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RESUMO - OSSIFICAÇÃO DA CARTILAGEM

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OSSIFICAÇÃO DA CARTILAGEM
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo rígido. Dependendo do local, pode ser composto por colágeno ou colágeno e elastina, em conjunto com macromoléculas de proteoglicanos, ácido hialurônico e diversas glicoproteínas. A consistência rígida das cartilagens deve-se principalmente às ligações entre glicosaminoglicanos sulfatados e colágeno e à grande quantidade de moléculas de água presas a esses glicosaminoglicanos. Uma vez que o tecido cartilaginoso é avascular, sua nutrição é feita pelos capilares do pericôndrio (tecido conjuntivo) que o envolve, excetuando-se as cartilagens articulares, que não têm pericôndrio e são nutridas pelo líquido sinovial. Devido ao escasso suprimento sanguíneo, praticamente não sofrem regeneração.
Aos 20 anos de idade, o disco epifisário inicia o processo de ossificação endocondral, determinando a cessação do crescimento longitudinal ósseo. A partir dessa idade persiste ainda um predomínio construtivo, porém, em menor ritmo. A partir dos 40 anos, estabiliza-se a taxa de formação de massa óssea e aumenta a taxa de reabsorção, passando a ocorrer perda progressiva (osteopenia fisiológica). Antes dos 50 anos perde-se, sobretudo, osso trabecular e, após essa idade, principalmente osso cortical. 
Zona de repouso: cartilagem hialina sem alterações. 
Zona de proliferação: os condrócitos dividem-se rapidamente, formando fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso.
Zona hipertrófica: apresenta condrócitos volumosos com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídeos. A matriz fica reduzidas a paredes delgadas entre as células hipertróficas. Os condrócitos entram em apoptose. 
Zona de calcificação: ocorre a mineralização das delgadas paredes de matriz cartilaginosa e termina a apoptose dos condrócitos. 
Zona de ossificação: zona em que aparece o tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, que formam uma camada contínua sobre os restos da matriz cartilaginosa calcificada. Sobre esses restos, os osteoblastos depositam a matriz óssea.

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