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Aula farmacologia da dor

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Farmacologia da dor e 
inflamação 
Profª Ana Paula Helfer Schneider 
DOR 
• Conceito (Associação Internacional P/ o 
Estudo da Dor): 
– “...uma experiência sensorial e emocional 
desagradável, relacionada com lesão tecidual 
real ou potencial, ou descrita em termos deste 
tipo de dano.” 
• SENSAÇÃO SUBJETIVA 
– “...o tratamento da dor não deve estar limitado a 
eliminar da sensação dolorosa, mas sim, dar 
alívio ao paciente que apresenta dor.” 
Nicholson and Verma. Pain Med. 2004;5 (suppl. 1):S9-S27 
Dor 
Perturbações 
do sono 
Ansiedade 
Depressão 
Défice 
funcional 
•Desempenha um papel protector 
•Em geral, identifica-se uma agressão 
•Não tem um papel protetor 
•Deteriora a saúde e a funcionalidade 
Dor aguda 
Agressão 
Dor crônica 
≥3–6 meses 
 A dor nociceptiva deriva de uma lesão tecidual contínua, e 
neste caso o sistema nervoso central se mantém íntegro. 
 Esse tipo de dor ocorre quando há ativação dos nociceptores, 
que são receptores sensoriais que enviam sinais que causam a 
percepção da dor em resposta a um estímulo potencial de 
dano. 
 Somente quando estimulados por uma ameaça em potencial 
ao organismo humano, eles desencadeiam o reflexo da dor. 
 Habitualmente, a região dolorosa situa-se no local da lesão 
Raja et al. in Wall PD, Melzack R (Eds). Textbook of Pain. 4th Ed. 1999.;11-57 
Dor nociceptiva 
Dor nociceptiva 
• São exemplos de dor nociceptiva: 
- dor inflamatória; 
- dor traumática; 
- osteoartrite; 
- dor visceral; 
- dor pós-operatória. 
Dor Neuropática 
• Dor iniciada ou causada por disfunção ou lesão 
primária do sistema nervoso central ou periférico 
(incluindo o sistema nervoso autónomo) 
• Essa dor é percebida sem que haja lesão tecidual 
ativa, e se deve a um dano neurológico ou de 
origem psicossocial (também chamada dor 
psicogênica). 
 
• International Association for the Study of Pain. IASP Pain Terminology 
 
Dor neuropática 
 
 
 Frequentemente descrita como 
“descarga”, “choque eléctrico” ou 
“queimadura” 
 Muitas vezes associada a “formigueiro” 
ou “dormência” 
São consideradas dores neuropáticas: 
- neuralgia do trigêmeo 
- neuropatia diabética (dor causada por lesão nos nervos em virtude da 
glicemia elevada); 
- neuralgia pós-traumática (dor resultante de lesão nos nervos após acidente 
ou trauma); 
- dor pós-acidente vascular cerebral (AVC); 
- lesão na medula espinhal. 
Dor neuropática 
 A região dolorosa não se situa, necessariamente, no local 
da lesão; a dor ocorre no território nervoso da estrutura 
afectada (nervo, raiz, medula espinal, cérebro) 
 Quase sempre uma situação crônica (por exemplo 
nevralgia pós-herpética ou dor pós-AVC) 
 Fraca resposta aos analgésicos “convencionais” 
 
 
 
 AVC’s 
 Lesões vértebro-medulares 
 Esclerose múltipla 
 Neoplasias 
Dor neuropática – causas centrais 
 Traumáticas: cirurgia, encarceramento do nervo, amputação 
 Metabólicas: Diabetes Mellitus, urémia 
 Infecciosas: Herpes Zoster, VIH 
 Tóxicas: quimioterapia, alcoolismo 
 Vasculares: Lupus Eritematoso, Poliarterite Nodosa 
 Nutricionais: niacina (ácido nicotínico), tiamina (vit. B1), piridoxina (vit. B6) 
 Neoplasias: metástase, infiltração 
Dor neuropática – causas periféricas 
Dor Mista Dor neuropática 
 
Dor Nociceptiva 
 
Dor mista 
• Em algumas situações, pode ocorrer dor considerada 
mista, que apresenta origens nociceptivas e 
neuropáticas, 
– cervicobraquialgias (dor cervical que se irradia pelo 
membro superior), 
– lombociatalgias (dor lombar que se irradia para a nádega 
e face posterior da coxa, podendo estender-se até o pé), 
– radiculopatia cervical, torácica e lombar (resultante de 
compressão ou irritação de um nervo que sai da coluna 
vertebral), 
– dor oncológica (derivada de um câncer) e neuropatias 
compressivas (em razão da compressão de nervos 
periféricos). 
Medidas para controle da dor 
Medicamentosas 
• Agentes Específicos 
• Analgésicos 
• Não-opióides/ Opióides 
• Anestésicos 
• Gerais / Locais 
• Coadjuvantes Outras 
• Ansiolíticos/Antidepressivos 
• Relaxantes musculares 
Não medicamentosas 
• Neurocirúrgicas 
• Fisioterapia 
• Psicológicas 
Manejo sequencial da dor 
TERAPIA ANALGÉSICA 
ANALGÉSICOS-ANTIINFLAMATÓRIOS 
DICLOFENACO – DIPIRONA – PARACETAMOL 
COXIBs 
+ 
OPIÁCEO FRACO 
CODEÍNA - TRAMADOL 
(VIA ORAL) 
OPIÁCEO FORTE 
MORFINA 
EV 
EPIDURAL 
ORAL 
• Analgésicos  depressores seletivos do SNC, 
empregados para aliviar a dor sem causar a perda da 
consciência. 
• Agem por elevar o limiar da percepção da dor. 
• Analgesia = sem dor (grego). 
• Os analgésicos são divididos em: 
– Analgésicos fortes = HIPNOANALGÉSICOS aliviar 
dores profundas a nível de SNC. 
– Analgésicos suaves – tratar dores suaves a 
moderadas. 
Hipnoanalgésicos: Introdução 
• São fármacos que deprimem seletivamente o SNC; 
 
• Empregados para aliviar dor grave, tanto aguda quanto crônica de 
etiologias diversas; 
 
• Atuam complexando-se com receptores estereo específicos em 
vários locais do SNC, para alterar os processo que afetam tanto a 
percepção da dor quanto a resposta emocional à dor. 
 
• Aliviam a dor causada por: câncer terminal, infarto agudo do 
miocárdio, dor pleural, diarreia, pós-operatório e cólica biliar, 
renal ou uretral. 
 
• Também utilizados p/ medicação pré-anestésica e tosse dolorosa. 
Hipnoanalgésicos: Histórico 
Ópio: 
• Obtido da planta denominada Papaver somniferum, 
por incisão da bolsa de sementes após as pétalas 
terem caído. O látex branco, torna-se marrom e 
endurece. Esta goma marrom é o ópio. 
• Utilizado a mais de 6.000 anos, pelos egípcios, 
gregos e romanos. 
• Contém cerca de 20 alcalóides, incluindo morfina, 
codeína, tebaína e papaverina. 
• Em 1803, Sertürner, farmacêutico alemão isolou o 
principal alcalóide do ópio 
 MORFINA 
morfina 
ÓPIO  látex de cápsulas imaturas de Papaver somniferum 
Morfina 
Codeina 
Papaverina 
 
Kerly, 2010 
Obtenção do Ópio: 
Hipnoanalgésicos: Efeitos Adversos 
• Depressão respiratória, constipação (40 – 
95%), vômitos, náuseas, distúrbios 
cardiovasculares, tontura, letargia e 
alterações do humor, rubor, 
• TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA 
• Síndrome de Abstinência 
– Desintoxicação – antagonistas, como nalorfina e 
naloxona. 
Hipnoanalgésicos: Tolerância e dependência 
• Tolerância: 
– A administração prolongada de um agonista opioide (dias ou 
semanas) resulta na perda progressiva do efeito do fármaco. 
– Dessensibilização dos receptores 
• Dependência: 
– Descreve um estado de adaptação evidenciada pela síndrome 
de abstinência, produzida pela interrupção da exposição à 
substância ou pela administração de antagonismo (naxolona). 
– Sintomas: agitação, hiperalgesia, hipertermia, hipertensão, 
diarreia, dilatação da pupila. 
– Esses sintomas são aversivos e levam os usuários a esforços 
extremos para evitar a síndrome de abstinência. 
 
Hipnoanalgésicos: Mecanismo de Ação 
• Os opióides interagem específica e 
estereostatisticamente com receptores na membrana 
de certas células: 
– do SNC; 
– em terminais nervosos periféricos 
– em células do trato gastrintestinal; 
• Efeitos dos opióides – mediados por 4 famílias de 
receptores: μ (mi), κ (kappa), σ (sigma)e  (delta). 
Reduzem a transmissão dos sinais de dor 
de um nervo para o outro 
Hipnoanalgésicos: Receptores opióides - μ, κ, σ, δ 
• Mi: analgesia supraespinhal, depressão respiratória, euforia e 
dependência 
• Kappa: analgesiaespinhal, miose, sedação, disforia 
• Sigma: alucinação, estimulação vasomotora e respiratória 
• Delta: modifica a atividade dos receptores mi (opióides endógenos) 
Hipnoanalgésicos: Exemplos de Fármacos 
- Alfentanil (Alfenta): parenteral 
- Codeína, sulfato ou fosfato (genérico): oral e parenteral 
- Fentanil (Fentanest): parenteral e sist. Transdérmico 
- Meperidina ou Petidina(genérico, dolantina, dolosal): 
oral e parenteral 
- Metadona (Dolofina): oral 
- Morfina, sulfato (genérico, outros): oral, oral de liberação 
prolongada , parenteral e retal 
- Nalbufina (genérico, Nubain): parenteral 
- Oxicodona (genérico): oral 
- Sufentanil (Sufenta): parenteral 
- Remifentanila (Ultiva): parenteral 
 
Analgésicos não opióides 
SALICILATOS 
• AAS (Aspirina) 
 
• Efeitos: Analgésico / Antitérmico / Antiinflamatório/ 
Antiagragante Plaquetário 
 
• Efeitos indesejáveis: 
• Locais: Irritação mucosas e pele (gastrite, úlceras) 
• Sistêmicos: Reações de hipersensibilidade 
– Distúrbios da Hemostasia 
– Intoxicação (salicilismo) 
– Síndrome de Reye 
– Alterações equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico 
Analgésicos não opióides 
SALICILATOS 
• Contraindicações 
– Doença Ulcerosa Péptica / Gastrite 
– Distúrbios coagulação: Hemofilia, defic. Vitamina K 
– Uso de Anticoagulantes Orais (relativa) 
– Doença Hepática Grave 
 
• Uso cauteloso: 
– Em crianças e jovens, com viroses (influenza,varicela) pelo 
risco da S. Reye. 
– Asmáticos 
– Portadores de Gota 
Analgésicos não opióides 
PARACETAMOL – ACETAMINOFENO 
• Analgésico/Antipirético 
• SEM ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA 
• Praticamente sem efeitos colaterais nas doses 
usuais. 
Analgésicos não opióides 
DIPIRONA 
• Analgésico/Antitérmico 
• Sem efeito antiinflamatório nas doses usuais. 
• USO ABOLIDO EM DIVERSOS PAÍSES DEVIDO A SEUS EFEITOS 
COLATERAIS GRAVES. 
• Apresentação em formas injetáveis 
 
• Efeitos colaterais: 
– Reações de hipersensibilidade 
– Agranulocitose/aplasia medular (0,8 - 23,7%) 
Analgésicos não opióides 
AINES 
• Ação: inibição sistema enzimático da cicloxigenase 
 
• Alternativas intermediárias entre o AAS e analgésicos 
opióides. 
 
• Efeitos colaterais: 
– Problemas gástricos (gastrite, úlcera, pirose). 
– Indução de broncoespasmo (= AAS) 
– Reações de hipersensibilidade 
– Lesões Renais 
Analgésicos não opióides 
AINES 
 
ANTIINFLAMATÓRIOS de 1a. GERAÇÃO 
Inibidores Não-Seletivos da COX 
EFEITOS TERAPÊUTICOS 
• Antiinflamatório 
Moderado 
• Analgésico Moderado 
• Antipirético 
• Antitrombótico 
EFEITOS ADVERSOS 
• Irritação Gástrica 
• Erosão Gástrica 
• Sangramento 
• Lesão Renal 
• Eventos 
CárdioVasculares 
ANTIINFLAMATÓRIOS 
 INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2 
EFEITOS TERAPÊUTICOS 
• Antiinflamatório 
 Moderado 
• Analgésico Moderado 
• Antipirético 
• Antitrombótico 
EFEITOS ADVERSOS 
• Irritação Gástrica 
• Erosão Gástrica 
• Sangramento 
• Lesão Renal 
• Eventos CárdioVasc 
• R. Anafilactóides 
X 
X 
LFO 
ANTI - INFLAMATÓRIOS 
INFLAMAÇÃO 
É uma resposta dos organismos à uma 
agressão sofrida. 
• Calor: decorre do aumento da circulação sanguínea no 
local e aumento do metabolismo local. 
• Rubor: decorre do aumento da circulação sanguínea no 
local. 
• Tumor: Decorre do aumento da permeabilidade 
vascular (edema). Pode determinar aumento do volume 
hídrico local em até 5 ou 7 vezes. 
• Dor: Causada pela irritação química nas terminações 
nervosas, compressão das fibras nervosas locais 
devido ao acúmulo de líquidos e de células, etc. 
• Perda da função: é decorrente do tumor 
(principalmente em articulações, impedindo a 
movimentação) e da própria dor, dificultando as 
atividades locais. 
INFLAMAÇÃO 
 
INFLAMAÇÃO 
MEMBRANA CELULAR FOSFOLIPÍDICA 
FOSFOLIPASE A2 (enzima que quando 
ativada por um estímulo lesivo libera 
o ác. aracdônico da membrana 
celular para o citoplama) 
ÁC. ARACDÔNICO 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS (ENDOPERÓXIDOS) 
PROSTAGLANDINAS (sensibilidade 
exagerada à dor, febre, 
vasodilatação, inibição da agregação 
plaquetária, inibição da secreção de 
ác. gástrico, aumento da secreção 
gástrica de muco) 
TROMBOXANO 
(agregação 
plaquetária e 
vasoconstrição) 
PROSTACICLINA 
(vasodilatação e 
inibição da 
agregação 
plaquetária) 
CICLOOXIGENASE (COX-1 e COX-2): 
enzimas que vão transformas o ác. 
aracdônico nos mediadores 
inflamatórios 
Estímulo lesívo 
CASCATA DE INFLAMAÇÃO 
ANTI - INFLAMATÓRIOS 
Medicamentos cuja função é 
reduzir o grau de inflamação dos 
tecidos. 
1828, o ácido salicílico foi a 
primeira molécula a ser isolada. 
Atividade 
Antipirética e 
Analgésica 
CLASSIFICAÇÃO 
Conhecidos como AINE’s indicados 
para inflamação moderada e 
severa. 
Atuam na ciclogenase, inibindo a ação 
da COX-1 e COX-2 
MEMBRANA CELULAR FOSFOLIPÍDICA 
FOSFOLIPASE A2 (enzima que quando 
ativada por um estímulo lesivo libera 
o ác. aracdônico da membrana 
celular para o citoplama) 
ÁC. ARACDÔNICO 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS (ENDOPERÓXIDOS) 
PROSTAGLANDINAS (sensibilidade 
exagerada à dor, febre, 
vasodilatação, inibição da agregação 
plaquetária, inibição da secreção de 
ác. gástrico, aumento da secreção 
gástrica de muco) 
TROMBOXANO 
(agregação 
plaquetária e 
vasoconstrição) 
PROSTACICLINA 
(vasodilatação e 
inibição da 
agregação 
plaquetária) 
CICLOOXIGENASE (COX-1 e COX-2): 
enzimas que vão transformas o ác. 
aracdônico nos mediadores 
inflamatórios 
Estímulo lesívo 
AÇÃO DOS AINE’s 
AINE’s 
ANTI - INFLAMATÓRIOS 
- Analgésico - Antipirético 
- Antiinflamatório - Antiplaquetário 
ALGUNS AINE’s 
Nome 
comercial 
Princípio ativo Apresentação Uso Posologia 
Voltaren Diclofenaco de 
Na 
50 mg c/ 20 cp Adulto 8/8 h 
Feldene Piroxicam 20 mg c/ 10 cp Adulto 12/12 h 
Spidufen Ibuprofeno * 600 mg c/ 10 
cp 
Adulto 12/12 h 
* Menos tóxico. 
ALGUNS AINE’s 
Nome 
comercial 
Princípio ativo Apresentação Uso Posologia 
Tilatil Tenoxicam 20 e 40 mg Adulto 12/12 h 
Movatec Meloxicam 7,5 e 15 mg Adulto 12/12 h 
Ponstan Ac. 
Mefenâmico 
500 mg Adulto 6/6 h 
Katadolon Flurpirtina 100 mg c/ 10cp Adulto 6/6 h 
Scaflan Nimesulida 50 e 100 mg Adulto 8/8h 
Cataflan Diclofenaco de 
potássio 
50 mg Adulto 8/8 h 
INDICAÇÕES 
 Analgesia (dores leves e moderadas) 
 Antitérmico (antipirético) 
 Antiinflamatório 
 Antiagregante plaquetário. 
Inflamação 
Gripe 
EFEITOS COLATERAIS 
Ulceração gástrica 
Bloqueio da agregação plaquetária 
Inibição da função renal 
Reações de hipersensibilidade (alergias) 
Toxicidade hepática 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Mec. De Ação: Atuam na ciclogenase, inibindo 
especificamente ação da COX2, porém também inibe 
pouco a COX-1. 
Foram produzidos afim de solucionar 
os efeitos adversos dos AINE’s. 
CLASSIFICAÇÃO 
Nome 
comercial 
Princípio ativo Apresentação Uso Posologia 
Arcoxia Etoricoxib 120 mg c/ 4 cp Adulto 12/12 h 
Celebra Celecoxib 200 mg c/ 10 cp Adulto 12/12 h 
INDICAÇÕES 
 Dor aguda 
 Dor crônica 
 Osteoartrite 
 Dismenorréia primária 
 
 
 
 
 Artrose Dismenorréia 
Dor aguda 
EFEITOS COLATERAIS 
 Diminuição da função do fígado 
 Diminuição da função renal 
 Função cardíaca comprometida ou ICC 
 Edema 
 Hipertensão 
 Sangramento gastrointestinal 
 
 
 
 
 
Também conhecida como 
glicocorticóides, são hormônios 
produzidos p/ supra-renal. 
CLASSIFICAÇÃO 
Mec. De Ação: Atuam diretamente inibindo a 
fosfolipaseA2, quebrando toda cascata de 
inflamação. 
MEMBRANA CELULAR FOSFOLIPÍDICA 
FOSFOLIPASE A2 (enzima que quando 
ativada por um estímulo lesivo libera 
o ác. aracdônico da membrana 
celular para o citoplama) 
ÁC. ARACDÔNICO 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS (ENDOPERÓXIDOS) 
PROSTAGLANDINAS (sensibilidade 
exagerada à dor, febre, 
vasodilatação, inibição da agregação 
plaquetária, inibição da secreção de 
ác. gástrico, aumento da secreção 
gástrica de muco) 
TROMBOXANO 
(agregação 
plaquetária e 
vasoconstrição) 
PROSTACICLINA 
(vasodilatação e 
inibição da 
agregação 
plaquetária) 
CICLOOXIGENASE (COX-1 e COX-2): 
enzimas que vão transformas o ác. 
aracdônico nos mediadores 
inflamatórios 
Estímulo lesívo 
CASCATA DE INFLAMAÇÃO 
coticoides 
• Ação farmacologica: 
– Antiinflamatórios 
– Imunossupressores 
 
• Divisão dos fármacos glicocorticóides: 
– Os fármacos são divididos de acordo com o 
tempo de duração. 
• Ação curta: 
– Hidrocortisona (Cortizol®). 
– Cortisona: primeiro fármaco. Não é tão utilizada. 
 
ESTEROIDAIS 
• Ação intermediária: 
– Prednisona (Meticorten®) 
– Prednisolona (Prelone®) 
– Metilprednisolona (Depo-medrol®) 
– Triancinolona (Omcilon-A®). 
 
• Os três primeiros são muito utilizados 
em uso crônico e o último é utilizado 
em aftas (diminui a dor, mas retarda a 
cicatrização). 
ESTEROIDAIS 
• Ação prolongada: 
– Dexametasona (Decadron®) 
– Betametasona (Diprospan®/Celestone®). 
ESTEROIDAIS 
ESTEROIDAIS 
Nome 
comercial 
Princípio ativo Apresentação Uso Posologia 
Decadron Dexametasona 4 mg c/ 10 cp 
2 mg c/ 2 amp 
Adulto 
Adulto 
1 ao dia 
Meticorten Prednisona 20 mg c/ 10 cp Adulto 12/12 h 
Celestone Betametasona 2 mg c/ 10 cp Adulto 12/12 h 
Prelone Prednisolona 5 a 20 mg c/ 10 cp Adulto 2 a 4x dia 
Nasacort Triancinolona Spray 55 mcg 
(nasal) 
Adulto / 
criança acima 
de 12 anos 
1 a 4 x dia 
INDICAÇÕES 
 Doenças alérgicas (urticária, dermatite, edema) 
 Choque (hemorrágico, veneno de cobra, 
traumatismo, anafilaxia) 
 Artrite reumatóide 
 Lúpus eritematoso 
 Asma brônquica 
 AVC 
 Doenças infecciosa (tuberculose, 
 meningite...) 
 Transplante renal 
 Psoríase 
 Eczema e outras. 
 
Lúpus 
Psoríase 
Eczema 
EFEITOS COLATERAIS 
Atrofia cutânea epidérmica e dérmica 
 Púrpura 
 Estrias 
 Erupções acneiformes 
 Hipertricoses 
 Facilitação de infecções fúngicas, 
 bacterianas e virais. 
 
 
 
 
OBS: Corticóides tópicos. 
Hipertricoses 
Acneiformes Púrpura 
• Síndrome de Cushing: 
EFEITOS COLATERAIS 
REAÇÕES ADVERSAS 
 Acne 
 Nervosismo e insônia 
 Úlceras 
 Infecções 
 Hipertensão 
 Hiperglicemia / Glicosúria / Edemas. 
OBS: Corticóides sistêmicos.

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