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É de extrema importância avaliação e as decisões no atendimento e transporte, tanto para o doente traumatizado e de emergências. Obtendo uma impressão do estado global do doente e as condições de sistema respiratório, circulatório e neurológico. Realizando todas as etapas, sempre com objetivo de minimizar o tempo gasto no local. O tempo gasto pode ser reduzido a partir dos princípios aprendidos. Assim tendo necessidade de conhecimento sobre fisiologia do trauma e um plano de tratamento bem-desenvolvido, executado de modo rápido e eficaz. As principais preocupações para avaliação e atendimento do doente traumatizado são: Via aérea 4- Controle de hemorragia Ventilação 5- Perfusão Oxigenação 6- Função neurológica Seqüência que mantêm organismo oxigenado e oxigenação dos tecidos. ‘"Hora de ouro” desenvolvido pelo Dr. R. Adams Cowley, o tempo é algo crucial em decorrência do trauma e tratamento definitivo. Atualmente é chamado “Período de ouro” determina o tempo critico onde alguns doentes precisam de menos de uma hora para ser atendidos e outros podem esperar mais, o profissional deve reconhecer a urgência dada à situação e transporta o doente. O transporte ao hospital depende das rápidas identificações de lesões que podem ser fatais. Em alguns o tempo médio é de oito a nove minutos. O tempo na cena não deve passar de 10 minutos. Estabelecimento de Prioridades 1-Avaliação da cena 2- Existências de incidentes de multiplicas vítimas e desastres 3- Ênfase: a) perda de vida; b) perca de membro; c) risco a vida ou os membros. Avaliação Primária (Avaliação Inicial) Em traumas multissistêmicos, a prioridade é a identificação rápida de condições com riscos de vida. Há casos que há tempo para fazer avaliação primária e secundária, em caso com trauma graves o socorrista não passa da avaliação primária. Impressão Geral Na impressão geral o socorrista deve estabelecer se o doente está na iminência ou se encontra em uma condição crítica, e rapidamente avaliar a sua condição sistêmica global, seguindo uma ordem de prioridade para o atendimento: Vias aéreas e controle cervical Ventilação Circulação Estado neurológico Exposição e ambiente Etapa A- observar rapidamente se tem obstrução de solido ou liquido. Já tendo o controle cervical do doente, evitando possíveis lesões de medula espinhal. Etapa B- Administrar oxigênio eficaz para o doente. Fazer observação da elevação do tórax do doente, e observar a freqüência respiratória, que pode ser dividida em: 1- Apneia; 2- Lenta; 3- Normal; 4- Rápida e 5-Muito rápida. Etapa C- Identificar e controlar hemorragia. E obter uma estimativa adequada do DC junto do estado de perfusão e avaliar o estado circulatório verificando pulso, temperatura, umidade da pele, e se apresenta taquicardia, bradicárdia ou ritmo irregular. Etapa D- Analisar o nível de consciência do doente AVDI. A ECG também é utilizada para avaliar a consciência do doente, onde de 3à8 é grave; 9à12 moderado e 13à15 leve. Etapa E- No processo de avaliação tirar as roupas do doente para sua exposição é de fundamental importância para que sejam encontradas todas as lesões. Reanimação Etapas de tratamento para corrigir problemas com riscos da vida identificados na avaliação primária. Intervenção Limitada da Cena: problemas nas vias aéreas são tratados com prioridade. O Suporte ventilatório inclui administração imediata de altas concentrações de oxigênio. Transporte: há condições de riscos de vida identificadas durante a avaliação primária o doente deve ser imobilizado para transporte após o início da intervenção da cena. Reposição Volêmica: restauração de sistema cardiovascular por meio de um volume adequado de perfusão. Ringer lactato é utilizado para reanimação no trauma, contendo pequenas quantidades de potássio, cálcio e lactato. Atendimento Básico: etapas chave na reanimação 1) controle imediato de hemorragia externa importante; 2) acondicionamento rápido do doente para iniciar o transporte; 3) transporte rápido, porém seguro, do doente para o lugar apropriado mais próximo. Avaliação Secundária (Histórico e Exame Físico Detalhados) É a avaliação da cabeça aos pés do doente, realizado após o término da avaliação primária com tratamento de todas as lesões que ameacem a vida e o início da reanimação. Na avaliação secundária se utiliza o “ver, ouvir, sentir” Ver: examine toda pele. Observe se a pele tem entalhes anormais, como a cor. Ouvir: observe se há algum som anormal na ausculta do tórax. Observar qualquer som incomum (sopros) nos vaso, o que pode indicar lesão vascular. Sentir: Palpar com firmeza todas as regiões. E sempre observar as pulsações presentes. Sinais Vitais: Analisar a qualidade de pulsos e a freqüência ventilatória e outros componentes da avaliação primária, pois mudanças podem ocorrer. A medição dos sinais vitais e avaliação motora ou sensitiva devem ser feita nas quatro extremidades. Deve ser registrado um conjunto de sinais vitais a cada 3 a 5 minutos. Histórico SAMPLA: a sigla SAMPLA é um histórico rápido do doente. (S) intomas (A) lergias (M) edicações (P) assado médico (L) íquido ou alimentos (A) mbiente. Cabeça: o exame da face pode revelar inúmeros traumas, deve ser incluído no exame; checar as pupilas e observar tamanho, igualdade e formato, palpar todo couro cabeludo. Pescoço: o exame visual do pescoço serve para identificar contusões e deformidades, toda palpação feita nesse local deve ser realizada com cuidado, tendo certeza que o pescoço permanece em posição linear neutra. Tórax: é bastante forte, flexível e elástico, e por isso pode absorver uma quantidade significativa de trauma, deve-se ainda palpar o tórax para identificar trauma presentes. Abdome: avaliação visual, como nas outras partes do corpo, inclui palpação de cada quadrante para verificar se há dor, deve-se observar se o abdome está mole ou rígido. Pelve: é avaliada mediante observação e palpação. A pelve deve ser palpada uma vez só, à procura de instabilidade, durante a avaliação secundária. Dorso: realizado quando o doente é lateralizado para realizar o rolamento para a prancha longa. A coluna deve ser palpada para identificar sensibilidade e deformidade Extremidades: inicia na clavícula na extremidade superior e na pelve extremidade inferior, logo em seguida a porção distal de cada membro. Também deve ser realizada a verificação da circulação na parte distal de cada extremidade. Exame Neurológico: conduzida mais detalhadamente do que na avaliação primária. Deve se utilizar ECG, na função motora, sensitiva e na observação de resposta pupilar, com isso verificar se as pupilas estão normais, dilatadas, contraídas ou desiguais. E manter medula espinhal em proteção integral em todas as situações. Tratamento Definitivo no Local do Trauma O tratamento definitivo é a fase final do atendimento ao doente. Acondicionamento: após estabilização da coluna deve ser um componente do acondicionamento do doente. Se houver tempo, é necessário: estabilizar as fraturas de extremidades. Em condições grave todas as fraturas devem ser imobilizadas e no momento oportuno todos os curativos devem ser feito nas lesões. Transporte: para alguns doentes críticos, o início do transporte é o aspecto mais importante do tratamento definitivo no local, em outros casos os doentes menos críticos podem receber atenção básica antes do transporte. Escore de Trauma Revisado: é composto pela ECG, P.A.S e freqüência ventilatória. Cada um dos 3 recebe avaliação de 4 (melhor) 0 (pior). Esquema de Triagem no Campo: é a determinação do hospital mais adequado e mais próximo para receber o doente. Dividi-se a triagem em 3 etapas: 1- critério fisiológico; 2- critério anatômico; 3- mecanismo de trauma (cinemática). Duração do Transporte: o doente é transportado de acordo com a gravidade do trauma, deve ser levado ao hospital mais próximo e apropriado para tratar seu trauma. Método de Transporte: um método de transporte é o transporte aéreo, sendo uma decisão de solicitaçãoque pode beneficiar bastante o doente. Monitoramento e Reavaliação (Avaliação Continuada) É necessário reavaliar os sinais vitais e repetir a avaliação primária, várias vezes no caminho para o hospital. O monitoramento ajuda a revelar problemas não percebidos. Comunicação A comunicação com o controle médico e com o serviço de emergência deve começar o mais rápido. As informações das condições do doente e do tempo estimado para a chegada do mesmo, do tempo para que o hospital se prepare a receber o mesmo. De mesma importância o (RAPH) relatório de atendimento pré-hospitalar é valioso por: fornecer à equipe um entendimento global e por assegurar o controle de qualidade. Considerações Especiais- Parada Cardiorrespiratória Traumática 1-Maioria das paradas cardíacas resulta em problema respiratório. 2- A tentativa de estabilização de vítimas de paradas cardíacas por problemas clínicos tem melhoras quando feitas na cena. Menos de 4% precisão de RCP no ambiente pré-hospitalar. Suspensão de Reanimação Cardiopulmonar: Caso: não tenha pulso e esteja apneico. Caso não exista sanais de vida (reflexos pupilares, nenhum ritmo cardíaco no ECG>40batidas/min.), quando a lesão é obviamente fatal. Suporte Básico à Vida: após liberar a via aérea com tração de mandíbula, o esforço ventilatório é avaliado. Se o doente tiver apneico aplica 2 ventilações de emergência. Suporte Avançado de Vida: no suporte avançado é estabelecido monitoramente de (ECG) e o ritmo cardíaco é avaliado, as seguintes arritmias podem ser observadas: atividade elétrica sem pulso. Bradissitolia, quanto à presença de hipóxia e hipertensivo. Fribilação ventricular-taquicardia ventricular sem pulso. Término da Reanimação Cardiopulmonar: o suporte avançado de vida deve ser avaliado nas seguintes causas: 1- parada cardiopulmonar com 15minu de reanimação e RCP malsucedida. 2- parada cardiopulmonar que necessita de mais de 15minu de transporte. Analgesia: usada no ambiente pré-hopitalar para dor da angina e do infarto no miocárdio. Efeitos colaterais (diminuição do esforço respiratório e vasodilatação) Abuso: o socorrista quase sempre é o primeiro a chegar, com isto permite a observação da situação. Os abusos podem incluir: físico, psicológico, financeiro, doloroso que pode resulta em lesão, por omissão. Com isto o socorrista deve-se se manter alerta sobre suspeita de abuso, e deve comunicar a suspeita de abuso a autoridades. Transporte Demorado Os transportes e emergência urbanos ou suburbanos duram em média 30minutos. Os socorristas são chamados para cuidar dos doentes durante a transferência, é necessário preparativo especial quando os socorristas se envolvem no transporte. Questões Relacionadas com o Doente: devem ser feitos dois planejamentos. O primeiro planejamento médico é o desenvolvimento para tratar de problemas esperados ou inesperados. O segundo envolve a identificação do trajeto mais rápido até o hospital. Equipe: toda equipe deve ter (EPI) a segurança da equipe do SME é tão importante quanto à do doente, ter os dispositivos de segurança adequados, a menos que um problema com o paciente impeça isso. Equipamentos: a ambulância deve estar em bom estado de funcionamento, a equipe deve esta segura da quantidade de suprimentos e medicamentos para o transporte. O equipamento de atendimento ao doente deve estar em bom estado de funcionamento.
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