Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Um padrão demasiado elevado Objecções ao argumento a favor da obrigação do auxílio: 1) Natureza humana sendo como é; absurdo defender que devemos fazer aquilo que não somos capazes, rejeitando a tese de que devíamos dar tanto Influenciados pelo fato de sermos o resultado evolutivo de um processo natural no qual quem tem um elevado nível de preocupação pelos seus interesses ou interesses dos seus descendentes e familiares Descendentes substituindo os que são altruístas Garrett Hardin, teoria do “bote salva-vidas”: altruísmo só pode existir em pequena escala, a curto prazo e no seio de grupos pequenos e íntimos Richard Dawkins (livro Gene Egoísta): Mesmo que desejássemos pensar de outro modo, o amor universal e o bem-estar da espécie no seu todo são conceitos absurdos em evolução – primeiro tomar conta dos nossos; desejo intenso e natural de promover os nossos próprios interesses e os dos nossos familiares do que de estranhos; Tolice esperar uma conformidade generalizada com um padrão que exige uma preocupação imparcial, e que por essa razão não seria adequado condenar todos aqueles que não conseguem atingir tal padrão. ex: dinheiro gasto com luxos, enquanto pessoas morrem de fome O padrão imparcial não está errado porque o ‘dever’ implica ‘poder’ e não podemos ser imparciais 2) Afirma que mesmo que se pudéssemos dar tanto seria indesejável fazê-lo Susan Wolf moral Saints: Afirma que se todos adotássemos a postura moral defendia nesse capítulo, teríamos que abrir mão de muita coisa que torna a vida interessante (gastronomia, lazer, roupas elegantes). Tipo de vida nesse caso adotado seria uma busca constante e exclusiva do bem geral desprovida daquela grande diversidade de interesses e atividades em que pode fazer parte do nosso ideal de uma vida boa para o ser humano (autora defende uma vida rica e boa) ; o que não significa aceitar sofrimento contínuo e evitável dos outros ex. Do médico que larga 50 feridos para ir a ópera com pretexto de que a mesma faz parte da vida do ser humano bem vivida; necessidades de vida ou morte tem de ter prioridade. Todos nos temos oportunidade de atenuar as consequências de um desastre Ética imparcial: impossível manter relações sérias baseada no amor e na amizade (essas relações são por natureza parciais); pomos os interesses daqueles que amamos frente dos interesses de estranhos. Se assim não fosse as relações resistiriam? 3) Afirma que estabelecer um padrão tão elevado não é desejável porque teremos a percepção de que é muito difícil de se atingir, o que levaria muita gente a nem se quer tentar Resultado oposto ao esperado pedir que as pessoas deem tanto? Estabelecer padrão mais realista, as pessoas poderiam fazer um esforço genuíno para o atingir Conclusão: Todos nós devemos fazer a sua parte de acordo com suas condições para a redução da pobreza (padrão ético razoável), se assim não o fizer procederemos mal
Compartilhar