Buscar

Direito do Trabalho CC 01 a 16

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

 Caso concreto 1 
 
Caso concreto: 
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva 
de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma 
coletiva estabeleceu que, para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato 
profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 22 horas de um dia e 
às 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora diurna. 
Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência da 
convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva 
poderia ser caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique. 
 
Resposta: 
Está norma coletiva não pode ser caracterizada como fonte material do direito do trabalho. É uma 
fonte formal autônoma. Quem está produzindo a norma são o próprios sujeitos na relação jurídica 
trabalhista. 
 
Outros comentários: 
Se a norma fosse produzida pelo Estado, seria uma fonte heterônoma. 
 
A fonte formais podem ser: Autonomas (Criadas pelos próprios sujeitos) 
 Heteronomas: (Criadas por um terceiro) 
 
Fontes material: Fatos sociais 
 Fatos políticos. 
 
Questões objetivas 
1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da 
verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo 
efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. 
 
Trata-se do princípio: 
a) da irrenunciabilidade; 
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; 
c) da primazia da realidade; X (O que interessa é a verdade real) 
d) da prevalência do legislado sobre o negociado; 
e) da condição mais benéfica; 
 
 Caso concreto 2 
 
Questão discursiva: 
1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na 
cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis 
pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o 
horário em que ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá 
as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. 
 
Analisando o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo; 
 
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração 
da relação de emprego? Fundamente. 
 
Resposta: 
Existe relação de emprego entre as partes. 
 
Os requisitos necessário para a configuração da relação de emprego conforme art. 3 da CLT são: 
1- Pessoalidade; 
2- Habitualidade; 
3- Onerosidade. 
 
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta apresentada? 
 
Resposta: 
Princípio da primazia da realidade. 
 
Múltipla Escolha: 
1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela 
presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da: 
a) prestação de trabalho por pessoa física; 
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; 
c)autonomia na prestação de serviços; 
d)subordinação na prestação de serviços; X. 
e) onerosidade; 
 
 Caso concreto 3 
 
1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas 
refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de 
cozinheira. Jaqueline e vários colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela 
limpeza casa, além de cozinhar para os estudantes moradores. Analisando a situação concreta 
apresentada responda aos seguintes questionamentos: 
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os alunos da residência 
respectivamente? Justifique. 
 
Resposta: 
Abigail e Helena tem relação empregatícia com o Pensionato. 
 
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de emprego doméstico? 
Em caso positivo, a empregada doméstica possui direito a estabilidade pela gravidez? Justifique. 
 
Resposta: 
Abigail Não é domestica, vez que ela exerce atividade lucrativa para a Pensão. 
Helena, como foi contratada pelos estudantes , atividade não lucrativa pode ter vínculo de 
empregada domestica. 
 
Questões objetivas – (Questão anlada) 
1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado doméstico. De acordo 
com a Constituição Federal Brasileira os três tem direito: 
a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno; 
b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% (cinquenta por cento); 
d) a licença paternidade nos termos da lei; 
e) aos depósitos compulsórios do FGTS 
 
 Caso concreto 4 
 
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A. 
No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras 
ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da 
sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta 
apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, 
esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora? 
 
Resposta; 
Não há responsabilidade da sucessora. É uma exceção. Art. 141 da lei 11.101/05 (Lei da falência). A 
lei prevê que nos casos de falência não há responsabilidade da sucessora. 
 
Múltipla escolha; 
1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a 
empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados: 
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, 
com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, 
com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. X 
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos 
de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência. 
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, 
exclusivamente para efeitos presentes e futuros. 
 
 Caso concreto 5 
 
1- Joana foi contratada para prestar serviços no ambito residencial da Sra. Marta Rosa três vezes 
por semana. Suas atribuições eram a limpeza da residência e o preparo de comida para a família. 
Esta prestação de serviços perdurou por aproximadamente dois anos. Joana resolveu que retornaria 
para o Ceará sua terra natal e com isso informou que não retornaria para o trabalho. A Carteira de 
Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a tomadora de serviços informou que não 
haviam elementos suficientes para a caracterização do vínculo doméstico. Analisando a lei e o 
entendimento jurisprudencial sobre o tema informe se procede ou não a argumentação da Sra. 
Marta? Fundamente. 
 
Resposta: 
A argumentação não procede. Conforme Art. 1 e 2 da lei complementar 150/2015. 
 
Múltipla escolha: 
1- Conforme jurisprudência predominante no Tribunal Superior do Trabalho, quanto ao contrato de 
trabalho marque a opção incorreta:a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público, por violação da exigência 
prevista no artigo 37, II, combinado com o parágrafo 2, da Constituição Federal, celebrado ele antes 
da vigência da exigência da regra legal determinando o depósito do FGTS quando mantido o direito 
ao salário, nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita regra aquele contrato. 
b) desvirtuada a finalidade de estágio de estudante, celebrado na vigência da Constituição Federal de 
1988, reconhece-se o vinculo de emprego com a autoridade da Administração Pública Indireta que o 
contratou. X 
c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para empresa privada lhe assegura o 
reconhecimento do vínculo de emprego com esta empregadora, independentemente de eventual 
cabimento de penalidade administrativa. 
d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do jogo do bicho, tendo em 
vista a ilicitude do objeto. 
 
 Caso concreto 6 
 
1: Antônio foi contratado por experiência pela prazo de 30(trinta) dias. Findo o prazo o empregador 
resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance 
para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30(trinta) dias o 
contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi comunicado que seu contrato 
estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao empregador uma nova 
oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado 
para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e 
com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de 
prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das 
verbas trabalhistas considerando que a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente 
o empregador? Fundamente. 
 
Resposta: 
(30 dias) + (30 dias) + (30 dias) = 90 dias 
 
Conforme determina a CLT nos art. 449 e 451, o contrato de experiência só pode ser prorrogado uma 
vez, e no caso seria 30 dias mais 30 dias. 
 
Múltipla escolha: 
1- No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a 
empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, NÃO. 
a)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer hipótese, convertendo-se 
automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. 
b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a demanda que gerou a 
contratação extraordinária. 
c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. 
d)poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. X 
e)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer hipótese, convertendo-se 
automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. 
 
 Caso concreto 7 
 
(FGV 2011 ADAPTADO) - Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa 
Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas 
empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividademeio da tomadora, a qual efetua o 
controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens 
diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada 
e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta 
terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo 
de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
 
Resposta: 
A terceirização não é lícita, vez que as atividades de Paulo são controladas pela contratante, que 
efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirigir a prestação pessoal dos serviços, emitindo 
ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. 
 
Questões objetivas 
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em relação às 
atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua 
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do 
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. X 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento consolidado 
no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, considerando que, na 
responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve qualquer 
vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma exclusiva pelos 
créditos oriundos do contrato de trabalho. 
 
 Caso concreto 8 
 
A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um cartão de crédito próprio 
para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas exclusivamente nas 
suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido este cartão de crédito, 
para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos clientes em geral. No contrato 
individual de trabalho, consta cláusula específica, autorizando a empresa a descontar o valor das 
compras efetuadas com o cartão VESTE BEM nos salários dos empregados, sem limite de desconto. 
Considerando a legislação em vigor e o entendimento pacífico do TST, esclareça se o procedimento 
da empresa é correto quanto ao desconto? 
 
Resposta: 
O procedimento da empresa é ilícito, conforme art. 462 da CLT, súmula 342 TST. 
 
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo 
quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou de contrato coletivo. 
 
Múltipla escolha: 
1- (FCC 2012) - Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras "Good Luck" exercendo a 
função de auxiliar administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o 
salário mensal de Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, 
compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem 
como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. Segundo a Consolidação 
das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo, 
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua remuneração 
para todos os efeitos. 
b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua 
remuneração. X Art. 458 CLT. 
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno não possui natureza 
salarial, não integrando a sua remuneração. 
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e materiais didáticos, 
constituirão salário utilidade se forem oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá salário utilidade se for 
oferecido pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
 
 Caso concreto 9 
FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa "Dourada". Todas as 
empregadas realizam viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede em 52% o 
valorde seu salário. Kátia recebe diária de viagem que excede em 33% o valor de seu salário e 
Cíntia recebe diária de viagem que excede em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados 
apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as diárias de viagem incorporadas 
em seu salário? 
 
Resposta: 
Os empregados que terão as diárias de viagem incorporadas em seu salário são Cintia e Magali, 
porque as diárias excederam 50% do salário. Art. 457 p 2 CLT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(CESPE 2011) Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração: 
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do risco de 
sua atividade, devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base. 
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser alterado a 
qualquer tempo pelo empregador. 
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial. 
d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. Caso o 
empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir 
do salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um 
mês das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de 
serviço acima da jornada normal. X 
e) Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, diferentemente do bancário, que 
recebe quebra de caixa. Embora diferentes, tanto uma quanto a outra possuem natureza salarial. 
 
 Caso concreto 10 
 
1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do município de São 
Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de sua admissão, passou a 
exercer as funções de operador de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de 
produção. Mário ingressou na empresa Alfa um ano antes de João, trabalhando na unidade fabril do 
município de Osasco, que pertence à mesma região metropolitana de São Paulo. João sempre 
recebeu salário superior aquele percebido por Mário. Inconformado com esta situação, Mário 
ingressou com ação trabalhista objetivando equiparação salarial e nomeou com paradigma João. Em 
sua defesa, a empresa suscitou que João obteve aumento salarial através de decisão judicial em 
decorrência de vantagem pessoal e comprova através de documentos as alegações. 
Conforme previsão legal e entendimento sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se 
presentes os requisitos para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação 
da empresa Alfa por diferenças salariais? 
 
Resposta: 
Não é devida a equiparação. (Vantagem devido a processo judicial- Sumula 06 do TST. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
(FGV 2012 OAB)Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para 
substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, 
ao final do mês de substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 
20.000,00. 
Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois meses, a fim de representar a 
empresa numa feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-
lo, o que foi prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função habitual, mas o 
seu chefe Renato não mais retornou. No dia seguinte, o presidente da empresa chamou Carlos ao seu 
escritório e o convidou para assumir definitivamente a função de chefe, uma vez que Renato havia 
pedido demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua nova 
atividade. 
Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, metade do 
que era pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido. 
Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando equiparação 
salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual ao que Renato percebia. 
Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos 
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a exercer as mesmas tarefas e na 
mesma função de chefia que o seu antecessor. 
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e durante 
sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesma regra ser observada na 
hipótese de substituição definitiva. 
c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição definitiva não gera 
direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível a equiparação salarial que não se 
relacione a situação pretérita. X (súmula 159 TST) 
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se 
caracterizando a substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual tarefa. 
 
 Caso concreto 11 
 
1- (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função comissionada no Banco 
Brasileiro S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da função comissionada para exercer o cargo de 
presidente do sindicato dos bancários. Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado 
do emprego, por causa do exercício de dois mandatos sindicais, recebeu remuneração paga pelo 
Banco, na qual estava incluída a gratificação de função comissionada, por força de previsão em 
acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo mandato sindical, João Felix retornou ao serviço 
no Banco, que o reverteu para o cargo de carreira, com perda da função comissionada. João Felix 
requereu judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada suprimida. De 
acordo com a jurisprudência pacificada do TST, há fundamento jurídico para a pretensão de João 
Felix? 
 
Resposta: 
É possível a reversão para o cargo anterior e vai manter o valor da comissão, vez que ele recebia a 
comissão há mais de 10 anos. Súmula 372 TST. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
1- FGV/OAB - Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que 
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao empregador para que o 
empregado com mais de dez anos na função reverta ao cargo efetivo. 
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de confiança, transferi-lo, 
com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, independentemente 
de real necessidade do serviço. 
c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha como condição, implícita 
ou explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do 
contrato, no caso de real necessidade do serviço. X – súmula 372 TST. 
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas. 
 
 Caso concreto 12 
 
1- Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal Ltda. e tem direito a plano de 
saúde AMIU. Após exames médicos ficou comprovado a existência de hérnia de disco e em razão de 
tal fato, Onofre Ribeiro foi submetido a uma cirurgia. O empregado sofreu complicações após o 
procedimento cirúrgico realizado e em razão deste fato esta afastado do trabalho há 
aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi encaminhado para recebimento 
de auxílio doença e em razão de tal fato teve seu contrato de trabalho suspenso. Pergunta-se: com 
base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro a 
manutenção do plano de saúde durante a percepção do auxíliodoença? 
 
Resposta: 
Sim, de acordo com a súmula 440 do TST. O contrto é suspenso, mas mantém o plano de saúde. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA : 
1- FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs, residem na cidade de Cuiabá - MT e trabalham 
na empresa X. Tendo em vista que a avó das empregadas reside na cidade de Campinas - SP, 
viajaram de avião para a cidade paulista o filho de Marta, o esposo de Maria e o irmão delas Diogo. 
Ocorreu um acidente aéreo com o mencionado avião, não havendo sobreviventes. Neste caso, 
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
c) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de interrupção do contrato de trabalho. X 
d) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até cinco dias 
consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias consecutivos, 
hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
 
 Caso concreto 13 
 
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e tecnologia para 
uma rede de supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa razão, a empresa onde 
João Trabalha faz uma escala de plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 12X36. O 
empregado foi questionar junto ao empregador sobre o recebimento dos feriados trabalhados, em 
dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas excedentes a oitava diária. 
O empregador esclareceu que nada era devido, tendo em vista que João Cuiabano trabalhava em 
regime de 12X36. 
Analisando o caso concreto e com base no entendimento Sumulado pelo TST sobre a matéria, 
informe se o empregado tem direito ou não a sua pretensão? 
 
Resposta: 
O empregado não tem direito a sua pretensão. Regime 12 X 36 – Súmula 440 TST. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1- TRT 2011 - Analise as seguintes proposições: 
I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4° consolidado, o tempo necessário ao 
deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que gaste para 
tanto dez minutos ou mais. 
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou 
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou 
conclusão de serviços inadiáveis, casos em que a remuneração da hora excedente não será inferior à 
da hora normal, desde que respeitado o limite máximo de duas horas prorrogadas por dia, por 
período não superior a 60 (sessenta) dias. 
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de 
vigência do contrato de trabalho, terá direito às férias na mesma proporção dos demais empregados, 
ainda que com mais de 7 (sete) faltas injustificadas. 
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo parcial ou não, pode 
converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, desde que o 
requeira até quinze dias antes do término do período aquisitivo. 
Responda: 
a) Todas as assertivas estão corretas. 
b) Todas as assertivas estão erradas. X 
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas. 
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas. 
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas. 
 
 Caso concreto 14 
 
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de atendente no período 
de 01/03/2010 até 04/04/2012. Seu horário de trabalho era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta-
feira e das 8:00h às 12:00h nos sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de 
intervalo para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) minutos diariamente. Após o término do 
contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista, objetivando o pagamento do 
intervalo intrajornada em sua integralidade. 
Pergunta-se: com base no entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito em sua 
pretensão? 
 
Resposta: 
Sim. O empregado não pode ter redução do horário intrajornada. Súmula 437 TST. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, 
deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno 
em que a referida empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a 
portaria da empresa e o local de trabalho 
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado 
atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível.. 
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente 
se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho. 
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos diários. 
d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos diários. 
X 
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver previsão em Convenção 
Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades existentes em cada categoria. 
 Caso concreto 15 
 
1- Fábio, empregado da empresa Transportar Ltda., firmou, com seu empregador, acordo escrito de 
compensação em que ficou estabelecido o horário das 08:00h às 17:48h de segunda à sexta-feira, 
sempre com intervalo de 1(uma) hora para refeição e descanso, perfazendo quarenta e quatro horas 
semanais. Ocorre, todavia, que Fábio regularmente ultrapassa seu horário de trabalho e em média 
labora até às 20:00h. O empregado foi questionar com seu empregador sobre o pagamento de horas 
extras e este lhe informou que nada era devido, tendo em vista o acordo de compensação firmado 
entre as partes. Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo TST este acordo de 
compensação é válido? 
 
Resposta: 
Este acordo de compensação não é válido. Súmula 84, IV TST. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1- Maria, Joana e Diana são empregadas da empresa ÁGUA, atuando as três na função de auxiliar 
administrativo. Todas as empregadas foram contratadas para trabalhar em jornada de trabalho de 6 
(seis) horas diárias. Ocorre, todavia, que Maria e Joana ultrapassam regularmente a jornada de 
trabalho pactuada e em média trabalham 7 horas por dia. Neste caso, de acordo com a Consolidação 
das Leis do Trabalho e com o entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, será 
obrigatório um intervalo intrajornada de: 
a) 15 (quinze) minutos diários para todas as empregadas. 
b) 1 (uma) hora diária para Maria somente. 
c) 15 (quinze) minutos diários para Maria e Diana e 1(uma) hora para Joana. 
d) 1 (uma) hora diária para Maria e Joana e 15 (quinze) minutos para Diana. X 
 
 Caso concreto 16 
 
1- Júlio Cesar foi admitido para trabalhar como garçom no Restaurante Paraíso da Comida Ltda. e 
foi pactuado que receberia somente gorjetas. Em média, Júlio Cesar, recebia o valor de R$ 1.500,00 
(hum mil e quinhentos reais). Ocorre, todavia, que o Júlio Cesar soube por um colega que o salário 
de sua categoria profissional é R$ 700,00 (setecentos) reais e que tem direito a receber mensalmente 
o pagamento salarial, além das gorjetas recebidas. O empregado foi conversar com seu empregador 
que afirmou que nada lhe era devido, posto que recebia um valor superior ao mínimo previsto em sua 
categoria profissional. Analise o caso concreto e fundamente com basena Lei, se Júlio Cesar tem 
direito ou não a sua pretensão? 
 
Resposta: 
O empregador está errado. Conforme art. 457 da CLT, gorjeta é um pagamento indireto, realizado 
por terceiro que não é o empregador. Então não tem o elemento onerosidade do contrato de trabalho. 
 
Obs. O comissionado recebe da Empresa e é diferente da gorjeta; 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA : 
(FGV/OAB) Marcos foi contratado para o cargo de escriturário de um banco privado. Iniciada sua 
atividade, Marcos percebeu que o gerente lhe estava repassando tarefas alheias à sua função. A 
rigor, conforme constava do quadro de carreira da empresa devidamente registrado no Ministério do 
Trabalho e Emprego, as atribuições que lhe estavam sendo exigidas deveriam ser destinadas ao 
cargo de tesoureiro, cujo nível e cuja remuneração eram bem superiores. Esta situação perdurou por 
dois anos, ao fim dos quais Marcos decidiu ajuizar uma ação trabalhista em face do seu empregador. 
Nela, postulou uma obrigação de fazer – o seu reenquadramento para a função de tesoureiro – e o 
pagamento das diferenças salariais do período. Diante desta situação jurídica, é correto afirrmar 
que: 
a) o pedido está inepto, uma vez que este é um caso típico de equiparação salarial e não houve 
indicação de paradigma. 
b) o pedido deve ser julgado improcedente, uma vez que a determinação das atividades, para as quais 
o empregado está obrigado, encontra-se dentro do jus variandi do empregador. 
c) o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo empregado, que as suas atividades 
correspondiam, de fato, àquelas previstas abstratamente na norma interna da empresa para o cargo 
de tesoureiro. Súmula 127 TST. 
d) o pedido deve ser julgado procedente em parte, uma vez que só a partir da decisão judicial que 
determine o reenquadramento é que o empregado fará jus ao aumento salarial.

Outros materiais