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Câncer de próstata

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CÂNCER DA
 PRÓSTATA
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CÂNCER DA PRÓSTATA
É O TUMOR SÓLIDO DE MAIOR INCIDÊNCIA EM HOMENS ACIMA DE 50 ANOS DE IDADE.
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CÂNCER DA PRÓSTATA
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CÂNCER DA PRÓSTATA
INCIDÊNCIA: VARIA DE ACORDO COM A RAÇA E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA.
CANADÁ E PAISES ESCANDINAVOS APRESENTAM MAIOR INCIDÊNCIA DE CA.
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CÂNCER DA PRÓSTATA
INCIDÊNCIA:
	CHINA 0,8/100 MIL HABITANTES
	ESTADOS UNIDOS 100/100 MIL H.
	BRASIL 20/100 MIL
	NEGROS AMERICANOS 2X MAIOR
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CÂNCER DA PRÓSTATA
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CÂNCER DA PRÓSTATA
CERCA DE 60% DOS HOMENS ACIMA DE 80 ANOS
10% MANIFESTAM CLÍNICAMENTE
3-5% MORREM DA DOENÇA
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CÂNCER DA PRÓSTATA
ETIOLOGIA:
1. GENÉTICA 10% TRANSM. HEREDITÁRIA
2. AGENTES INFECCIOSOS (DSTs)
3. HORMÔNIOS
4. DIETA
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CÂNCER DA PRÓSTATA
FATORES GENÉTICOS:
	1 PARENTE DE PRIMEIRO GRAU 2,5X
	2 PARENTES 5X
	3 PARENTES 11X
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CÂNCER DA PRÓSTATA
FATORES DIETÉTICOS:
	ALIMENTOS RICOS EM GORDURA
	CARNE VERMELHA
	CARNE ASSADA
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CÂNCER DA PRÓSTATA
FATORES PROTETORES:
	ZINCO 
	SELÊNIO
	BETACAROTENO
	LICOPENO (tomate)
	SOJA - Flavonóides
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CÂNCER DA PRÓSTATA
PATOLOGIA:
	95% ADENOCARCINOMA
	5% SARCOMAS
		CARCINOMA EPIDERMÓIDE
		CARCINOMA DE CEL. TRANS.
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CLASSIFICAÇÃO
GLEASON:
VALORIZAÇÃO DO PADRÃO GLANDULAR E RELAÇÃO ENTRE GLÂNDULA E ESTROMA PROSTÁTICO
GRAUS 2 A 10:
			BOM 		2-3
			MEDIANA 	5-6
			RUIM		7-8-9-10
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CLASSIFICAÇÃO
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DISSEMINAÇÃO
LINFÁTICA:
	Linfonodo obturador, cadeia ilíaca interna
VENOSO:
	Metástases ósseas na bacia, coluna dorsal, 	lombar, costela crânio
CONTIGUIDADE:
	Vesícula seminal, colo, bexiga, reto
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ESTADIAMENTO
TOQUE RETAL
NIVEL SÉRICO DE PSA
ESCORE DO GLEASON DA BIÓPSIA
MÉTODO DE IMAGEM US TRANSRETAL
RX ESQUELETO, CINTILOGRAFIA ÓSSEA
TC, RM
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ESTADIAMENTO
T N M:
	T - Tumor
	N - Nódulo
	M - Metástases
Tx - não pode ser avaliado
T0 - ausência de evidência de tumor primário
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ESTADIAMENTO
T1 – Tumor impalpável
T1a – Achado incidental RTU 5% ou menos
	 Gleason baixo (2-6)
T1b – Achado incidental RTU mais de 5%
	 Gleason alto (7-10)
T1c – Tumor identificado em biópsia
	 motivada pela elevação do PSA
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ESTADIAMENTO
T2 - Tumor palpável confinado a próstata
T2a - Tumor envolve 1 lobo ou menos
T2b - Tumor envolve mais de 1 lobo
T3 - Tumor palpável extraprostático
T3a - Extensão extracapsular unilateral
T3b - Extensão extracapsular bilateral
T3c - Tumor invade vesícula seminal
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ESTADIAMENTO
T4 - Tumor fixo ou invadindo estruturas 	adjacentes (exceto vesículas seminais)
T4a - Tumor invade colo vesical,
	esfíncter ou reto
T4b - Tumor fixo à parede pélvica ou 	invadindo músculo elevador do ânus
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ESTADIAMENTO
N - Metástase linfática regional
N1 - solitário < 2cm
N2 - solitário ou múltiplo >2cm e <5cm
N3 - > 5cm
M - Metástase a distância
M1a - linfonodos extra regionais
M1b - metástases ósseas
M1c - outras metástases à distância
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CLÍNICA
Os tumores de próstata só produzem manifestações clínicas, quando a neoplasia atinge a cápsula prostática, quando a doença já se apresenta relativamente avançada.
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CLÍNICA
Mais de 90% obstrução infravesical
15% hematúria macroscópica
Dores ósseas (metástase)
Uremia
Perda de peso 
Adenopatia cervical e inguinal
Linfedema de membros inferiores
Hemospermia
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DIAGNÓSTICO
TOQUE RETAL:
	Sensibilidade de 67-69%
		(chance do exame ser positivo em caso de doença)
	Especificidade 89-97%
		(chance de encontrar a doença quando o exame positivo)
DOSAGEM DE PSA
BIOPSIA DA PRÓSTATA
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DIAGNÓSTICO
PSA – Antígeno prostático específico
	2,5 a 4,0 ng/mL		13-22% +
	4,1 a 10 ng/mL		27-33% +
	Acima de 10 ng/mL	 50% +
Aumento máx de 30% ao ano ou 0,75ng/mL/ano
25% c/ Ca de próstata tem PSA menor que 4 
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TRATAMENTO
1- PROSTATECTOMIA RADICAL
	Complicações: 	Incontinência urinária
				Estenose da uretra
				Impotência sexual
2- RADIOTERAPIA
3- OBSERVAÇÃO
4- TERAPÊUTICA ENDÓCRINA
	
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TRATAMENTO
1 - PROSTATECTOMIA RADICAL
Expectativa de vida superior a 10 anos
Ausência de contra indicações clínicas para cirurgia
Participação do paciente na decisão terapêutica
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TRATAMENTO
2 - RADIOTERAPIA
Pacientes com risco para tto cirúrgico
Expectativa de sobrevida suficientemente longa para que o tto se justifique
Ausência de patologia coloretal que contra -indique a irradiação
Participação do paciente na decisão terapêutica
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TRATAMENTO
3 - CONDUTA EXPECTANTE
Expectativa de vida inferior a 10 anos
Histologia favorável (Gleason 2 a 6)
Participação do paciente na decisão
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Terapêutica endócrina
1 - Orquiectomia bilateral
2 - Supressão da liberação hipofisária de LH e FSH:
	Estrógenos Análogos de LHRH, Acetato de 	leuprolide, Burselerina
3 - Bloqueio da ação periférica da Testosterona:
	Flutamida e Acetato de ciproterona (Androcur)
4 - Bloqueio androgênico completo 
Aula data 19/10/11 – nao prestei atençao pois estou estudando farmaco
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Superando o câncer de colo e pulmão, só faltando o de pele (para ser o de maior freqüência no homem).
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Localização da próstata: abaixo da bexiga, na frente do reto, sendo parte da uretra prostática.
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100x mais nos EUA do que na China. No Brasil também está elevado (porém, pode ser devido a um maior número de diagnóstico)
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Após 30 anos, ocorre um aumento de 0,48% ao ano da próstata. Na próstata: testosterona  diidrotestosterona.
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Agentes infecciosos são apenas suposições.
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Oligoelementos na dieta. Não são verdadeiros fatores protetores. Auxiliam para um bom funcionamento corporal (bem como uma boa dieta).
Recentemente, concluiu-se que selênio e licopeno têm pouco valor como fatores protetores, como antes se presumia.
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Escore de Gleason (também conhecido como escala ou pontuação de Gleason) é uma pontuação dada a um câncer de próstata baseada em sua aparência microscópica. O escore de Gleason é importante porque escores maiores estão associados a piores prognósticos, já que são dados a cânceres mais agressivos. Para determinar o escore de Gleason, uma peça de tecido prostático deve ser obtida por meio de biópsia. Isto é realizado através da remoção da glândula (prostatectomia) ou retirando-se uma amostra da glândula através de uma agulha introduzida pelo reto. O escore de Gleason varia de 2 a 10. Um escore de 2 está associado com o melhor prognóstico, enquanto o escore de 10 com o pior. O escore final é uma combinação de dois escores diferentes, que variam cada um de 1 a 5.
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Um patologista examina a amostra da biópsia e fornece um escore baseado em dois padrões. O primeiro chamado de grau primário, representa a maior parte do tumor (deve ser maior que 50% do padrão total observado). O segundo - grau secundário - está relacionado com a minoria do tumor (deve ser menos que 50%, mas no mínimo 5% do padrão total do câncer observado). Estes escores são então somados para se obter o escore final de Gleason.
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O mais comum é a disseminação linfática.
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Cadeia linfática, segue o nervo obturador.
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(Não cai na prova)
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T1 tem tumor mas não palpa.
RTU: ressecção transuretral.
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T2 tem tumor e palpa.
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A clínica é parecida com a hiperplasia benigna da próstata, com sintomas irritativos e obstrutivos.
CA inicial á assintomático, nos 5-10 primeiros anos.
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História do paciente e história familiar. Toque retal  normal ou nódulo (se nódulo, independente do PSA, deve-se fazer biópsia). PSA avaliar e acompanhar. Biópsia  diagnóstico.
OBS.: A sensibilidade mede a capacidade do teste em identificar corretamente a doença entre aqueles que a possuem, ou seja, o quão sensível é o teste. A especificidade mede a capacidade do teste em excluir corretamente aqueles que não possuem a doença, ou seja, o quão específico o teste é.
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Atualmente, o aumento máximo é considerado de 0,40 ng/mL por ano.
[Até 25% dos homens com CA de próstata apresentam
valores de PSA dentro da faixa de normalidade (igual ou menor do que 4 ng/mL)]
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O melhor tratamento é a prostatectomia radical, ocorrendo a cura da doença. Porém, não deve haver metástase.
Radioterapia é a segunda opção. Observação em casos de Gleason baixo.
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Radioterapia conformacional melhorou bastante as complicações da Rt.
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