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RESUMO AULA 1 10 PLANEJAMENTO E SUCESSO DE CARREIRA PROFISSIONAL

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AULA1
Um dos problemas mais comentados em termos de Educação refere -se à carência de qualidade da Educação Básica, em especial do Ensino Médio. 
AULA2
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs).
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Uma Universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por exemplo. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado.
Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino.
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica. 
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo.
CURSOS DE PÓS – GRADUAÇÃO
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA.
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese.
O Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo teórico, há outras atividades acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do Curso e que também são determinadas nas diretrizes curriculares do MEC.
Variando de curso para curso, algumas demandas acadêmicas podem ser comuns, tais como atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. 
As atividades complementares privilegiam a complementação da formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho.
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 
E, para se formar, o aluno deve cursar uma carga horária mínima de horas de Atividades Acadêmicas Complementares de acordo com o exigido na sua Matriz Curricular. As Atividades que serão oferecidas pela Instituição serão divulgadas ao longo dos semestres, assim, como a carga horária que elas valerão para que o aluno acumule durante o curso inteiro e chegue ao final (na formatura) sem nenhuma pendência neste sentido. Qualquer dúvida, procure o Coordenador do seu curso.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
É um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte a matriz curricular do seu curso.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura curricular do seu curso e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade.
AULA3
Quando estamos no trânsito e o farol vermelho nos impede de prosseguir, a percepção de tempo se associa à pessoa: se está com pressa, o farol demora; se está sem pressa, nem percebe que mudou para verde...
A primeira constatação é: nunca vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos fazer. Durante toda nossa vida, o tempo esteve e está presente, indicando horários a cumprir e decisões a tomar, mas nem sempre sabemos lidar com isso.
Saber administrar o tempo é saber o que, para você, é prioritário, dentre as várias coisas que você precisa fazer. Teoricamente é uma tarefa simples, mas não é. Estabelecer prioridade é uma necessidade e uma arte.
Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa forma, ele pode ser visto como um projeto. 
 O que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer chegar.
AULA 4
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro. A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios.
 
Gestão financeira pessoal
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira.
Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a descrição dos recursos que serão utilizados e quanto vai custar para este planejamento ser realizado. É importante utilizar o orçamento realizado também como controle, determinando o limite de gasto com base na receita.
Investimentos
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para  serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes:
O investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança.
O investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas também considera fortemente o risco e não costuma ousar. Costuma diversificar sua carteira de investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança.
O investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade nomenor espaço de tempo. É, geralmente, investidor em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos (conceito que você verá mais à frente).
AULA 5
O conceito carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, construída a partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu empregador.
Uma nova concepção de carreira, caracterizada pelo aumento da responsabilidade individual do profissional, faz com que a empresa não seja mais a única detentora de poder sobre a carreira de seus funcionários. Nesse contexto, passa para cada indivíduo a responsabilidade por gerir o próprio destino profissional.
Mitos relacionados à carreira
No meio profissional, também há mitos que cercam a ideia de carreira e emprego. Segundo João Florêncio Bastos Filho, é comum encontrar alguns mitos quando falamos de empregabilidade, como por exemplo:
Trabalhe direitinho e será promovido: É um mito que, na realidade, não se comprova, tendo em vista que se espera de um profissional, ao longo dos primeiros meses de trabalho na organização, resultados muito além daqueles negociados por ocasião da contratação. Isso se justifica na medida em que a pró-atividade, por parte do profissional, passa a ser um dos principais itens na sua avaliação de desempenho.
Esteja bem com o chefe e estará seguro: É outro mito que pode representar acomodação e passividade, que já não encontram espaço nas empresas. A eventual segurança está cada vez mais ligada a fatores de qualificação profissional, compreensão do negócio da organização, entendimento das necessidades do cliente e obtenção de resultados.
Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de que estaríamos vivendo uma mudança sem precedentes na história da condição humana: estaríamos tendo, pela primeira vez, a possibilidade de fazer escolhas e de administrar a nós mesmos. 
Pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos formais, mas a capacidade de sabermos “quem somos”: qual o nosso lugar, nossas aptidões, nosso temperamento, nossas reais capacidades de realização do que queremos.
Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de conhecimentos com o desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo ele, é que nós estaríamos totalmente despreparados para isso. 
Aula 6
Para entrar no mercado de trabalho é preciso de muito mais do que um currículo, é preciso saber se portar, se vestir, se apresentar, conhecer a empresa, enfim, é preciso ter postura profissional.
EMPREGABILIDADE: Refere-se ao investimento contínuo que o profissional deve fazer em relação ao desenvolvimento das suas competências, pensando na aplicabilidade tanto para a empresa atual, colaborando ao máximo para o crescimento da mesma, como também de acordo com o que o mercado exige, pois assim estará preparado para possíveis mudanças, tais como demissão e busca de melhores oportunidades de trabalho
Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar uma determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma determinada ação.
Tipos de competências
Competência cognitiva é aquela relacionada à capacidade de aprender. Essa capacidade implica: 1) criação de estratégias a partir da organização das informações disponíveis na situação; 2) reorganização de esquemas disponíveis em nosso estoque de conhecimentos (Ackerman, 1996; Ackerman & Heggestad, 1997; Ackerman, Kyllonen & Roberts, 1999).
Diferente da competência didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a mente para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, mesmo não havendo um programa formal de aprendizagem.
Competência comunicativa é definida por Brown (1994, p.227) como sendo a capacidade que o indivíduo possui e que o possibilita emitir e interpretar mensagens e negociar seus significados, interpessoalmente em contextos específicos. Ou seja, a capacidade de comunicar-se com clareza, precisão, empatia.
Competência didático-pedagógica é aquela relacionada à educação e ao ensino. Piaget (1978, apud Fujimo e Vasconcelos 2011), teórico idealizador da teoria construtivista, entende o sujeito como um ser ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro corrigido pelo próprio aprendiz pode ser mais relevante para a construção do conhecimento do que um acerto. Na prática, é a capacidade de aprender a aprender.
Competência intelectual é aquela relacionada à capacidade de raciocinar ou de aprender. Está, portanto, relacionada à aplicação de aptidões mentais (Dutra, 2011). No mundo profissional, por exemplo, é muito comum ingressar em uma empresa e ter de aprender a usar sistemas específicos daquela empresa.
Competência pragmática tem relação com a competência comunicativa. Segundo Schmidt (1993), o conhecimento pragmático e discursivo não é sempre usado de maneira automática, irrefletidamente; alguns atos conversacionais são planejados, outros não; há espontaneidade e também há planejamento. Ou seja, não se trata apenas de troca de mensagens e entendimento do conteúdo, mas a postura, a articulação do que o outro quer ouvir, o entendimento cultural do falante, a atitude etc.
Competência relacional é a capacidade de conviver em grupo. Moscovici (1998, apud Silva, 2007) relata que pessoas que convivem e trabalham com outras pessoas apresentam reações: comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não-intencionais,  constituem o processo de interação humana.
Competência técnica é o domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a uma área de conhecimento ou profissão. Alonso (2010) afirma que esta competência está relacionada ao QI, ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologias de trabalho etc.).
Flexibilidade
Podemos definir flexibilidade como sendo a aptidão para variadas coisas ou aplicações, e até mesmo como sendo nossa disponibilidade de espírito, nossa compreensão, complacência para entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto.
Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos etc.). 
A crescente mudança no mundo dos negócios... exige rápida adaptação das empresas (estratégia, tática, operação)… o que demanda
Coerência, dentre outros sentidos, é a busca do equilíbrio entre as crenças, estratégias e comportamento pessoais de um indivíduo frente às crenças de uma empresa/organização, de modo que a impressão que se tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que se tem de uma empresa.
Resiliencia
A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Trata-se de uma combinação de fatores que permitem enfrentar e superar problemas.
O resiliente busca aprender com as adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa administrar suas emoções, controlar impulsos, manter o otimismo etc.
Um profissional demonstra resiliência quando é submetido a situações de alto grau de pressão e/ou adversas. Na prática, o resiliente é aquele que está sempre em evolução, daí sua importância para as empresas.
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucessonão são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e como é administrada.
A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados. 
AULA 7
Terceiro setor é um tipo de atividade que se diferencia do Estado (primeiro setor) e da iniciativa privada com fins de lucro (segundo setor), pois é, ao mesmo  tempo, de origem privada, mas sem fins de lucro.
No Brasil é relativamente novo, começou a aparecer com mais frequência na década de 1960. Aqui correspondem a associações, fundações e organizações religiosas. As ONGs (Organizações Não Governamentais) estão mais identificadas com as associações e fundações com caráter de desenvolvimento social, comunitário, defesa de direitos ou de princípios e afins. Nos últimos anos, tem ganhado força em virtude do apoio das empresas, cada vez mais responsáveis socialmente.
Vale mencionar algumas vantagens relacionadas a atuar no terceiro setor: a) essas entidades atuam em uma ampla gama de atendimento e serviços, demandando profissionais de carreiras variadas; b) os salários costumam ser mais altos que a média do mercado; c) o trabalho voluntário é uma boa forma de contribuição social e, ao mesmo tempo, turbina o currículo de um profissional.
A Responsabilidade social empresarial (RSE) refere-se a responsabilidade geral das empresas por uma gestão sustentável em termos econômicos, ecológicos e sociais. A Comissão Europeia define assim a RSE: “é um conceito fundamental criado para ajudar as empresas a integrar voluntariamente preocupações sociais e ecológicas nas suas atividades de negócio e relações com stakeholders” (públicos de interesse de uma empresa, como clientes, fornecedores, colaboradores, governo etc.).
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. 
As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais.
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais.
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de Empreendedorismo Social.
Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. 
Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento, sendo assim o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa. 
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos. O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da marca.
AULA 8
Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta.
Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam funções típicas de Estado. São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. 
Nem sempre essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que consideramos uma função típica.
A Administração Indireta, é formada pelas entidades que representam o braço empresarial do Estado. Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. 
São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc.
Se divide em quatro formas de organização:
• Autarquias;
• Fundações Públicas;
• Empresas Públicas; e
• Sociedades de Economia Mista..
AULA 9
Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar”.
Empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos.
São características do empreendedor:
- Criatividade;
- Capacidade de organização e planejamento;
- Responsabilidade;
- Capacidade de liderança;
- Habilidade para trabalhar em equipe;
- Gosto pela área em que atua;
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos;
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio;
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas);
- Saber ouvir as pessoas;
- Facilidade de comunicação e expressão.
A inovação é essencial: com ela uma empresa se torna capaz de gerar riqueza contínua, aumentar a produtividade e ser competitiva.
Inovação na produção: Henry Ford, no início do século XX, inaugura a linha de montagem para produção em massa do automóvel Ford T, diminuindo os custos para popularizar a venda de veículos.
Inovação no produto: Com o aumento da velocidade dos carros, a segurança passou a ser um diferencial. Em 1958 foi fabricado o primeiro automóvel americano com cintos de segurança: o Chevrolet Corvette.
Inovação na marca: Por volta de 1920, a Ferrari viu-se obrigada a pintar seus carros de corrida na cor vermelha. Criou um vermelho específico, o rosso corsa (“vermelho de corrida”). A cor ficou tão associada à marca que passou a designar um tipo de vermelho: vermelho Ferrari.
Inovação no negócio: As concessionárias de carro passaram a oferecer serviços mecânicos, seguro, customização etc., em vez de somente atuarem como pontos de venda. 
Criatividade é a capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma realidade qualquer. A inovação é consequência da criatividade, aliada a outros fatores.
Muitas pessoas confundem criatividade com inteligência. Na verdade, um dos principais vetores da criatividade é a inspiração; mas, também, o trabalho duro para colocar em prática uma ideia original.
No meio profissional, a criatividade precisa estar inserida coletivamente para gerar inovação ou solução. Inclusive, uma das técnicas mais eficazes para solucionar problemas ou gerar inovação é o brainstorming.
Brainstorming consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de setores distintos, para explorarem diferentes pensamentos e ideias em busca da solução de um problema ou para alcançar um determinado objetivo. Todas as ideias são aceitas, depois a maioria é descartada, até chegar a uma boa ideia.
AULA 10
A ética é algo essencialmente humano. Os outros animais não possuem um código de ética, nem uma base moral. Agem guiados por instintos, buscam a sobrevivência e a satisfação das suas necessidades, mas, acredita-se, não pensam, não refletem sobre os meios de alcançá-los. Ao assumirmos que a ética é uma coisa humana e está fora do campo dos instintos, da natureza, do fisiológico, afirmamos também que ela é social e culturalmente construída.”
ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento de uma pessoa ou grupo, com relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na tomada de decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se manter com os outros relações e/ou condutas justas e aceitáveis que consiste em uma reflexão crítica que permita a escolha da melhor forma de agir.
O campo ético também é constituído pelo agente livre, que é o sujeito moral ou pessoa moral, e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja,as virtudes ou as condutas e ações conformes ao bem.
O agente moral só pode existir se preencher as seguintes condições:
Ser consciente de si e dos outros, capaz de refletir e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si;
Ser dotado de vontade, isto é:  Capaz de controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, paixões, sentimentos para conformá-los com as normas e valores ou virtudes reconhecidas pela consciência moral;  Dotado de capacidade para deliberar e decidir entre as alternativas possíveis;
Ser responsável, ou seja, reconhecer-se como o autor da ação, ter a capacidade de avaliar os efeitos e as consequências sobre si e sobre os outros, assumir a ação e as consequências, respondendo por elas;
Ser livre, não estar submetido a nenhum a poderes externos que o forcem a sentir, querer e fazer alguma coisa.
No caso da ética, nem todos os meios são justificáveis. Isso quer dizer que fins éticos exigem meios éticos. Esta relação entre meios e fins leva em consideração a ideia de discernimento, ou seja, é preciso que se saiba distinguir entre meios morais e imorais, a partir da orientação da nossa cultura, da nossa sociedade.
Qual seria, então, a relação entre responsabilidade e moral?
Pode-se afirmar que, para considerarmos um ato como moral é preciso que o agente possa responder pelo que fez e também pelos resultados ou consequências de sua ação ou inação.

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