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AULA_ 02_processo civil III

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AULA: 02	DATA: 13/02/2014
SENTENÇA E COISA JULGADA (458 e ss)
 Sentença: Ato que põe termo ao processo (267 – terminativa – c. julgada forma / coisa julgada material) (269 – definitivas) – ato final do processo em 1º grau =/= capítulos
 458 Requisitos - 	relatório
			fundamentação (racionalidade – art.13, X, CF)
			Dispositivo	- julgo procedente / improcedente
					- julgo parcialmente
					- extinção com / sem mérito
(= 165 CPC – Acórdãos)
(= 162 – Rever)
 459	- líquida
	- ilíquida
 460	- Limites	- EXTRA
			- ULTRA
			- CITRA / INFRA PETITA
 461 e 461-A		- Cumprimento de Obrigação de fazer / entregar (já visto)
 462	=/= Alteração da causa de pedir (fundamento)
ex.: RESp 695627 DOLO venda Apto
 463 – Publicação e Irretratibilidade
 466 – Hipótese judiciária (efeito secundário)
Prevenir alienação fraudulentas
- Asseguras futura eventual execução – 
 466-A-C Execução (Proc. Civil IV)
* COISA JULGADA: (467 – 475 CPC)
475-A liquidação
467 – ler Recurso	- grande
			- Ilimitado (esgota)
 Transito em julgado (=/= coisa julgada)
 Irrecorribilidade não cabe + recurso.
=/= Exercução definitiva / execução provisória
RES JUDICATA = segurança jurídica
* coisa julgada formal (endo processual)
Coisa julgada material = substancial ( pan processual)
Conteúdo imutável
OBS: Novo Processo extinto – Investigação de Paternidade com alimentos (tríada)
OBS Relativização da coisa julgada ( coisa julgada inconstitucional)
OBS Ação Rescisória – 485 CPC
 468 c/c 472 – limites objetivos da coisa julgada ( o que tramita? Ex.: herança testamento
		- limites subjetivos da coisa julgada (quem tramita? Ex. Titular da propriedade A e B depois C.
			(contraditório)
ANOTAÇÕES:
Recurso é o instrumento que pretende modificar a sentença. Tem que haver um prejuízo – princípio do prejuízo.
No recurso não se ataca os argumentos da parte contrária, e sim ataca (foca) os argumentos judiciais, e sua forma. Assim como o fundo de direito – dialoga-se com a sentença do juiz – é uma escolha feita pelo juiz. 
Outro efeito do recurso é o de impedir a coisa julgada! Impede que aquela sentença transite em julgado e faça coisa julgada – ele é a forma de jogar para o futuro aquela decisão que seria definitiva naquele momento – não deixa que a escolha feita pelo juiz se efetive (em 1ª instância) – torna instável e precária a sentença – só vira verdade inquestionável se não propuser recurso. Para entender recurso deve-se entender sentença e coisa julgada. Evita-se o fim definitivo daquele processo.
Efeitos do recurso 	- modifica ou mantêm a sentença
			- Impede a coisa julgada
Sentença é o ato do juiz que põe fim ao processo – porém, adveio a lei 11.232 modificando o 162 CPC – sentença é o ato que decide o processo de acordo com o 267 e 269.
Art. 162. - § 1o Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11232.htm
Sentença continua sendo o ato do juiz que põe fim (finaliza) ao processo em 1º grau de jurisdição. O recurso é uma opção e não uma obrigatoriedade.
Acordão eles acordam, chegam em um acordo – transigem se vão modificar ou não a sentença – Decisão dos 3 desembargadores.
Sentença é ato do juiz monocrático – acórdão é qlqr decisão de qlqr tribunal colegiado.
Acordam de acordar hahahah
- Ordem dos fatos: Primeiramente os desembargadores proclamam o relatório do processo, depois o advogado faz alegações orais sobre o recurso e após isso acordam em uma decisão.
Relatório é exatamente um resumo do processo.
Após vemos a fundamentação, e esta será atacada pelo recorrente.
A petição inicial deve estar muito bem fundamentada, sendo os pedidos claros se não prejudica o contraditório.
O dispositivo é a parte final, o dispositivo da sentença é julgo procedente ou improcedente o pedido. As vezes existe um obstáculo formal...existe uma pescrição...julga-se extinto, sem adentrar no mérito – parcialmente procedente é a sucumbência recíproca (sucumbência é quem perde, sucumbiu, pagou do outro) pode-se sucumbir parcialmente – sempre haverá sucumbência recíproca em caso de julgamento parcial do pedido.
O procedente pode ser parcial – o improcedente não pode ser em parte.
O PEDIDO É QUE FIXARA OS LIMITES DA LIDE – ELE ORIENTA A LIDE.
In totum QUANDO SE GANHA TUDO
Quando o juiz julga o pedido procedente em favor do autor, o reu tendo interesse em recorrer, este réu irá para o tribunal querendo modificar a sentença na condição recorrente. Ele irá pedir para modificar essa situação, o pedido do recurso é a reforma da sentença de 1º grau – o acordao dirá acolho ou não o pedido a referencia agora dos desembargadores é o recurso – o dispositivo de um acordão diz: dou ou não dou provimento ao recurso – dando provimento ele reforma a sentença – negando ele mantem a sentença tal como estava. O Dispositivio do acordao é sempre provejo ou desprovejo para manter ou reformar a sentença.
O tribunal em tão pode prover ou desprover parcialmente o recurso.
O recurso é provido ou desprovido.....sentença é procedente ou improcedente.
A referença do tribunal é o pedido recursal.
Podemos ter as 2 partes recorrendo – no mesmo acordao terá a decisão a ambos recursos. No acordao se dá provimento ao recurso de fulano e desprovido o recurso de Beltrano.
O pedido só pode ser incerto quando não se dá para precisar os danos sofridos...não se dá para saber oq cobrar, mas dá para pedir incerto. Isso leva a uma sentença se tem que pagar ou não (processo de conhecimento), mas o quanto as vez o próprio juiz não sabe...então esse cálculo será feito na fase de execução. Pode sair uma sentença sem liquidez, será líquida no julgamento da fase execução, posterior a fase de conhecimento.
461 e 461-A obrigações especificas – tem a ver com a fase de execução
Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
§ 1o A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
§ 2o A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa (art. 287). (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
§ 3o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou mediante justificação prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
§ 4o O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial. (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
§ 6o O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. (Incluído pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. (Incluído pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
§ 1o Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e quantidade, o credor a individualizará na petição inicial, se lhecouber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. (Incluído pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
§ 2o Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á em favor do credor mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. (Incluído pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
§ 3o Aplica-se à ação prevista neste artigo o disposto nos §§ 1o a 6o do art. 461.(Incluído pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
Art.462 CPC ‘’Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)’’
Quando o juiz vai julgar, se houver fato superveniente, o juiz pode levar em conta esse fato – esse artigo não implica em alteração da causa de pedir – ele diz que o juiz pode levar em conta para convencimento dele. Pode-se tentar a título de convencimento do juiz – porque o juiz tentara arrumar uma forma de enquadrar o processo nos seus argumentos.

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