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SLIDE ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS

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O que são as malformações ou anomalias congênitas?
São alterações ou defeitos estruturais e/ou funcionais presentes no momento do nascimento 
Originadas de uma falha na formação de um ou mais constituintes do corpo durante e desenvolvimento embrionário.
Tais características podem ou não ser hereditárias
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Também as malformações congênitas podem ser o resultado dos dois fatores relacionados: os genéticos e os ambientais (herança multifatorial).
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TERATOGÊNICOS:
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Mutações
Genicas quando alteram a estrutura do DNA 
Cromossômicas quando alteram a estrutura e/ou o número de cromossomos de uma espécie.
Podem provocar anomalias e mal formações no organismo ou até a inviabilidade do concepto.
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ESTUDO DAS MUTAÇÕES CROMOSSOMICAS
O estudo citogenético é uma das metodologias mais tradicionais em genética humana, utilizada para a detecção de alterações cromossômicas numéricas e estruturais. 
Os distúrbios cromossômicos constituem uma categoria importante de doenças genéticas, respondendo por uma grande proporção significativa dos insucessos reprodutivos, malformações congênitas e retardo mental (GARDNER & SUTHERLAND, 1996). 
O estudo cromossômico também é importante para a caracterização de indivíduos portadores de doenças gênicas associadas à predisposição ao desenvolvimento tumoral e diagnóstico pré-natal de cromossomopatias (TRASK, 2002).
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MUTAÇÕES GENICAS E MICRODELEÇÃO
Técnicas de genética molecular
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1-Numéricas
Euploidia
Aneuploidia
Classificação das Mutações Cromossomicas
Autossomicas (1 ao 22 pares de cromossomos homólogos)
Sexuais/Alossomicos (23 par de cromossomos XX/XY)
2-Estruturais 
Deleção
Duplicação
Translocação
Inversão
3- Mosaicismo
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Euploidias - Alteração do conjunto de cromossomos (3n - Triploidia; 4n - Tetraploidia)
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Euploidias
Aberração cromossômica mais freqüente (20%) em abortos espontâneos.
 Retardamento severo do crescimento, letalidade precoce (máximo 5 meses).
 Nascimento de crianças com malformações severas e muito raro.
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EUPLOIDIAS
CAUSAS
DISPERMIA
FECUNDAÇÃO DE UM GAMETA DIPLOIDE
CITOCINESE ANORMAL NA MEIOSE OU MITOSE
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MOSAICISMO
O rnosaicismo é a existência de duas linhagens celulares diferentes geneticamente, presentes em um único tecido ou um único indivíduo.
Mosaicismo das linhagens germinativas (osteogênese imperfeita, na distrofia muscular de Duchenne e na Síndrome de Turner). (MEIOSE – NÃO DISJUNÇÃO DOS PARES DE CROMOSSOS HOMÓLOGOS)
Mosaicismo Somático (síndrome de Down e neurofibromatose.) (MITOSE – ANAFASE)
Outro exemplo clássico desse tipo de mosaicismo é o câncer. Uma célula neoplásica pode surgir de mutações somáticas em genes controladores da replicação celular ou a morte das células.
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 Não-Disjunção ANÁFASE I ou II da Meiose
Aneuploidia – alterações no número (falta ou excesso de um ou mais cromossomos da espécie), causadas por erros nas divisões celulares (não disjunção crosmossômica).
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Aneuploidias (Somias)
Nulissomia (2n - 2)  perda de um par inteiro de cromossomos. No homem é letal.
Monossomia (2n - 1)  um cromossomo a menos no cariótipo.
Trissomia (2n + 1)  um cromossomo a mais no cariótipo.
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TIPOS DE ANEUPLOIDIAS AUTOSSÔMICOS
Numéricas (aneuploidias)
 Trissomia do 21 Síndrome de Down – 47, XX ou XY +21
Trissomia do 18 ou Síndrome de Edwards – 47 XX ou XY +18
Trissomia do 13 ou Síndrome de Patau – 47 XX ou XY + 13
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TIPOS DE ANEUPLOIDIAS SEXUAIS OU ALOSSÔMICAS
Síndrome de Klinefelter (47,XXY, 48, XXXY, 49, XXXXY)
Síndrome 47,XYY
Trissomia do X (47,XXX)
Síndrome de Turner (45,X0)
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Mutações Cromossômicas
Estruturais
Provocam alterações na estrutura dos cromossomos, podendo ocasionar a perda de genes, a leitura duplicada ou erros na leitura de um ou mais genes (sem alterar o nº de cromossomos)
Podem acontecer por deleção, duplicação, translocação ou inversão de partes de cromossomos.
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MUTAÇÕES CROMOSSOMICAS ESTRUTURAIS
Elas podem ser provocadas, por exemplo, por vírus, radiação e substâncias químicas. 
Ocorre quando os cromossomos ocasionalmente se quebram e os fragmentos resultantes se unem de qualquer maneira ou se perde.
Quando ocorrem durante a mitose, seus efeitos são mínimos, pois apenas algumas células serão atingidas, embora, em alguns casos, a célula alterada possa se transformar em célula cancerosa e formar um tumor. 
**Se acontecerem na meiose, como resultado, por exemplo, de uma permutação anormal, elas podem ser transmitidas aos descendentes, que terão cromossomos anormais em todas as células.
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MUTAÇÃO CROMOSSOMICA ESTRUTURAL
Durante a meiose, o cromossomo com a deficiência pareia de forma anômala com seu homólogo que não sofreu alteração, afetando o andamento, do processo meiótico. 
A gravidade das manifestações de uma deficiência depende dos genes ausentes. 
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Mutações Cromossômicas
Estruturais
Deficiência ou deleção  quando ocorre a perda de um pedaço do cromossomo, com consequente perda de genes.
A
B
C
D
E
A
B
C
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Deficiência ou deleção
Pode ocorrer nas zonas terminais ou intersticiais da molécula de DNA.
Causa: cruzamento de cromossomas e quebra nos pontos de cruzamento, a que se segue uma reconstituição em que um segmento é eliminado.
Consequências/exemplos:
As deleções variam muito em tamanho, mas as maiores têm efeitos mais nefastos pois removem mais genes.
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As deleções ou monossomias parciais 
são aberrações relacionadas a perda de material genético e afetam a dosagem genica. Originam-se por quebras cromossômicas com perda subsequente do fragmento acêntrico, ou por “crossing-over” desigual entre cromossomos homólogos desalinhados ou entre cromatides-irmas. 
Podem ser originadas também por segregação anormal na meiose de portadores de translocação ou inversão balanceada, levando ao surgimento de uma prole não balanceada
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Mutações Cromossômicas
Estruturais
Duplicação  quando ocorre a presença de um pedaço duplicado do cromossomo, acarretando uma dupla leitura de genes.
 frequentemente associada à deleção no correspondente cromossoma homólogo.
Os efeitos variam em função da extensão e do tipo de informação repetida
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
E
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 A maioria das duplicações resulta de um crossing over desigual entre cromátides homólogas, durante a meiose, produzindo segmentos adjacentes duplicados e/ou deletados. 
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Mutações Cromossômicas
Estruturais
Translocação  quando ocorre a troca de pedaços entre cromossomos não homólogos, provocando erros na leitura ou perda do telomero.
A
B
C
D
E
M
N
O
P
Q
A
B
C
P
Q
M
N
O
D
E
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TRANSLOCAÇÃO
Pode ser:
Translocação simples – transferência de um segmento de um cromossoma para outro não homólogo. 
Translocação recíproca – troca de partes entre dois cromossomas.
Translocação Robertsoniana – os braços longos de dois cromossomas acrocêntricos ligam-se formando um único cromossoma e os braços curtos são perdidos. 
Na translocação simples e na translocação recíproca, se não houver quebra de genes, o fenótipo não é afetado.
A translocação Robertsoniana dá origem à formação de cromossomas anormais que são transmitidos à geração seguinte nos gâmetas.
Cerca de 4% dos síndromes de Down estão associados a uma translocação Robertsoniana entre o cromossoma 14 e o 21. 
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Mutações Cromossômicas
Estruturais
Inversão  quando ocorre a quebra de um pedaço do cromossomo que se solda invertido, provocando erros na leitura dos genes.
A
B
C
D
E
A
B
C
E
D
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INVERSÃO
paracêntrica – não inclui o centromero;
pericêntrica – inclui o centromero.
Causa: quebra de um cromossoma, seguida da sua reconstituição na orientação incorreta
As consequências de uma inversão dependem dos genes envolvidos
No caso de a inversão incluir parte de um segmento de DNA que codifica para uma proteína, esta será muito diferente e
não funcional, na maioria das situações; 
Certas inversões não têm efeitos sobre o fenótipo, mas causam problemas reprodutivos. 
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