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História da Aviação AVIAÇÃO NO PERÍODO ENTRE GUERRAS • Datas, principais a viadores e feitos no período entre gu erras. • Famosas aeronave s e seus aviadores. 2 Aviação no período entre guerrasHistória da Aviação AVIAÇÃO NO PERÍODO ENTRE GUERRAS Profa. Kétnes Ermelinda G. Lopes Durante nosso estudo, vimos que durante o conflito, as aeronaves tiveram um grande desenvolvimento tecnológico e sua produção foi realizada em larga escala. Neste módulo, estudaremos a aviação no período entre guerras - 1918-1939! Este período é considerado por muitos autores como a era de ouro da aviação, visto o grande desenvolvimento tecnológico das aeronaves. Neste período, vários recordes foram alcançados, tanto de distância percorrida, quanto de velocidade. Vamos conhecer os principais aviadores e seus feitos que os imortalizaram nos livros de história da aviação. Vamos começar? Um ótimo trabalho! Conhecemos os principais aviadores, com destaque para o maior ás de todos os tempos, o Barão Vermelho! Olá! Seja bem-vindo(a) ao módulo “Aviação no período entre guerras”! No módulo “Aviação na Primeira Guerra Mundial” você estudou sobre as missões da aviação durante a guerra: observação, reconhecimento e combate aéreo e aprendeu sobre aeronaves utilizadas durante o conflito, os caças e bombardeiros. Thales Realce Thales Realce APRESENTAÇÃO Em 1918, a Primeira Guerra Mundial chega ao fim, e como segue a aviação? Durante o conflito, a aviação se firmou como um importante veículo de transporte, sendo várias aeronaves desenvolvidas com fins unicamente militares. Com o término da guerra, outra função começou a ser pensada para este grande número de aeronaves remanescentes do conflito, iniciando a aviação com fins comerciais. No período entre guerras a aviação teve um grande desenvolvimento tecnológico e as aeronaves eram cada vez mais velozes, modernas e estáveis. Diversos torneios foram cria- dos e os aviadores que conseguissem se superar eram premiados e cobertos de glórias. Estudaremos a história de alguns aviadores que se destacaram neste período por seus feitos e habilidades. Conheceremos a história dos pilotos portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, pioneiros por sua travessia do Atlântico Sul em 1922, a história de Charles Lindbergh, famoso por conquistar o prêmio Orteig em 1927, a de João Ribeiro de Barros, com sua famosa aeronave Jahú e Amélia Earhart, primeira mulher a realizar um voo solo em 1932. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final desse módulo, você deverá ser capaz de: • Apontar datas, principais aviadores e feitos no período entre guerras. • Identificar as famosas aeronaves e seus aviadores. Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce 4 Aviação no período entre guerrasHistória da Aviação Travessia Aérea do Atlântico Sul - 1922 Primeira Travessia do Atlântico Sul. Em 1919 foi estabelecido pelo Ministério da Marinha de Portugal um prêmio para o primeiro aviador português ou brasileiro, que efetuasse a travessia aérea, Lisboa – Rio de Janeiro (então Capital do Brasil). Sacadura Cabral, militar português, foi escolhido para elaborar o planejamento desta travessia aérea, com total apoio financeiro do governo. Sacadura solicitou ajuda a seu antigo chefe e amigo, Gago Coutinho, para auxiliá-lo nesta viagem, ocupan- do o cargo de observador e navegador. Coutinho sempre se interessou pelos problemas de navegação, já tendo realizado diversas medições de alturas do sol e de outros astros, com o auxílio de um sextante Gago Coutinho verificou que o sistema de cálculo utilizado a bordo dos navios não se adaptava aos aviões. Assim, ele, juntamente com Sacadura Cabral, desenvolveu um equipamento, que muito contribui para o desenvolvimento da navegação aérea. O siste- ma de navegação concebido pelos dois aviadores era composto por dois instrumentos fundamentais: o corretor de rumos e o sextante. Este sextante resultou de uma adaptação do clássico sextante utilizado na marinha. Para a realização da travessia, Sacadura Cabral escolheu hidroaviões monomotores, já que a ausência de aeródromos nas ilhas de Cabo Verde e Fernando de Noronha impossibilitava a escolha de aviões, mais eficientes em termos de velocidade e autonomia. Os hidroaviões foram fabricados pela empre- sa Fairey, conhecida pela experiência na construção de aero- planos. Após o recebimento do primeiro hidroavião, o F400 Sextante O sextante é um instrumento de navegação que permite ao navegador orientar o comandante da nave sobre o rumo que deve ser tomado para atingir a um objetivo previamente estabelecido. O sextante Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce 5História da Aviação mais tarde nomeado Lusitânia, em janeiro de 1922, iniciou a fase de preparação da equipe para a longa viagem. Para dar total apoio aos aviadores durante o trajeto foram disponibilizados três navios que os acompanhariam durante a viagem. Em 30 de março de 1922, Sacadura Cabral e Gago Coutinho decolam com o hidroavião Lusitânia, para a viagem que ficou conhecida como a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. O principal objetivo da viagem era repetir pelo ar a viagem marítima realizada pelo português Pedro Álvares Cabral. Vale ressaltar, queridos(as) alunos(as), que neste ano comemorava-se o Centenário da Independência do Brasil, uma ocasião especial para reali- zar o voo ligando Lisboa ao Rio de Janeiro. A primeira etapa da viagem, entre Lisboa e Las Palmas, nas Ilhas Canárias, realizou-se sem maiores problemas. A segunda etapa, realizada entre Gando e São Vicente (Cabo Verde), foi caracterizada por condições climáti- cas muito ruins, danificando a aeronave e obrigando o resgate dos tripulantes do Lusitânia, por um dos navios de sua escolta. Para dar prosseguimento à viagem foi- -lhes enviado um segundo hidroa- vião. Infelizmente, logo que reinicia- ram a viagem, a aeronave sofreu problemas técnicos e os tripu- lantes tiveram que ser nova- mente resgatados, agora por um navio inglês que navegava na região. Assim, um terceiro hidroavião é enviado aos aviadores, o último dos hidroaviões recentemente adquiridos pela Aviação Naval. O avião é devidamente inspecionado e os aviadores seguem viagem, de Fernando de Noronha a Recife, no dia 5 de junho de 1922. Finalmente chegam ao Rio de Janeiro, em 17 de junho de 1922, tendo sido percorridos cerca de 4.500 milhas. No Rio de Janeiro o terceiro hidroavião foi batizado de Santa Cruz, pela esposa do presidente brasileiro, à época Dr. Epitácio Pessoa. O feito de Sacadura e de Gago Coutinho veio provar que era possível realizar longas viagens aéreas oceânicas. Vale destacar, meu (minha) caro (a) aluno (a), que na época desse projeto, poucas viagens aéreas desta extensão, sobre o mar, haviam sido realizadas e das quais se pudessem obter experiências e sugestões sobre as máquinas empregadas e sobre os processos de navegação aérea utilizados. Gago Coutinho e Sacadura Cabral Os aviadores portugueses foram os primeiros a descobrir, pelo ar, o que séculos antes outro navegante português, Pedro Álvares Cabral, tinha descoberto depois de longa viagem pelo mar. Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce 6 Aviação no período entre guerrasHistória da Aviação VÍDEO Saiba mais assistindo ao vídeo, disponível no link: http://www.youtube.com/watch?v=lBWmmnY3tEg&feature=related Meu(minha) querido(a) aluno(a), os grandes feitos da história da aviação, na década de 20, não param por aí. Vamos agora dar continuidade ao nosso estudo, conhecendo outra travessia, ainda do Atlântico Sul, mas agora com um aviador brasileiro, João Ribeiro de Barros. Travessia do Atlântico Sul - 1927 A travessia do Atlântico Sul realizadaem 1927 teve como aviador, o brasileiro João Ribeiro de Barros, nascido em 1900 na cidade de Jahú/SP. A aviação naquela época encontrava-se em seu auge, os aviadores eram aclamados por multidões de vários países e a imprensa divulgava periodicamente estes grandes feitos. João Ribeiro de Barros, assim como vários jovens de sua época, interessou-se pela avia- ção e aos 23 anos, após conseguir seu brevê internacional, realizou várias viagens aéreas pelo interior do Brasil. E foi neste período que ele planejou seu grande feito: transpor o Oceano Atlântico com os recursos de uma única aeronave. Meu(minha) caro(a) aluno(a), Barros não somente propôs uma viagem aérea sobre o Atlântico com apenas uma aeronave, ele acreditava que o avião precisava se desligar defi- nitivamente do apoio que lhe era constantemente proporcionado pelos navios, que sempre o socorriam nos momentos críticos durante os voos sobre o oceano. Enquanto o avião dependesse dos navios, dizia Ribeiro de Barros, ele não apresentaria sentido prático, constituindo-se apenas, em um autêntico parasita da navegação marinha. Para colocar em prática seu projeto, João Ribeiro de Barros pediu apoio finan- ceiro ao governo brasileiro, o qual foi negado. O aviador brasileiro decidiu então, vender sua herança e propôs ao representante da fábrica italiana Savóia Marcheti a compra de um hidroavião. Neste mesmo período, o conde Casagrande, financiado pelo governo italiano, tentou um vôo da Itália ao Brasil com um avião Savóia Marcheti, batizado com o nome de Alcyone. O aviador desiste da travessia e sua aeronave foi considerada impraticável para o percurso. A fábrica propõe a Barros a venda da mesma aeronave utilizada por Casagrande e sem outra opção, ele resolve comprá-la e a batiza de Jahú, em homenagem a sua cidade natal. Imediatamente ele embarca para a Europa, juntamente com seu mecânico Vasco Cinquini, e logo iniciam o trabalho de restauração da aeronave, modificando-a a fim de adaptá-la às necessidades da travessia, reduzindo ao mínimo sua carga Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce 7 Aviação no período entre guerrasHistória da Aviação útil. Sabemos querido(a) aluno(a), que cada quilo a menos de equipamentos é um quilo a mais de combustível para percorrer os 9.000 km de distância entre os dois continentes. Após as modificações, o hidroavião melhorou sua performance e o governo italiano deci- diu financiar outro avião idêntico ao Jahú, para uma travessia oficial, pilotado por De Pinedo. A partir de então, iniciou-se uma campanha contra o aviador brasileiro, na tenta- tiva de atrasá-lo em sua viagem. Foram as iniciativas dos italianos que obrigaram Ribeiro de Barros e seu mecânico a dormirem no galpão da fábrica, trabalhando incessantemente com o objetivo de antecipar a partida. A aeronave Jahú Além de Barros e Cinquini, já se encontravam na Europa o navegador Newton Braga e o segundo piloto, Cunha. Assim, em 18 de outubro de 1926 o Jahú decola de Gênova, com apoio entusiástico da população. No entanto, seus tripulantes desconheciam a presença de sabão, terra e água nos tanques de combustível, além de um pedaço de bronze no motor da aeronave. Hoje este pedaço de bronze se encontra no Museu da Aeronáutica. Esta sabotagem logo no início da viagem tinha como principal objetivo impedir a reali- zação da travessia. O comandante é obrigado a realizar um pouso forçado em Alicante na Espanha, onde foi preso pelas autoridades, que alegaram desconhecer os propósitos do pouso. Somente após a interferência da embaixada brasileira em Madri, os aviadores foram liberados. O Jahú após alguns reparos prossegue em seu voo com destino ao Brasil. Logo após o início da segunda etapa da viagem, o aviador Barros é novamente obrigado a realizar novo pouso de emergência, agora em Gibraltar para a troca do combustível, impregnado de sabão. Após a decolagem, novo defeito: a bomba de gasolina parou de funcionar, sendo utilizada a bomba manual ainda instalada na Itália. O Jahú com grandes problemas técnicos consegue atingir o Porto Praia, em Cabo Verde. A aeronave ainda precisaria percorrer cerca de 2.400 Km, sem escalas, devido a inexistência de ilhas no trajeto. Barros apresentava sinais de fadiga e teve quatro crises consecutivas de malária, justifi- cada pelos meses incessantes de trabalho. O aviador Barros sofre ainda uma campanha desmoralizante, o que agrava seu estado de saúde. Foi neste momento que ele recebe pelo telégrafo de Porto Praia a mensagem reanimadora de sua mãe, Margarina Ribeiro de Barros que o anima a continuar em sua viagem. E assim, em 28 de abril de 1927, o Jahú decola rumo ao Brasil, com velocidade recorde de 190 km/h, enfrentando condições climáticas adversas. E neste mesmo dia o Jahú pousa em Fernando de Noronha, depois de um percurso desenvolvido durante doze horas consecutivas. Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce 8História da Aviação Meu(minha) querido(a) aluno(a), dando continuidade aos estu- dos dos feitos dos aviadores durante o período entre guerras, estudaremos sobre o aviador Charles Lindbergh, ganhador do Prêmio Orteig de 1927. Prêmio Orteig 1927 O aviador Charles Lindbergh nasceu em 1902, em Detroit, Michigan. Aos 18 anos entrou para a Universidade de Wisconsin, para estudar engenharia mecânica. Dois anos depois, abandonou a faculdade para se tornar piloto itinerante, realizando ousadas acrobacias, apren- deu até a caminhar sobre as asas dos aviões e a realizar arriscados saltos de paraquedas. Em 1924, alistou-se no exército e realizou o curso de piloto da Reserva do Serviço Aéreo Nacional, sendo posteriormente contratado para realizar voos de correio entre St. Louis e Chicago. Como todos os pilotos da época, Lindbergh acalentava o sonho de ganhar o Prêmio Orteig (financiado pelo dono de um hotel de Nova York, Raymond Orteig), que oferecia 25.000 dólares para o primeiro piloto a voar de Nova York a Paris sem escalas. Em 1927, vários pilotos já haviam falecido na tentativa de ganhar o prêmio. Naquela época, era quase unânime entre os pilotos a opinião de que os aviões monomotores eram inadequados para realizar um voo tão longo, e todas as tentativas haviam sido realiza- das com aviões de mais de dois motores. Lindbergh, por sua vez, acreditava que um monomotor era capaz de realizar a longa viagem e convenceu alguns homens de negócios de St. Louis a financiar um avião monomotor para a realização do trajeto. Sua aeronave foi apelidada de “Spirit of St. Louis”, em homenagem aos seus patrocinadores. Em 20 de maio de 1927, Lindbergh decola de manhã de Nova York, pousan- do à noite do dia 21, próximo a Paris. Ele voou cerca de 5.700 km, em 33 horas e 30 min. Durante o voo ele enfrentou neblina, ventos fortes, formação de A chegada dos aviadores em terras brasileiras foi seguida de uma grande festa por parte do povo brasileiro. E assim, outro aviador brasileiro deixa sua marca nas páginas da história da aviação. Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce gelo nas asas e, principalmente, o cansaço. Esta conquista causou comoção entre a multi- dão que o aguardava em Paris. Poucos acreditavam que um avião tão pequeno pudesse voar através do Oceano Atlântico. Em 1932, Lindbergh sofre uma grande tragédia pessoal, seu filho foi sequestrado e dez semanas após o rapto, o seu corpo foi encon- trado numa floresta. Lindbergh mudou-se então para a Europa e impressionou-se com os avanços da aviação alemã e pela quali- dade de seus aviões. Em 1938, ele foi muito criticado por acei- tar uma condecoração alemã e por defender a neutralidade dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. As críticas forçaram Lindbergh a renunciar aoseu posto na Força Aérea. Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, ele tentou retornar à Força Aérea, mas foi recusado. Em 1944 tornou-se consultor do Exército e da Marinha dos Estados Unidos, voando em cerca de 50 missões de combate. Após a Guerra, Lindbergh trabalhou como consultor para o Chefe do Estado-maior da Força Aérea, vindo a falecer em 1974, em sua casa no Havaí. Travessia do Atlântico por uma mulher (1932) Amélia Mary Earhart nasceu em 1897, em Atchison no Kansas. Em 1917 realizou o treinamento de enfermeira e começou a trabalhar como voluntária na Primeira Guerra Mundial. Ela voou pela primeira vez, como passageira em 1920 e a partir de então decidiu aprender a pilotar. Sua primeira aeronave foi um velho biplano Kinner amarelo, apelidado de “O Canário”. A partir de 1928, Amélia tornou-se famosa por participar de um voo tran- satlântico como passageira. Ainda no mesmo ano, ela se tornou a primei- ra mulher a realizar um voo solo de ida e volta através do continente norte-americano. A fama de Amélia Earhart atingiu seu auge quando em 20 de maio de 1932, ela decolou de Harbour Grace, Terra Nova e após um voo de 14 horas e 56 minutos, enfrentado fortes ventos, gelo e problemas mecânicos, pousou ao norte de Derry, Irlanda do Norte. Com esta travessia, Amélia tornou-se a primeira mulher a efetuar um voo solo sem escalas através do Atlântico. Entre 1930 e 1935, Amélia bateu sete recordes de velocidade e distância para mulheres em várias aeronaves. Foi durante este período, que ela decidiu realizar um voo ao redor do globo terres- tre. Em 1936, ela recebeu sua nova aeronave, o Lockheed 10E Electra e logo iniciou seu projeto de voo. Vale destacar caro(a) aluno(a) que o voo de Earhart não era o primeiro voo a circular o globo terrestre, mas seria o mais longo tendo 47.000 km de percurso. 9 Aviação no período entre guerras Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce 10 Aviação no período entre guerrasHistória da Aviação Em 17 de março de 1937, Amélia efetuou sua primeira tentativa de realizar seu voo, porém sua aeronave apresentou problemas durante o percurso exigindo reparos. A segunda tenta- tiva ocorreu logo depois, em um voo iniciado em Oakland para Miami, Florida. Fred Noonan foi o único membro da tripulação de Earhart. Eles decolaram de Miami em 1 de junho de 1937 e após várias escalas na América do Sul, África, Índia e Sudoeste da Ásia, chegaram em Lae, Nova Guiné em 29 de junho de 1937. Nesse momento a viagem havia completado cerca de 22.000 milhas (36.000 km). Restavam 7.000 milhas (11.000 km) sobrevoando o Pacífico. Em 2 de julho de 1937 Earhart e Noonan decolaram de Lae com destino a Ilha Howland, localizada a 4.113 km de distância. A aproximação final à ilha, usando a navegação através do radio, não foi bem-sucedida, devido a uma série de mal entendidos durante a comuni- cação. A última posição por eles registradas identificava-os a cerca de 1.300 km após a decolagem e a partir de então a aviadora não mais conseguiu contato por rádio. As buscas foram logo iniciadas e somente finalizadas em 19 de julho de 1937, sendo uma das operações mais custosas e intensas da história até aquele momento, mas as técni- cas disponíveis à época eram rudimentares e base- avam-se muitas vezes em informações imprecisas. Muitas teorias surgiram após o desaparecimento de Earhart e Noonan e as mais aceitas entre os investigadores é a de que o combustível acabou e eles caíram no mar ou que Amélia teria chegado a Ilha Gardner localizada a cerca de 350 milhas da Ilha Howland e posteriormente falecido. A aviadora Amélia Earhart ficou famosa principalmente por sua independência, persistência, coragem e objetivos profissionais bem definidos, potencializados pelo seu desaparecimento ainda jovem. Ela sempre será lembrada mundialmente como um ícone feminista. Querido(a) aluno(a), finalizamos mais uma etapa de nosso trabalho! Espero que tenham gostado dos feitos e histórias dos aviadores no período de ouro da aviação. ATIVIDADE Agora é hora de exercitar! Vamos às atividades de fixação. Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce Thales Realce FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FUMEC CONSELHO DE CURADORES Conselheiros Efetivos Prof. Tiago Fantini Magalhães - Presidente Prof. Antônio Carlos Diniz Murta - Vice Presidente Profa. Isabel Cristina Dias Alves Lisboa Prof. Custódio Cruz de Oliveira e Silva Prof. Eduardo Georges Mesquita Prof. Estevam Quintino Gomes Prof. Erix Morato Prof. Márcio José Aguiar Prof. Mateus José Ferreira Prof. Renaldo Sodré - Suplente UNIVERSIDADE FUMEC Reitor Prof. Antonio Tomé Loures Vice-Reitora Profa. Maria da Conceição Rocha Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão Prof. Eduardo Martins de Lima FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA (FEA) Diretor Geral Prof. Luiz de Lacerda Júnior Diretor de Ensino Prof. Lúcio Flávio Nunes Moreira Diretor Administrativo-Financeiro Prof. Fernando Antônio Lopes Reis SETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - FUMEC VIRTUAL Gestão Pedagógica Gabrielle Nunes P. Araújo (Coorda.) Carolina de Paula Mendes Gestão Tecnológica Produção de Design Instrucional Rodrigo Tito M. Valadares (Coord.) Alan Galego Bernini Matheus Guerra de Araújo Raphael Gonçalves Porto Nascimento Infra-estrututura e suporte Anderson Peixoto da Silva (Coord.) 11 Síntese Neste módulo estudamos a aviação no período entre guerras - 1918-1939! Conhecemos a história de alguns aviadores e suas importantes conquistas para o desenvolvimento da aviação. Na próxima aula estudaremos a aviação na Segunda Guerra Mundial, período compreendido entre 1939 e 1945! Até lá! Referências CROUCH T., D. Asas: uma história da aviação: das pipas à era espacial. Rio de Janeiro: Record, 2008. JUNIOR, M., C. Primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Disponível em: http://www. reservaer.com.br/ TOSCANO, J., R. João Ribeiro de Barros. Disponível em: http://www.calendario.cnt.br/ JAHU.htm UOL EDUCAÇÃO (2011). Disponível em http://educacao.uol.com.br/biografias/charles- -lindbergh.jhtm. Acessado em: 05/2012.
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