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Determinação da Renda e do Produto Nacional O Mercado de Bens e Serviços Introdução A partir da crise de 29, a economia sofreu mudanças com as teorias de Keynes, cuja base se assenta no pressuposto de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica. Teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional: se divide em lado real e lado monetário. Hipóteses do modelo básico Economia com desemprego de recursos: a economia deve estar em equilíbrio abaixo do pleno emprego, produzindo abaixo de seu potencial. Introdução Nível geral de preços constante: as empresas, estimuladas por um aumento da demanda, procuram elevar a produção e não os preços, porque têm capacidade ociosa. Curto prazo: análise da teoria de determinação da renda no curto prazo. Oferta agregada potencial fixada a curto prazo: valor total da produção de bens/serviços finais à disposição da coletividade num dado período. Ela varia em função da disponibilidade de fatores de produção. Oferta agregada potencial: produção máxima da economia; Oferta agregada efetiva: produção que está sendo efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem que os fatores de produção estejam sendo plenamente empregados. Introdução Princípio da demanda efetiva (DA): soma dos gastos planejados dos quatro agentes macroeconômicos: despesas das famílias com bens de consumo (C), gastos das empresas com investimentos (I), gastos do governo e despesas líquidas do setor externo (X – M). DA = C+I+G+(X – M) O equilíbrio macroeconômico Análise gráfica: o diagrama pode ilustrar a situação de equilíbrio utilizando o nível geral de preços e produto real. Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de B&S Consumo agregado: é influenciado por fatores como renda nacional, estoque de riqueza, taxa de juros de mercado, etc. C = f (RND) C= consumo agregado; RND= renda nacional disponível. Propensão marginal a consumir: Propensão marginal a consumir = variação no consumo agregado/ variação na renda nacional disponível seus recursos em aplicações financeiras. Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de B&S Poupança agregada: parte residual da renda nacional disponível. S= f(RND) S= poupança agregada; RND= renda nacional disponível. Propensão marginal a poupar: relação entre variação da poupança e variação da renda disponível. Investimento agregado: acréscimo ao estoque de capital que leva ao conhecimento da capacidade produtiva, podendo ser interpretado sob dois ângulos. no curto prazo: investimento afeta apenas a demanda agregada. no longo prazo: afeta produção e oferta agregada. Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de B&S Taxa de rentabilidade esperada: é calculada a partir da estimativa do retorno líquido esperado pela aquisição do bem de capital. O investimento tem uma relação inversamente proporcional com as taxas de juros de mercado. Para tomar decisões sobre as despesas de investimento, o empresário compara, então, as duas taxas: se a taxa de retorno supera a taxa de juros de mercado, ele investirá na compra de bens de capital; se a taxa de retorno for inferior à taxa de juros de mercado, ele não investirá, preferindo direcionar seus recursos em aplicações financeiras. Disponibilidade de fundos de longo prazo também podem afetar a demanda de investimentos. Vazamentos e Injeções de Renda Nacional Fluxo básico de renda: o que se estabelece entre famílias (proprietários dos fatores de produção) e empresas (unidades produtoras), o nível de renda nacional dependerá de vazamentos e injeções nesse fluxo. vazamento de rendas: ocorre quando parcela da renda recebida pelas famílias não é gasta com as empresas nacionais. vazamentos = poupança agregada + total de impostos + importações injeções de renda: recursos injetados no fluxo básico. injeções = investimento agregado + gastos públicos + exportações Vazamentos e Injeções de Renda Nacional O multiplicador keynesiano de gastos O multiplicador keynesiano de gastos mostra que se a economia estiver com recursos desempregados, um aumento na demanda agregada provocará o aumento da renda nacional mais que proporcional ao aumento da demanda. Ele é expresso genericamente por: k = variação da renda nacional/ variação da demanda agregada Onde K = 1 / (1-PmgC) Mais conhecidos: kI = variação da renda nacional/ variação dos gastos de investimentos kG = variação da renda nacional/ variação dos gastos do governo Política fiscal, inflação e desemprego Economia com desemprego de recursos: insuficiência da demanda agregada e relação à produção de pleno emprego. Instrumentos de política fiscal: aumento dos gastos públicos; diminuição da carga tributária; subsídios e estímulos às exportações; tarifas e barreiras às importações. Teorema do orçamento equilibrado: em uma situação de desemprego, se os gastos públicos forem elevados no mesmo montante da arrecadação fiscal, a renda nacional aumentará nesse mesmo montante. Aumento dos gastos públicos = aumento da tributação = aumento da renda nacional Política fiscal, inflação e desemprego Economia com inflação: quando a demanda agregada de bens e serviços supera a capacidade produtiva da economia. Instrumentos de política fiscal: diminuição dos gastos públicos; elevação da carga tributária sobre bens de consumo, desestimulando gastos em consumo; elevação das importações, pela redução de tarifas e barreiras. Inflação de custos: produção abaixo do pleno emprego.
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