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Delação premiada e Máfia

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I
, A delaQào píêmiada é uma técnica dê investigaçào consistênte
L na oferta de beneÍicios pelo Estado àquêlê que confessar ei prestal. informaçõês úteis ao esclarêcimênto do Íato delituoso. EL mais precisâmente chamada "colaboração premiada"
L A dêlaaão premiada também tem um viés processual, posto valerL como meio de prova na instruçâo processual pênalI Torna-se um instrumento eficaz e necêssário diante do vulto
.- 
que hoje os crimes atingiram.
. n Dêlação premiada vem como nova modalidade de! investigação; novos meios de obtenção de prova
' Combatêr os crimes praticados por meio soflsticado
- 
Combater a impunidade
- Ex.: não têríamos os resultados alcançados pela opêração Lâva! Jato
descobrir, desmântêlar, minar' a organização criminosa, uma
assoclaçao cflmlnosa.
- PaÍa punir um número grande de criminosos
.
ASPECTOS PRATICOS DA
DELAÇAO PREMIADA
Avança no combate à criminalidadê
Mêio de obtenção dê Prova
Ter êm mentê que não é para beneflciar o delator mas sim
Crime organizado: As 10 maiores
máfias do mundo
01 
- 
Jamaicana: A Yardie Bfitânica
O grupo Yardies foi formado pêlos jamaícanos que irnigraram
para a lnglaterra em 1950. Eles criaram ganguês violentas e se
dênorninavam Yardies. Atuam no tráfico de drogas e de armas_
Como não tentaram se infiltrar na política, não são considerados
1ão fortes como outros grupos mafiosos, porém conseguêm obler
armas rnesmo sendo totalmentê controladas na lnglaterra.
02-Amáfiaalbanesa
A máfia Albanesa é composta por um grande número de
organizações criminosas que se baseiam na Albânia. Éles são
ativos em países norte-americanos ê europeus. Diz,se que a
máfia albanesa se ??espalhou para os níveis internacionais nos
anos 1980.
O crirfe organizado prevaleceu na Albânia dêsdê o século '15.
Nos Estados Unidos ê Rêino Unido, eles cont.olam casas de
prostiiuição e tráfico de drogas e são conhêcidos pelo uso de
violência por vingança, como contra traidores.
a
a A máfla servia opera êm mais de dez países' incluindoã Ái"À""nr, Esiados Unidos, Reino Unido e França Éles estâo
a ;;;;;# àm diversas atividades' como o narcotráflco' o
' "."i,"0à"0o, assassinatos 
por encomenda' êsquemas de
a
a
a
I ol - a matia sarvia
a! proreçao ro'çada' iogos de aza' e roubos'(
I ,*,",". três grupos principais' chamados Vozdovac' Surcin ei ,;r" que cántrolam os grupos menores Atuâlmente existemt cerca de b0 a 40 grupos atuando na Sérvia't
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I oo - o rrfia israelita
I Sir, qllem diria' até elês possuem umal Ela atua em muitos
ôàíses eín alividades como venda de narcólicos tláfico de
ãroq; 
" 
o.it,r"auo' Antigamente elislra até uma adÍriração na
fo,íu 
"oto 
os membÍos se protegiam porem' alualmente êles
sáo cíuéis c não pensaíI dLas vezes anies de matar seus
PróPrios meí'bÍos Por kaiÇáo
, A máfla russa_israêlense se inÍiltrou no sistema político dos EUA
- iao À"a qre as forças norte-americanas êstão deixando de fazer
' qllalquer progresso significaiivo êm detê-los
05-Amáfiamexicana
A máfia mexicana surgiu nas prisões noile_amêricanas no 
Íinal
; iõõ ;;;;;"i"s"r"os pÍesos cont'a oulros delêntos e dos
I,n"'ã"ãr,ã".- í"" ásuo envotvidos em exlorsáo e IraÍico de
*á". à -0"**. ceÍca de JO mll meflbros êspalhados poÍ
i"ãã. 
"" 
E!iJ* u"idos Eles forçam as gangLres e lraficantes a
pagar um imposto sobre a proteção, e os quê se Íecusam sao
mortos,
Os membros de ganguês, por vezes' usam uma tatuagem com o
desenho de um cículo em chamas e facas cruzadas para
identiÍicarem-se. Especula-sê que existem 150 membros
prisionais que têm a autoridade para comandar assassinatos e 2
mil associados que executam estês comândos'
06 
- 
A máfia iaqonesa: Yakuza
Famosa por muitos Íilmes de Holl)ryood, a Yakuza é um grupo
de crime organizado nativo que usa ameaças e exlorsão para
obter o que quêrem. Sua origem data do século lT lodos os
membros são marcados com tatuagens, e alguns ainda ostentam
esses desenhos no corpo intêiro.
Possuem 110 mil membros ativos distribuídos
Eles estão envolvidos em esquema§ de
importaçâo ilegal de pornografia sem censura
casas dê prostituição e da imigração ilêgal'
em 2.500 famílias.
proteção forçada,
da Europa e EUA,
A Yakuza
amputação
erro. lsso é
êxioe atos extremos de dedicaçào que envolvem a
do dedo mindinho quando algum membÍo comete Jrr
fêito como uma forma de pedido de desculpas'
07 
- 
Máfra chinesa: Tríade
A Tríadê consistê de muitas organizações criminosas que se
basêiam na china, Malásia, Hong Kong, Taiwan, CingapLlra'
entre outros paises- Fora da China, também são ativos em solo
amêricano em cidades como Nova York, Los Angeles, Seattle'
Vâncouver e San Francisco.
o grupo está principalmente envolvido com roubos, assassinato
por encomenda, tráfico de drogas, extorsão, falsificação de
moeda chinesa e pirataria, além de oulros delitos menores. SeLl
início se deu no século í8, e era inicialmente chamado de Tian Di
Hui. As tríades podem ter de 50 a mais dê 30 mil membros.
08 
- 
Mália Colonbiana
A máfia colombiana é basicamente formada por caÍtéis de
drogas. Eles operan- em muitos pà:ses e possLenl organi/aÇões
que lidaryr com aspectos políticos, militârês e jurídicos dos caltéis.
Os cartéis importantes da Colômbia são o Cartel de Cali,
Mêdêllín e o Norte del Vale.
Houve uma épocâ que os cartéis Íoram ameaçados pelo tratado
de extradição entre os EUA e a Colômbia. Os lÍderês se
esconderam e ordenaram aos mêmbros da máfia matar quem
apoiâsse o iratado. Eles também estão envolvidos êm uma sériê
de sequestros e terrorismo.
09 
- 
A máiia siciliana; Cosa ÍVosúra
A máfia siciliana Cosa Nostra é um grupo rêlauvamente novo
Foi iniciado na segunda metade do século XlX, na ltália. Apêsar
.disso, ele tem uma grande habilidade para planêjar crimes
grandes sem ser pego.
Possui grande atuaçâo em solo amêricano e está envolvido em
esquemas de proteção forçada, tráÍico de drogas ê armas,
mediação de negócios criminal, controle de sindicatos, coleta de
lixo e vários outros negócios que parecem dentro da lei- Possui
um pequeno número de membros, entre 3.500 e 4 mil.
Além dos integrantes, há os associados que não são membros
vêrdadeiros. Um mêmbro terá que se submeter à cerimônia de
iniciação, onde provavelmente terá que matar alguém para
provar o seu valor. Cada membro terá que seguir o código do
silêncio, sob pena de morte.
10-Amáfiarussa
A máÍia russa é, talvez, a mais perigosa. Teve origem na extinta
União Soviética e agora posslli influência em todo o mundo. Tem
entre 1OO mil a 500 mil membros. Ele§ estão envolvidos em
crimes organizados erÍl paísês como lsrael, Hungria, Espanha,
Canadá, Reino Unido, EUA e Rússia, só para citar alguns
Elês também imigraram para lsrael, Estâdos lJnidos e Alemanha,
usando identidades judaicas e alemãs Suas atividadês incluem
tráÍico de drogas e arma de fogo, bombas, conlrabando,
pornografia, fraLlde pela intêrnet, ênlre vários outros.
Uma de suas regras é nunca coopêrar com as autoridadês Se
qualquer um dos membros delatar alguém ou repassar
informações quando capturado pelas autoridades policiais, é
morto assim que deixâ a delêgacia Elês são temidos por seus
atos de vandalismo, terrorismo, tráfico de órgãos e assassinatos
encomendados.
ORIGEM HISTóRICA - Judas
- Tirãdêntes - Brasil
maÍioso
Nascido
IMasino,
- llália. o magislrado Giovanni l-alcone
Tommaso Buscetta Cosa Nostra, a máfia siciliana-
Estados Unidos - Plea bargaining'
êm Palêrmo, Tommaso Buscetta, conhêcido como Dom
era o mais famoso dos "arrêpendidos", maÍiosos que
resolvêram colaborar com a Justiça e denunciar companheiros
Sua lonoa carreira de crimês começou a ter Ílm em 23 de outubroljii1ii1,."J" r"i oreso em Sâô Paulo. Já era sua segunda
à.ráiJa"'"à Brasil e novamenle Busceflà foi exlraditado poÍ
à.i}ri"à"a" do Supremo Tribunal Federal' Ao saberque
'ãurr" JiãL à, : ,jê julho de 1984, tentou se matar' tomando;il;l;.;;"; quatro dias num hospital mas no dia 15
áãquàré .e" d"""áoarcêva na ltalia onde aceitou contar o que
sabia sobre a máfia.
a ôâriir dai. Íevelou o oÍganograma dos clâs adversaÍios e de
seus aliados e enkegou à policla conhecidos personagens
.ãr':ti"...ãru"ao u.áiia matorl o democraia-cristão Salvo Lima'
:; à;;;;; Ér,op"r, 
". 
1e92 disse: 'Era um homem de
nã"r"i ir. À"iti"i. chegou a afirmar que GiLrlio AndÍeotti'
il;;r;-;".;; 
"h"f" o" óo'".no 
era o representanlê 
. 
mais
"i"i.a" a" "ári" na 
politica. Graças a suas rêvelaçoes íoram
ãà"0"*o* 
" 
praa" peÍpétua toda a dirêçào da Máfia sicrliana e
3oo integrantês da organização'
FaTia oane de um dos clãs perdêdores da sanguinária guerÍa
"lí-r .ããàio""tà o" Cosa Nostra enlre 
'1981 e 1983' vencida
::i;.1;;;;""";" iotó Riina. que passou a seÍ o cheÍe
:;;;.; ;ú iàr. pr.""o 
" 
1993' Buscetla decidira colaboraÍ
iI. â'i"i, õi"*"í, Falcone 
- 
assassinado pela máfra em 1992
I d"páia qru oa 
"orl"oneses 
mataram dois de seus lllhos e mals
de 20 parêntes.
Em 1986, foi êxtraditado para os Estâdos ljnidos Graças a sual,lrtãi*a. úu" as açóês da maÍia nâqLrelê pais' obtêve
nàlionatiàaoe, uma nova identidade e prolêção do programa!e
tesiemunhas para ele e sua familia Buscetta moríeu em zuuu
âos 71 anos, de leucemia e câncer ósseo'
a trâiêtória de Buscetla no crime começara cedo' Depois de
'";.:;;';;;" rla iuventude em Buênos Aires' voltou a Palermo-e
:;iã ffiÉ;; 'Ã;;to La Barue'a' Íepresenlànle da nova máfia
.r.irÀ. 
"""r,ào*tã 
à agricola' Em 1961 por causa de uma
",*rm aã-.alãt, fuqiu óara o l\'4éxico 
e em 1964' com Vera
áiãr"tti.-r"i ,rià úovã vótr' ChegoLr a levâr para a cidade sua
primeira mulher e sêus dois filhos, mas, em 1966, casou-se com
Vera, usando o nome de l\,4anuel López Cadena.
Em 1968, já no Brasil, casou-se com Cristina Almeida
Guimarães, sob o nome dê Paulo Roberto Felici. Em 2 de
novêmbro de'1972 foi prêso, acusado de tráflco internacional de
drogas, e extraditado. Condenado pela Justiça de Catanzaro,
ficou na prisão del Ucciardone, em Palêrmo, até 18 de fevereiro
dê'Í980. Deixou a ltália novamente depois do assassinato dê um
mafioso do seu círculo, Stefâno Bontadê. Voltou ao Brasil êm
janeiro de 198'Í com uma licença concedida a seu sogro para
desmatar um pedaço da floresta equatorial próximo â Belém
O plêa baruaining é instituto dê o.igem na common lawe
consiste numa nêgociação feita entrê o reprêsentante do
Ministério Público e o acusado: o acusado apresenta
importantes infoÍmaçôes ê o Ministério Público pode até deixar
dê acusá-lo formalmente.
Náo há essa possibilidade no ordenamento jurídico brasileiro. O
réu no sistema norte-americano pode confessar ou não
conÍessar. Sê confessar, pode reivindicar a negociâção ou não.
Quando faz o pedido de nêgociâção é que ocorre o p/ea
bargaining.
DELAçÃO PREMIADA NO BRASIL -
a) Lêi dos Crimes Hediondos (Lei no 8.072190, art S', par. ún.);
b) Código Penal (art. 159, 40 
- 
extorsão mediante sêquestro);
c) Lei de Lavagem de Capitais (Lei n" 9.613/98, arts. '1o e 5");
d) Lei de Proteçâo a Vítimas e Testemunhas (Lei n" 9 807/99,
arts. 13 ê '14;
e) Lei dê Drogas, Lêi '11.343/2006 art. 4'1.
í) Leide orqanizaçõês Criminosas (Lei no'12.850/13, art.4', com
nomen juris de colaboração premiada);
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Lei n' 8.072190, art. 8', Par. ún
Art.8" Será de três a seis anos de reclusão a pena prêvistâ
nô âd 288 do Códioo Pênal. ouando se tratar de crimes
hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentês e
drogâs aflns ou terrorismo.
Parágrafo úni6o. O participante e o associado que denunciar à
autoridade o bando ou quadriiha, possibilitando seu
desmantelamento, teíá a pena reduzidâ de um a dois terços.
art. 159, 4'
§ 40 - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o
ãenunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado,
terá sua pêna reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela
Lei n'9.269, de 1996)
Lei nô 9.613/98, arts. 10 e 5'
§ 50 A pena poderá ser reduTida de um a dois terços e ser
õumprida em regime abêrto oL semiaberto. lacullando-se ao iui/
dêixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena
restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar
esoontaneamentê com as autoridades, prêstando
êsclarecimentos que conduzam á apuíação das infraçóes penars'à identificação dos autores, coautores e paÍticipes, ou à
localizaQào dos bens. direitos ou valores objeto do crime
(Redaçáo dada pela Lei n" 12.683 de 2012)
(Lei no 9.807/99, arts. '13 e 14
Art. í3. Podêrá o juiz, dê ofício ou a reqLlêrimento das partes,
conceder o pêrdão judicial e a conseqüênte extinção da
ounibilidadê ao acusado que sendo pnmário. Lenha colaborado
eÍetiva e voluntariamênte com a lnvestigaÇão e o pÍocesso
criminal, desde quê dessa colaboração tenha resultâdo:
| - a identiÍicação dos demais co-autores ou partícipes da ação
criminosa;
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ll- a localização da vítima com a sua integridade física
preservada;
lll - a recuperação total ou parcial do produto do crime.
ParágÍafo único. A concessão do perdão ludicial lêvará em
conta a pêrsonalidade do beneficiado e a natureza,
circunstáncias, gravidade e repercussão social do falo
criminoso.
Art. 14. o indiciado ou acusado que colaborar voluntariaÍnente
com a investigaçâo policial e o processo criminal na identiÍlcação
dos demais cô'autores ou partícipes do crime, na localização da
vÍtima com vidâ ê na recuperação total ou parcial do produto do
crime. no caso de condenaQão, têÉ pena redllzida de un] a
dois terços.
No artigo 41 da Lêi 11.343/2006 - Lei de Drogas, o lêgislâdor
utilizou; termo colaboraçáo ao reÍerir-se à delação premiada,
não fazendo distinção do têrmo e sua abrangência: Art.41. O
indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a
invesligação policial e o processo criminal na identiÍicação dos
demaiJ côautores ou partícipes do crime e na recuperação tolal
ou parcial do produto do crimê, no caso de condênaçâo, terá
pena reduzida de um terço a dois terços
Lei n'í2.850/í3, art. 4"
Ari. 40 O juiz poderá, â requêrimento das partes, concêder o
perdão judlcial, reduzir em âté 2/3 (dois terços) a pena privativa
àe liberàade ou substituí-la por rêstritiva de direitos daquele que
tenha colaborado efetiva ê voluntariamentê com a investigação e
com o proceÊso criminal, desde que dêssa colâboração advenha
um ou mais dos seguintes resultadosl
l- á identificação dos demais
organização criminosa e das
praiicadas;
coautores e PartíciPes da
infraçõês pênais por eles
ll- a revelação
da orqanização
da estrutLlra hieráÍquica e
criminosa;
da divisào de taíefas
penais decoíentes das atividades
lll - a prevençào de lnfÍaçôes
da orqanlzação crlmlllu5o'
'J"; fl ,:il::: T:Í:,..;1x,,::'x,;'á:
V - a localização de eventual 
vítima
do produto ou do PÍoveito
organização cÍiminoga'
com a sua integridade física
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aplicabilidade para infraçóes contra a ordem econômica (arts. B6
ê 87).
À exceção dêssa última, todas essas legislâções pecavâm por
não regulamentâr essa técnica de inve§tigação, o que sujeitavâ
alguns dos colaboradores ao risco dê caírem em um limbojuiídico e ficarem sujêitos ao decisioni§mo judicial. A
Lei12.52912011 regulamentou mais especiflcamente o "acordo de
lêniência', prêvendo, além do evidente sigilo (ârt. 86, § 9"), que o
colaborador identifique os demais envolvidos e forneça
informações e documentos que comprovem a infraçãonoticiada
ou sob investigação (art.86, le ll). Alem disso, é pÍeciso que, por
ocasião da propositura do acordo, não estêjam disponíveis com
antêcedência provas suficientes para assegurar â condenaçâo, o
colaborador confêsse sua participação no ilícito e coopere plena
e permanentemênte com a§ investigâçõês (art 86, § 1').
Todavia, um procêdimênto completo foi previsto apenas na
Lei 12.850/20'13, quê prevê mêdidas de combate às
organizaçõês criminosas.
coNcElTo:
e Lrma técnica de investigação consi§tênte na oferta de
benefícios àquele que confessar e prêstar informações útêis ao
esclarecimento do fato delituoso. Francisco Yukio Hayashi,
a(lvogado criminalísta, sócío-fundador do Costa Feneira &
Hayashi Advocacia e Consultoria
a delaçâo se difêre da confissão êm razão dêsta se rêferir à
autoincliminação, enquanto aquela representa a imputação do
fato criminoso a têrceiros.
signiÍica a possibitrdade de se reduzir a pena do criminoso que
entieqar o(s) comparsa(s). É o dedurismo (Nucci)
é um acordo êm que se rccêbe vantagens êm troca da§
informações Íornecidas. Quanto mais informação for dada por
aquelê que delata, maior será o benefício a ele proporcionado
(lvlarcella Sanguinêtti Soarês ÍVendes
ato dê confessar a autoria de um fato cdminoso,
atribuindo a um tercêiro a paÉicipação como comparsa
(Capez)
ato de colaborar com
determinados rêsultados em
processo e pena (nosso)
âs investigaçôes, produzindo
troca de bênefícios rclativos ao
NAÍUREZA JURíOICA DE PROVA -
não há semêlhançâ êntre a delação ê qualquer outra prova
nominada ( José Q. L de Camargo Aranha)
APLICAÇÃO
A aplicação da dêlação premiada não está limitada a tipos penais
específicos.
- e possível de ser aplicada para qualquer tipo penal' desde que
seia grave.
Urge perquirir em qual infração penal a colaboração premiada
poáe ser aplicada. A colaboração prêmiada já foi prevista em
diversas legislaçôes, ao menos êm seus âspectos materiais,
desde 1990. 10 Nâo parece haver dúvidâs de que, para todos os
crimês previstos na legislação, o procêdimento previsto na nova
legislaçâo se aplica, analogicamêntê
De oualouêr sorte, a par das hipóteses previstas expressâmente
para utilizaÇáo da colaboraçâo premiada a jurisprudência já
é
a
:
assevêrou que, com base na Lêi 9807, a colaboração prêmiada é
possível de ser aplicada para qualquêr tipo pênal. Nêste sentido
já decidiu o STJ.20 Porém, deve-se ter cautela para não
banalizar o instituto, utilizando meios de obtenção de prova para'
infrações sem gravidade, o que poderia afrontar o princípio da
proporcionalidadê. Segundo o Ministro Gilson Dipp iá afirmou:
"Acordo de dêlaçáo premiada é para crimes graves, não sódo corréu colaborador como daquele corréu dêlatado,
porque acordo de delação premiada não foi feito para furto
dê galinha, não podê ser banalizado (...)" Voto proferido no
bojo do HC 59115/PR, Rel. N/linistra LAURITA VM, QUINTA
TURIúA, julsado êm '1211212006, DJ 1210212007, p.2a1
CRíTICAS
O que é regra no
ético o traidor, o
sociedade.
BOAS
Processo Penal na delação é exceção. Sê
que é importante é ser benefício para
CERCEAMENTO DE DEFÉSA se dá quando ocorre uma
limitação na produção de provas de uma das partês no processo,
quê acaba por prejudicar a parte em relação ao seu objêtivo
processual. Qualquer obstáculo que impeça uma das partês de
se defender da forma legalmentê permitidâ gêra o cerceamento
da dêfêsa, causando a nulidade do ato e dos que se seguirem,
por violar o princípio constitucional do Devido Processo Legal.Um êxemplo típico ocorÍe quando ojuiz impede
dêterminada testemunha de se manifestar em audiência. Isso
cria um bloquêio em relação à parte que seria bênêficiada com o
argumento testemunhal, diíicultando a esta conseguir o
provimento jurisdicional.
DEVIDO PROCESSO (em inglês: duê process of law) é
uma princípio legal proveniente do direito anglo-saxão (e,portanto, dê UM sistêma difêrêntê das
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tradiçõês romanas ou romano-germanas), no qual algum ato
praticado por autoridade, para ser considêrado válido, eficaz e
completo, deve seguir todas as êtapas previstas em lei. E um
princípio originado na primeira constituição, a l\y'agna Carta,
de 1215.1'l
E o princípio que assegura a lodos o direito a um processo com
todas as etapas previstas em lei e todas as garantias
consiitucionais. Se no processo nào Íorem observadas as Iê9ras
básicas. êle se to'nará nLrlo. E considerado o mais rmportalte
dos princípios constitucionais, pois dele derivam todos os
demais. Ele reflete em uma duplâ proteção ao sujeito, no âmbito
material e formal, de forma que o indivíduo rêceba instrumêntos
para atuar com paridadê de condições com o Estado-persecutor.
CONTRADIóRIO O princípio do contraditório e da ampla dêfêsa
é assegurado pelo artigo 5", inciso LV da Constituição Fêderal,
mas pode ser dêflnido também pela exprêssão audiatur et altera
pars, que significa "ouça-se também a outra parte". ..
em qjlgj§.--p.I9.q9ss.qê,l, é um plllqiplg-jlidjçq fundamental
do plgesslj-Udj9iêlmodêrno. Exprimê a garantia de que
ninguém pode sofrer os efeitos de umâ sentença sem ter tido a
possibilidadê de ser pêItq do procêsso do qual esta provém, ou
seja, sem ter tido a possibilidade de uma êfetiva participação na
foimação da decisão judicial (dirêito de defesa). O principio e
derivado da frase latina Audi alteram paftem (ouaudiatur et altera
par.s), que significa "ouvir o outro lado", ou "deixâr o outro lado
ser ouvido bem".
lmplica a nêcessidade de uma dualidadê de paIC§ que
sustentam posiçóes jurídicâs opostas entre si, de modo que o
tribunal êncarregado de instruir o caso e proferir a sentença não
assume nênhuma posição no llliqig, limitando-se a julgar de
maneira imparcial segundo as prêtensôes e alegações das
partes-
O contraditó.io podê ser definido pela exprêssão lallna audiatur
et altera pars, que significa "ouça-se também a outra parte".
Consistê no direito do réu a ser ouvido e na proibição de quê haja
decisão sem que se tenha ouvido os interessados. Por conta
dêsse princípio, no procêsso cível, â sentença será nula se o
dêmandado não tiver tido oportunidade de contestar a ação e no
procêsso penal, sêrá suspenso alé que a deÍesa seja
apresentada. Ainda no processo penal, a condênação com base'
apenas em prova produzlda pela acusação é também nula,
motivo pelo qual o juiz nâo pode condenar com base em prova
produzida apenas no inquerito policial.
ANTIÉTICO E IMORAL CTítiCA
roubar pode?)
O que se opõem a etica
Etico signiÍca tudo aquio
comportamento moral do ser
social.
ruim: Anti-ética e imoral (matar e
A íorma de agir em sociedade determina o compoftamento do
indivíduo como ético ou antieuco. Ser ético ou ter um
compodamento ético referê-se a um modo exernplar dê viver
basêado em valores morais.
lmoral é um adjêctivo que se utiliza para êvocar aquele ou aquilo
que se opõe à moral. A moral, por sua vez, e Íormada pelo
conjunto dos valores, dos costumês, das crenças e das normas
de uma pessoa ou de uma comunidade.
Exêmplos: "Vários grupos religiosos qualificaram a publicidadê
como sendo imoral ao apresentar duas mulherês ê um homem
numa situação íntima", "A bandâ de rock deu um espectáculo
imoralque indignou a plate,a", "Ser milionário nLrm país tâo pobre
chegâ a ser imoral"-
Quânto às crÍticas, o instituto vem soírendo-as de forma
recorrente, pois alguns o consideram eticamente inadequado
pois estimula a traição, comportamento insuportável parâ os
padrões morais modernos, seja dos homens de bem, seja
dos mais vis criminosos.
Sob o prisma juridico. indiÍêtamêntê rompe com o princípio
da proporcionalidadê da pena, já que se punirá com pêhas
difêrentes pessoas ênvolvidas ho mesmo fato ê com
que está rêlacionado com o
humano e sua postura no rneo
al.]
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idênticos graus de culpâbilidade, mitigando a teoria monista
que giza que iodos aqueles qLle concorrerem de qualquer forma
para o crime incidem nas penas a ele cominâdas.
O instituto, em si mesmo, dá mostras de traços contrários 
-à 
ética,
pois pode aprêsentar-se como uma verdadeira TRAIÇAO por
Dartê do DELATOR êm busca de bênêfícios quê satisfaçam
necessidades próprias em detrimento das do DELATADo(S)
Por mais que se discuta a respeito da eticidade do instituto, já
que se êxiqe uma postuía'imoral e antiélicê'' do delator para com
ser" complrsas. é inegável que a medida contribLli na busca do
esclarecimento do crime. A aplicação do instituto não só facilita o
trabalho das autoridadês poticiais e a instrução probatória' como
também acelera a solução do litÍgio penal
E ainda, cabe dizer que o Estado, ao adotar o uso da dêlação
prêmiada. nào está atestando a sua ineflciência na pêrsecuÇão
criminal, mas sim aperfêiçoando os instrumêntos que possui para
alcançar, o mais rápido e da melhor maneira possível, a verdade
real.
Ademais, os êfeitos benéficos dêssa medida alcançâm tanto o
acusado quanto à sociedade, que luta contra a impunidade e
pela rêdução da criminalidade no país.
MOMENTOS QUE PODE OCORRER
Pode ocorrer durante a investigação, durante a ação penal e
após a seniença condenatória transitada em julgado
Na práticâ, é mais comum ocorrêr na fase inquisitiva.
Pode ocorrer a colaboração dLlrante a fasê processual' ou seja,
aoós o recebimento da denÚncia até a sentença. Assim durante
a audiência de instrução ê iulgamênto pode o réu demostrar
disoosicão em colaborar. Nessê caso. também se deve obsêrvâr
o mesmo procedimento: realizaÇáo dê acordo por escrito sem
participação do magistrâdo e sujeito à homologação judicial
após em sêntenÇa condênatória Exemplo o l\'4arcelo Odebreche
condenatória (conflÍmar se ele realmente foi condenado)
REQUISITOS
homologará.
Passa pelo crivo do Judiciário que analisará
6 7o Realizado o acordo na ÍoÍma do § 6o. o rêspectivo termo'
ac;mpanhado dâs declâíaçôês do colaboradoÍ e de cópia da
invesiigação, sêrá remetido ao júiz pa"a homologação, o qual
deverãvérificar sua regularidade, legalidade e voluntâriedadê,
podêndo para este fim, sigilosamentê, ouvir o colaborador, na
presença de sêu defensor.
-rêgularidadê 
- 
são as êxigências legais. Ex se o colâborador
estava acompanhado de advogado (defenso0
. Legitimidade / Lêgalidâde
§ 6-do art. 6" da Lei '12.850/'13 O juiz não participará das
ieoociacôes íealizadas entre as partes para a foímalizaçào do
acãrdo àe colaboração, que ocorrêrá entrê o dêlêgado de
Dolicia. o investigado e o defênsor, com a mânifestaçào do
ir,4inisterio pUotico, ou, conÍorme o caso êntre o lMinistérro
Público e o investiqado ou âcusado e seu defensor'
Necêssidade
O membro do MP ê o Detegâdo de Polícia devem veriflcar a
adêquação dâ colâboração àquele caso concreto, à luz da
estralegia investigativa e da pêrsecução penal, sem olvidar â
própria rêpercr.tssâo social do fato criminoso ê sua gravidade'
ConÍorme consta do Mânual do ENCCLA sobre colaboração
premiadâ, a "autoridade policial e o l\'4inistério Público não são
obrjgados a propor ou aceitar
julgarem, pêla circunstância do
Procurar a existência dê
êxistia.
a oferta de colaboração quando
caso, que ela não é necessáriâ".
uma prova que ate então não.
- voluntariedadê
A voluntariedade da colaboração (art. 4', caput) indica que a
colaboração, embora não precise ser espontánea (ou sêja, pode
decorrer dê orientação do âdvogado ou de proposta do MP), não
pode ser fruto de coação, sêja física ou psíquica, ou de promessa
de vantagêns ilegais não previstas no acordo.
O juiz para vêriílcar se foi voluntária a delação, ouvirá o delator,
acompânhado de defensor (a lei prevê isso).
O juiz veriÍicará pessoalmênte se o delator não sofrêu coação,
alqum constrangimento.
. êficácia
É essencial a eficácia da colaboração premiada, ou seja, que
âuxilie realmentê a alcançar os objêtivos previstos na lêi.
No inciso lV, o legislador dêmonstra, sêguindo a tendência
internacional, a relevâôcia em asflxiar o patrimônio da
organização criminosa. É a hipóte§e de "colaboração para
localização e recupêração dê ativos", prevista no art.26, §1o, b,
da Convênção de Palêrmo.
lnteressante questão é se a colaboração pode se refêrir a outros
fatos, quê não o objeto da investigação. Assim, por exemplo, no
caso de um doleiro estar sendo invêstigado ou procêssado por
crimê contra o sistema finânceiro e resolvessê colaborar com
invêstigaçoes distintas. incriminando agentes por coÍrupÇão e
lavagem de capitais. Seria possível a colaborâção? Parecê-nos
que não há vêdação. O que é relevante para a colaboraÇão
premiada é a êficácia da contribuição para a persecução pênal,
atingindo um dos fins do art. 40, seja em relação a fato próprio ou
âlhêio. A possibilidadê dê colaboração na fase da exêcução
EFICAZ 
- 
resultado basta um para obtêr o beneficio. lvlais
rêsultados obtidos mais benefícios previstos em lei
EFICAZ 
- 
Exige-se que a colaboraçâo seja voluntária e eÍetiva
(art.4"). : RESULTADOS : o benefício dependê da eÍetividade da
colaboração, isto e, de Íesultado- O resultado pode ser a
identificação dê cúmplicês e dos crimes por eles praticados, a
revelação da estrutura e funcionamento da organização
criminosa, a prevenção de novos crimês, a recuperação dos
lucros obtidos com a pÉtica criminosa ou â localização de
eventual vítima com sua integridade física assegurada (art. 40, I a
v).
produzir resultados concretos
Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o
perdão judicial, rêduzir êm ate 2/3 (dois terços) a pena privativa
dê liberdadê ou subsütuí-la por restritiva dê dirêitos daquêle quê
tênha colaborado efetiva e voluntariamentê com a
invêstigaÇão e com o procêsso criminal, desde que dessa
colaboíação advenha um ou mais dos sêguintes re§ultados:
A eficácia somentê será verificada na sentença. No acordo basla
para o juiz a aptidão para produzir os resultado§ .
BENEFiCIOS:
PENA
- 
PERDÃO JUDICIAL: raro' Depende muito dos rêsultados;
REDUÇÃO DA PENA;
. SUBSTITUIÇÃo DE PENAS: privativa de liberdade por
rêstritivas de direito:
- PROGRESSÃO DE REGII\'1E
- RÉGIME ABERTO DIFERENCIADO - inovação
PROCESSO
- SUSPENSÃO DOS PRAZOS i EX': suspensão do prazo para
oferecimento da denúncia;
. 
- SUSPENSÃO DO PRÔPRIO PROCESSO: Até qUE SE
i"*"i;r"J il;';";-p'ofunoioaoe se tal pêssoa Íeâlmênte
cometeu tal crime.
- 
- SUSPENSÃO DE OUTROS PROCESSOS: EXI LAVA JAtO'
Pode a colaboraçao ocorrer durante : :X";"X:""T::fl1 iH?Í;âoós o recebimento da denÚncla ale a
l'l'ro]l*rã-à" i"l.ução ê julgamênto pode o íeu dêmoslrar
ãn""".rciá 
". 
."r"0"'i1' 11s55s çaso também se deve observarl'*Ii,ll- *."ai*"nlo: realiTaÇáo de acordo poÍ escrito sem
:"[Hljir3 ".:H;i"I*aã à-À'pit" à homo]osação iudiciaL
üi.àrã" 'o.r..itir. q,à hulu t"rnpo para que a colaboracão selallll.,^- i',, 
".r" .,ôrl,r7a resultados -, o art' 4'' §3o' afirma 
que
: 
-;r;";-;:t;ü; 
ao cotaborador "oodêrá ser suspenso
Doi até 6 (s€is) mêsês' prorrogaveis poÍ igual pêriodo' atéXil '1t- - Jr.oridas as mêdidas dê colaboração'
:;:p"i;ã;.; ;;"spectivo prazo prescricional"'
- Oisponibilidâde dâ Ação pênal
- 
Art 4.s 4o da Lei 12B50/13 NêsMrnisterio pubíico poderá deixâr
colaborador:
I - não for o líder da
ll - foro primeiro
deste artigo.
mesmas hjpóteses do caput,
Oe oterecer denúncia sê
o
organização criminosa;
a prestar efetiva colaboração nos termos
A nova Lej previu, no art. 40 S4o
rmunidade, ii ã,à"i.t" í"' ,i. ju" ,,tt chamados acordos dcF.arermo e no arr 37. rtem, ou conr.lT.3r d€ convençáo dei\,íP deixa. oe 
"r*"""i 
- 
" 
iài*i"':ff ",::';J.:" ilH":concedêndo_lhe garantiade que nào será ot"r""iou Our.l"-"iu1",
1".".1,0",]l^,T -"".o de cooperaÇáo sLrbsranciat ;"-;;ã;;peJrar Ass,m. segundo dispositjvo. o l\,linisten; Ê;ib" ;;§;
^o:,x:j 
de oÍerecer denüncia se o colaborador. 
"f". a-" ri"ãr.i"_ios reqursrtos parê a co,aboracao: , ,a. -á,"á "]loll',".,orgênizaÇão criminosa. ll _ Íor o primeiro , ,*","i,êuljcoraboracáo nos lermos oeste adjqo. e""" Liri",,".,1j"cumulativos, sendo um positivo e outTpro po. o benef ic io ; ;;;;; "" ;i""",::t:,I:"" " 
":l:r:11"j:ll:srrryo)e desde que nâo seja 
" 
t,oir,, a" 
".g"rir"o* ii_]Íàllrnegatrvo). Veja que ao Mp ionrente e o"oá . ,,ji""çi. i"liãacoroo de imunidade em uma única oponuntdade: para aouelêque- prrrrrei.o 
.cotaboÍár. Trata-se ae n itisaçá;ãã il:,,;:fi;oongatorjedêde, estabelecêndo_se
discncionar,ed€de ;;s;;;.-"]:;*""",""8." :,5T:?" i:
g*?#§;ffi :f;firf{'nT,flí,ffi
nao_,nos parêce naver qualquer irconsritucionatioaoe ná"sse
1!lr9l 52 po: ser o Mp ritular elc,usivo da 
"çao O"nu,-o,ilfã"nos rermos do art. 129. rnc. I da ConsLiturçj" E;;;; ""i;;:
corolário, e impossível se impor ao IVIP, como instituição, quê
ofereça a açâo penal, pois nem mesmo o STF pode impor ao
PGR que oferte dênúncias3. Se assim é, caso exisla decisâo
institucional de não oferecimenio da denÚncia, com fulcro no
acordo dê imunidade, não haverá qualquer afronta ao
ordenamento jLlrídico, desde quê assegurado os devidos
controles institucionais.54 No caso do acordo de imunidade,
haverá o controle por parte do Judiciário, ao qual deve sêr
submetido o acordo para homologação, conforme será visto.
Caso o juiz discordê do acordo de imunidade poderá âplicar o
art. 28 do CPP, por analogia, pois se tmta de hipótêse de não
oferecimento da denúncia.55 Assim, caso discorde do acordo, o
Juiz poderá remeter o caso aos órgáos de cÚpula do l\'4P
(Procurador Geral de Justiça ou 2a Càmata de Coordenaçâo e
Revisão). Porém, a decisão final é do llP, em decorrência do ari.
'129 da Constituição Federal.
CRITÉRIOS
OBJETIVOS:
São os resultados alcançados pêla colaboração.
RESULTADOS: Art. 4q da LEI N' '12.850 DE 2 DE AGOSTO DE
2013.
ldentificação dos demais co-autoaês e partícipes ê das
infraçôes pênais praticadas;
identificaçáo da estrlltura ê divisão de tarefa dêntro da
organização criminosa;
Prevenção de infrações penais - evitar â prática dêsses
crimês;
recuperação do produto ou do proveito das infrações penais
totalou parcial ex.l dinheiro, carga, etc
localização dâ vítima com iniegridade física prêservadas
. SUBJETIVOS:
Art. 4 o § 1o da Lei 12850/'13: Em quâlquer caso, a concêssão
ao fenefíci-o levará êm conta a personalidade do colaborâdor' a
"ãtri"rã. ã "ir"r*tancias, a g;avidade e 
a repercussão social
do fato criminoso e â eficàcia da colaboraçáo'
personalidadê do colaborador
e natureza.
as circunstâncias,
a grâvidade
a repercussão social do fato criminoso
a eÍlcácia da colaboração. quantos foram
- extensão
Art. 4" da Lei '12850/'13 desde que dessa colaboração
advenha um ou mâis dos sêguintes resultados:
ASPECTOS PRÁTICOS : FORMALIDADES - PROCEDIMENTO
TRATATIVAS
Normalmente o agêntê
depoimento é oferecido.
temporária, êtc
é convocado Para depor. Durante oÉ Íalado a elê que Pode sair uma
DECLARAçÓES
Pârte fundamênial do acordo é quê o colaborador rênuncia ao
."r'ãiiãit" ãá 
"irc*i" 
e fica compromissado a dizêr a verdade
L-
t_
lj
I,
§ 14 Nos deDoimentos que prêstar' o colaboradoí renunciará
n, "oreser,cá de seu defensor' ao direito ao siléncio e estará
sujeito ao óompromlsso legal de dizer a vêrdade
E semprê assistido Por advogado'
§ 15. Em todos os âtos de nêgociação' conÍirmação .e
exe"cuçào da colaboraçáo. o colaborador devêrá estar asslstldo
por defensor.
O COLABORADOR É
Tem que renunciar ao
- 
tem que conÍessar
INVESTIGAçÔES
idêntiÍlcar tal pessoa; localizar uma
OUVIDO EM DECLARAÇÕES
direito de pêrmanêcer em siléncio (Óbvio)'
conta no exterior;
TERMO
- relato do que aconteceu
- rêsultados possívêis para se veriÍicar a
- âs condições impostâs qúe êle tem
aptidão
quê fazêr Para obter os
benêfícios
Art.6e O termo de acordo da cotaboração premiada deverá
serfeito Por escrito ê conter:
| - o relâto da colaboração e sêus possíveis rêsultados;
ll - as condições da proposta do Ministério Público ou do
delegado de Polícia;
Chêoâdo a um acordo, as partês devem Íormalizá_lo poí escrito'
;;;i;;õ;; 
"r.t. 
+". szà. e no art.6o. Adotou-se a prática'
iã"."rorr-iãu iniciatmentã na Força Tarêfa do caso Banestado ê
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:"1",::"^:: ::::1." termo de acordo da coraboraçâo prêmiada
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#".h:ru*i:':: ff '. j:'',?H;'" ; ill5rruir;:
'i:km:,,il*ntr':ll.r-- i1',q;::;pft ,5g;
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kt.x""ru:'"::*:illiiff IffÍ
,*f{l{"i"'*ffi iÍ*=*il*i#*:âT{T-f, i.",:il
busca é dar sêgurança para âs partes, de sorte que deve
.ãÃIàr. 
"rãrà. "ón"r"iamente, 
qual a proposta feita pelo MP ou
Delêgado.
ACEITAçAO
para o colaboradore defensor;
Art. 60 inc. lll - a declaração de acêitação do colaborador e de
seu defênsor;
ASSINATURAS DOS ENVOLVIDOS
delêgado, promotor de justica, colobarador e dêfensor
Art. 60 inc. lV - as assinaturas do representante do lvlinistériop,liiiio-o, áo delegado dê policia do colâborador e dê seu
defensor;
Exioê-se. ainda, âsslnatuÉ de todos os envotvidos conforme inc'
-ú, ?iã á""ugur"r. a autenticidadê do acordo e' ainda' a sua
voluntariedade
EVÉNTUAIS MEDIDAS DE PROTEçÃO
. Art. 5q São direitos do colaborador:
I - usufruir das medidas de proteçáo prevista§ na legislação
específica;
ll - ter nome, qualiflcação, imagem e demais inÍormações
pêssoais preservados;
lll - ser conduzido, em juízo, sêparadamênte dos dêmais
coautoíes e pârticipes:
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§-4 Quando a alteração de nome for concedida em razão dê
fundada coação ou ameaça decorrênte de colaboração com a
apuracâo de crime, o iuiz competente dêtêrminará que haja a
aveúacào no reqistro de origem dê mençào da existência de
senbnóa concessiva da alteração, sem a averbação do nome
alteradô, que somênte poderá ser procedida medianle
determinâção posterior, que levará em consideração a cessação
da coâção ou ameaça que deu causa à âlteração."
Art. 17. O paÉgrafo único do art 58 da lCl
dezembro dê 1973, com a redação dada pela
de novêmbro de 1998, passa a ter a seguinte
Lei no 9.708, de 1B
redação:
"Paráoíafo único. A substituição do prenome será ainda admitida
em razão de fundada coação ou ameaça decorrentê da
colaboraçâo com a apuraçâo de crime, por determinação, 
-êm
sentença, de juiz competente, ouvido o l\'4inistério Público " (NR)
nome, endereço, êtc.
O art. 50 da Lei estabelecêu quais são os direitos do colaborador-
O primeiro e úsuÍruir das medidas de proteção previstas 
.na
leoislacão esoecífrca, qual seja a Lei 9807/99, que kata das
médidas de proteçào em seus artigos 7o a 9o, náo apenas das
têstemunha§ e vÍti.as, mas também dos réus colaboradores,
nos termos do art. '15 da referida Lêi.
DrsÍRrBUrÇÃo
o pêdido de homologação do acordo será sigilosamenle
distribuido, contendo apenas informaçôes que não possam
identificar o colaborador ê o seu objeto.
Art. 7q O pedido dê homologação do acordo será
sigilosamente distribuído, contêndo apenas informaçôes que não
possam identificar o colaborador ê o seu objêto.
REMESSA PARA O JUIZ
^ 
1o .lo dd 7Ô As ;nÍOlmaçôes poÍmenorlzadas- 
!a
:xl,ii::"ki'i:l;s';i;:2r;:l:lii":i':";:u"$1*j5*t***nalíi;'.ryu*t-zu
É para se manter realmente o sigilo'
:ã:1, r:i# [ Jü::'""1x1'""i:,""1X9':
prêcaLlção.
.lo Íótum, Por exemplo'
premiada de fulano' Uma
Vai para o iLliz
Em seguida,
acordo.
lacrado. Para evitar qualquer violação.
o juiz decidirá se homologa ou não homoloqa 
o
HoMoLoGAÇÃo ou NÃo HoMoLoGAÇAo
O jLliz veriÍicâr sê o acordo é:
* REGULAR
- OBSERVADA A LEGISLAÇÃO
' sE Fol voLUNTÁRlA 
- r.io. realizàr o controre da
Afi naridadedahomologaç:^:,u""j'"0*:'":-à;;-"or."tuao"o"
"ü:l:ii3:';."J::3,J:í1"-'"J'n"", 
j^ã'õ'*ii'"""'"'"u
Num prâzo de 48 horas decidira 
qÚanto à homologaçao'
I
:
náo concordem com a decisão dê não homologação.62 O
recurso cabívêl seria, segundo nos parecê, a correição parcial.63
Pode o magistrado adequar a proposta ao caso concrêto Qual o
limite deste poder de adequação do magistrado? Segundo nos
parece, também a âdêquação êstá limitadâ à observância dos
requisitos legais. Assim, por exemplo, caso entenda que alguma
cláusula do acordo é inconstittlcional (por exêmplo, cláusula em
quê o colaborador renuncie ao direito de recorrer), poderia exclui
la do acordo, caso não o desnature. Poderia, âinda, adequar o
acordo à vontade das partês, quando alguma cláusula não
êstivesse de acordo com a vontade das partes ou estivesse
obscura ou âmbígua. Tâmbém desta decisão de adequação as
partes podêrão recorrer, valendo-se da corrêição parcial. Por fim,
o STF já decidiu que o magistrado quê participa dê procedimênto
de colaboraçâo premiada não está impedido para futura ação
penal, pois reÍeridas causas estão êxpressa e taxativamênte
indicadas no art. 252 do Código de Processo Penal
O PROCESSO SEGUE SEU CURSO
SENTENçA:
A eíciência do acordo é julgada pelo juiz, na sentença (art 4', §
'11 ), que náo pode condenar apenas com base nas declarêções
do coiaborador, devendo possuir meios de prova diversos (art' 4o.
§ 16).
(os resultados alcançados) da colaboração para concedêr os
bênefícios.
§ 1 1 . A sêntença apreciará os termos do acordo homologado
e suâ êficácia.
Art. 4" § 50 Sê a colaboração for posterior à sentenÇa, a pena
podera ser reduzida até a metade ou será adr"ilidá a progressão
de Íeqiíi"e ainoa que ausentes os'eoJisitos objêtivos.
CONCLUSOES
- A Lei 12850, disciplinou os
.olâboracão Premlada, sobretudo
colaboraóão.
aspêctos processuais da
o Procêdimento Para a
- Conceito: ato de colaborar
dêterminados resultados em
processo e pena
- A colaboraÇão Pode ser
penal, desde que gravê'
- A colaboraÇão Pode ser
processo, inclusive após o
aplicada a qualqLleÍ tlpo de infração
com as investiqaÇões,
iroca de bêneÍícios
produzindo
relativos ao
anterior, concomitante ou
trânsito êm julgado.
legahdade/legitrmidade,
posterior ao
necessidade,
- Requisitos. Regularidade'
v.rluniariedade e ellcacla
- Devê havêr
particiPação
acompanhado
um acordo
do juiz. O
de advogado.
êscrito ênirê
colâborador
os interessados, sem
dêve semprê estar
- beneÍícios: relacionados a Pena ê ao procêsso
o lVlP oode PropoÍ acordo de
o juiz discorde do acordo de
do CPP;
sioilosamentê à homologação do juiz'
rãoularidade e voluntariedadê Nesta
hãmologá-lo, rejeitá-lo ou adequa-lo
â1é o receblmento da denuncla'
- A lei lnovoLl ao PrêveÍ que
imunidade (art. 4" §4")' Caso
imLrnidade, deve aPlicat o atl- 2ó
- o acordo será submetido
oara anàlise da legalidade'
ooortLlnldade, o julz Poderá(i acordo sera sigiloso
a
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oportunidade em que dêvê ser revelado para o§ demais
imputados.
§ 7q Realizado o acordo na forma do § 6e, o respectivo termo,
âcompanhado das declaraçôes do colaboÉdor e de cópia da
investigação, será remêtido ao juiz pa? homologação, o quat
deverá vêrificar sua rcgularidade, legalidade e voluntariedadê,
podêndo para êstê Íim, sigilosamêntê, ouvir o colaborâdor, na
presença dê seu defensor.
- Na sentença, o magistrado irá analisar a êficácia (os resultados
âlcançados) da colaboração para concêdêr os beneÍícios. O
magistrado deve respeitar o acordo elaborado e, como regra,
conceder o beneficio caso entênda quê a contribuiÇão do
colaborador foi eficaz.
- A Lei também assegurou direitos ao colaborador.
Art. 5s da Lêi 12830/13 São direitos do colaborador:
l- usufruir das mêdidas de protêção prêvistas na lêgislação
específica;
ll - ter nome, qualificação, imagem e demais informaçõês
pessoais preservadosi
lll - ser conduzido, em juízo, separadamêntê dos demais
coautores e partícipes;
lV - participâr das audiências sem contato visual com os
outros acusadosi
V - náo ter sua identidade revelada pelos meios de
comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia
autorização porescrito;
Vl - cr]mprir pena em estabêlêcimênto penal diverso dos
.,êmâis corréus ou condenâdos.
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PERGUNTAS?
A nova leidêlimitou claramênte o momento: até o recebimento da
denúncia, oportunidade em que o acordo dêixa de ser sigiloso
para os imputados e atingidos pela colaboração, nos termos do
art. 7o, §3".
Porém, a questão pode se mostrar complexa, sobretudo quando
o colaborador se comprometer a contribuir em diversas
investiqaÇôês. Poí êxemplo no caso de dolêiro que prestasse
serviÇ;s para várias organizâções criminosas Em situâções
deste jaez. deve-se ter bastante cautela. pois se Íor feito apenas
um aiordo para todas as investigações, haverá o risco de que
diliqências e invêstigações em curso sejam desvêladas quando
do-rêcêbimento da ãeÀúncia. Portanto o ideal nestês casos é
que haja um termo de colaboração para cada investigação Ou
seia. 'à prudência rêclama que se colham teímos separados,
ináividualizando as êmpreitadas, a fim de nào prejudicar o
resguardo do sigilo das investigaçõês vindouras"65. Assim, para
a organização criminosa "A", um termo dê colaboração; para a
orqa"nizaçãá criminosa "8", outro termo' e assim por diante' Com
isJo, à mêdida que forem recebidas denúncias em rêlação a cada
oroanizacão criminosa, o termo respêctivo será apresêntado aos
im-putadoi, sem prêjuízo de que investigações e. sobretudo'
diligênctas em curso sêjam prêjudicadâs.
Sentença. Vinculação?
Em geral, somente no momento da sentença o iuiz valorará o
acorão formulado entre IvlP e dêfesa e â êfetiva colaboração do
colaborador. tendo em vista as provas dos autos T6 Sêgundo o
art.4', § 1'1, a sentença aprêciará os termos do âcordo
homologa-do e sua eficácia A grande questão que se coloca é se
o maqis,-trado ficará vinculado ou não aos termos do acordo e, em
caso positivo, em que extensâo Esse certamente é um dos
oontos mais importantes e, ao mesmo tempo, serà um dos mais
Lontrovertidos da nova Lêi. Alé mesmo em razâo de nossa
cultura, em geral não se aceita que o màgistrado fique vinculado
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aos teÍmos do acordo atirmando_se que haveria mera
:::^';:;;';" 
'rê 'lirêitos' não qerando dirêito 
subjetivo aos
:::ifi:'# """, ü'là,oi'" -""'ipromisso ou obriqaÇáo do
ffi;"d;;.;; eorem' la posiçaes divergentes' Antonio scaÍance
':^Y:::;-' 'nÀe êstudar oroÍundamente as soluções poÍ
:;l":ffi" 
"""ã;""*o penal compaÍado 
asseverou que a
;i;:i,i;;";; ill, ào u"oiao das partes é uma tônica das novas
ii.,"i"1iã 
"ii"p"i"" 
Argumenta-se' como no dirêito americano'
.",Y"' ll"ri'" ã."ã" ,l""ula{âo haveria perda de eficiéncia das$fuâ;' ;;;*,"is é ninguem se aventuÍaria a Íealizar
ffi ::?ilil""al-:iliJtiãür-ao.acorooq:;"5:":5"""":,.:::q:r";
âssevêra que o magistrado deve llcár \liiir*io' ã-""ça" d-e processo cooperativo restaria esvaziada'e
iã"líi ,.,. 
"itã " r"d'esejável 
insesurança jurÍdica na aplicação
llã'lJ.i1iiãôil 
^á 
ú-::é' :#'l ?:ffi ffi 'jã"""0'1"""'i,P1{.:
:::"il::":";J#"1"ãi"ar "" sentençâ Para o 1't-ol:=l
'nt""'"",[' :li::r"xi,:."H:'í,":: :ffi:':"',',.:"#"ü'ffi":
H;J."ü""'";;;;""m 
revogação o-u retrataçào' náo há como o
;i; ";;i;"ú,-;" na sentença''79 A nova Lei indica que o
',li1,"ir:Jlr' ,i'J,, pode simplesmente dêsconsiderar o 
acordo
Á"'$uài"""*p,""iutênLê que o juiz apre:'':" ;"t;IS:,"" ".:Y:
:1:?::1 t=i ""i§.LX""I"E:i.:nre cumpriu o acordo
í:fl:ilJ; 
" 
""J;:liiiüu o resurtaa" 
' 
oue estaria proposto'
A análise da sentença deve sêr leita à luz da êficàcia_-da
l"rãüãiàia" o"ra a persecr'rção penal sê o colaborador 
cumpír
'cor'io realizado' 
prês6ndo colâboraÇão eÍetiva'-o
',l:1[;::'":#ffi;eià ã*J"pr""' o beneticio que rhe roi
:lH;"i;, ;"il. 
""*ível 
ao acordo-realizado e aos inteÍesses
ã,i'üô. ;;;;e mesmo em "':T::ff Xi'l"J:::i?r':i:'":ique o Estado dêve àquele 9'9 *l::,'l#d"iã;i. ãil"àrjrt. o"
conforme decorre do principio da moru
cF.
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Atos de êxecução do acordo
n,iru ao 
"oruio,uoor.' 
Uma vez homologado o acordo inicia-se a
ãiJ"o" .* ã,""wao' ou seja o colaborador irà preslar sua
eÍeliva colaboração com a pêrsêcuçao .penal E o momento-e'n
;;:'' : ;i;;;;;' i,, ryl ^"i^*1l;o;.:X,"" ":: "''"'J:ã";êxêcutando e dando lnlclo 
-?-"--l',a,o. essa colaboraçao
foÍmalizado e homolosado u*YT'-;':;;r;ü * inai""iao
oossui várias formas' Pode conslstlrr p(
.les contas bancàrias dos demals-lnvestigados na 
indicaÇáo-do
;ffi;ffi,li a,xitio em denliji:?l^ae\í:tlt 
":ft:T"l .;;esponsabilidade aos outros . acLrsaoos. ãI rãi"ã'pãiã àr"*ça-âoenas os rcsultados (art 4 ")' mas na
,l- ^,,^ ^^.r.Íâô sêr os mals vaÍlados, desde quê -licitos'
i""."""X]i""i""",ãã"'" ôuê- embora comum a colaboração naoli:[tã ;;;;;;.";te o depoimento do colaborador' Devê-se
âÍastar a ideia comumênle olÍunolua de que a colaboraçãoÍiliãaã 
"ããsà"'ia no 
depoimento do colaboÍadot Embora
:i" 
"Hu"m- 
nãã-e u 
'ni"u 
especie dê colaboraÇão' caso sela
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i"o"''"nto-do colaboradorJn;.IàT :ilt':: ti}l:ênvolvidos na oÍgânização' devera se
il§1"""""i jü"'áa" ;;lüTI"'3.',.i"-T::"J;ã1",#irTll'l;#
dirêito ao siléncio e estará sule[o €o 
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"P' - eiL-sp-o"Ãatif rzaao
i,l3'i?ii.' íl;,1+§ i,3 ü:i#i"i}?fl #§Úhf*:
côlaboÍaÇão caluniosa - quando lmpu
,"^"i"#" ã-0"""ã" que sabe inocente - quanto a colaboÍaQaoi;;ff;;'" "- ;;""d'" 
"*r?,llr:-'1""1T","",fúb"§"'."'T::[if, :
organizaçâo que sabê rnveridrcas,^t1: ';";;,r; votuntária e
.,á'li.lâ ê cnnstitLlcional, pots lella
::::"1J :l'ili""í; .iq' ryg"'^'l:5:,"::; 
-':""::Í;,"ft:
voluntariamente contribuir 
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-1 -1"ut'"ãi-""orê*'u" 
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devidamente informado de todas as s;;;;;;'; 
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advosado - 
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não é ;enÚncia Permanente - o seu
Fssa renúncia ao exêrciclo' ponanLo é plenamente 
válida- pois
ãlà-iã'."""it" informada por se tratar de diÍeilo renuncravêr -
ã,1i, *!,ã ã," 
" 
réu podê varidamente T*1""":T:.;,i"?:[r"i
benéfico para todos os atorês ,envorv'u'o -oPãà-.i"ãij or"iOo ãÍn
iurisdiclonal.69 Com que qualloàoe 
o
a I
juízo? Se for colaborar em rêlação a fato dê tercêiro, do qual não
têve envolvlmento, será ouvido, sêm dúvidas, como têstemunhâ,
com o compromisso de dizêr a verdade. IVIas se for autor ou
partícipe do fato dêlituoso, seja ou nâo corréu (êm caso de
acordo de imunidadê ou prorrogação do prazo para oferêcer
denúncia), como será ouvido? Deverá ser ouvido na qualidade de
informante 
- 
ê não de testemunha, conforme decidiu o STF,
antes da nova Lei.70 Deve-sê relembrar que testêmunha é só o
tercêiro, que teve conhecimento do§ fatos com bãsê em seus
sentidos. Se o colaborador participou dos fatos, deverá ser
ouvido como informante, êmbora com o dêver de dizer a
vêrdade. Essê dever não o transmuda êm testemunha, segundo
nos pârece. Os dêmais imputados devem ter a oportunidadê de
fazer perguntas para o colaborador. O cross examination é,
segundo Ennio Amodio, a mais eÍlcaz garantia contra abusos no
caso do delicado mecanismo da colaborâção de corréu, parâ
apurar prevenÇôes, interesses ou tendências espúrias.71 Pâra
asseguraÍ o contraditório e a ampla defesa, ideal que o
colâborador seja ouvido antes dos demais imputados.
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o uinistéri. Púbtic. Fêaêrâ r
DE co!ÀBoFÀçÀo IR!MrÀDÀ
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Prôci.adorês Regionais .iô Re!úb1icà ê Frô.urâdo!_as d,P.p;-:bIi.. abêirô-êssi!!ádrs, cojtr detêÕâ.áó
pêrais 5026212 a2.?Xl4,10A.1r1a s025€?6-r1.2014.40! rxô0 Ê
5 0 r I I 0 I - ! 1 . : 0 I I _ I ! 1 7cc0, !.d.3 en :rê.Àti.:
v3.â rêder;t ariÍi.at d. slbs-âcâo Jrci.ij.ia.i.i,r.1t:ba. deri.iam.rie assiêtiaô Fôr s!: advô.rada ..nsLitrid.
prÊnia.lê nôs rem.s que sêqrêmi rx,clx,-.do os idr.si.vastiqàiôs nô aasc i àváj ah.
razão dâs i.resri§a.ôes.
êIáqs!1a 1À. o prêse.t. êccr.t.
lncls. i, da a.ns.ituiçào a..jerê1, r.s àrriqo. L:l
n- 9.90i/99, n. ah. lo, §5", da Iêi 9.6rrl99, :ó
Fã1erro, e ro .rr, 3? d: Cor!ênÇÀo de
arLlqôs 1o ã 3. dã tâi--2.s50,/20r1, ben !.:r. f.sqê!ais do fireito.
cláusula 2.. O inrê!es5ê púb]!.. é árôndid.r .ôr a !r.rên_!
riê .orlêrir efe!!viadrr-lê F.-rsecuÇáo crinrnar d. . ênpti, .,Àpr.au',dar, er t.do o Pá13, às jrvêsri9;çõ€s
.jinês conLr: a êoírirastr.çéa hlbtr.., ..nrrã . ras!êr.;Frn.n.ôirÕ !r:.ionai/ crinês .Ie 1àvager do jtnhe:ro e c!j:ics
r;spêit. à reÉier.ussâo dessês i1!.it.s p..:âis ná .sfÉrê .irdt,i.ibu:.áiiá, Jdli.asa!;!i!r, dis.rplrnar e .tF f:sponsêbitada.tà
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rãij r:oÍ. ..r fJn.;.i !ô.LtÀ.., itrrêlrÉr :r.tin!.êir. .ri ur.lô d rtrÍir:i;:rrçé. ptfl:.r,
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-a rros .õ Lo oé4áçj. jy. Àpós trânscorrid. . pt.zo Ce iO ànos sem suêbrâ dôà .o.dô q-, vi. p -,, -, 
" il. ;. .:á flDir o prazo prêscricionar âié ã e,tinÇiô a" p..iÉitta,À",deiÍàndo ó Midlstéri. públtcô oê ofer€cer dênún.ia ênp'ô--dr.e1 os o,ê-jço. . ê-. .-o se .^s- r: I
b) pleiteará á súbsti.ui.áÕ dà pêna !riv:!i,a dé liberdãdpor-_rêsiririTas de dileitos **-.a.*o* * 
"ça.5425É1 6 11. 2A11. 404.1AAt,
---lll .9 ""-." ' ."'" " ôrdbo' có ,o oda . :<.nê_ p..r dr.
::11-:::"": "" ê. iô"d .!.n.o.à qi. - ôo
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dê._ê o-ô-t. or .- p-- ro ;,, 
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I .".""" ,:in.fêtividád€ dêsle úLtinô, rínsrériô !úbli..enLênder que ã c.laboràÇão dê cêdê bên€f1.ié!iô rqr sufi.iêniepãrá qâranrir 1àê, independentêmÀniê, 
.s ben.rlciôs, nô rô.1ô
vrIr. Er iâis âc!rdos àcess.rios . Ministério público
:.:l::::: * - u.p.,-.'
§§ P" d t0. 
"1.-i .". " ".o,ç0." ." p..p...
-ê-sarvrÕ q. 1" d",. - ",d-." .e ozeo.ê..ôuitô ,ê.âs5_ iri-nr- 
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yàlô:ês que sàó prôduro arrvidade ciíminôsà oura1ôr ôquivalêntê:
ai Fleitêà.á sêja flaâdc regine êbêrtô dé cmprin€.r. dêpênn ras condenàçõe5 reiâLiv.s à novrs acusaÇões.fer!.iCes,prêe.chinênro 
.tôs reqüisiLôs r"q.i., ., 
"nur."i,a.s têrdôs do arr, 4.", § 5., da LÊi 12.!50/2ô1,t,
c) pleiLeàrá, depôis.t,- ôbtida
lurqàCo por 1ãvãgêfr de dinneiro
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MlfuiDBE?ÚEiI*MDIUú
Àdmi.istraÇão Púb1ica, a suspênsà. dôs Cemeiscrini.ais instãuradôs, p€ro prazô d€ 1o idez) àn.sófêrerrdàs ês ácusaÇóe3J
:
d) o Minisaé.ió ?úblico pôderá, ê deFê.dêr dâ eferitridâdêdá .ô1êboraeão p!incrpàt e/ou a.êssória, segunto suêàvaliaÇêo, p€dir de inquéfitos e ôüt.ospfccedimenrô: pré-_iudrciats .u ludiciá!s;
e) plêitêârá, iO àn.s seíquebiê dô acÕrdÕ lpri.cipài Õu âcÊssó.io), qüe vô1re ã..rÍêrc prã2. pxês.ricional até . êxrinção da punibiti.têdê;
l) . Mjnistério ?úb11cô .ào cor:sidê!ârá si.La.io esie ac.rd.prircipêlpe1ê acor.torêv.n:uàlh.ntêÍêiLô5.o1.
.s fahiliares (acor.iôs aôessóriôs), mâs ê resci5ãô dô àcordóprincipâ1 á.àrrêtârá a res.i5ãô d.s a.c.doe âcÊssórios;
e) plerteá.á sej, firada s F.ná dê rujL: nô mí.inô teqêi,
os veIôres que êsrào se.dô D"q.", ô 
",i,..tíruiôs, pelo coláboràdô.,.ô1fome iLen 1r! dêste rermr de
§:.. À àtraIiação dê prôdutividãd€ do á.orco, pá!: fi.s dêIiiação ôo tempo dê r-êsinê sêml-àb..ro ã clhprir, entrê O e
.1.rs enos, sêrá fêiLa petô Jtr12o.cm bãse en rêtaLóriôs àpelo Ninisté.i. púbIi.o e pe1ê dérê5ê, êen côlsidalaçÀô fato:ês raisprisôesr investigaÇões? prô.essos pêtuis e áõ. 
't.ên-Àà. dss..
§1". o xinisLério púa1i.. piêjrêará q!e á prjsáó domi.rj:af
.ôn Lcr.oreleirá, re!eridá nã lrÉsê.te .1áusura, sejd , I.rnaüe evêcucáô d. custéd:a .à!r:tár lâfr. li3 dc .pp, ir.
:rârs:iLô ên jrlqadô das açaes pehais êm Jes:a,.r ir.c.:.torêdor e, r.drs, que ,âl !risã.,liniLadã en nônLâ.ie êsp€ciii.ádo .êsrs rrriqô.
.ôrrêsgonca âo mcdo de inicao .le exê.uçêo dã pêna. cMinistérió Fúb1ico p]êiteará que, rtê!ôis dê dêcôrrido . p.ê7oja !fisã. oônicillár o rodô dê eae.rc;e dêe pr 1.ó' ô. ôe à .1.. p: 
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êdois ân.s, oL o legimê ãbertc destê a:Ligo.
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..ess.as iij!.âs e lr.iliG5 q!. Lên.:n 3e .e1:.io.3:ilainr Fcdo côr ã Àcnintsrràçào rúblr.: .tir€rn
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.lôniciliar, séjá cãurêtâr otr penãr, .ãô interiêrirão no rênp.
.lE p€Dà dê âré dois anos .m ,ecine s€mi aberio 
".t.l.r."iao .,ns.-.lenià. C r€np. de eÍênLual .râba1ho também.áo interreriràpà.â ti.s de prôqressãô do reqrn..
§4'. o YinisLÉriÕ públiôc pleirêaiÁ
!rêventiva .ônun efr prisã. .:ute1ár .1oíi.rtiêr .oímôaitor.n€ntô êIerrô.ico âpênas Cepôis de ..thio.s rô.]ôs ..dêp.inenLca por ;rÊao dos qúàij o c.têbÕrà.ror irôux.r rodas â:idforn.ções ê pr.vâs r!s!.ntí.is sôbrê .. a.:os Ênin,resr:gaçà. e sôóre :odo3 ê qrà!squer
.-.5- ô. : .-. ,"., p.oo -ni .o,!iiet3 Õr !nCirera(errê:
.l à ÀdnirlstrâÇ;o pab!rcã orrerà
S5.. ô trâ2. m--:.ionécc n.r târáqr:t. ãnleriD:, dê Drisi,
rôCôs ê Íúâi.quêr faios quê ntrerrà rêr jnciütd.s
.!.: .ÍLassào ôu ôcultaçãô dc raLos ./.u Frcvas.
1.
§1'. c p!auo de prisão.irri.itrà
nr.c. i.nicial,
ê.orCo, .ind:.t!ep.a2. sulc.ior .ôb re.1u:ê. ..1r.pirágrnfcs ê.re.edenrêsl, C. hod.que ercedâ 15 .rrel
515r - o pxàzô dê !risáo
rrlpóiese, .âó sêra irie.i.r a
a..rdn, . náo será superi.or ê
nô prcsenr€;c.rdô.
Ên qrêt qlerl5 dies.ratado.
i0 dier, a .!ntr.
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§3o, os benefr.aos rão:br:ngêm fêLosá dê!.â do ã.o!dô, ên qudtquêr rrapotêserque eejam (estês ulramosr cónpretãm€nte
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512. qnàlquer m{dàncà dê e.dê..coprisào oonr.rlràr 
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a) à idêntifj.aÇ3ô r,a.ri.iplrs .lnirqà.izàçáô crlrjnc:â sob ifvesri_Jêção rc aàs. L:y3rai:.. dasirirácões penàis pór êt.s rrráii.ã.t:s, que sêjrn ou 9ue ,JentrdJ.co.hecinêntÕ;
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cu pâ.ci.I dD projurô ê/.u !rôv.r..i.ê.1ãs perà o,q"":.u.e" ..i..."".,
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viá, dê qtrê náô têrá cópia ô colaborador,
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t€rmo decta.a.dô que prestou declaraçôes en dêtêrftinadó d:á ê
d. dr r. ar4.dó ,rres. gê.êo.
ctáugüIà 15.P.fâ qle dô ácordô derivêm be.eficios, aindà, ó
côràborêdÕr s€ málr.ra ou rêsÊr,âs 
^enrais, e
á) lalãr á verdadê, ircondi.ionêlmênt€ e sob compr.nisso,
en t.das as anwêstigâçóês -poriciãis, inquérit.s ciris E
irclusive !ôs inquéril.ràçôes cívêis e prôcês.ô:
ãdnintstrativos dis.iplinares É Lrilrltári.s e aÇóês p€nâi3,
en qle dó:àrãnLê ,enhà ê ser .hãrado a dêpor ra .ôn.liç;o dÊ
r.ter.ô9:d., .os :ini:ês deste a.ordo,
b) in<licêr pêssôrs que p.ssan plestâr .lep.inentô 3obrê ôsf:tos ên inaêsti9aÇáó, nos rinites dêste âcô.dô, Frôpic,a doâ. inl.mâcôês recêssáriãs à lô.aLizac:o le tais dêpoêntes,
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!êssoãl a quâl.!.r Cês sedês do tiPFr da Polt.iê EÊ.jêlal ôu da
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elrcidêçãô .tos crlmês,
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este àpóntêdás párã d.raLhàr ôs .rimês de .orrupÇào, pé.ulãt.,
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h) aiastâ! se de atiri.ladês .rininó3ás,
especif:.ãmentê nãó iindô ã .ontribúir, de quàlquer :orna, c.n
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i) cômunicêr imediâtâmentê o r4F5 câsô sêja ..nt.tado pcr
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Pàráqrafo úni... .a enun.raçàÕ dê cà.ô3 êsp€cificDs núsqu:is se recl-mê do acu§àdo .áô
ê:.u3tivo, tendo eLe o devêr 9ênérico dê côôpêrãÍ, nas 1o.nasãcina rêlâcionâdâs. cên outras êdtoridâdêspLiblicês Fot pa.. . es.lãrecinêôrô deqrãisque! fã:os rerã.ionados ôô ôbjetô deste aôoidô-
Partá IV - validáda itã Plowà
cláusllã 16. À prôrà ôbtid: nediàn!ê a pr.selrê atrenÇê c--
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erprêst:dà tànbéh âc Ministéito Púb1icô dos Estad.s, à Re.Êitê
Iedér:1, ; Fr..uràdoria d. EàuêrCã Bêlco c.f,trai
do EÍâs 1e a ôuLrôs órgáos, in.1!siv,: dê pâ1sês Ê ênrrcad€.
estrãnqêirâs, pãra à i.srruçãÕ 1e pro.êdimen..s . açóes
ai scàis, civeis, âdhlristrâliwas lin.tusirê drsciprinàrest , de
ben .ônô qL,rlquÊr .ulrú prôce{limento Fúblj.c
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ãô .om!!ômisso leqai de di2êr a ,erdadê. o colâbor
.ênur.iá áindâ. áô exercicio do dtr--itô ce re.ofuê
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r2.s50/2013, às pãrres 'oípr'nê'en-5: ã5rb!. a órêseire P.Õtnerr: '
o icrrô sêja jL.tad' a" art's'
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c1áu5u1ê 20. Nê hlpórese dê que â ..Iaborêção!ê.ha a ihplicàr autori.lades que qozàm dê prêrroqativê dê rôrcp.ràôtê o a. Suprêfro Ílibunzl Fedêral . r, Súperiór T.irunsl!.. ',," . " -...i...ç. ..j!.La à respecti,à cô.rê.
clársula 21. Nê hipótêsê de qLe à .oLàbôraçãô
verhã à inplicar âuto.idàdês slltrhEiidâs
siqna.ários qestiônârâo t,us.aidu a adesá. d.s outrÕs rêÊ6r.sd,lj-.11.
Paltê rx 
- 
s@]ogãção ,rudiêial
c1á!$1a 22. Farà rer eti.á.i3,
..1àboráção s€rá tê!ad. a. .c:h€ctmenrÕ
r,êspôrsávet !F1. 13À va.: aôdêr:t Criminal de arri.tb!, ben
.oh. aos Tri;un.is a .prê.iàc:. dos r,rcs
oôí _é!oõ . . Põ .' ,p-'t) .é ô..r.b..- . t.ê .ê oL.n.
)2.).. -)1, 
' 
." t,. r.,1".;
b) se ô colêb.recôr
cláusula 23. c ac.r.l. qêrCerá 
.fêit.,
rescindi.rô, ipso ià.ro:
a) sê . côlebôrrdor dês.unprrr, len
.ies .1áusü1ês, sxb.láusi1ês ôx i I crs justifi.a.ivê, qu.11üe.Êm rêiáção ás qdárs se
so:,êgâr n rera?dê
quaisse .t,riqou e
á FresLa: q,a1qu.f
ê ênrrêqtrr docnnenro ôL
a grãrdê c€ lessôa d.5rrs
c) sê ô colaborâdôr
lnl.rnalrô de qle re:h, conb..inê,rto;
.l) se o colàbo.ãdor r€.usar-sêprove qu. tenhà ên sêu pocêr .L sôr,
rerâçõês o! suj.iro à suâ êutorica.ê
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.lês:ruiu ôu slprimiu pr.vàs quê tinha em
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f) s. ô côIabnador vier : pratica! quá1quer out!o crimê,
a!ós i honologaÇão ludiôiât dá ayenca;g) se . côrabôrador flgir oL tenra! furlêr se á âÇêo rLa
N) se ô MPF dão ptei.êar ôs be.eflcios têq.is
r) se ô sigil. . respelrô dêstê a.ôrilo fu. quêbràd. po.pà.te <io.o]êborâdôr ê da Defesã o! p€ro MpE:j) se o .ôrêbÕrêdôr
conpensa.óriá :s qaiánrias â tiLrlo d. fiàn..
con que sê côfrprom€te;
t) se nào forêm colabor.dnr ss direirosprevistú. nô 12.450,,2013, quà!d. cabjveis; e
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..ertados neste âcôtdc.
c1áu3u1ã 24- En caÊo de rês.isàô lo a.ôr.tô, ô colabcrâdcrperdêrá aut.nêricénenr:e di.eirô aos bênêtic:os quê Lh€ fôrent!rrudê da .ô.peraÇàô ccm ô uini6tério Flrl1..F.der.:1, e s€ré consi<leràda qxêbrãcz a fiânça, prêvrstà i.i
.i;usu1. 10, c.n a ndnLiênçà. da râlidade drs prô,a: l:
51!. 5e á r€s.isà.Fêd.rá1, . ãcusãdo p.derá, â seu crrré!iô, cessêr a
.o.pêràçãô, cof, d.s bêneficios já ccncedid.s e
rê1idêde das prolas iá plodu?idás.
§2".o colal,.rã.ior fi.ã c:ênLê .lê qaê, caso r:.ha a rmputarialsanênrer :.b pletexto dê côIâtoràçêr côm ã jusriÇê, ap:áEica de infr.!ãô pênal 1 pêssoê ,tu. sàb€ inncenta, .u
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que sat,e invêrtdrcês, pôdêr; se! respôns:biIi?ado pêiô criee
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virtud: dá .o1àbor;ç;o, inclrsiye ei re1âçêo acs !rôce:ecs dêtêr.eiros quê fôr.n âti.giirs.
Paltê xII - Déêla!êçÀô dê Àêêitàçáo
cláusrlâ 26. Nôs :.rÍôs dô r:i- 6o, in.. r]!, da Lei
12-350/2011, . côlàbôradc.. se! J,-lensÕr dec]ãran â a.êi,â.ãôã. lresêite ã.or.l. .lê iivre Ê êspônlâre: vonrà.tÊincl!5ivê, q:ê à ilr.aai1.,n d. à..rlo foi i,.pripri. .cüsâdo, quêr pr..!r.r . ri ni.téri! púL,1jcô F.r nr:oj: sur ad"lqãda .o.stituitÀ ê iir de .ôláborà:
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.e..lâborêçãô prentadà, ên trés viês, .le iq,r1 rêÕi e i.Ú:
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