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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Campus Buritis ELEMENTOS DE MÁQUINAS II AULA 06 FREIOS E EMBREAGENS Prof. Luiz Brant FREIOS E EMBREAGENS Freios e Embreagens são praticamente indistinguíveis funcionalmente. Uma embreagem é um dispositivo para conectar de forma suave e gradual dois componentes rotativos distintos com velocidades angulares distintas em relação a uma linha de centro comum, trazendo os dois componentes para uma mesma velocidade angular após ter sido acionada. Um freio supre uma função semelhante, exceto que um dos componentes é fixo à estrutura, de forma que a velocidade angular relativa é nula após o acionamento do freios. Usado como embreagem Usado como freio Sapatas Externas Tambor com Sapatas Curtas (internas e externas) Tambor com Sapatas Longas (internas e externas) Disco ou Axial Cinta Cone Contato Positivo Principais Tipos FREIOS E EMBREAGENS Disco Cinta Cone Contato Positivo (Dentado / Mandíbula) Sapatas Internas Tambor com Sapatas Aplicações FREIOS E EMBREAGENS Ponte Rolante Automóveis Disco ou Axial Aplicações FREIOS E EMBREAGENS Indústria Automóveis e Motos Aplicações FREIOS E EMBREAGENS Aplicações FREIOS E EMBREAGENS O servo freio tem a função de multiplicar a força aplicada no pedal do freio pelo motorista, proporcionando mais conforto e segurança. Trata- se de uma unidade lacrada, que reduz o esforço do pedal durante a frenagem usando como energia o vácuo parcial criado pelo motor. O vácuo do servo freio é obtido por meio da sucção gerada pelos pistões no interior do motor combinada à pressão atmosférica. A peça possui duas câmaras separadas por um êmbolo e um diafragma, com uma passagem controlada por uma válvula. Ao pisar no pedal, o motorista fecha a passagem entre as duas câmaras e ao mesmo tempo abre uma passagem de ar/pressão atmosférica que empurra o êmbolo do servo para frente, acionando o cilindro mestre, que amplifica a força do pedal. Cinta Aplicações FREIOS E EMBREAGENS Tambores de Elevação de Carga Cone Aplicações FREIOS E EMBREAGENS Principais Características Coeficiente de atrito alto e reproduzível; Não afetável por condições ambientais, tal como umidade; Habilidade de suportar altas temperaturas, junto com boa condutividade térmica e difusividade, bem como alta capacidade de calor específico; Boa resiliência Alta resistência à desgaste, marcas e esfolamento (desgaste adesivo); Compatível com ambiente; Flexibilidade. Materiais FREIOS E EMBREAGENS Materiais FREIOS E EMBREAGENS Instantânea o C Contínua o C Cermeto 0,32 1,0 815 400 Freios e Embreagens Metal Sinterizado (Seco) 0,29 - 0,33 2,1 - 2,8 500 - 550 300 - 350 18 Embreagens e Freios de Disco de Pinça Metal Sinterizado (Úmido) 0,06 - 0,08 3,4 500 300 18 Embreagens Asbesto Rígido Moldado (Seco) 0,35 - 0,41 0,7 350 - 400 180 18 Freios de Tambor e Embreagens Asbesto Rígido Moldado (Úmido) 0,06 2,1 350 180 18 Embreagens Industriais Pastilha de Asbesto Rígido Moldado 0,31 - 0,49 5,2 500 - 750 230 - 350 24 Freios de Disco Não Asbesto Rígido Moldado 0,33 - 0,63 0,7 - 1,0 260 - 400 24 - 38 Embreagens e Freios Asbesto Semi Rígido Moldado 0,37 - 0,41 0,7 350 150 18 Embreagens e Freios Asbesto Flexível Moldado 0,39 - 0,45 0,7 350 - 400 150 - 180 18 Embreagens e Freios Fio Tecido (Lona) de Asbestos e Arame 0,38 0,7 350 150 18 Embreagens Veiculares Algodão de Asbestos e Arame 0,38 0,7 260 130 18 Embreagens Industriais e Freios Algodão Trançado 0,47 0,7 110 75 18 Embreagens Industriais e Freios Papel Resiliente Úmido 0,09 - 0,15 2,8 150 PV < 18 MPa m/s Embreagens e Bandas (ou cintas) de transmissão Velocidade Máxima V max [m/s] Aplicações Temperatura Máxima Material Coeficiente de Atrito f Pressão Máxima p max [MPa] Princípio de Funcionamento FREIOS E EMBREAGENS Ao analisar o desempenho de freios e embreagens, estamos interessados em : Força de Acionamento Torque Transmitido Perda de Energia Aumento de Temperatura Princípio de Funcionamento FREIOS E EMBREAGENS b abAp b abN F NaNbbF M ApN pp máx a a rótula máx máx )()( 0 0 Fa = Força de Acionamento Rv e Rh = Forças de Reação na Rótula N = Força Normal de Contato = Coeficiente de Atrito 0 b ab 0 b ab Condição Autofrenante Condição Autodinâmica TAMBOR COM SAPATA EXTERNA CURTA (< 45º) FREIOS E EMBREAGENS cb a RFT cb aF RNRT cb aF N a cbAp a cbN F aFNcNb M ApNpp af a f a máx a a C máxmáx )( )()( 0 0 ; Onde Tf é o Torque de Frenagem TAMBOR COM SAPATA EXTERNA CURTA FREIOS E EMBREAGENS t JT t V aamF ;. ;. por analogia T = Torque necessário para desacelerar o sistema em movimento até a velocidade angular nula em um tempo de resposta t J = Momento de inércia polar do tambor = aceleração angular g kW J 2. W = Peso da massa rotativa (N) k = Raio de Giração (m) g = Aceleração da Gravidade (m/s2) r op t )0( op = Velocidade angular operacional (rad/s) tr = Tempo de Resposta (tempo de frenagem) (s) r op tg kW T . .. 2 TnT df Onde nd é um Fator de Segurança r opd f tg kWn T . ... 2 r opd a tgaR cbkWn F .... )(... 2 TAMBOR COM SAPATA EXTERNA LONGA (>45º) FREIOS E EMBREAGENS TAMBOR COM SAPATA EXTERNA LONGA (>45º) FREIOS E EMBREAGENS a MM F fN a Momento provocado pela Força Normal - Autofrenante + Autodinâmico )( 2 )cos(cos )22( 4 1 )( 2 1 1 2 2 2 12 1212 sensen b R sen p RwM sensen sen p bRwM máx máx f máx máx N )cos(cos 21 2 máx máx f sen p RwT w = Largura do tambor Momento provocado pelo Atrito EXEMPLO 01 Para o arranjo de freio de tambor mostrado na figura, determine o torque de frenagem e a força aplicada, considerando as dimensões a = 180 mm, b = 90 mm, R = 100 mm, w = 30 mm, 1 = 30º, 2 = 120º, máx = 90º. Assuma coeficiente de atrito = 0,35, máxima pressão no material de pmáx = 1,5 MPa e condição de autofrenagem no freio. FREIOS E EMBREAGENS
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