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NCPC Sujeitos do processo

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Sujeitos do Processo
		Considerada a triangularidade da relação jurídica processual, segue-se que os sujeitos dela são três: o juiz e as partes (autor e réu). São pelo menos três, uma vez que outras várias pessoas exercem atividades no processo.
		O juiz é a coluna vertebral da relação processual, como órgão da função jurisdicional do Estado.
		Partes são os sujeitos da ação (sujeitos no sentido formal), que de ordinário se confundem mas não necessariamente, com os sujeitos da lide e da pretensão (sujeitos no sentido material). Partes são autor e réu.
		As partes atuam no processo por meio de procuradores legalmente habilitados, os advogados (artigo 103). A posição da parte, assim, se integra com a do advogado, que a representa. Este não é parte, mas seu patrono, seu procurador em juízo.
		Diversas as posições do Ministério Público na relação processual.
		Ora nela atua como parte, isto é, como sujeito ativo ou passivo da relação processual. Isso se verifica quando ele atua, como autor ou como réu, como órgão do Estado, na tutela de interesses indisponíveis. É como parte que proporá a ação declaratória de nulidade de casamento, conforme autoriza o artigo 1.549 do Código Civil; a ação de suspensão do poder familiar, no caso do artigo 1.637 do mesmo código; a interdição, nas hipóteses do artigo 1.769 do referido código etc.
		Ora age como substituto processual, como quando funciona como curador especial, nos casos do artigo 72 CPC.
		Ora funciona como fiscal da lei (custos legis), quando intervém, para que se respeite a lei, nos processos em que incapazes são interessados; nos processos de cumprimento de testamento; nos processo referentes a direito de família; nos processos referentes a registros públicos; no recurso extraordinário; nos mandados de segurança; nos conflitos de competência etc.
		Sujeitos processuais são, também, assim, os advogados e o Ministério Público. Este, quando funciona como parte, é, por isso mesmo, sujeito principal. Salvo nesse último caso, aqueles e este não se classificam entre os sujeitos principais, mas, observa José Frederico Marques, assumem “posição peculiar e especial que não permite enquadrá-los entre os sujeitos secundários”.
		Exercem atividades no processo, ainda, outras pessoas, que se classificam como sujeitos secundários da relação processual. Estes se formam em dois grupos: a) os auxiliares da justiça; b) terceiros, que são certas pessoas cujas atividades se resumem a fornecer elementos probatórios, como as testemunhas, ou o terceiro que tenha sob sua guarda bens a serem penhorados.
		Sujeitos do processo: a) sujeitos do principais (juiz e partes); b) patrono das partes; c) Ministério Público; d) sujeitos secundários (auxiliares da justiça e terceiros desinteressados).
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