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* Fisiologia do Sistema Digestório Profa.: Aline de Albuquerque * Para quê precisamos comer? * Para a reposição de água, substratos energéticos, vitaminas e sais minerais. * Mas como comemos de tempos em tempos... * ... reservamos substratos energéticos. * Tais reservas energéticas são armazenadas como formas complexas: TRIGLICERÍDEOS (ácidos graxos e glicerol) GLICOGÊNIO HEPÁTICO E MUSCULAR (glicose/lactato) PROTEÍNAS (AA) * SISTEMA DIGESTÓRIO Ingestão de formas complexas DIGESTÃO Nutrição das células Prover nutrientes para o organismo * SISTEMA DIGESTÓRIO Tubo gastrintestinal e Glândulas associadas * ESTRUTURA DO TGI * O tubo digestório e suas principais estruturas Extraído do artigo: The Enteric Nervous System: A Second Brain, GERSHON, M. D. - Columbia University, 1999 * INERVAÇÃO DO TGI Sistema nervoso próprio: Sistema Entérico (parede intestinal) Função: controla a secreção e os movimentos gastrintestinais Constituição Plexo mientérico (externo): movimentos do TGI Plexo submucoso (interno): secreção e fluxo sanguíneo local * INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA Estimula o TGI * INERVAÇÃO SIMPÁTICA Inibe o TGI * Modulação das atividades do Sistema Digestório pelos Sistema Nervoso Parassimpático e Simpático * Modulação das atividades do Sistema Digestório pelos Sistema Nervoso Parassimpático e Simpático * FUNÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO Motilidade: movimentos de mistura e propulsão dos alimentos Secreção: liberação de água e substâncias no tubo digestivo Digestão: degradação dos alimentos em moléculas menores Absorção: passagem das moléculas nutrientes para o sangue * FUNÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO * MOVIMENTOS DO TGI Movimentos propulsivos: movem os alimentos numa velocidade adequada (peristaltismo) Estímulo: distensão da parede intestinal Reflexo mientérico * MOVIMENTOS DO TGI Movimentos de mistura: contrações segmentares locais que mantêm o conteúdo gastrintestinal misturado * PROCESSAMENTO DO ALIMENTO Mastigação Tritura e lubrifica o alimento aumenta a superfície de contato, evita escoriações e facilita o deslocamento do bolo alimentar É voluntária, mas contém componentes reflexos * CICLO MASTIGATÓRIO Pressão do alimento na boca Queda da mandíbula (Inibição dos músculos de elevação e contração dos abaixadores da mandíbula) Elevação da mandíbula (Contração dos músculos de elevação e inibição dos abaixadores da mandíbula) * DEGLUTIÇÃO Propulsão do alimento da boca para o estômago Divisão Fase voluntária: fase oral Fase involuntária: fase faríngea e esofágica (controlada pelo reflexo da deglutição) * FASE VOLUNTÁRIA Pressão da língua sobre o alimento contra o palato duro * FASE INVOLUNTÁRIA Presença do alimento na abertura da faringe Impulsos para bulbo e parte inferior da ponte Reflexos da deglutição (faringe esôfago) * FASE FARÍNGEA Fechamento da parte posterior das narinas Fechamento da traquéia e inibição reflexa da respiração Abertura do esôfago Formação de uma onda peristáltica Ocorre em menos de 1-2 segundos * FASE FARÍNGEA * FASE ESOFÁGICA Conduz o alimento da faringe para o estômago Tipos de movimento Primário: continuação do peristaltismo da faringe Secundários: auxiliam o movimento primário, resulta da distensão do esôfago * Onda peristáltica parte inferior do esôfago impulsos inibitórios do plexo mientérico relaxamento do estômago e duodeno Esfíncter esofágico inferior (EEI): protege a mucosa esofágica de refluxo gástrico esofagite e “azia” FASE ESOFÁGICA * ESTÔMAGO Reservatório de alimento – volume máximo de 1,5l Fragmentação do alimento e mistura com as secreções Passagem do alimento para o duodeno * MISTURA E PROPULSÃO NO ESTÔMAGO Relaxamento do EEI relaxamento do fundo e do corpo do estômago Secreção de sucos digestivos Ondas de mistura em direção ao antro mistura e propulsão Formação de anéis peristálticos constritores forçam e misturam o conteúdo gástrico retropulsão * MISTURA E PROPULSÃO NO ESTÔMAGO * CONTRAÇÕES DE FOME Reservas corporais abaixo do normal ou estômago vazio por horas Ativação do centro do hipotálamo Contrações peristálticas rítmicas Sensação de fisgada e dor * REGULAÇÃO DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO Sinais opostos do estômago e duodeno Estômago Estiramento da parede do estômago excitam a atividade bomba pilórica Presença de alimentos (carnes) liberação de gastrina pelo antro bomba pilórica * Intestino Volume de quimo no duodeno lentifica ou interrompe o esvaziamento gástrico Sistema nervoso entérico intestinal: Inibe as contrações propulsivas no antro Aumenta o tônus do esfíncter pilórico REGULAÇÃO DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO * Fatores que iniciam os reflexos enterogástricos: Grau de distensão do duodeno Grau de irritação da mucosa duodenal Grau de osmolalidade do quimo Presença de certos produtos de degradação - Presença de alimentos (gorduras) liberação de colecistocinina (CCK) inibidor competitivo da gastrina * VÔMITO Expulsão do conteúdo gástrico e “duodenal” pela boca Sintomas: náusea, vertigem, sudorese, palidez e batimentos cardíacos rápidos Ânsia de vômito conteúdo gástrico no esôfago, sem penetrar na faringe Controlado pelo centro do vômito (bulbo) Estímulos: distensão do estômago e duodeno, excitação da parte posterior da garganta, vertigem, traumatismo no sistema geniturinário, e outros * Ato reflexo coordenado por um centro bulbar ( centro do vômito ) Seu efeito é o esvaziamento dos segmentos iniciais do tubo digestivo , resultando de estímulos oriundos do próprio canal alimentar principalmente o duodeno , mas também de outros estímulos como : odores, visões nauseantes , emoções fortes , dor intensa , irritação do labirinto ( enjôo marítimo ) , irritação das meninges , hipertensão endocraniana , alterações do meio interno ( álcool , drogas , acidose diabética ) Alguns medicamentos como a apomorfina age diretamente no Centro do Vômito . VÔMITO * VÔMITO Peristaltismo inverso (duodeno) Relaxamento do esfíncter pilórico e estômago Inspiração forçada Contração dos músculos abdominais Relaxamento do EES Conteúdo projetado para faringe e boca * MOVIMENTOS NO INTESTINO DELGADO Distensão da parede intestinal Contrações concêntricas espaçadas Segmentação do intestino (movimentos de mistura) * Movimentos propulsivos peristaltismo fraco (porção proximal > porção terminal) movimento lento (1cm/min) deslocamento do piloro à válvula íleocecal (3-5h) Estímulo: Reflexos nervosos – distensão do intestino Fatores hormonais (gastrina, CCK, insulina e serotonina) estimulam atividade intestinal MOVIMENTOS NO INTESTINO DELGADO * Descarga peristáltica - Decorrente de irritação intensa da mucosa duodenal - Impulsos mediados pelo tronco cerebral e sistema nervoso autônomo - Peristaltismo rápido e potente desloca o conteúdo para o cólon MOVIMENTOS NO INTESTINO DELGADO * Peristaltismo * Válvula íleocecal Evita o refluxo do conteúdo do cólon para o intestino delgado Aumento da pressão no ceco fechamento da válvula Contração do esfíncter íleocecal Reflexos do ceco (plexo mientérico e sistema simpático) aumenta contração do esfíncter íleocecal e diminui o peristaltismo ileal MOVIMENTOS NO INTESTINO DELGADO * INTESTINO GROSSO Funções Absorção de água e eletrólitos do quimo Armazenamento de material fecal Movimentos Contrações lentas Movimentos propulsivos e de mistura * MOTILIDADE DO INTESTINO GROSSO Movimentos de mistura Extremamente lentos Haustrações (contrações concêntricas) Duração: 30 segundos Contrações em locais alternados Movimentos propulsivos - Excesso de conteúdo no cólon movimentos de massa (intervalos de 2-4 min e período de 10-30min) sem defecação reaparece após 12 ou 24h * DEFECAÇÃO Regulação Distensão do reto Reflexos intrínsecos (sistema entérico) peristaltismo no cólon e reto, relaxamento do esfíncter anal interno Estimulação das terminações nervosas do reto reflexos extrínsecos (sistema parassimpático) intensificam as ondas peristálticas *
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