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Relatorio de campo praia da Joaquina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS- CCB
Izabel Cordeiro Ferreira
Larissa Gonçalves Faustino
Relatório científico de identificação de área.
Relatório apresentado como requisito
para obtenção de aprovação na disciplina
Fauna, Flora e Ambiente (BIO7202) no Curso de Ciências Biológicas-Licenciatura, na Universidade
Federal de Santa Catarina.
Professores: Alexandre Siqueira ;Mayara Caddah.
Florianópolis, 2015.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................2
2 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................4
3 RESULTADOS E DISCUSÃO.........................................................................10
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................11
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................12
2
1 INTRODUÇÃO
Quando se vai a campo é muito importante que se aplique o conhecimento apresentado em teoria em sala de aula. Na visita de campo foi dada a oportunidade de ter contato com o bioma de Mata Atlântica, no ecossistema de restinga das Dunas da Joaquina. Para perceber esse contato foi utilizado de alguns conhecimentos prévios sobre estas paisagens e dos locais estudados. 
Neste relatório serão exploradas observações de campo, relacionando-as com os diversos conceitos que pertencem à biologia e geografia dentre eles conhecimentos da vegetação, ecologia, e a relação dos seres vivos presentes com os fatores abióticos.
 Segundo Cordeiro (2005), “[...] as restingas se destacam pelas grandes áreas que ocupam e pela formação de um ecossistema que possui íntima relação com o mar. As planícies arenosas constituem o substrato para várias comunidades vegetais que estão associadas à geomorfologia e apresentam adaptação às condições físicas e ambientais.”
 Isso foi muito observado pois a vegetação que tem mais contato com a zona de praia tem mais adaptação para a salinidade e os ventos fortes, são vegetações principalmente rasteiras. 
A radiação solar é um forte fator abiótico que influencia sobre a vegetação, afetando a temperatura, a movimentação do ar e a disponibilidade hídrica. (Pillar 1995)
A temperatura do solo também influencia diretamente na evaporação e nas condições hídricas da vegetação. A coloração do solo é um co-fator da quantidade de radiação que é absorvida, sendo que solos claros absorvem menos radiação do que solos escuros. (Pillar 1995).
3
Em muitas áreas do Sudeste e Sul a distribuição de algumas formações vegetacionais está associada a períodos de grandes inundações do solo, correlacionadas com à topografia do terreno, com à profundidade do lençol freático e a proximidade de rios e lagos (Silva 1999).
 Foi algo observado no campo, em que áreas estavam alagadas por conta do forme regime de chuvas que se antecedeu a semana da visita, a vegetação nessas áreas era mais densa e a biodiversidade de animais também era bem maior.
 A vegetação possui um importante papel em relação à estabilização do substrato incoeso. As plantas colonizam a areia logo acima da linha de maré alta, evitando a ação de agentes erosivos sobre o ecossistema. Desta forma os sedimentos ficam protegidos da ação do vento, que é o principal agente modificador da paisagem litorânea (Assumpção e Nascimento 2000).
As raízes das vegetações ajudam a segurar o solo e evitar a erosão do mesmo.
 Fig 1: Área analisada da restinga
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2 MATERIAIS E MÉTODOS.
A área de estudo está localizada na Ilha de Santa Catarina, na restinga da praia da Joaquina (27°36’57’’S e 48°27’27’’W), situada dentro do distrito da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, SC. Essa área pertence ao Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição (CECCA, 1997b). 
 Os materiais utilizados foram : calçado fechado, agasalho, caderno e lápis para anotações, máquina fotográfica (celular), chapéu, óculos escuros, protetor solar, lupa de mão para verificar a incidência de insetos como cupins, formigas e outros, binóculo para a visualização da vasta vegetação de restinga.
O método que utilizamos foi de observação baseada nos conteúdos dados em aula, utilizando os sentindo como o tato para identificar os fatores abióticos como a umidade do solo e do ar, radiação solar, intensidade do vento etc.
	Sitio de conservação/
Características.
	Restinga Herbácea.
	Restinga Arbustiva.
	Área Lagada.
	Radiação solar
	Média
	Média
	Média
	Umidade do ar
	Média
	Média
	Média
	Temperatura do ar
	Média
	Média
	Média
	Intensidade do vento
	Muita
	Média
	Baixa
	Composição do substrato
	Conchas, galhos e restos de animais.
	Conchas, galhos e restos de animais.
	+ matéria em decomposição e agua. 
	Cobertura do substrato
	Arenoso, Duna.
	Arenoso, Duna.
	Arenoso, Duna e Aquático.
	Temperatura substrato
	18 a 23°c
	18 a 23°c
	18 a 23°c
	Salinidade do ar
	Muito.
	Moderado.
	Pouca.
	Formas de vida
	Caranguejos e Formigas.
	Grilos, pássaros, aranhas, mosquitos.
	Lagartas, libélulas, Borboletas, cupins
	Diversidade de plantas
	Rasteiras, 3 espécies.
	Arbustivas, 15 espécies, flores.
	Muitas espécies.
	Adaptação das plantas
	Salinidade e Impacto do vento.
	Salinidade e Impacto do vento.
	Salinidade , Impacto do vento e agua.
	Diversidade de animais
	Pouca.
	Média.
	Rica.
	Influencia Antrópica
	Muito, lixo e construções.
	Médio, Lixo.
	Pouca.
Fig 2: Tabela feita sobre a relação entre as áreas e os fatores bióticos e abióticos.
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 Na restinga herbácea a fauna e a flora são um pouco mais escassas devido a ação direta de salinidade e ventos fortes, poucas plantas são capazes de se desenvolver nessas condições; foram encontrados lá 3 espécies de plantas rasteiras.
Foram encontradas vestígios de animais também como caranguejos e formigas.
E também foram encontradas influencias antrópicas como construções e lixo.
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 Após isso seguimos em direção a restinga arbustiva onde foram encontradas em torno de 14 espécies diferentes de plantas e 1 de fungo .
7
Ainda assim encontramos interferência antrópica através do lixo.
Foi encontrada também uma maior variedade de animais que por ter mais vegetação podiam se alimentar e se proteger.
8
 E por ultimo entramos em uma zona alagada onde pudemos notar uma grande diferença tanto dos fatores bióticos quanto dos abióticos.
Por ter menos incidência de ventos e de salinidade alta as plantas se desenvolveram melhor e eram maiores e mais densas.
9
 Em relação a fauna foram encontradas todas as espécies já encontradas anteriormente nas outras áreas e mais algumas espécies novas como as borboletas, libélulas, lagartas, outros insetos e também cupins.
Nesta área não foram encontradas influencias antrópicas.
10
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Os fatores abióticos podem mudar todo um ecossistema. Portanto, sem eles algumas formas de vida nem existiriam. A radiação solar é um fator extremamente essencial para todos os seres vivos, por exemplo.
 Na restinga herbácea essa influencia é mais forte, pelo fato de ter mais salinidade, a intensidade do vento é maior em relação aos outros sítios e a umidade também é mais forte por causa da proximidade com o mar. Na area arbustiva da restinga verifica-se o ar menos úmido comparado a restinga com mais influencia marítima, pouca salinidade e mais formas de vida.
 A vida na Terra depende totalmente dos fatores abióticos, a queda extrema de temperatura ou a falta de vento, por exemplo, pode influenciar em várias formas de vida. Portanto, sem eles talvez não existisse vida. Principalmente quando oassunto é restinga, pois a sua formação se deve a muitos desses fatores. 
 
11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A restinga é uma área muito extensa a ser analisada, a falta de tempo foi um dos problemas enfrentados. Alguns pertences essenciais não foram levados, como boné ou chapéu para a proteção do sol, porque no dia da pesquisa a radiação estava com um grau elevado. Aparelhos para a verificação de pressão, temperatura e umidade do ar fizeram falta na pesquisa, pois são de extrema utilidade para a verificação da diferença desses fatores de uma vegetação para a outra.
Por fim, a finalidade da aplicação da atividade de saída de campo foi proporcionar para nós alunos uma nova perspectiva em relação as áreas em que estamos acostumados a nos deparar mas que geralmente não damos seu devido valor. 
[...] o momento em que podemos visualizar tudo o que foi discutido em sala de aula, em que a teoria se torna realidade, se “materializa” diante dos olhos estarrecidos dos estudantes, daí a importância de planejá-lo o máximo possível, de modo a que ele não se transforme numa “excursão recreativa” sobre o território, e possa ser um momento a mais no processo ensino/aprendizagem/produção do conhecimento (DE MARCOS, 2006, p. 106).
Como enfatizou Marcos, quando estamos em campo é muito mais fácil memorizar e aprender os demais aspectos que foram apresentados em sala de aula, pois eles se “materializam” e podemos observar como funciona na pratica e qual a sua importância para o meio; criamos um olhar mais crítico/científico e nos sensibilizamos aos diversos fatores tanto bióticos quando abióticos, deste modo procurando entende-los e relacioná-los.
Esse tipo de “metodologia” adotada é muito importante, principalmente para o curso de Licenciatura, pois isto abre o leque de possibilidades para gerarmos aulas mais recreativas de forma que cativará e despertará interesse pelos futuros alunos que venhamos ter.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CECCA – Centro de Estudos Cultura e Cidadania. 1997b. Unidades de conservação e áreas protegidas da ilha de Santa Catarina – Caracterização e legislação. Editora Insular, Florianópolis, Brasil, 160pp.
NOGUEIRA, E. M. L.; ARRUDA, V. L. V. Fenologia reprodutiva, polinização e sistema reprodutivo de Sophora tomentosa L. (Leguminosae – Papilionoideae) em restinga da praia da Joaquina, Florianópolis, sul do Brasil. 2006.
PILLAR, VP (2008). Clima e Vegetação. UFGRS. Departamento de botânica. 1995. http://ecoqua.ecologia.ufgrs.br
REFERENCIAS: MAPA https://www.google.com.br/maps/@-27.6284124,-48.450615,796m/data=!3m1!1e3

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