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Introdução do tratamento de Fratura da Diáfise do Fêmur

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Introdução
O fêmur é o maior e mais resistente osso do corpo, sendo o suporte principal de carga óssea nos membros inferiores.
É formado por duas epífises, a proximal que consiste em uma cabeça, um colo e trocanter maior e menor, e outra distal, além da diáfise, que corresponde ao corpo do fêmur,. Segundo Kisner (2009), a fratura é a quebra estrutural na continuidade de um osso podendo ser na placa epifisária ou na superfície articular, gerando algum grau de lesão nos tecidos moles que cercam o osso, e dependendo do local da fratura pode ocasionar graves danos. As fraturas são resultados do rompimento das integridades ósseas, ocorre quando a força aplicada sobre o osso é maior que a força que ele consegue suportar o que leva a perturbação do bom funcionamento do sistema musculoesquelético. Desta forma, podemos classificá-las como fratura exposta, quando há rompimento da pele e fratura fechada, quando não ocorre perfuração da pele (HANCIAN, 2011). As fraturas da diáfise do fêmur são lesões graves, decorrentes de forças violentas, na maioria das vezes relacionadas a comprometimento de outros órgãos e que podem gerar deformidades e sequelas ao paciente, em função de complicações imediatas ou tardias. Essa fratura resulta, normalmente, de trauma de alta energia, a maioria delas ocorre em jovens e adultos com pico dos 20 aos 30 anos, sendo mais comum no gênero masculino durante acidentes de trânsito. Existe ainda a incidência em pacientes idosos, só que em menor porcentagem, apresenta como mecanismo de lesão trauma de baixa energia, geralmente proveniente de queda de própria altura, sendo mais frequente no gênero feminino com pico dos 60 aos 70 anos e apresenta traços de fratura menos instáveis, sem traumas associados
As colisões em automóveis e motocicletas são as causas mais comuns, mas o ferimento por arma de fogo vem aumentando a proporção desta fratura (SIMON e SHERMAN, 2013). As manifestações clínicas da fratura diafisária do fêmur incluem edema, encurtamento e deformidade no membro, perda da função, crepitação palpável no foco da fratura, dor intensa, mudança de cor local e às vezes associação de lesão em outros segmentos. O diagnóstico clínico é realizado através da história e quadro clínico do paciente, sendo necessária uma inspeção minuciosa em busca de alguma lesão associada, para a confirmação da fratura é realizado o exame de radiografia nas incidências ântero-posterior e perfil em toda extensão do fêmur (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA, 2011).

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