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SAÚDE DO JOVEM E ADOLECENTE

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Saúde do Jovem e Adolescente
Alunos
Brenda Lee de Sá R.A: C20EDD-6
Elma Jassione Soares R.A: C23342-0
Kaique Fernando Silva R.A: C2313B-2
Talita Costa de Oliveira R.A: C18IJG-9
Rogério Pereira da Silva R.A: C1921C-8
Thailyne Thaina Thomaz R.A: C2525J-7
Professor: André Capi
Adolescência e juventude são condições sociais parametrizadas por uma faixa etária. Embora se confundam e sejam utilizados como sinônimos, são conceitos diferentes.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que adolescente é o indivíduo entre 12 e 18 anos incompletos. Já o termo jovem costuma ser utilizado para designar a pessoa entre 15 e 29 anos, seguindo a tendência internacional.
As políticas são baseadas no princípio do Sistema Único de Saúde de oferecer acesso integral, universal e gratuito ao sistema de saúde pública a todos os brasileiros
Adolescentes e jovens têm o desejo de ser escutados e a necessidade de serem reconhecidos em suas capacidades. Considerados enquanto sujeitos plenos de direito, eles precisam ser vistos de modo concreto como cidadãos, capazes de posicionamento nos diversos níveis do cotidiano em que estão imersos. Um grande número de pessoas jovens tem ideal de transformar a sociedade em algo mais humano e justo, mas não tem ideia de como concretizá-la, nem recebe qualquer incentivo nesse sentido. Favorecer a participação juvenil é uma estratégia eficaz de promoção da saúde. Seus benefícios são vários. Primeiro, porque contribui para a autoestima do adolescente e do jovem, a sua assertividade e a formulação de um projeto de vida. Esses aprendizados constituem-se em elementos-chave de qualquer estratégia de prevenção à violência, bem como ao abuso de drogas e na prevenção às DST/Aids, nessa faixa etária. Portanto, no nível individual, a participação não é somente um enfoque para se obter uma adolescência e juventude socialmente mais responsável e mais cooperativa. E mais: é o caminho para o desenvolvimento de uma pessoa socialmente sã e, em segundo lugar, leva adolescentes e jovens a se tornarem participantes importantes das ações que buscam promover a cidadania, e não apenas a serem eventuais usuários de programas, que induzam à consolidação de mecanismos de tutela e subordinação social. O terceiro benefício é acreditar que a participação juvenil não é apenas uma maneira de trazer os jovens para boas ações, desviando-os do mau caminho, e sim, acreditar que os adolescentes e jovens são promotores da transformação social. O quarto benefício é que a participação ativa e autônoma de jovens no planejamento, execução e avaliação das ações de saúde contribuirá decisivamente para a eficácia, a resolutividade e o impacto social das mesmas. Em síntese, tanto os adolescentes quanto o setor saúde, são beneficiados por esse processo, além da comunidade local e da sociedade como um todo. Na realidade, uma parcela da juventude brasileira já está integrada a alguma forma de participação coletiva, a exemplo de grupos artísticos, culturais, desportivos ou religiosos, ONG’s, movimentos estudantis, ecológicos, sociais ou comunitários, escotismo e serviços voluntários. Entretanto, nem todos esses grupos promovem uma efetiva participação juvenil. Vários ainda se baseiam na concepção de algo que é feito para o adolescente e não de algo feito com o adolescente ou, o que seria melhor ainda, algo feito pelo próprio adolescente.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde considera fundamental que se viabilize para todos os adolescentes e jovens o acesso às seguintes ações: acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento, orientação nutricional, imunizações, atividades educativas, identificação e tratamento de agravos e doenças prevalentes. 
Dentre as ações da Coordenação Geral da Saúde dos Adolescentes e do Jovens, encontram-se:
- Implementação das Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde;
- Implementação da Caderneta da Saúde do(a) Adolescente;
- Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em conflito com a lei, em regime de internação provisória;
- Implementação do Plano de Ação Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens.
Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde
Hoje, os movimentos de consolidação do Sistema Único de Saúde trazem no Pacto pela Saúde e no Programa Mais Saúde: Direito de Todos, o propósito estratégico de alcançar a melhoria das condições de saúde de todos os brasileiros que repercutem de maneira significativa na qualidade de vida, fundamental para o desenvolvimento social com equidade e bem-estar, em consonância com a Reforma Sanitária. O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA trouxe o enfoque de proteção integral para as crianças e os adolescentes que, sem distinção de raça, cor, ou classe social, são reconhecidos como sujeitos de direitos. O artigo 11 do ECA, assegura o atendimento integral à criança e ao adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Reconhecendo a vulnerabilidade do grupo jovem, de 15 a 24 anos de idade, às repercussões sobre o processo saúde-doença advindas das determinações socioeconômicas e políticas da Reforma do Estado, o Ministério da Saúde ampliou a especificidade no atendimento em saúde à faixa etária de 10 a 24 anos. Para nortear ações, integradas às outras políticas sanitárias, ações e programas já existentes no SUS, frente aos desafios que a presente situação de saúde das pessoas jovens evidencia, o Ministério da Saúde propõe estas Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde, baseadas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens, sensibilizando gestores para uma visão holística do ser humano e para uma abordagem sistêmica das necessidades dessa população. Busca, ainda, apontar para a importância da construção de estratégias interfederativas e intersetoriais que contribuam para a modificação do quadro nacional de vulnerabilidade de adolescentes e de jovens, influindo no desenvolvimento saudável desse grupo populacional. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13/07/1990)
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que se fundamenta na Doutrina da Proteção Integral, reconhece todas as crianças e adolescentes de 12 a 18 anos de idade como sujeitos de direitos nas diversas condições sociais e individuais. A condição de “pessoa em situação peculiar de desenvolvimento” (Art. 6) não retira de crianças e adolescentes o direito à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a identidade, autonomia, valores e ideias, o direito de opinião e expressão, de buscar refúgio, auxílio e orientação. Vale ressaltar que tais direitos se estendem aos adolescentes em conflito com a lei, que cumprem medidas socioeducativas. Eles se encontram sob a tutela do Estado, o qual passa a ter uma responsabilidade ainda maior na proteção de sua condição física, psíquica e social, devendo garantir lhes todos os direitos assegurados a qualquer adolescente, dentre eles o direito à saúde. Na definição das linhas de ação para o atendimento da criança e do adolescente, o ECA destaca as políticas e programas de assistência social, determinando o fortalecimento e ampliação de benefícios assistenciais e políticas compensatórias ou inclusivas como estratégias para redução dos riscos e agravos de saúde dos jovens. O acesso da criança e do adolescente à justiça também é reformulado a partir do Estatuto, criando se a Justiça da Infância e Juventude no âmbito dos Poderes Judiciários Estaduais, além de mecanismos e procedimentos próprios de proteção judicial e extrajudicial dos interesses individuais,difusos e coletivos das crianças e adolescentes.
OBJETIVO:
Sensibilizar e mobilizar gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde para integrar nas ações, programas e políticas do SUS e nas outras políticas de Governo, estratégias interfederativas e intersetoriais que convirjam para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens. 
Os serviços de saúde devem apoiar e valorizar iniciativas, governamentais ou não, que fomentem a participação juvenil, a convivência comunitária, a inserção social, as atividades culturais e esportivas que podem constituir-se em excelentes parceiros das equipes de saúde que atuam no mesmo território. 
Favorecer o exercício da cidadania de adolescentes e jovens integrantes de grupos comunitários, esportivos, culturais, religiosos, dentre outros, assim como estudantes com características de liderança, capacitando-os como promotores de saúde para participarem no planejamento, execução e avaliação das ações de saúde afetas ao seu bem-estar, assim como nas instâncias de controle social do SUS; 
Incorporar nas ações desenvolvidas no serviço de saúde e nas ações intersetoriais a abordagem transversal dos temas estruturantes, recomendados neste documento, para a reflexão sobre as desigualdades e iniquidades relacionadas à raça, etnia, gênero e orientação sexual, e a outras formas de exclusão e discriminação; 
Abordar a ética e a cidadania na promoção da saúde o que significa criar oportunidades para que os adolescentes e jovens possam discutir, reconhecer, refletir, vivenciar e praticar princípios éticos.
PROSAD 
Programa de saúde do adolescente
Criado pela Portaria do Ministério da Saúde nº 980/GM de 21/12/1989, fundamenta-se numa política de Promoção de Saúde, de identificação de grupos de risco, detecção precoce dos agravos com tratamento adequado e reabilitação, respeitadas as diretrizes do Sistema Único de Saúde, garantidas pela Constituição Brasileira de 1988. 
É caracterizado pela integralidade das ações e pelo enfoque preventivo e educativo. O PROSAD visa garantir aos adolescentes o acesso à saúde, com ações de caráter: multiprofissional; intersetorial; interinstitucional.
Áreas prioritárias de Ação
- Crescimento e desenvolvimento;
- Sexualidade;
- Saúde mental;
- Saúde reprodutiva;
- Saúde do escolar adolescente;
- Prevenção de acidentes;
- Violência e maus tratos
- Família.
Programa Saúde na Escola
Fruto de política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, baseia-se na atenção integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico. 
O Programa Saúde na Escola (PSE), política Inter setorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. 
A articulação Inter setorial das redes públicas de saúde e de educação e das demais redes sociais para o desenvolvimento das ações do PSE implica mais do que ofertas de serviços num mesmo território, pois deve propiciar a sustentabilidade das ações a partir da conformação de redes de corresponsabilidade. Implica colocar em questão: como esses serviços estão se relacionando? Qual o padrão comunicacional estabelecido entre as diferentes equipes e serviços? Que modelos de atenção e de gestão estão sendo produzidos nesses serviços? 
A articulação entre Escola e Rede Básica de Saúde é à base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. 
Informações voltadas para a promoção da saúde de jovens e adolescentes.
Caderneta de saúde do adolescente
Com intuito de dar uma maior visibilidade ao público adolescente e subsidiar os serviços de saúde na atenção integral à saúde desta população, o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde de Adolescentes e Jovens construiu dois guias (um para menina e outro para menino) para o atendimento ao adolescente nas unidades de saúde visando a garantia da avaliação dos seus principais aspectos como crescimento e desenvolvimento, bem como o desenvolvimento puberal.
São eles:
Guia para profissionais de saúde (um para menina e outro para o menino) contendo: “Orientações para o Atendimento à Saúde de Adolescentes”, com orientações sobre o atendimento como um todo, seus pontos principais. “Antropometria na Atenção à Saúde de Adolescentes” para avaliação do crescimento e desenvolvimento de adolescentes com os gráficos para acompanhamento. “Estágios de Maturação Sexual – Pranchas de Tanner” para avaliação do desenvolvimento puberal. 
KITS para atendimento
No atendimento à saúde de adolescente, alguns pontos devem ser considerados na abordagem clínica, destacando-se o estabelecimento do vínculo de confiança entre a equipe de Saúde, o adolescente e sua família. Uma atitude acolhedora e compreensiva também possibilitará a continuidade do trabalho com objetivos específicos e resultados satisfatórios no dia a dia.
Esse material fornece gráficos do Índice de Massa Corporal (IMC) por idade e estrutura por idade, além de gravuras que mostram a maturação sexual.
Vacinas:
Nota: Mantida a nomenclatura do Programa Nacional de Imunização e inserida a nomenclatura segundo a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Muito importante para saúde do jovem e do adolescente.
Orientações importantes para a vacinação do adolescente
1-Vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação.
2-Vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose.  Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.
3-Vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose  aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando.Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina. 
4-vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias.
Drogas
Faz parte da adolescência a busca por novas experiências e sensações. Aí entra também a curiosidade pelo uso das drogas, tanto as lícitas, quanto as ilegais. 
Álcool – Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente proíba a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica para menores de 18 anos; entre os jovens de 12 a 17 anos a taxa de dependentes de álcool é de 7%. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e financiada pelo Ministério da Saúde, mostrou que 27% dos estudantes haviam bebido no último mês.
Riscos – A bebida pode agir como estimulante em uma primeira fase e deixa a pessoa desinibida e eufórica, mas à medida que as doses aumentam, começam a surgir os efeitos depressores, que levam a diminuição da coordenação motora, dos reflexos e sono. O uso prolongado pode causar alcoolismo, cirrose e câncer no fígado. No comportamento, provoca agressividade. 
É importante ressaltar que o consumo de álcool pode trazer prejuízos ao corpo do adolescente, ainda em formação. Além disto, pode aumentar a vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis, pela ausência do uso de preservativo nas relações; violência e acidentes.
Tabagismo – A produção do cigarro é um processo que leva a adição de vários produtos e processos químicos. Vários componentes do cigarro podem provocar câncer, tais como a amônia, a acetona, o monóxido de carbono. Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - 2009), elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que quase 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro.
Riscos – O cigarro costuma provocar doenças a longo prazo. Dentre elas estão o câncer de pulmão, de faringe, de boca, além de problemas cardíacos, circulatórios e pulmonares.
 
Inalantes – São produtos industriais combustíveis ou de limpeza inalados com o propósito de sentir algum barato. Em poucos segundos podem provocar euforia e fantasias, mas os efeitos desaparecem rapidamente. Geralmente é usado por adolescentes em situação de rua. Exemplos: Solventes, Gases, Éter, clorofórmio.
Riscos – Danos ao fígado, rins, perda de peso, ferimentos no nariz e boca. Em usuários crônicos pode causar danos irreversíveis ao cérebro e até morte.
Maconha – É o nome popular da planta Cannabis sativa. Esta droga, se fumada em pequenas doses pode alterar a percepção do indivíduo quanto ao gosto, tato, olfato e tempo.
Riscos do uso – prejudica a memória, diminui os reflexos, pode causar problemas no aparelho respiratório e aumenta as chances de desenvolver câncer de pulmão.
Cocaína – Substância extraída das folhas da coca que provoca nos usuários a sensação de alerta, euforia, autoconfiança; mas também pode provocar sensação de perseguição, ansiedade, isolamento, pânico e agressividade. Diminui o sono, cansaço e apetite.
Riscos do uso – Quando usada altera as batidas do coração, a pressão arterial e a temperatura. Quando injetada na veia, a overdose desta droga pode levar a morte por depressão, convulsão e falência cardíaca. O uso compartilhado de seringas pode trazer doenças como a AIDS e hepatites.
Ecstasy – Droga sintética que provoca modificação na percepção dos sons e imagens.
Riscos do uso – Aumento da temperatura corporal e desidratação, esgotamento físico e morte súbita. Uso repetido pode gerar ansiedade, medo, pânico e delírios.
Crack – É uma droga proveniente das sobras do refino da cocaína, que pode gerar dependência rapidamente. Em poucos segundos ela atinge o sistema nervoso e produz agitação e euforia. Logo mais, vem a depressão. 
Consequências do uso: Perda de apetite, perda de peso e desnutrição, insônia, rachaduras nos lábios e gengivas, tosse e problemas respiratórios, problemas cardíacos, depressão e sentimento de perseguição.
*Em caso de dependência de qualquer uma dessas drogas: Procure os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil e adolescente ou o CAPS I ou CAPS II, CAPS III, ou ainda álcool e outras drogas. 
O Sistema Único de Saúde oferece ainda: programas de redução de danos, atenção básica, internação e consultórios de rua.
Gravidez na Adolescência 
O que o ministério faz para reduzir esses números?
Nas últimas duas décadas, a gravidez na adolescência se tornou um importante tema de debate e alvo de políticas públicas em praticamente todo o mundo. Neste sentido as principais ações do Ministério da Saúde são:
- A implantação da política de direitos sexuais e direitos reprodutivos como uma prioridade de governo de cunho intersetorial envolvendo: 
Ministério da Saúde;
Secretaria de Políticas para Mulheres;
Ministério do Desenvolvimento Social;
Ministério da Educação, da Justiça;
Desenvolvimento Agrário;
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
-Política em relação ao planejamento familiar incluindo adolescentes e jovens.
- Campanhas nacionais sobre o planejamento familiar.
- Distribuição da caderneta do adolescente.
 - Elaboração das Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção da Saúde, Prevenção de Agravos e de Enfermidades na Assistência.
- Disponibilização de métodos contraceptivos, inclusive a contracepção de emergência na atenção primária. Aquisição de 1 bilhão de preservativos no ano de 2008, sendo 100 milhões, de 49mm, para adolescentes.
- Produção de preservativos masculinos na fábrica de Xapuri, no Acre.
- Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas em parceria com o Ministério da Educação, Unicef e UNFPA e Unesco articulado com as secretarias estaduais e municipais. Uma ferramenta para promover o diálogo e o compartilhamento de experiências. Projeto que contribuiu para a sociedade organizada, as famílias, os jovens e a escola trabalharem juntos e discutir temas, tais como participação juvenil, saúde sexual, saúde reprodutiva, diversidade e cidadania. Atualmente são 300 municípios que atuam nesta estratégia.
- Produção de 400 máquinas dispensadoras de preservativos para as escolas que desenvolvem ações educativas em saúde sexual e saúde reprodutiva.
- Produção de materiais educativos e cursos a distância para os profissionais de saúde e educação sobre sexualidade de adolescentes.
- Realização da III Mostra de Saúde e Prevenção nas escolas e fortalecimento da participação juvenil entre pares nacionalmente.
- Implementação de políticas para adolescentes vivendo com HIV. 
- Implantação do Plano Nacional de Enfrentamento da Feminização da AIDS e outras DST envolvendo o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
- Capacitação de profissionais de saúde e educação e jovens nas temáticas de saúde sexual e saúde reprodutiva.
Salientam-se que as ações de saúde são pactuadas entre o Ministério da Saúde, os Secretários Estaduais e Municipais de saúde e desenvolvidas de maneira articulada e intersetorial respeitando as diversidades regionais com especial integração com o Ministério da Educação e Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Métodos anticoncepcionais para adolescentes:
De maneira geral, os adolescentes podem usar a maioria dos métodos anticoncepcionais disponíveis. No entanto, alguns métodos são mais adequados que outros nessa fase da vida.
A camisinha masculina ou feminina deve ser usada em todas as relações sexuais, independentemente do uso de outro método anticoncepcional, pois a camisinha é o único método que oferece dupla proteção, ou seja, protege ao mesmo tempo das doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e da gravidez não desejada.
As pílulas combinadas e a injeção mensal podem ser usadas na adolescência, desde a primeira menstruação.
O DIU pode ser usado pelas adolescentes, entretantoas que nunca tiveram filhos correm mais risco de expulsá-lo.
 Não são indicados:
- O DIU não é indicado para as adolescentes que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros/parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, existe risco maior de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
- A ligadura das trompas e a vasectomia.
- Os métodos da tabela, do muco cervical e da temperatura basal são pouco recomendados, porque exigem do adolescente disciplina e planejamento e as relações sexuais nessa fase, em geral, não são planejadas.
- A minipílula e a injeção trimestral não devem ser usadas antes dos 16 anos.
Desenvolvimento de um projeto social, que tem como principal objetivo reativar o grupo escolar já existente na fazenda Itaquerê.
Surgiu em 22 de fevereiro de 2000, através da realização de cursos, encontros e atividades educativas, visando aperfeiçoar o conhecimento em diversas áreas. Para a realização deste trabalho foi feito um levantamento de pessoas que tinham interesse em participar do projeto voluntariamente, oferecendo 1 ou 2 horas por semana de seu trabalho, fora do horário de serviço, para este projeto. O andamento e sucesso do projeto, assim como o numero de atividades realizadas, dependeu exclusivamente do numero de pessoas voluntariamente envolvidas e comprometias com a sua realização. Como a base do projeto é o trabalho voluntário, todas as atividades e cursos sempre foram gratuitos, sendo a empresa, Usina Santa Fé, responsável pelo transporte, pelo lanche e por todas as outras despesas psicopedagogicas. O projeto só é, de fato, viabilizado em junho de 2000, com a fundação do CECOI – Centro de Convivência Itaquerê, que por 14 anos desempenhou diversas ações sociais. Em dezembro de 2014 é realizada a assembléia de constituição do atual Instituto de Desenvolvimento Itaquerê, que nasceu para substituir o antigo centro, e dar continuidade aos seus projetos sociais. Ao longo dos 15 anos de história, o CECOI já beneficiou aproximadamente 6.000 crianças e adolescentes que passaram por ele, uma média de 400 crianças por ano. Cerca de 300 voluntários doaram seu tempo e contribuíram para o crescimento e consolidação do projeto.
O Instituto de Desenvolvimento Social Itaquerê é uma Organização da Sociedade Civil, fundada em 01/12/2014, reconhecida com a Utilidade Pública Municipal pela Lei Ordinária Municipal n.º 1.891, de 22/12/2015, inscrita no Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente, integra a rede de serviços socioassistencial, desenvolvendo a Proteção Social Básica, atende a comunidade de Nova Europa e os munícipes das cidades de Tabatinga, Curupá e Gavião Peixoto, com o compromisso de ofertar conteúdos que promova o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes na formação humana, profissional e cidadã; de estabelecer parcerias com municípios, Prefeituras e com voluntários; de envolver pessoas com escuta e fortalecimento da equipe, e buscar aproximação com a Educação. Sua finalidade é a promoção da assistência social, da segurança alimentar e nutricional, do voluntariado, da saúde, do combate à pobreza, da preservação do meio ambiente, da educação e da cultura. 
Com a população bem informada, é possível reduzir a incidência de doenças, melhorar a vigilância à saúde e contribuir, assim, para a melhoria da qualidade de vida dos 54 milhões de cidadãos brasileiros com idades entre 10 e 24 anos.

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