ser classificada em 3 tipos: Pré – Renal, Renal e Pos-Renal.
Proteinúria Pré Renal
Excesso de proteína na circulação, uma hipertensão pode ser causa. Doença primária não renal.
Uma cardiopata pode causar esse tipo de proteinúria.
Proteinúria Renal
Advindo de uma doença primária renal. Pode ser pielonefrite, glomerulonefrite.
Houve um aumento da permeabilidade capilar. Uma doença tubular com perda de funções
Proteinúria Pós Renal
Infecção do trato urinário inferior
Pode ser uma neoplasia na bexiga, uretra, cálculos, uretrocistite, cistite.
Hematúria pós-renal.
Urina não consegue ser excretada. Ela é produzida normalmente. Oligúria, iscúria, polaquiúria, estrangúria.
Exame de Sedimentos
Sedimentos
Verifica pelo microscópio. Pode encontrar hemácias e leucócitos. Não é porque encontra hemácias que significa hematúrias. Há valores de referências, se encontrar mais de 5 hemácias por campo microscópico então posso considerar uma hematúria. O mesmo vale para os leucócitos.
Celularidade – células do trato urinário.
Descamação – advindos da uretra. Pode aparecer, por exemplo, em uma sondagem.
Transição/ Vesical – advindo da bexiga. Pode aparecer numa punção.
Caudadas – advindas da pelve renal. Se aparecer significa indicio de problemas renais
Renais – advindos do córtex renal. Se aparecer indícios de problemas renais.
Cilindros: Proteínas + Muco
Cilindros na urina = Cilindrúria. Remete a Disfunção renal.
Não pode encontrar cilindros no exame de urina.
Acumulo de elementos dos túbulos. mal sinal.
Cristais. Inicio de formação de cálculos.
Fosfato Triplo – pH neutro a alcalino, comum em cães.
Oxalato de cálcio – pH neutro á ácido, comum em cães.
Carbonato de cálcio – Herbívoros.
Biureto de amônia.
Cálculos
Só dá para saber o tipo, com análise laboratorial.

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