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Relatorio Fisica 3 - Lei de Ohm - Alex Arkanjo UERJ

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
INSTITUTO DE FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei de Ohm 
Relatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Alex da Silva Santos 
Turma: 9 
Prof.: Luis Pinheiro 
 
Rio de Janeiro, 31 de maio de 2017 
Objetivo 
Tem-se por objetivo demonstrar a Lei de Ohm através do seu estudo 
experimental, determinando a resistência de um resistor e uma lâmpada. 
 
 
Introdução 
 
A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador, o físico 
alemão Georg Simon Ohm (1789-1854), afirma que, para um condutor mantido à 
temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente 
elétrica é constante. Essa constante foi denominada de resistência elétrica e 
indicada pela letra ‘’R’’. Então, de acordo com os experimentos de Ohm temos 
que: 
 
𝑉
ⅈ
=
𝑉
ⅈ
=
𝑉
ⅈ
=
𝑉
ⅈ
=
𝑉
ⅈ
= 𝑅 
 
Essa expressão não depende da natureza de tal condutor: ela é 
válida para todos os condutores. Para um dispositivo condutor que 
obedeça à lei de Ohm, a diferença de potencial aplicada é proporcional 
à corrente elétrica, isto é, a resistência é independente da diferença de 
potencial e da corrente. Um dispositivo muito utilizado em aparelhos 
eletrônicos, como rádios, televisores e amplificadores, que obedece à essa 
lei é o resistor, cuja função é controlar a intensidade de corrente elétrica 
que passa pelo aparelho. 
Entretanto, para alguns materiais, por exemplo os semicondutores, a 
resistência elétrica não é constante, mesmo que a temperatura seja, ela 
depende da diferença de potencial V. Estes são denominados condutores 
não-ôhmicos. Um exemplo de componente eletrônico que não obedece à 
lei de Ohm é o diodo. 
 
“Um dispositivo obedece a Lei de Ohm se a resistência do dispositivo 
não depende do valor absoluto e nem da polaridade da diferença de 
potencial aplicada (V)” 
- Halliday e Resnick, Livro Vol.3 
Resistores Ôhmicos e Não-Ôhmicos. 
Os resistores que obedecem a equação são 
denominados por resistores ôhmicos. Para estes resistores 
a corrente elétrica ( i ) que os percorrem é diretamente 
proporcional à voltagem - ou ddp - (V) aplicada. 
Consequentemente, o gráfico V versus i é uma linha reta, 
cuja inclinação é igual ao valor da resistência elétrica do 
material, como mostra o gráfico ao lado 
 
Observa-se em uma grande família de condutores 
que se alterarmos a ddp (V) nas extremidades destes 
materiais altera-se a intensidade da corrente elétrica (i), 
mas a duas grandezas não variam proporcionalmente, 
isto é, o gráfico de V versus i não é uma reta e, portanto, 
eles não obedecem a lei de Ôhm, veja gráfico ao lado. 
Estes resistores são denominados de resistores não-
ôhmicos. 
 
 
 
 
 
 
Material Utilizado e Esquema Experimental 
 
Classif. Qtdd. Descrição 
M1 2 Multímetro 
M2 1 Placa de circuitos ou Painel de 
associação de Resistores 
M3 6 Cabos de pino 
M4 1 Fonte com variação de Tensão 
M5 1 Lâmpada Pequena 
M6 1 Resistor 
 
 
 
Esquema Experimental - Placa de circuitos com lâmpada e multímetros 
 
 
 
 
 
 
Esquema Experimental - Placa de circuitos com resistor e multímetros 
 
 
 
 
Resistor – M6 
Multímetros - M1 
Cabos – M3 
Lâmpada – M5 
Placa de 
Circuito – M2 
Obs: As entradas dos cabos no 
circuito da placa estão especificadas 
para a medição de cada grandeza 
física específica. 
Desenho do circuito em uso no experimento 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Experimental 
 
Esquema (ou montagem) do Experimento 
Tendo todos os materiais, primeiro, faça o circuito na placa caso este 
ainda não esteja pronto. Depois, veja se a Fonte de tensão está desligada, 
caso esteja, conecte os cabos nos Multímetros e nos devidos plugs da placa. 
Após tudo conectado ao circuito por cabos, ajuste os multímetros para 
mesão de acordo com a escala da grandeza medida no circuito. Cuidado, 
usar uma escala muito menor para medir uma grandeza em escala muito 
maior pode danificar o aparelho. No ajuste é importe ter uma noção 
aproximada do valor que será medido. 
Após isto, classifique os aparelhos com um papel (como na foto) ou como 
achar melhor para que possa visualizar bem e não confundir os dados que 
estão sendo coletados entre os aparelhos. 
O Esquema experimental está pronto. 
 
 Aplicação e Coleta de Dados 
Com o esquema experimental pronto, basta colocar o condutor a ser 
medido a resistência no local, também especificado na foto, e ligar a fonte 
de Tensão. Não esqueça de se certificar que os multímetros estão ligados e 
os cabos devidamente conectados. Cada variação de tensão terá uma 
tensão especifica para uma corrente específica. Faça as medições 
repetidas vezes para tensões diferentes e colete os dados, como na tabela 
1, para cada condutor. No meu experimento, por exemplo, foram usados um 
resistor e uma lâmpada (conforme fotos). 
 
Dados Experimentais 
Dados Experimentais do circuito com o Resistor – Tabela1 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Experimentais do circuito com a Lâmpada – Tabela2 
 
 
 
 
 
Cálculos 
Usando a Lei de Ohm para variações de tensão e variações de 
corrente, respectivamente, temos: 
𝑅 = 𝛥𝑉/𝛥ⅈ 
Cálculo para a Resistência do resistor – Tabela3 
Experimento 𝛥𝑉 (𝑉) 𝛥ⅈ (𝑚𝐴) R(kΩ) ~ 
Δ 1, 2 14,25-11,3 = 2,95 34,5 – 27,3 = 7,2 0,409 
Δ 2, 3 17,25 – 14,25 = 3 41,9 – 34,55 = 7,4 0,405 
Δ 3, 4 20,2 – 17,25 = 2,95 49,3 – 41,9 = 7,4 0,399 
Δ 4,5 23,1 – 20,2 = 2,9 56,6 – 49,3 = 7,3 0,397 
Δ 5, 6 26 – 23,1 = 2,9 63,8 – 56,6 = 7,2 0,403 
Δ 6, 7 29 – 26 = 3 71,3 – 63,8 = 7,5 0,4 
Média 2,95 7,33 0,402 
 
N° Experimento Tensão (V) Corrente (mA) 
1 11,3 27,3 
2 14,25 34,5 
3 17,25 41,9 
4 20,2 49,3 
5 23,1 56,6 
6 26 63,8 
7 29 71,3 
N° Experimento Tensão (V) Corrente (A) 
1 2,0 0,14 
2 4,7 0,23 
3 7,4 0,29 
4 10,2 0,35 
5 13,1 0,4 
Obs: As grandezas foram medidas nessas unidades para a melhor visualização e compressão nos 
multímetros. Tendo dado a corrente em mili-Amper a resistência estará em Kilo-Ohms 
 
 
Cálculo para a resistência da Lâmpada – Tabela4 
 
 
 
0
5
10
15
20
25
30
35
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Te
n
sã
o
 (
V
)
Corrente (mA)
gráfico da Resistência do resistor
0
2
4
6
8
10
12
14
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
Te
n
sã
o
 (
V
)
Corrente (A)
Gráfico da resistência da Lâmpada 
Experimento 𝛥𝑉 (𝑉) 𝛥ⅈ (𝐴) R(Ω) ~ 
1, 2 4,7 – 2,0 = 2,7 0,23 – 0,14 = 0,09 30 
2, 3 7,4 – 4,7 = 2,7 0,29 – 0,23 = 0,06 45 
3, 4 10,2 – 7,4 = 2,8 0,35 – 0,29 = 0,06 46,66 
4,5 13,1 – 10,2 – 2,9 0,40 – 0,35 = 0,05 58 
Conclusão o Observações 
Na análise do experimento me permite afirmar que este foi bem-sucedido 
em relação ao seu objetivo. Os dados coletados se mantiveram coerentes ao 
conteúdo exposto na introdução teórica e a Lei de Ohm pode ser verificada 
na prática. 
Com a aplicação da Lei de Ohm pude achar um valor para a resistência 
do resistor com boa precisão, estando próximo ao valor real. O valor real dado 
pelo professor e escrito no resistor foi de 462Ω e o encontrado está dentro de 
uma tolerância de erro, estando entre 10% e 15% em todas as medições de 
variação. 
Erro percentual - Tabela5 
R(Ω) 
Real 
Porcentagem de erro do experimento da resistência (%) 
Δ1,2 Δ2,3 Δ3,4 Δ 4,5 Δ5,6 Δ6,7 
462 11,5% 12,3% 13,6% 14% 12,7% 13,4% 
 
Esses erros podem ser justificados por diversos aspectos, mas os mais 
significantesseriam: a variação da fonte de tensão afetando as medidas, os 
fios do circuito têm sua própria resistência de passagem de elétrons como 
qualquer condutor e o modo como o resistor está plugado no circuito. 
O valor da resistência da lâmpada não resultou em um gráfico linear, e, 
desta forma, não se tem um valor exato do mesmo. 
Como esperado, os gráficos e medidas mostram que o resistor é um 
resistor-ôhmico e a lâmpada não, tal que, o gráfico do Resistor é linear e o 
gráfico da lâmpada não. Pode-se concluir, devido aos dados e a teoria citado 
na introdução, que a Lei de Ohm é dada a um dispositivo cuja resistência não 
dependa da polaridade ou do valor absoluto da tensão aplicada, ainda que 
a resistência tenha POUCA variação de temperatura.

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