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Ciência politica resumo 1ª prova Matheus Albergaria

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Ciência politica
O que é política? É o tempo, momento, espaço e ordem (organização).
Qual o sentido da política segundo Hannah Arendt? Promover liberdade.
Público x privado
Público: é o que está na mesa, que pode ser visto, todas as pessoas podem comparecer.
Privado: particular, reservado para algumas pessoas.
Positivismo jurídico
O positivismo jurídico ou jus positivismo é uma corrente da teoria do direito que procura explicar o fenômeno jurídico a partir do estudo das normas positivas, ou seja, daquelas normas postas pela autoridade soberana de determinada sociedade.
O poder é indivisível o que divide são as funções.
Povo – O povo é o conjunto de pessoas que guarda com o Estado vínculos de identidade, ou seja, aquele que é integrante do povo o será em qualquer lugar do mundo. E, assim sendo, cada país terá um local num país estrangeiro para dar-lhe suporte (diplomático). É um vínculo permanente.
Poder -  potência, direito ou capacidade de decidir, ter domínio ou controle sobre.
Estado - país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado, conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação. 
Governo - (muda mais o estado permanece) - permanência de um presidente ou governador no cargo, poder executivo; o presidente junto com seu ministério.
Soberania – Significa o poder que caracteriza o Estado como ente independente internacionalmente e superior politicamente no plano interno, ou seja, no plano externo a soberania política do estado vai estabelecer que o Estado só se submeta a regras internacionais se ele quiser e, no plano interno, essa soberania representa a imperatividade do poder estatal (imperatividade significa basicamente a capacidade que o estado tem de criar normas jurídicas e fazê-las cumprir).
Território - Área do globo terrestre o qual o Estado estabelece sua soberania. O território pode ser tridimensional (ar, água e terra – esta última dividida em solo e subsolo).
Povo, território e soberania após a globalização perdeu um pouco desse conceito pois atualmente o mundo é dinâmico.
Estado e sociedade civil
John Locke – liberal, direito a propriedade (era fundamental para o ser humano), há o direito natural (do ser humano - à vida, à liberdade e à propriedade.), tratando de Estado-natureza, os homens não vivem de forma bárbara ou primitiva. “O homem vive livre e em paz no seu estado de natureza”;
Thomas Hobbes – os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O ser humano não nasce livre. Guerra de todos contra todos.
Jacques Rousseau - Democracia, as instituições educativas corrompem o homem e tiram-lhe a liberdade, os desejos do homem no estado de natureza são os desejos de seu corpo.
 CAOS ESTADO DA NATUREZA SOCIEDADE CONTRATO SOCIAL PAZ
CONTRATO SOCIAL OU CONTRATUALISMO: Indica uma classe de teorias que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formarem Estados e/ou manterem a ordem social. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos do Contratualismo. 
GOVERNO X ESTADO
GOVERNO
Soluções mais rápidas 
Não tem envolvimento com os pilares (educação, saúde)
Programas de transferência de renda.
ESTADO
Soluções mais lentas (leis)
Tem envolvimento com os pilares (educação, saúde)
A previdência é política de governo, a reformulação é política de estado.
ESTADO: ORGANIZAÇÃO SOCIAL OU UM ORGÃO DE DOUTINA JURIDICA?
GEORG JELLINEK:  filosofia do direito (entendimento da natureza e do contexto do empreendimento jurídico.)  e ciência jurídica (é o sistema de normas de conduta criado e imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais) . A soberania recai sobre o Estado e não sobre a nação.
MAX WEBER: AÇÃO — AÇÃO SOCIAL — RELAÇÃO SOCIAL — ORDEM LEGÍTIMA (baseada em AUTORIDADE + DOMINAÇÃO). 
Toda ação é um elemento básico para composição de um fenômeno social. 
“Validade ideal” (a validade de uma norma frente ao conjunto de outras normas) e “validade empírica” (a validade de uma norma frente a um grupo de pessoas que se orienta perante essa norma ou com relação a um grupo de normas).
HANS KELSEN: defensor da teoria da identidade do estado de direito e um defensor do contraste explícito dos temas de centralização e descentralização na teoria do governo. Kelsen também foi um defensor da posição da separação dos conceitos de Estado e da sociedade em sua relação com o estudo da ciência do direito.
APESAR DO SUCESSO DA TEORIA KELSENIANA, AS TEORIAS JURIDICAS DO ESTADO, CONSIDERADAS, EXTREMAMENTE FORMALISTA FORAM ABANDONADAS. SUGERE ENTÃO A SOCIOLOGIA POLITICA QUE TEM COMO FORMA COMPLEXA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
IDEOLOGIAS POLÍTICAS:
ABSOLUTISMO: tem como um dos principais desenvolvimentos teóricos a Direito Divino dos Reis; se consolidou na Inglaterra após a Guerra das Duas Rosas; a burguesia luta contra a Igreja, porque ela era contra ao Capitalismo, contudo foi complicado, pois ela estava enraizada na sociedade. Dura até Revolução Industrial, porque a burguesia percebe que o Rei é dispensável, além de ser um empecilho, pois ele vivia às custas dessa classe sem lhe dar o devido retorno.
1679: Habeas Corpus ACT; ninguém seria preso sem ter direito à devida defesa.
1688: o Rei Jaime II foge para não ser morto e a burguesia faz um acordo com Guilherme que se torna Rei da Inglaterra, mas, para isso, tem que assinar um documento, o Bill of Rights que acaba com o Absolutismo; o Rei não concentra mais os poderes seguindo a linha de pensamento de John Locke. O Rei, inicialmente, não perde a capacidade administrativa, contudo, poucos anos depois do Bill of Rights, Jorge I assume – ele não tinha vontade de governar e não comparecia nas reuniões com seus Ministros; diante disso, um dos ministros começou a assumir o papel de 1º Ministro. Assim, surgiu o Parlamentarismo, contudo o Rei escolhia o homem de sua confiança.
1832: o Rei não consegue mais impor o nome do primeiro ministro, por medo de perder a Monarquia. 
LIBERALISMO: ideologia dominante a partir da revolução francesa. Suas bases são: Estado mínimo; o mercado se autorregula (Lei de Say; mão invisível); a propriedade privada como paradigma da sociedade; e o excesso de liberdade em contraposição com o excesso de desigualdade. O direito constitucional se desenvolve a partir do liberalismo.
Autores: John Locke (contrato social; limitações à liberdade social). Adam Simth. Siéxes (o poder deverá ser exercido pela elite). Weber (pai da sociologia). James Madison. 
1929: Crise definitiva do liberalismo – “Crash da Bolsa de NY”
REPUBLICANISMO: nasceu na Antiga Roma; traz o sistema de separação de poderes como uma forma de equilibrá-lo. A principal característica é que o povo deve interagir na esfera pública, de haver uma participação publica mais efetiva – exercer deveres de interesse geral. Esfera pública x Esfera Privada, o indivíduo deve participar da vida pública.
Maquiavel o resgata na Itália. Rousseau é um grande paradigma no exercício dos direitos fundamentais – o ser humano e a coletividade, sufrágio universal. 
SOCIALISMO: Marx e Engels falam mais abertamente sobre o Socialismo (VER ECONOMIA). Ele tem outras vertentes (Frankfurt), mas uma importante, no século XIX, a social- democracia – o pioneiro foi Lassale.
Ao contrário do que dizia Marx, ela não será contrária ao capitalismo; mantém a propriedade privada, a livre iniciativa, as relações econômicas, a indústria. Faz mudanças sociais: Estado mais atuante, direitos sociais. Ela se consolida no século XX especialmente durante a Guerra Fria.
1917: 1ª Constituição social-democrática – Mexicana e a Alemanha em 1919.
Socialismo: Social – democracia: Humanizar, socializar o capitalismo. Estado interventor, liberdade não pode ser sem limites. 
ANARQUISMO: ele prega uma igualdade entre os seres humanos. O anarquismo tem identidade com o socialismo, mas tem uma forte ligação com o liberalismo– liberalismo levado ao extremo; plena liberdade individual e coletiva. Ele estabelece pontes necessárias com ambos esses pensamentos. É uma teoria política utópica. Cidade sem Estado.
TOTALITARISMO: se consolidam com a crise de 1929; contrário a democracia.
Esquerda (Stalinismo): culto à imagem, controle da mídia pelo Estado, perseguição aos inimigos.
BOBBIO
PÚBLICO X PRIVADO
 A determinação do termo público e privado: São termos que se condicionam reciprocamente, na medida em que um pode ser definido e o outro ganha a definição contrária, e nessa interpretação a esfera do público chega até onde começa a esfera do privado e vice-versa. 
SOCIEDADE DE IGUAIS (ECONÔMICA OU POLÍTICA) E SOCIEDADE DE DESIGUAIS.
 A dicotomia público/privado volta a se apresentar sob a forma de distinção entre a sociedade que atende ao interesse público e a sociedade que cuida dos próprios interesses privados, recompondo assim a distinção jusnaturalista entre Estado de natureza e Estado civil.
DIREITO PRIVADO: Estado de natureza, cujos instintos fundamentais são a propriedade e o contrato. 
DIREITO PÚBLICO: É o que emana do Estado, e constitui a supressão só Estado de natureza, é, portanto, o direito positivo, em sua força vinculatória, deriva da possibilidade de que seja exercido em sua defesa o poder coativo.
JUSTIÇA COMUTATIVA E JUSTIÇA DISTRIBUTIVA
A justiça comutativa – é a que preside as trocas, para que possa ser considerada justa. 
 A justiça distributiva – é aquela na qual se inspira a autoridade pública na distribuição de honras e obrigações. 
Em outras palavras, a justiça comutativa tem lugar entre as partes, e a distributiva como a que tem lugar entre o todo e as partes.
ESTADO (RESTRITIVAMENTE): ÓRGÃO DO PODER COATIVO
Afirmação dos direitos naturais dos indivíduos e dos grupos sociais independentemente do Estado (poder político), e assim impor limites e restringir o alcance do poder político. Nesse sentido alarga-se o campo do direito privado em detrimento do público/político, acentuado pela descoberta da auto regulação das relações econômicas.
SOCIEDADE CIVIL (BOBBIO)
Sociedade civil como não-estatal ou pré-estatal: Tem-se em mente que nesta acepção, antes do Estado existem outras formas de associação. 
Sociedade civil como anti-estatal: Nessa acepção tem-se em mente que a sociedade civil é o local onde se manifestam as modificações das relações de dominação, onde ocorre a luta pela emancipação do poder. 
Sociedade civil, Pós-estatal: Ideal de uma sociedade sem Estado, dissolução do poder político. 
A interpretação MARXIANA de Sociedade civil
É o lugar das relações econômicas, conjunto das relações interindividuais, aquela situa-se fora ou antes do Estado. Em Marx há uma transferência do significado de estado natural para sociedade civil. O homem da sociedade civil é: ― o homem independente, unido ao outro homem apenas pelo vínculo do interesse privado e da necessidade natural inconsciente.
A interpretação de HEGEL de Sociedade civil
A sociedade civil hegeliana é uma figura histórica, esta pertence ao mundo moderno e se encontra subordinada ao Estado.
A interpretação de HOBBES de Sociedade civil
Sociedade Civil é a antítese do estado natural, assim a S.C é uma sociedade instituída ou artificial.
FUNCIONALISMO E MARXISMO
A concepção MARXIANA da sociedade distingue em cada sociedade histórica, dois momentos: a base econômica e a superestrutura. As instituições políticas (o Estado) pertencem ao segundo momento. 
Marxista a base econômica é sempre determinante em última instância
A concepção FUNCIONALISTA Concebe o sistema global em seu conjunto como diferenciado em quatro subsistemas (patter-maintenance, goal-attainment, adaptation, integration) desempenhando funções essenciais para a conservação do equilíbrio social e por isso são interdependentes.
DA PARTE DOS GOVERNANTES OU DOS GOVERNADOS
Historicamente, sempre prevaleceu o ponto de vista dos governantes. Com a modernidade, a doutrina dos direitos naturais coloca o indivíduo em patamar elevado, de modo que a sociedade política começa a ser entendida de modo prevalente como um produto voluntário dos indivíduos, que com um acordo recíproco decidem viver em sociedade e instituir um governo.
Concepção weberiana do Estado moderno:
- A presença de um aparato administrativo para a prestação de serviços públicos;
- Monopólio legítimo da força.
Quando nasceu o Estado?
O Estado, entendido como ordenamento político de uma comunidade, nasce da dissolução da comunidade primitiva fundada sobre laços de parentesco e da formação de comunidades mais amplas derivadas da união de vários grupos familiares por razões de sobrevivência interna (o sustento) e externas (a defesa).
As três formas de poder
Poder econômico é aquele que se vale da posse de certos bens numa situação de escassez, para induzir os que não possuem a adotar certa conduta. Na posse dos meios de produção isto representa grande fonte de poder. 
Poder ideológico é aquele que se vale da posse de certas formas de saber para exercer uma influência sobre o comportamento alheio e induzir outros a realizar ou não uma ação. 
Poder político é o que está em condições de recorrer em última instância ao uso da força (e está em condições de fazê-lo por que detém o monopólio). 
Estas três formas de poder contribuem para manter sociedades desiguais, divididas entre fortes e fracos (com base no poder político); entre ricos e pobres (com base no poder econômico) e em sábios e ignorantes(com base no poder ideológico).
LEGITIMIDADE E EFETIVIDADE
LEGITIMIDADE- a qualidade de uma norma (em Teoria Geral do Direito) ou de um governo (Teoria Geral do Estado) ser conforme a um mandato legal, à Justiça, à Razão ou a qualquer outro mandato ético-legal. Em outras palavras, a legitimidade é o critério utilizado para se verificar se determinada norma se adequa ao sistema jurídico ao qual se alega que esta faz parte.
A capacidade de um determinado poder para conseguir obediência sem necessidade de recorrer à coerção, que supõe a ameaça da força, de tal forma que um Estado é legítimo se existe um consenso entre os membros da comunidade política para aceitar a autoridade vigente.
EFETIVIDADE- Efetividade é a característica, particularidade ou estado do que é efetivo, ou seja, o que é real, verdadeiro e legítimo.
ESTADO E DIREITO
“O estado é “ um ordenamento jurídico destinado a exercer o poder soberano sobre um dado território, ao qual estão necessariamente subordinados os sujeitos a ele pertencentes” MORTATI
KELSEN
“o estado enquanto ordenamento coativo é uma técnica de organização social que pode ser empregado para os fins mais diversos” (TEXTO, PÁG 94)
VALIDADES DO ESTADO
Limites de validade pessoal (POVO), espacial (TERRITORIO), Validade material (matérias que podem ser reconhecidas como indisponíveis pelo próprio ordenamento) E Validade temporal (uma norma tem validade limitada entre os limites de sua emanação e ab-rogação)
É melhor o governo das leis ou dos homens? 
Platão afirma em sua distinção entre bom e mau governo que ― onde a lei é súdita dos governantes e privada de autoridade, vejo a ruína da cidade, e de onde ao contrário, a lei é senhora dos governantes e os governados seus escravos, vejo a salvação da cidade... Aristóteles por sua vez afirma que a lei não tem paixões, e a supremacia da lei com respeito ao juízo dado caso por caso pelo governante repousa em sua generalidade e constância.
WEBER
Acreditava que não era possível definir uma associação política, logo ele não definia o estado.
OS LIMITES INTERNOS
Princípio do governo das leis como superior ao governo dos homens x o príncipe está livre das leis
A ideia recorrente do governo das leis como superior ao governo dos homens pode parecer em contraste com o princípio que corresponde ao fato de o príncipe está livre das leis (princeps é legibus solutus). O princípio não que dizer que o poder do príncipe não tenha limites: as leis a que se refere o princípio sãoleis positivas, ou seja, as leis postas pelo próprio soberano, isto não exclui que esteja submetido enquanto homem, como todos os homens a leis naturais e divinas.
OS limites que derivam das relações entre governantes e governados
Bodin - o poder do rei não pode invadir a esfera do direito privado, salvo em caso de motivada necessidade.
OS LIMITES EXTERNOS
Os limites que derivam das relações entre Estados pois nenhum estado está só. Ex: tratados, acordos...
São sujeitos de relacionamentos com direitos e obrigações recíprocas afinal Somente Deus é Onipotente.
KANT – “os Estados pequenos formam um grande; o pequeno continua com seu poder interno e o grande com o poder externo”
SEPARAÇÃO DE PODERES
LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO E EXECUTIVO.
PODER LEGISLATIVO - pessoas que devem elaborar as leis que regulam o Estado. Elaborar.
O PODER LEGISLATIVO É FORMADO POR:
Um parlamento em nível nacional;
Parlamentos dos estados federados, nas federações;
Eventuais órgãos análogos ao parlamento, de regiões e outras entidades territoriais às quais se reconhece autonomia legislativa.
Congresso nacional (UNIÃO), assembleias legislativas (ESTADO) ou câmaras dos vereadores (MUNICIPIOS).
Típicas: legislar e fiscalizar
Atípicas: administrar (primordialmente executivo)
 Julgar (primordialmente judiciário)
Unicameral (âmbito municipal) possui apenas vereadores
Unicameral (âmbito estadual) possui apenas estaduais
Bicameral (âmbito federal) possui deputados (513) e senadores (81)
PODER JUDICIÁRIO- julgar. A organização do Poder Judiciário está fundamentada na divisão da competência entre os vários órgãos que o integram nos âmbitos estadual e federal. Ascensão devido à reconstitucionalização do país;
 Justiça Estadual- cabe o julgamento das ações não compreendidas na competência da Justiça Federal comum ou especializada.
A Justiça Federal - comum é aquela composta pelos tribunais e juízes federais. É responsável pelo julgamento de ações em que a União, as autarquias ou as empresas públicas federais forem interessadas. Já a Justiça Federal especializada é aquela composta pelas Justiças do Trabalho, Eleitoral e Militar.
Justiça Eleitoral - compete, principalmente, a organização, a fiscalização e a apuração das eleições que ocorrem no país, bem como a diplomação dos eleitos. É formada pelas Juntas Eleitorais, pelos Tribunais Regionais Eleitorais, compostos por 7 juízes e pelo Tribunal Superior Eleitoral, também composto por 7 ministros.
Justiça Militar - compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. É composta pelos juízes-auditores e seus substitutos, pelos Conselhos de Justiça, especiais ou permanentes, integrados pelos juízes-auditores e pelo Superior Tribunal Militar, que possui 15 ministros nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal.
PODER EXECUTIVO- O Poder Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as leis previstas na Constituição Federal.
Para concorrer ao cargo, o candidato ou candidata deve cumprir alguns requisitos:
Ser brasileiro nato.
Ter a idade mínima de 35 anos, completos antes do pleito
Ter o pleno exercício de seus direitos políticos
Ser eleitor e ter domicílio eleitoral no Brasil
Ser filiado a uma agremiação ou partido político
Não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para a eleição.
MONTESQUIEU
Montesquieu defendia a divisão do poder em dois:
Poder Executivo (órgão responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente);
Poder Legislativo (órgão responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares): o poder legislativo era dividido em dois: a câmara do lordes, indicados pelo rei, representando a aristocracia, e a câmara dos comuns, de representantes eleitos pelo povo.
Montesquieu não considerava o Judiciário como um dos Poderes.
Era a favor da Monarquia Parlamentar.
Outra importante teoria de Montesquieu trata das relações das formas de Governo e seus princípios, segundo o autor as formas seriam as seguintes:
República - Democracia (Princípio–Patriotismo)
*Formas de Governo
Aristocracia(Princípio–Moderação)
Monarquia (Princípio-Honra)
Despotismo(Princípio – Terror)
Montesquieu atribuiu mais algumas classificações a estas formas de governo, tais como:
*Formas Puras:
Monarquia: Governo de um só (Princípio-Honra)
Aristocracia: Governo de vários
Democracia: Governo do povo (Princípio-Virtude)
*Formas Impuras:
Tirania: Corrupção da Monarquia
Oligarquia: Corrupção da Aristocracia
Demagogia: Corrupção da Democracia
BOBBIO (CITOU VÁRIAS PESSOAS)
ARISTÓTELES - atribui a classificação com base no número dos governantes, desta forma delimita três tipos:
Monarquia (ou governo de um).
Aristocracia (ou governo de poucos).
Democracia (ou governo de muitos). 
FORMAS CORRUPTAS:
Monarquia Tirania
Aristocracia Oligarquia
Politéia Democracia
MAQUIAVEL- as reduz a duas: monarquia e república correspondendo no gênero das repúblicas tanto as aristocráticas quanto as democráticas pois segundo ele a base essencial da diferença está entre o governo de um só e o governo de uma assembleia.
Monarquia Governo de um só 
 Democráticas (assembleias populares) 
República 
 Aristocráticas (assembleias de optimates)
MONTESQUIEU - retorna a tricotomia, porém de forma diversa da aristotélica, classifica da seguinte forma: monarquia, república e despotismo.
KELSEN - se dá por duas formas possíveis: ou a partir do alto (quando os destinatários das normas não participam da criação destas) e são, portanto, heterônomas ou a partir de baixo (quando os destinatários participam de sua criação) e são por isso autônomas. Estas duas formas de produção correspondem a duas formas puras e ideais de governo, a autocracia e democracia.
Em três escritores como VICO, MONTESQUIEU E HEGEL, a monarquia representa a forma de governo dos modernos, e a república dos antigos, ou na idade moderna, adequada apenas a pequenos Estados.

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