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Transmissão de Calor - ENG 1032 21 de outubro de 2016 Professor: Luís Fernando Figueira da Silva Alunos: Joao Vitor Ziliani, Karim Kalaun, Jose Serruya El Mann, Jose Felipe Sousa 1 Sumário 1 Introdução 3 2 Objetivo 3 3 Metodologia Experimental 3 4 Modelagem Analítica 4 4.1 Extremidade Isolada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4.2 Aleta Muito Longa(L >> D) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5 Erro 7 5.1 Distribuição de Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 6 Potência elétrica transferida 8 7 Modelagem numérica 9 8 Conclusão 12 9 Referências Bibliográficas 13 2 1 Introdução Controlar a taxa de transferência de calor é tarefa de suma importância na enge- nharia. Para maximizar esta troca, utilizamos as superfícies estendidas, ou aletas. Tais superfícies partem de uma base e se estendem perpendicularmente à ela, de modo a trocar calor por convecção com um fluido em contato. Suas aplicações são bastante variadas, presentes no interior de nossos computadores até debaixo do capô de nossos carros. 2 Objetivo Neste experimento tivemos como objetivo realizar a medição, modelagem analítica e numérica da transferência de calor ao longo de uma aleta de seção transversal constante que troca calor com o ar ambiente. Neste relatório constará os seguintes dados: (1) Tabela dos valores medidos no laboratório; (2) Resultados dos processos de minizaçnao do coeficiente h sob forma gráfica; (3) Equações de diferenças finitas para a aleta; (4) Gráfico com as temperaturas calculadas pela solução exata e numérica durante o regime transiente; (5)Porcentagem da potência elétrica transferida ao pino. 3 Metodologia Experimental Para realizar o experimento, distribuímos 8 sensores de temperatura do tipo ter- mopar ao longo da aleta, com um espaçamento de 5 cm entre eles. Ligamos uma fonte geradora de calor numa extremidade para dar início ao processo de transmissão de calor por condução. 3 Fizemos medições de temperatura com intervalos de 5 minutos até atingirmos o regime estacionário tanto no aquecimento quanto no resfriamento do pino. No aquecimento assumimos este regime após 35 minutos, onde a variação da tem- peratura atingiu aproximadamente 1%, e para o resfriamento após 20 minutos, onde a variação atingiu 1,8%. Além disso controlamos a diferença de potencial aplicada, a corrente, e a temperatura ambiente. Seguem as 2 últimas medições de cada uma das situações, respectivamente: Tabela 1: Temperatura(◦C), tempo(min) e ∆T 30 35 ∆T T1 80.1 81.1 1.0 T2 65.0 65.6 0.6 T3 52.8 53.2 0.4 T4 44.4 44.8 0.4 T5 39.0 39.4 0.4 T6 35.5 35.8 0.3 T7 33.4 33.8 0.4 T8 32.5 32.8 0.3 T9 26.4 26.5 0.1 4 Modelagem Analítica Consideremos as seguintes hipóteses para a solução analítica do problema: → Condução unidimensional convencção longitudinal; → Não há geração de calor na aleta; → Regime permanente(∂T ∂t = 0); → Propriedades constantes. COnsiderando a equação de conservaçnao de energia, temos: ∂Eacu = . Ein + . Eout + . Eg (4.0.1) 4 Levando em consideração nossas hipóteses, temos que ∂Eacu ∂t = 0 e . Eg = 0, então: qx = qx+dx + qcr ↔ (4.0.2) ↔ qx+dx = qx + dqx = qx + dqx dx dx (4.0.3) Pela lei de Fourier: qx = −kAcdT dx ↔ (4.0.4) ↔ qcv = hdAs(T − T∞) (4.0.5) logo, qx − (qx + dqx dx dx) = kdAs(T − T∞)↔ (4.0.6) ↔ [ ∂ ∂x (−kAc∂T dx )dx] = hPdx(T − T∞)↔ (4.0.7) ↔ ∂ ∂x (Ac ∂T ∂x ) = hP k (T − T∞) (4.0.8) Agora vamos considerar que θ = T − T∞, então dθ dx = dT dx , logo temos: ∂2 ∂x2 = hPθ kAc (4.0.9) Resolvendo a equanção diferencial via matlab, temos: θ(x) = C1e mx + C2e −mx (4.0.10) onde m2 = hP kAc 5 4.1 Extremidade Isolada Conseiderando uma extremidade isolada termicamente temos dθ dx ∣∣∣∣ x=L , portanto ∆T |x=L = 0. Partindo das seguintes condições de contorno: x = 0 → θ = θb x = L → hAcθ(L) = −kAcdT dx ∣∣∣∣ x=L temos: θ θb = cosh(m(L− x)) cosh(mL) (4.1.1) Fluxo de calor: qf = qb = −kAc dθ dx ∣∣∣∣ x=0 (4.1.2)↔ Utilizando a distribuição de temperatura, temos: qf = − 2 √ hkPAcθb tanh(mL) (4.1.3) onde m = 2 √ hP kAc 4.2 Aleta Muito Longa(L >> D) Fazendo a análise para uma aleta muito longa, conforme L → ∞, logo temos um θL → 0, ou seja, a temperatura na extremidade da aleta, x = L, tende a T∞. Podemos verificar com: θ θb = e−mx ↔ (4.2.1) ↔ qf = 2 √ hkPAcθb (4.2.2) 6 5 Erro Para calcular o erro usamos a função de erro quadrático médio, que é dado pela seguinte equação: ε = ∑ T 2n n . 5.1 Distribuição de Temperatura No laboratório foram medidas as seguintes temperaturas: Tabela 2: Temperatura1(◦C) vs tempo(min) 0 5 10 15 20 25 30 35 T1 25.4 52.8 65.2 72.5 75.5 78.6 80.1 81.1 T2 25.4 41.3 52.0 58.0 61.1 63.8 65.0 65.6 T3 25.4 33.7 41.9 46.8 49.6 51.8 52.8 53.2 T4 25.4 29.4 35.4 39.4 41.7 43.5 44.4 44.8 T5 25.4 27.3 31.4 34.6 36.7 38.3 39.0 39.4 T6 25.4 26.3 29.0 31.6 33.5 34.8 35.5 35.8 T7 25.4 25.7 27.6 29.8 31.5 32.7 33.4 33.8 T8 25.4 25.7 27.1 29.1 30.6 31.8 32.5 32.8 T9 25.4 25,7 26.0 26.1 26.2 26.3 26.4 26.5 7 Tabela 3: Temperatura2(◦C) vs tempo(min) 0 5 10 15 20 25 30 35 T1 21.3 64.9 82.6 93.8 98.6 101 103.2 104.1 T2 21.4 47.4 62.4 72.2 76.4 78.4 80.0 81.4 T3 21.4 35.2 47.0 55.0 58.6 64.0 61.4 62.9 T4 21.4 28.3 37.0 43.2 46.6 48.2 78.9 50.5 T5 21.4 24.6 30.7 36.1 38.9 40.3 41.2 42.3 T6 21.4 23.0 27.0 31.4 33.9 35.2 35.9 36.9 T7 21.4 22.2 25.0 28.5 38.0 32.2 32.8 33.6 T8 21.4 21.9 24.1 27.2 29.4 30.7 31.4 33.2 T9 21.5 21.8 21.8 21.9 21.9 22.7 22.3 22.6 Baseado nessa tabela e ultilizando software matemático como MATLAB, Excel e Maple, obtivemos a seguinte tabela de coeficiente de tranferência por convecção h, considerando aleta infinita e aleta com extremidade isolada e suas devidas condições de contorno: Tabela 4: Coef. h Infinita1 Isolada1 Infinita2 Isolada2 h 14.7 17.7 14.3 17.1 Erro 0.56 0.70 1.84 1.5 Lembrando que os índices 1 e 2 são referentes ao primeiro e segundo experimentos. 6 Potência elétrica transferida A potência gerada pode ser calculada pela fórmula Pot = Ui (6.0.1) Sendo: U1 = 135V ; i1 = 0.07A;U2 = 155V ; i2 = 0.072A Utilizando a equação (4.1.3) podemos calcular a potência transferida para o pino 8 com extremidade isolada, enquanto a equação (4.2.2) serve para aleta muito longa. Para obtermos o percentual de Pdissipada usamos a seguinte metodologia: Pdissipada = qf Pot 100% (6.0.2) Tabela 5: Porcentagem da potência elétrica transferida para o pino Infinita1 Isolada1 Infinita2 Isolada2 % 39.05 42.44 48.48 52.74 7 Modelagem numérica Para a solução numérica, resolvemos a equação de condução em regime perma- nente considerando as mesmas hipóteses feitas para a solução analítica. Logo, o balanço de energia é: ∂Eacu = . Ein + . Eout + . Eg (7.1) Fazendo uso das mesmas condições prescritas na solução analítica, temos ∂Eacu ∂t = 0 e . Eg = 0. −kAcdT dx ∣∣∣∣ a = −kAcdT dx ∣∣∣∣ b + hPdx(T − T∞)↔ (7.2) ↔ dT dx ∣∣∣∣ a = Ti − Ti−1 ∆x → dT dx ∣∣∣∣ b = T+1 − Ti ∆x (7.3)(7.4) Substituíndo as equações (7.3), (7.4) na (7.2), temos: kAc ∆x Ti−1 + ( −2kAc ∆x − hP∆x)Ti + kAc ∆x Ti+1 = −hPT∞∆x (7.5) Usando as devidas condiçnoes de contorno: 9 1 0 0 0 . . . 0 kAc ∆x −2kac ∆x − hP∆x kAc ∆x 0 . . . 0 0 kAc ∆x −2kAc ∆x − hP∆x kAc ∆x . . . 0 ... . . . . . . . . . 0 . . . . . . . . . −1 1 T1 T2 ... Tn−1 Tn = Tb −hPT∞∆x ... −hPT∞∆x 0 Com o auxílio do MATLAB plotamosos gráficos de aquecimento 1, resfriamento 1 e aquecimentos 2. Vale lembrar que nnao foi realizado o resfriamento 2. Figura 1: Aquecimento 1 Estas curvas do Aquecimento 1 demonstram o comportamento assintótico dos valores próximo à x = L. Importante frizar que este gráfico foi feito ultilizando o coeficiente h cujo erro foi o menor. o Próximo gráfico ilustra a situação onde a fonte de tensão foi reajustada para uma voltagem menor, fazendo com que o o conjunto aleta se resfriasse por convecção. 10 Figura 2: Resfriamento 1 Por fim, este último gráfico ilustra o Aquecimento 2 da aleta até cerca de 100(◦C). O interessante é que quanto maior as temperaturas, maior o GAP entre as curvas. Agora para verificar a qualidade do experimento, vamos plotar - usando o Excel - duas curvas, uma para a temperatura experimental e eoutra para a teórica. Visto que foram feitos dois experimentos, logo temos dois graficos qualitativo: 8 Conclusão Tento em vista os gráficos 4 e 5, conseguimos concluir que o experimento foi realizado com sucesso e que os valores experimentais condizem, razoavelmente, com os valores teóricos. Figura 3: Aquecimento 2 11 Figura 4: Curva real 1 vs Curva experimental 1 Figura 5: Curva real 2 vs Curva experimental 2 9 Referências Bibliográficas Este trabalho foi apoiado em conceitos e materiais encontrados nos seguintes ítens: [1] Incropera, Frank P./ Dewitt,David P. - Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa [2] Maurice Petyt - Introduction to Finite Element Vibration Analysis [3] lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/topo_dem.gif 12 Introdução Objetivo Metodologia Experimental Modelagem Analítica Extremidade Isolada Aleta Muito Longa(L>>D) Erro Distribuição de Temperatura Potência elétrica transferida Modelagem numérica Conclusão Referências Bibliográficas
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