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TRABALHO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL

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TRABALHO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
ALVENARIA ESTRUTURAL
Conceito 
Define-se a alvenaria como sendo o conjunto composto por blocos ou tijolos (unidades), executados em obra e ligados entre si por argamassa, tendo estruturalmente um comportamento monolítico. A alvenaria estrutural é aquela em que a parede trabalha simultaneamente como elemento de vedação e estrutural, podendo ser armada ou não. A alvenaria estrutural armada, pode ser executada com blocos vazados de concreto, ou blocos vazados cerâmicos. 
Utilização 
É utilizada quando existe a impossibilidade de se aumentarem as espessuras das paredes, mantendo portanto a compatibilidade com o projeto arquitetônico. 
Tipos de Alvenaria Estrutural
A alvenaria estrutural pode ser armada, ou seja, reforçada com armadura passiva ou até mesmo armadura ativa (protendida) e a não-armada, encontrada em edificações mais baixas, geralmente até 04 pavimentos. As mesmas possuem dupla função na edificação .
1. Função Estrutural: a própria alvenaria da edificação é a estrutura da edificação (casa, prédio, loja, etc...)
2. Função de vedação: típica função de separar os ambientes de acordo com a arquitetura. Assim, a alvenaria estrutural é uma técnica construtiva que difere do sistema clássico pilar/viga/laje.
Componentes
Os componentes principais da alvenaria estrutural são: unidades de alvenaria ( blocos ); argamassas de assentamento ; graute e armadura ( quando necessário ) . Nos casos em que as tensões oriundas dos esforços de tração e/ou compressão superem a capacidade resistente dos materiais utilizados, faz-se necessário a colocação de armaduras convenientemente envolvidas por graute, para absorver os esforços.
Resumidamente, as principais etapas do projeto estrutural são a criação do esquema estrutural, a definição das cargas ou forças que atuam na estrutura, o cálculo dos esforços e deformações, o dimensionamento das peças estruturais, e finalmente o detalhamento do projeto para execução. Neste tipo de estrutura, a alvenaria tem a finalidade de resistir ao carregamento da edificação, tendo as paredes função resistente. A remoção de qualquer parede fica sujeita a análise e execução de reforços.
Elementos estruturais
Corpos sólidos deformáveis com capacidade de receber e de transmitir solicitações em geral. Os principais tipos de elemento estrutural, de acordo com a geometria e o tipo de esforço suportado, são:
Barra - elemento linear sujeito a esforços longitudinais, sejam de tração ou de compressão, segundo o seu sentido, de flexão, torção e esforço transversal, atuando estes isoladamente ou combinados. Pode-se considerar que as vigas e os pilares são elementos barra.
Viga - geralmente é usada no sistema  laje,viga e pilar  para transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar.
Pilar (ou Coluna) - elemento linear usado normalmente para receber os esforços diagonais de uma edificação e transferi-los para outros elementos.
Estes elementos são combinados em estruturas, tais como:
• Treliças - são estruturas lineares constituídas por barras retas, dispostas de modo a formar painéis triangulares, e solicitadas predominantemente por tração ou compressão.
Viga contínua - estrutura linear formada por vários tramos de vigas apoiadas.
Pórtico plano - estrutura plana formada por barras (vigas, pilares)
Pórtico espacial - estrutura tridimensional formada por barras (vigas, pilares) 
Laje - elementos planos, em geral horizontais, com duas dimensões muito maiores que a terceira, sendo esta denominada espessura. A principal função das lajes é receber os carregamentos atuantes no andar, provenientes do uso da construção (pessoas, móveis e equipamentos), e transferi-los para os apoios.
Execução da estrutura 
Um projeto arquitetônico e modulações estruturais, mal concebidos, trarão problemas durante toda a vida útil da edificação, desde a concepção dos projetos complementares, como retrabalhos no canteiro, na fase de execução e, altos custos de manutenção da edificação. No caso da alvenaria estrutural a modulação estrutural ajusta e redefine o projeto Arquitetônico. 
A alvenaria deve ser feita em uma superfície plana, já impermeabilizada e com os vergalhões posicionados nos pontos estratégicos. Tanto os pontos de vergalhões como os de grauteamento são definidos pelo engenheiro responsável pela obra. Para melhor desempenho, cada parede precisa ser desenhada, com especificação do tipo e tamanho de blocos, pontos de passagem de ferragens estruturais, eletrodutos e tubulações hidráulicas, além de pontos de intersecção com alvenarias de vedação.
 Passo 01 - O eixo da edificação, que divide ao meio a laje sobre a qual a parede de alvenaria será executada, orienta a marcação da primeira fiada de blocos. As ferragens em espera também indicam onde os blocos serão posicionados. 
01
02
Passo 02 - Os orifícios dos blocos atravessados por ferragens serão grauteados, formando pilaretes. O recorte na parte inferior funciona como janela de inspeção do grauteamento.
	
	
	
 
	
03
 Passo 03 - marcação da primeira fiada, a partir dos cantos, é feita com linhas; a argamassa é aplicada diretamente na base.
	
04
06Passo 04 - O projeto indica por onde eletrodutos passarão. Basta encaixá-los aos orifícios dos blocos, assim como se fez com as barras de aço.
	
05
Passo 05 - A execução começa pelos cantos, até a altura da sétima fiada. As juntas devem ter 1 cm de espessura.
	
06
Passo 06 - O projeto indica o formato e a posição exata de cada bloco, inclusive dos compensadores, usados nos cantos para propiciar amarração à alvenaria. Assim como os demais blocos, cada peça recebe duas faixas paralelas de argamassa de assentamento, com 1 cm de espessura cada.
	
07
Passo 07 - O alinhamento deve ser verificado continuamente com a régua. Também é importante checar o esquadro.
	
08
Passo 08- O projeto indica onde deverá ser feito o grauteamento e a posição dos blocos de intersecção e compensadores. A medida do eixo da edificação é verificada em relação à parede, com trena. Dessa medida depende a marcação da alvenaria.
	
09
Passo 09 - Quando os cantos estão prontos, as linhas são esticadas e todo o perímetro é fechado até a sétima fiada, altura em que começam a ser feitos os grauteamentos verticais (pilaretes) e horizontais (contravergas). Daí para cima, os processos se repetem até chegar à altura final da parede
	
		
11
10
	Passo 10
Na região dos vãos onde serão instaladas as esquadrias, são assentados blocos tipo canaleta que, depois de receberem barras de aço e graute, farão as vezes de contravergas.
	Passo 11
Acima de portas e janelas, elementos pré-moldados de concreto atuam como vergas.
12
	
 Passo 12- Nos pontos de intersecção da alvenaria estrutural com paredes de vedação, é previsto o uso de ferros-cabelo, responsáveis por promover a amarração entre as paredes.
	
13
Passo 13- O uso de telas de amarração não é possível devido à necessidade de deixar a seção vertical dos blocos livre para a passagem do graute que formará os pilaretes.
	
14
Passo 14 - Numa edificação multipavimentos, pode haver elementos pré-fabricados de concreto que apoiarão as escadas, por exemplo.
	
15
Passo 15- Pontos de elétrica são cortados diretamente nos blocos com serra copo. A caixa de elétrica é afixada e os eletrodutos cortados para passagem de cabos e fios elétricos.
	
16
Passo 16 - A máquina perfuratriz faz o orifício na laje para passagem da tubulação hidráulica.
	
17
Passo 17- As instalações hidráulicas podem ser fornecidas em kits que, encaixados sob as lajes, são ocultos pelo forro.
Manutenção 
A manifestação de defeitos nas construções pode ocorrer por falta de manutenção, pela execução de forma inadequada, ou ainda pela utilização de materiais inadequados e/ou de baixa qualidade durante a execução.Esses fatores diminuem a vida útil das construções e favorecem o aparecimento de anomalias.
Diante dessa realidade, a utilização de técnicas racionais como forma de obter economia pode tornar-se um mito, reduzindo a probabilidade de se obter ganhos com a adoção da alvenaria estrutural (ROMAN et al., 2007).
Dessa forma, a inspeção, a avaliação e o diagnóstico correto das patologias de estruturas são tarefas que devem ser realizadas sistematicamente e periodicamente, visando adotar as ações adequadas de manutenções e prevenção, evitando que problemas aconteçam ou se repitam, proporcionando soluções viáveis que garantam que as estruturas cumpram efetivamente com suas funções (GRANATO, 2002).
Grande parte das edificações está suscetível a sofrer por algum efeito patológico ao longo de sua vida. Comumente esses problemas são associados a deficiências de projeto, emprego de métodos inadequados, inexistência ou precária manutenção ou pela utilização indevida (TAUIL, 2010).
As características dos componentes da alvenaria estrutural têm grande contribuição para o aparecimento de fissuras, pois as matérias-primas com que esses elementos são fabricados baseiam-se essencialmente em elementos de baixa resistência à tração e, sendo a alvenaria um composto desses materiais, também assume essas características. A interface bloco-argamassa também é um local de baixa resistência à tração e é bastante suscetível a separação, explicando porque o aparecimento de fissuras nas alvenarias é um evento tão comum (HOLANDA JÚNIOR, 2002).
Para que uma estrutura afetada por patologias receba um tratamento adequado para correção das falhas, alguns critérios precisam ser respeitados para a correta análise da patologia, causa e efeito. Esses parâmetros são: 
O profissional responsável pelo diagnóstico precisa conhecer certos critérios para a vistoria dessas estruturas; 
Reconhecer a configuração que as patologias assumem e as frequências com que ocorrem, bem como os efeitos que elas trazem para as estruturas;
Possibilidade de diagnosticar as origens dessas anomalias (TAUIL, 2010).
As manifestações patológicas ou os danos imprevistos nas estruturas são formas que a estrutura usa para demonstrar não ser capaz de resistir aos esforços a qual é solicitada. Dessa maneira, é preciso entender o comportamento mecânico da estrutura e os mecanismos típicos de ruptura a que está imposta, para que assim seja possível entender a existência dos danos, evitando-os ou quando necessário estudando as formas mais adequadas para o reparo das estruturas problemáticas (CHAGAS, 2005).
Vantagens e Desvantagens 
As maiores vantagens da alvenaria estrutural em relação aos processos tradicionais são:
Economia no uso de madeira para formas;
Redução no uso de concreto e ferragens;
Redução na mão-de-obra em carpintaria e ferraria;
Facilidade de treinar mão-de-obra qualificada;
Projetos são mais fáceis de detalhar;
Maior rapidez e facilidade de construção;
Menor número de equipes ou sub-contratados de trabalho;
Ótima resistência ao fogo;
Ótimas características de isolamento termo-acústico;
Flexibilidade arquitetônica pelas pequenas dimensões do bloco.
As maiores desvantagens da alvenaria estrutural são:
As paredes portantes não podem ser removidas sem substituição por outro elemento de equivalente função;
Impossibilidade de efetuar modificações na disposição arquitetônica original;
O projeto arquitetônico fica mais restrito;
Vãos livres são limitados;
Juntas de controle e dilatação a cada 15m.
Estruturas Mistas
Tem-se uma estrutura mista, sempre que forem adotados materiais estruturais diferenciados. Podemos misturar alvenaria com concreto armado, aço e concreto, madeira e alvenaria, aço e alvenaria, etc...
Referências:
− NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto armado – procedimentos;
− NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
− NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações;
− NBR 6136 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos;
− NBR 7480 - Aço destinado a armadura para estruturas de concreto armado –
Especificação;
− NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento;
− NBR 8800 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto
de edifícios;
− NBR 8949 - Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples –
Método de ensaio;
− NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado;
− NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos –
Requisitos;
http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/alv.estrutural/Alvenaria%20Estrutural%20-%20JC%20Campos.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/851/1/PB_COECI_2012_2_06.PDF(MANUTENÇÃO)
http://www.casadagua.com/dicas/manutencao-e-recuperacao-em-estruturas-de-concreto-armado/
http://www.civilnet.com.br/Files/Sistemas%20Estruturais/1_Elementos%20estruturais.pdf
http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec802/Lancamento/Pre-dimensionamento_EESC.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viga
https://construfacilrj.com.br/alvenaria-estrutural-passo-passo/
http://pedreirao.com.br/conceitos-de-alvenaria-estrutural-passo-a-passo/
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/58/artigo279798-2.aspx

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