Historia, consciencia, pensamento, ensino

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André Leopoldo da Silva Filho – 3º ano de história/noturno
Professor titular do Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Estevão C. de Rezende Martins também é Doutor em Filosofia pela Universitaet Muenchen e pós-Doutor em Teoria e Filosofia da História e em História das Idéias, na Alemanha, Áustria e na França.
Em seu artigo “História: consciência, pensamento, cultura, ensino”, Estevão procura nos apresentar um ensino da História dividido em duas partes: a tradicional e a potencializadora, sendo a primeira mais restrita (ou interna) e a segunda mais abrangente (ou externa). O ensino tradicional consegue nos fornecer informações históricas, e o potencializador ajuda os indivíduos a formar sua consciência histórica. Em ambos os casos, Martins nos deixa claro a necessidade da consciência histórica de cada indivíduo, ou seja, saber identificar-se historicamente não somente no seu tempo presente, mas também nos tempos passados.
 A aplicação do termo “história” remete ao sentido das ações humanas no tempo, seja ele passado ou presente, e como influenciaram na cultura de cada grupo de indivíduos (grupo, sociedade) da qual todos são dependentes, voluntaria ou involuntariamente. A partir da reflexão dessas ações, individuais ou coletivas, um fato ocorrido qualquer pode transformar-se em fato histórico. O indivíduo constitui-se a partir dos fatos e circunstâncias históricas prévios, sendo assim um “produto da História”. Cada um se estabelece e se constrói como indivíduo com base no legado das ações do seu tempo e espaço.
Para Martins, o ensino da História deve abordar as ideias e os fatos que ajudam a construir a noção de tempo histórico, identidade e memória dos indivíduos em suas respectivas sociedades e em sociedades distintas das suas, a partir do estudo aprofundado de cada uma delas.