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EXCESSO 01.CONCEITO É a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente justificada. O agente se utiliza de um meio que não é necessário ou de meio necessário sem moderação. NO ESTADO DE NECESSIDADE O excesso ocorre quando o agente que, para afastar a situação de perigo, utiliza meios dispensáveis e sacrifica bem jurídico alheio. “nem podia de outro modo evitar”. NA LEGITIMA DEFESA O excesso se caracteriza no emprego de meios desnecessários para repelir a agressão atual ou iminente, ou, quando necessários, os emprega imoderadamente. NO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Resulta da não observância pelo agente, dos limites determinados pela lei que lhe impõe a conduta consistente em um fato típico. NO EXERCICIO REGULAR DE DIREITO O excesso decorre do exercício abusivo do direito autorizado pelo ordenamento jurídico 02.ESPÉCIES ▪Intencional, Voluntário, Doloso, Consciente O agente tem plena consciência de que a agressão cessou e, mesmo assim, prossegue reagindo, visando lesar o bem do agressor. ▪Não Intencional, Involuntário Culposo, Inconsciente O agente, por erro na apreciação da situação fática, supõe que a agressão ainda persiste e, por conta disso, continua reagindo sem perceber o excesso que comete. Erro evitável: O agente responderá pelo resultado a título de culpa Erro inevitável: Afasta-se o dolo e a culpa (excesso exculpante) ▪Excesso extensivo Ocorre quando o agente, mesmo após ter conseguido cessar a agressão sofrida (ou o perigo no estado de necessidade), prossegue atuando, ou seja, o agente se estende na conduta defensiva. Exagero na reação. ▪Excesso intensivo Ocorre quando o agente se excede quanto à intensidade da conduta defensiva, havendo uma desproporção entre a agressão sofrida e o meio defensivo utilizado. CONSENTIMENTO DO OFENDIDO 01.NATUREZA JURÍDICA Causa de exclusão de ilicitude (aplicável para bens disponíveis) 02.HIPÓTESE Quando o titular do bem jurídico disponível autoriza previamente sua lesão. Embora a conduta praticada configure um fato típico, não será ilícita. EX. dono de um veículo autoriza previamente que alguém quebre o vidro, pois deixou a chave dentro. O agente não responde por dano. Observação: Quando o não consentimento do titular do bem for elemento integrante do próprio tipo penal, o consentimento do ofendido será causa de exclusão de tipicidade. Ex. violação de domicílio.
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