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PE:OP AMBIENTE NAO ESCOLAR

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LICENCIATURA EM LETRAS
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Beatriz de Almeida Luz 1524786
GUARULHOS
2015
Beatriz de Almeida Luz 1524786
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de graduação em Letras/Inglês, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto.
GUARULHOS
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................03
2. OBJETIVOS................................................................................03
 2.1 OBJETIVOS GERAIS...........................................................03
 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................03
3. DESENVOLVIMENTO.................................................................03
 3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................03
 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS........................04
 3.2.1 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE......................04
 3.2.2 MATEMÁTICA..............................................................05
 3.2.3 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................05
 3.2.4 CRONOGRAMA...........................................................06
4. AVALIAÇÃO...............................................................................06
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................06
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................07
1 INTRODUÇÃO
O sistema de ensino atual ainda prioriza a educação e o aprendizado dentro da sala de aula. Contudo é possível perceber que este não é o único ambiente onde o aluno pode se desenvolver e evoluir.
Os projetos informais, ou seja, fora da sala de aula, buscam promover a interação dos alunos de escolas próximas com os ambientes não escolares existentes, que contribuem muito para a aprendizagem dos mesmos.
O ensino através destes ambientes é mais dinâmico, e desperta os interesses dos alunos para tal forma de aprendizagem. Por essa razão é importante que projetos fora da sala de aula sejam utilizados com frequência, para o melhor aproveitamento do conhecimento prévio do aluno.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS:
Contribuir para a interação dos alunos das escolas “Tom Jobim” e “Carlos Drummond de Andrade” com a praça “Santo Alberto”. Para que estes percebam que a oportunidade de aprender esta além da sala de aula.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar aos alunos a capacidade de relacionar as disciplinas aprendidas nas salas de aula com os ambientes não escolares que frequentam. Que eles desenvolvam o interesse pela preservação do meio ambiente, e criem hábitos mais saudáveis em seu cotidiano. 
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O que se aprende “isoladamente”, de fato não se aprende. Portanto, tudo deve ser ensinado, tendo em vista o seu uso e sua função na vida. É apenas quando a criança percebe a relação e a função do que vai aprender que ela tem interesse e impulso para realizar os “exercícios” necessários. (Westbrook e Teixeira, 2010, p.61).
A realização deste projeto permite um novo olhar a respeito do sistema de ensinar e educar os alunos.
É necessário despertar neles a vontade de aprender, e convencê-los que a escola não é o único lugar onde esta aprendizagem é possível. Existem milhares de oportunidades de aprendizado espalhadas pelo nosso cotidiano, basta enxergar tais oportunidades e colocá-las em prática em prol da aprendizagem de todos. A interação entre o ambiente escolar e o não escolar, não ensina apenas os alunos, os professores também aprendem a partir dessa nova proposta de ensino. Neste ambiente é possível enxergar outros aspectos nos alunos que talvez a sala de aula não permita, como por exemplo, a habilidade na prática de esportes, o interesse pela preservação da natureza, o gosto pela disciplina de matemática, facilidade com números, etc. Por tais razões o projeto tem grande relevância na prática de ensino, pois permite a descoberta de novas habilidades e conceitos, tanto para alunos quanto para professores. 
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
3.2.1 Preservação do meio ambiente
O local escolhido possibilita uma análise para que as crianças reflitam sobre a importância do meio ambiente em nossas vidas. As áreas verdes existentes na praça podem ser o produto para se estabelecer a relação entre a vida e o meio ambiente.
A partir disso, frisar a importância de se preservar as poucas áreas verdes que ainda nos restam hoje em dia. É possível comentar também sobre o desmatamento das grandes florestas, como por exemplo, a Floresta Amazônica, para que os alunos possam compreender que as árvores, plantas, flores, etc., são essenciais para a contribuição de uma vida mais saudável. Outro aspecto importante sobre a preservação do meio ambiente é a forma como o lixo é descartado em lugares públicos, contendo ou não as lixeiras apropriadas para cada material, a população insiste em jogar o lixo no lugar “mais prático”: o chão. Usar o lixo que já está no chão da praça para mostrar aos alunos o devido lugar onde ele deve ser descartado é uma forma de conscientizá-los, para que façam o descarte correto em qualquer que seja o lugar que eles frequentem.
3.2.2 Matemática
Uma das matérias mais temidas pelos alunos é a matemática, pois muitos a consideram disciplina de difícil compreensão, e não conseguem enxergá-la em situações vivenciadas em seu cotidiano.
A praça em questão possui academia popular, que nada mais é do que aparelhos semelhantes ou iguais aos aparelhos de uma academia particular, instalados em um local publico. Tais aparelhos são destinados ao público adulto.
A partir disto, pode-se usar as formas geométricas dos aparelhos para mostrar aos alunos que as formas aprendidas na sala de aula estão por toda parte.
Dividir os alunos em grupos e pedir para que cada grupo procure dentre os aparelhos uma forma geométrica, como quadrados, retângulos, círculos, triângulos, losangos, etc. Depois pedir para que eles contem quantas formas foram encontradas e quantos aparelhos existem no local.
Esta é uma forma de mostrar para eles que a matemática esta além da sala de aula e que não é preciso temê-la. 
3.2.3 Educação física
Por ser um local aberto e arejado e possuir uma quadra, a praça é um lugar propício para incentivar a prática de esportes.
Conversar com os alunos a respeito de quais esportes/brincadeiras eles conhecem. Dividi-los em grupos e realizar partidas de esportes como: futebol, vôlei, handebol, basquete (para tais esportes é possível utilizar a quadra da praça), como também, jogar queimada, apostar corrida, mãe da rua, pular corda, rouba bandeira, etc., entre outras brincadeiras que os alunos conheçam.
Ao final das atividades propostas, os alunos teram aprendido um pouco sobre a cultura popular brasileira, a partir do resgate de brincadeiras antigas. Habituando-se assim a praticar tais atividades no seu dia-a-dia, o que resulta num estilo de vida mais saudável.
3.2.4 Cronograma
A proposta do projeto terá duração de um mês, ocorrendo uma vez por semana, para que os alunos se habituem ao estilo de vida diferenciado, por exemplo, a preservação do meio ambiente e a prática de esportes. Já na disciplina de matemática, o tempo previsto contribuirá para uma interação maior dos alunos com a disciplina em questão. 
4 AVALIAÇÃO
Para que os alunos tenham uma recordação do projeto realizado, o produto final será um álbum com fotografias do local antes, durante e depois da realização do projeto, álbum este que será confeccionadopelos próprios alunos, para que vejam, por exemplo, a preservação do meio ambiente posta em prática, a partir da atividade de recolhimento do lixo da praça.
Ao final do projeto, espera-se que os alunos sejam capazes de realizar no seu dia-a-dia a ligação entre as disciplinas aprendidas na escola com os outros ambientes que frequentam. Que esse projeto desperte neles o desejo de aprender cada dia mais, visando o desenvolvimento intelectual dos mesmos. E que outras pessoas, tais como seus familiares, sejam conscientizados através dos alunos sobre a importância das propostas que foram apresentadas. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto possibilita a interação não somente entre um ambiente escolar e um ambiente não escolar, como também, a interação entre os indivíduos envolvidos. Os alunos tem a possibilidade de interagirem entre si, fazendo novas descobertas em relação ao mundo em sua volta, a partir da visão de mundo de cada aluno. Os professores também aprendem a partir da realização da prática de ensino fora da sala de aula, seja com o próprio ambiente, ou com seus alunos, que apresentam novas concepções dos conceitos apresentados ao longo do projeto. A oportunidade de ensinar e aprender ultrapassa as margens da sala de aula, e incentivar esse aprendizado diferenciado, contribui para uma formação repleta de novas experiências e reconhecimento de habilidades e interesses que muitas vezes não são possíveis dentro da sala de aula. 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=s000967252005000400014&script=sci_arttext Acesso em: 24/10/2015
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf Acesso em: 26/10/2015
Livro texto da disciplina Prática de Ensino: Observação e Projeto
http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/eped/agosto_2012/pdf/aprendizagem_no_espaco_nao_escolar.pdf Acesso em: 02/11/2015
WESTBROOK, Robert B.; TEIXEIRA, Anísio (org). John Dewey. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. (Coleção Educadores)

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