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Disciplina: Economia Brasileira Nome do aluno: Dhara Teixeira Vogas Rosa Pólo:Itaocara-RJ Matrícula: 15113110067 Ad2-A Resenha do artigo “DÍVIDA INTERNA E INFLAÇÃO (1964-1993): A LÓGICA DO FINANCIAMENTO DO ESTADO BRASILEIRO DIANTE DA INDEXAÇÃO.” A generalização das regras de indexação para todos os contratos da economia, ao longo de trinta anos de vigência da correção monetária, em conjunto aos sucessivos abalos externos vivenciados pela economia brasileira, desde então, moldaram oquadro de incerteza no que tange à noção de curto prazo em relação à aceitação dos títulos públicos emitidos. O balizamento entre inflação e desinflação diante da emissão majoritária de títulos públicos pós-fixados tem a ver com o fato de a estruturação das finanças públicas ter sido baseada, por várias décadas, em uma captação frágil de recursos internos e externos, ora num quadro de inflação crônica, ora sob conjunturas externas desfavoráveis. Os exemplos clássicos dessa fragilidade foram sem dúvida: a Conta-Movimento, a Lei complementar no 12, de 1971, e o famoso mecanismo de “boca do caixa”, além desses, se destacaram a zeragem automática de títulos públicos, em vigor até 1995, e de sobremaneira as operações de esterilização, as quais representaram a meta de contenção da expansão monetária diante da aquisição de reservas internacionais, e que sempre acabaram por converter, em momentos distintos, dívida externa em dívida interna, nos anos 1980, e entrada de capitais externos em dívida interna, nos anos 1990. O resultado de décadas de desconfiança quanto à “saúde financeira” do Estado brasileiro se traduz numa das maiores barreiras atuais para a execução das finanças públicas, issoé devido não só em função das diversas oscilações das regras de indexação, mas também por conta das incertezas geradas diante da eterna necessidade de captação de poupança externa. Isto posto, constata-se que este quadro de incerteza demandará anos para sua superação, mesmo sob o vigoroso cumprimento das metas de inflação e da progressiva formação de superavits primários. Resenha do artigo: “ A Taxa de desocupação da economia brasileira.” O modesto crescimento econômico reduziu o ritmo de crescimento da demanda por trabalho. Contudo, ocorreu que a oferta de trabalho também reduziu o seu ritmo de crescimento. Isto explica a manutenção da taxa no patamar que está. A geração de postos de trabalho formais é o melhor indicador da demanda empresarial por mão de obra. Manobras não recomendada da política econômica explicam grande parte da redução do ritmo de busca empresarial por novos trabalhadores. A oferta de mão de obra depende de diversos fatores. Há fatores demográficos, entre outros. Os dados dos Censos de 2000 e 2010 revelam que está havendo uma desaceleração no ritmo de crescimento da população em idade laboral. A população entre 18 e 59 anos cresceu somente 20,8% entre os dois Censos. Ademais, há outros motivos que estão retardando a entrada de jovens no mercado de trabalho. As condições benéficas criadas no período 2003-2013 possibilitaram o ingresso de grande parte da juventude brasileira no ensino superior. São jovens que vão para a universidade e muitos não precisam simultaneamente buscar trabalho. Em conclusão, a taxa de desemprego depende da demanda e da oferta de trabalho. No Brasil, a oferta tem sido “generosa” e, assim, o modesto crescimento econômico não tem se transformado em desemprego. Deve-se reconhecer que a diminuição do ritmo de crescimento da oferta de trabalho é também obra de políticas públicas corretas. Contudo, a redução do ritmo de crescimento da demanda por trabalho é igualmente obra das políticasgovernamentais. Neste caso, foram e são políticas equivocadas. Resenha do artigo: “GOVERNO LULA: CONTRADIÇÕES E IMPASSES DA POLÍTICA ECONOMICA” O texto faz uma análise econômica dos dois Governos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e o primeiro ano do Governo Lula (2003). Compara as políticas econômicas dos dois presidentes, o contexto macroeconômico mundial e nacional durante o período dos governos e as conseqüências das políticas adotadas por eles para o país. O objetivo dos autores nesta análise comparativa é encontrar dentro do cenário macroeconômico e na situação econômica do país respostas que justifiquem a manutenção, pelo Governo Lula, das políticas econômicas do Governo FHC. O Plano Real e as políticas econômicas liberais aprofundaram dois problemas estruturais da economia brasileira: a vulnerabilidade externa do país e a fragilidade financeira das finanças públicas. Estas políticas não elevaram o crescimento do país, a indústria apresentou taxas irrisórias e a expansão industrial se apoiou no segmento de bens duráveis, as restrições aos gastos públicos e as privatizações provocaram a retração dos investimentos necessários a ampliação e melhoria da infraestrutura do país, aumentando os problemas em áreas essenciais como transporte e de energia. Os desequilíbrios externos eram transformados em fragilidade financeira no âmbito interno o que deixava a economia brasileira flertando com a recessão a cada crise. Nem as mudanças no regime cambial, a criação do regime de metas inflacionárias e um regime fiscal severo, ocorridas em 1999, conseguiram reverter a vulnerabilidade externa da economia e a fragilidade do setor público. E toda essa circunstância contribuiu para eleição de Lula, que trazia consigo uma esperança de mudança nas políticas econômicas, trazendo o país de volta, rumo ao crescimento .
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