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ECONOMIA E MERCADO

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ECONOMIA E MERCADO
SETOR ECONOMICO: 
- PRIMÁRIO: pode ser considerado como o ramo das atividades humanas que produz matérias-primas, que, por sua vez, são os bens e produtos extraídos diretamente da natureza, que podem ser consumidos enquanto tal ou serem transformados em mercadorias.
Essa importante área da economia é chamada por esse nome por ter sido a primeira a ser desenvolvida pela humanidade, sendo a prática constitutiva das civilizações. Foi no Período Neolítico que os seres humanos deixaram de ser nômades para formar os primeiros povoados, uma vez que aprenderam a cultivar os elementos da natureza para dela tirar o seu sustento. As atividades relacionadas com o setor primário são: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e mineral, caça e pesca.
A agricultura pode ser considerada, atualmente, como a principal das atividades primárias. Ela basicamente consiste no cultivo da terra e dos vegetais para a produção organizada de alimentos e produtos primários, tais como o milho, arroz, feijão, soja, cana-de-açúcar e incontáveis outros exemplos. Já a pecuária consiste no cultivo de animais para o sustento humano, sendo, historicamente, um método substitutivo da prática da caça, ou seja, em vez de procurar os animais para abater e alimentar-se, o ser humano cultiva-os para o mesmo fim, mas também os utiliza para a produção de materiais, como o couro e a lã. Juntas, essas duas atividades formam a agropecuária.
O extrativismo consiste na retirada de elementos da natureza também para a alimentação ou para a transformação em mercadorias. Há, assim, dois tipos: o extrativismo vegetal, basicamente voltado para a extração de recursos de plantas e árvores, e o extrativismo mineral, voltado para a exploração de minérios e riquezas disponíveis no solo ou abaixo dele. Dentre os exemplos de extrativismo vegetal, citam-se: os seringais, que extraem o látex para a produção da borracha, e a extração do cacau e da castanha-do-pará, prática importante para o sustento das populações que habitam a região da Amazônia brasileira.
A caça pode, de certa forma, ser considerada como uma espécie de “extrativismo animal”, pois ela basicamente consiste na utilização de animais e seres vivos existentes na natureza para alimentação e outros fins, como a produção de materiais e para o transporte. Essa prática era muito comum antes do desenvolvimento das sociedades modernas, tornando-se menos relevante com o tempo. Atualmente, ela é praticada para a captura comercial de animais de difícil domesticação.
A pesca, por sua vez, pode ser considerada como uma modalidade da caça, mas realizada com animais aquáticos. Atualmente, ela é mais voltada para espécies marinhas, cujo cultivo em série não é possível ou muito inviável economicamente. Países litorâneos, como o Japão e o Peru, possuem uma grande atuação econômica nesse setor.
O setor primário da economia, praticamente quase sempre no meio rural, já foi a principal área de atividade das sociedades, passando para um plano periférico em termos de geração de empregos com o advento da industrialização e os tempos seqüentes de modernização. Atualmente, esse setor é altamente mecanizado, havendo uma intensa substituição de mão de obra por maquinários.
Em países desenvolvidos e, até mesmo, em alguns emergentes, o setor primário é sobreposto pelo secundário e, principalmente, pelo terciário. Em nações menos desenvolvidas, as práticas agropecuárias e extrativistas são consideradas ainda os principais cernes de sobrevivência e manutenção econômica.
- SECUNDÁRIO:  Corresponde a um ramo de atividade que processa ou transforma os produtos oriundos do setor primário (agricultura, pecuária, extração mineral, vegetal e animal entre outros) em bens de consumo ou mesmo máquinas.
 	Atualmente, todas as sociedades se encontram repletas de produtos industrializados, uma vez que esses passam por um processo de transformação de matéria-prima em algum produto que tem como finalidade atender a necessidade humana.
 	Esse setor da economia é bastante abrangente, agrega indústria de todos os tipos, como frigoríficos, lacticínios, fábricas de roupas, calçados e alimentos em geral, além de construções que vão desde as mais simples até as mais complexas.
 	Em uma abordagem histórica é possível analisar todas as etapas que o setor secundário evoluiu, elas foram classificadas em três períodos: artesanato, manufatura e indústria moderna.
 	Artesanato: corresponde à primeira etapa na qual o produto é concebido a partir da transformação de uma determina matéria-prima em um produto, entretanto, o que difere do processo atual é o sistema de produção ou maneira como é confeccionado, o trabalho que é conhecido com um ofício é desenvolvido em todas as etapas por um único executor, denominado de artesão, que realiza a elaboração de seu ofício sem auxílio de máquinas, usando somente instrumentos rudimentares.
 	Manufatura: representa a segunda etapa do setor secundário na história, quando já haviam surgido algumas máquinas manuais simples e o trabalho não mais era executado por uma única pessoa, pois existia divisão de tarefas no processo de produção.
 	Indústria moderna: compreende a terceira etapa, que configura como a mais atual nesse seguimento, pois seu processo produtivo está diretamente ligado ao uso de tecnologias, como a robótica, e máquinas cada vez mais sofisticadas que, para serem usadas, utilizam uma grande quantidade de energia. Nessa etapa cada trabalhador exerce quase que exclusivamente uma tarefa, isso visa dinamizar o trabalho, uma vez que o funcionário fica totalmente adaptada e assim ganha agilidade e rapidez e o resultado é um menor tempo na confecção de um produto.
 	Devido à exigência do mercado e a efetiva concorrência que vigora em nível global, o setor industrial ou setor secundário tem se tornado um dos mais importantes seguimentos produtivos. A busca por mercado e por atingir um número cada vez maior de consumidores e, automaticamente, expandir suas atuações, promove uma necessidade de fazer uso de um arsenal tecnológico que venha obter melhor qualidade dos produtos, diminuição dos custos, utilizando materiais de fácil reciclagem e que não provoquem tantos impactos ao ambiente.
 	O setor secundário exerce uma função social, pois gera empregos nas indústrias e nos seguimentos de revenda e distribuição dos produtos, além de disponibilizar uma série de objetos que atualmente são tidos como indispensáveis para a humanidade (habitação, alimentos, vestuário e alguns nem tanto necessários como capas de celulares, artigos de decoração entre muitos outros) e, desse modo, gera uma série de facilidades para a vida das pessoas.
- TERCIÁRIO: é a área de atuação das atividades humanas pautada no oferecimento de serviços e na prática do comércio. Por definição, esse setor é tido como aquele que produz os chamados bens “intangíveis” ou imateriais (os serviços), bem como o destino final dos bens produzidos pelos setores primários e secundários (o comércio).
Como exemplos de serviços intangíveis oferecidos no contexto da sociedade, podemos citar: a atividade bancária, as administrações públicas e privadas, o trabalho dos professores e dos advogados, os vendedores, as empresas de seguro, entre inúmeros outros exemplos.
Já o comércio, por sua vez, constitui-se como uma das mais importantes atividades, sendo ele um dos cernes principais da economia atual. Ele manifesta-se em nível global, regional e local, envolvendo pequenas trocas e até complexas transações entre multinacionais. Com os avanços tecnológicos propiciados pelas sucessivas revoluções industriais, esse setor intensificou-se em todas as escalas e em todas as localidades do mundo.
Mas a definição “comércio e serviços” para designar o setor terciário da economia é muito abrangentes. Dessa forma, podemos segmentá-lo em várias práticas:
a) Comércio;
b) Turismo e lazer;
c) Educação;
d) Restaurantes;
e) Hospitais;
f) Bancos e consultoria;
g) Transportes e serviços de entrega;
f) Corretagem de imóveis;
h) Consertos, manutençõese assistência técnica em geral;
i) Atendimento (pessoal, telemarketing, call-centers);
j) Serviços administrativos e jurídicos, entre outros;
k) Marketing e publicidade.
Com o avanço e consolidação do sistema capitalista, bem como a difusão do processo de globalização, o setor terciário é o que atualmente mais cresce no mundo. O advento da chamada Economia de Mercado propiciou que países desenvolvidos e alguns emergentes empregassem mais de 70% de seus trabalhadores no setor terciário. Além disso, quase tudo passa por essa área, em um processo denominado por terceirização econômica.
A concentração de mão de obra na área de comércio e principalmente de serviços deve-se a inúmeros fatores. Dentre eles, podemos citar: o crescimento da complexidade da economia, a dependência maior dos trabalhadores em serviços (como creches, escolas, assistências etc.) em função do menor tempo disponível e especialização das empresas em serviços muito específicos.
No entanto, dentre todos os fatores responsáveis pelo crescimento do setor terciário, destaca-se a mecanização do campo e da atividade industrial (setores primários e secundários). Essas áreas passaram a empregar em uma quantidade intensamente menor e em um nível de qualificação bem mais exigente, transportando a maior parte da massa de assalariados para o comércio e os serviços.
Com isso, o crescimento desse setor vem se tornando tão intenso que ocorre aquilo que os economistas intitulam por hipertrofia do setor terciário, que nada mais é do que o crescimento desordenado e não sustentável da área de serviços e comércios. A principal conseqüência desse fenômeno é o crescimento da atividade informal, também chamada de “economia subterrânea”, a exemplo dos camelôs e vendedores ambulantes.
Um exemplo são as empresas de confecção de roupas. Antes, elas contratavam os seus costureiros tal qual qualquer empresa do setor secundário, como uma fábrica. Atualmente, no entanto, a tendência são as chamadas facções, em que o trabalhador produz em casa ou monta a sua própria equipe, que vende as suas produções a preços baixos para as grandes empresas. Com isso, não há pagamento de direitos trabalhistas e nem o respeito pelas leis do trabalho (como a jornada máxima de 40 horas semanais), uma vez que a exigência passa a ser em torno do que se produz.
Macroeconomia
 A Macroeconomia estuda o comportamento do sistema econômico por um reduzido número de fatores, como a produção ou produto total de uma economia, o nível de emprego e poupança, o investimento, o consumo, o nível geral dos preços. Seus principais objetivos estão no rápido crescimento do produto e do consumo, no aumento da oferta de empregos, na inflação reduzida e no comércio internacional vantajoso. 
A contabilidade nacional: Contabilidade nacional é a técnica que tem como objetivo principal representar e quantificar a atividade econômica de um país, durante determinado período de tempo.
Os principais agregados econômicos são, a saber:
A ) Valor Bruto de Produção ( VBP ) : expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração.
B ) Valor Agregado Bruto ( VAB ): é o valor da "produção sem duplicações". Obtém-se descontando-se do VBP o valor dos insumos utilizados no processo de produtivo.
C ) Produto Bruto (PB ): produção de bens e serviços finais realizados pela economia, durante um período de tempo.
D ) Renda Bruta ( RB ): somatório das remunerações brutas dos fatores de produção empregados na economia, durante uma período de tempo.
E ) Produto Interno Bruto ( PIB ): expressão monetária dos bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção.
F ) Produto Nacional Bruto ( PNB ): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico.
G ) Renda Nacional ( RN ): é a renda líquida gerada no período, e que se dirige aos proprietários nacionais de fatores de produção.
2. Modelo Keynesiano Básico
Os economistas dos séculos XVIII e XIX acreditavam que o nível de produtos não sofreria grandes alterações, e todos os fatores de produção estariam ocupados na produção de bens e serviços que formam a renda. Isto formaria o chamado estado de "pleno emprego" dos fatores de produção. Assim, acreditavam que toda renda distribuída no ato da produção se dirigiria ao mercado para adquirir bens e serviços. Apoiando-se na Lei de Say: "toda oferta cria sua própria demanda".
Keynes desenvolve sua teoria baseado no pressuposto de que é necessária a intervenção do estado na economia, pois o mercado, devido a vazamentos como a formação de estoques e redução de produção, não seria capaz de coordená-la.
Sua primeira suposição foi a existência de desemprego. Os antigos economistas acreditavam apenas no desemprego voluntário. Keynes, ao contrário, acreditava que a economia estaria funcionando abaixo de seu potencial, deixando assim uma capacidade ociosa.
Assim, considera a Oferta Agregada (OA) como o somatório da renda disponível na economia, enquanto chama de Oferta Potencial a máxima produção da economia com pleno-emprego dos fatores de produção. A Oferta Agregada Efetiva é aquela efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem a plena utilização dos fatores de produção.
A Demanda Agregada seria o somatório do consumo total da economia com os investimentos, os gastos governamentais e as exportações, subtraindo-se as importações. O que se vê é que o produto ou renda de equilíbrio (onde a oferta agregada é igual à demanda agregada) não é o mesmo que o produto ou renda de pleno emprego.
Microeconomia
Microeconomia é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo (indivíduos e famílias); ao estudo das empresas e ao estudo da produção de preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos.
 Teoria elementar do funcionamento do mercado
 	Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor estaria disposto a consumir em determinado período de tempo. É importante notar, nesse ponto, que a demanda é um desejo de consumir, e não sua realização. Demanda é o desejo de comprar.
 	A Teoria da Demanda é derivada da hipótese sobre a escolha do consumidor entre diversos bens que seu orçamento permite adquirir. Essa procura individual seria determinada pelo preço do bem; o preço de outros bens; a renda do consumidor e seu gosto ou preferência.
 	A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que os compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado. Assim, a Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes.
 	Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a qual a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato de os indivíduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preços estão mais baixos.
Relação de demanda para maçãs:
	Consumidores
	Preço ( $ por unidade )
	Quantidade demandada (milhões/semana)
	A
	10,00
	50
	B
	08,00
	100
	C
	06,00
	200
	D
	04,00
	400
 Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são inversas.
 	Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam dispostos a vender, a um determinado preço.
 	Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos. Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada.
 	A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de umbem que os produtores desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.
Relação de oferta de maçãs:
	Fornecedor
	Preço ($ por unidade)
	Quantidade ofertada (milhões por semana)
	A
	10,00
	260
	B
	08,00
	240
	C
	06,00
	200
	D
	04,00
	150
 	Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida que os preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade.
 	O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida.
 	Como se disse, a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende também de outros fatores.
 	Relação entre as quantidades demandadas e o preço dos bens: levando-se em conta apenas o preço do bem observa-se quando a demanda aumenta ocorreu uma diminuição no preço; quando ele diminui é um resultado de um aumento do preço.
 		Relação entre a procura de um bem e o preço de outros bens:
A ) aumento no preço do bem Y acarreta em aumento na demanda do bem X: isso significa que os bens X e Y são substitutos ou concorrentes. Um exemplo é a relação entre o chá e o café.
B ) aumento do bem Y ocasiona a queda da demanda do bem X: os bens em questão, nesse caso, são complementares. São bens consumidos conjuntamente, como o café e o açúcar.
Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor:
A ) Bem Normal: são aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando aumenta-se
a renda.
B ) Bem de luxo: ao se aumentar a renda a quantidade demandada aumenta em maior Proporção.
C ) Bem de primeira necessidade: ao se aumentar a renda a quantidade demanda se Mantém inalterada pois, ao se tratar de algo de primeira necessidade já fazia parte das antigas aquisições do indivíduo.
D ) Bem inferior: são aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda aumenta. Geralmente são vens para os quais há alternativas de melhor qualidade.
 	Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta afetam os preços. O conceito de elasticidade - preço nos permite uma maior compreensão do sistema de preços e das reações observadas no mercado.
 	A elasticidade é a relação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias em função das alterações verificadas em seus respectivos preços.
Seguindo-se esse conceito as mercadorias podem ser classificadas em bens de demanda elástica ou inelástica.
 	Os bens de demanda inelástica são os de primeira necessidade, indispensáveis à subsistência do consumidor.
 	Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo.
 	Alguns fatores que influenciam a elasticidade da demanda da demanda seriam a existência de substitutos ao bem, a variedade de usos desse vem, o seu preço em relação ao uso global dos consumidores e o preço do bem em relação à renda dos consumidores.
 	Para um vendedor faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda com a qual ele se defronta. Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais receita. Por outro lado se a demanda for inelástica e ele reduzir o preço obterá menos receita.
TOMADA DE DECISÕES
Saber tomar as decisões é a principal função do administrador da empresa, pois não existe decisão perfeita, ele terá que pesar as vantagens e desvantagens de cada alternativa para escolher a melhor, sempre visando o desempenho econômico, lembrando que também existem os resultados não econômicos, como a satisfação dos membros do negócio e dos colaboradores.
A tomada de decisão é um processo que consta identificação do problema, dos critérios, a forma de elaborar, analisar e escolher alternativas, verificando a eficácia da decisão.
O ato de tomada de decisão pode ser para muitas pessoas, um ato de sofrimento. Algumas possuem dificuldades nas decisões mais simples, como escolher uma roupa para uma determinada ocasião ou um roteiro para as férias.
A grande dificuldade para tomar decisões acontece freqüentemente em qualquer situação, seja ela no ambiente profissional ou pessoal. Uma vez consumada, a decisão é uma estrada sem volta. As conseqüências virão, cedo ou tarde, positivas ou negativas. Por isso a decisão exige um compromisso efetivo com a escolha feita e suas conseqüências. Isso nem sempre é fácil, por três motivos:
- Não existe decisão perfeita, porque não podemos analisar todas as alternativas e todas as conseqüências;
- Ao optar por uma alternativa, temos de renunciar às outras, e isso gera sempre um sentimento de perda, mesmo quando a decisão é eficaz;
- Toda decisão é um ato absolutamente individual e intransferível. Não se pode decidir pelos outros nem culpar os outros pelas nossas más ações.
No ambiente empresarial, está dificuldade também existe, ela se torna muito mais grave, pode-se perder uma grande negociação apenas pelo titubear de decisão numa reunião, a indecisão tem levado muitas pessoas a erros difíceis de reparação. Um exemplo disto é o empresário que precisa tomar uma decisão de investimento em inovação de produtos, ou numa negociação com fornecedores e acaba perdendo uma excelente oportunidade de ganho ou lucro porque no momento de tomada de decisão ele opta pela indecisão. E o mercado não perdoa quem não toma as decisões nas horas certas.
São inúmeras as implicações de uma tomada de decisão, a maior parte das conseqüências está normalmente fora do alcance visual. Um processo decisório pressupõe opções, escolhas nem sempre muito fáceis de fazer. Existem perdas e ganhos, conflitos de valores, e isso tudo é extremamente necessário.
Por isso é importante tentar, de alguma forma, sistematizar um contexto, criar um cenário pelo menos próximo da realidade onde as possibilidades de decisão possam ser examinadas sob todos os ângulos.
1º Pessoas enfrentam trocas:
As atividades econômicas praticadas pelas pessoas são, na verdade, trocas. Como já afirmado, os recursos não estão totalmente disponíveis de forma que a escolha de um recurso, normalmente, quer dizer abrir mão de outro. Dessa forma, é de vital importância que saibamos determinar o que é realmente importante e necessário a fim de fazer as escolhas corretas. Quando fazemos compras em um supermercado com a quantidade de dinheiro limitada, por exemplo, devemos escolher o que efetivamente compraremos. Tradeoff é o termo utilizado em economia para definir essa escolha. Conforme o professor de Harvard:
A primeira das lições acerca da tomada de decisões se resume no dito popular de que ´Nada é de graça`. Para obter alguma coisa de que desejamos, em geral temos de abrir mão de outra coisa da qual gostamos. Tomar decisões exige comparar um objetivo com outro (MANKIW, 1999).
2º O preço de algo é o que você desiste para conseguir aquilo:
O segundo princípio refere-se à comparação que o consumidor deve fazer entre o ônus dispendido e o benefício recebido. Quando a pessoa resolve financiar um carro, por exemplo, ela tem que saber que não terá disponível o valor correspondente às parcelas todo mês, até terminar de pagar. Para adquirir algo, sempre é necessário abrir mão de um bem para adquiri-lo, no geral, dinheiro.
Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige a comparação dos custos e benefícios dos vários cursos de ação. Em muitos casos, contudo, o custo de alguma ação não é tão óbvio como poderia parecer à primeira vista” (MANKIW, 1999).
3º Pessoas racionais pensam na margem:
Por mais que tentemos, nossas opções nunca são completamente previsíveis, existem “desvios” ou, em termos econômicos, mudanças marginais, para melhor ou para pior. Dessa maneira, considerando que as pessoas racionais pensam na margem, o tomador de decisões executa a ação quando considera que o benefício marginal é maior que o custo marginal. Um exemplo prático disso é quando escolhemos umproduto pela marca ou loja, pensando no “pós compra”, o produto pode ser o mesmo, mas os “extras” ou “marginais” serão diferentes. Assim,
Muitas decisões na vida envolvem a efetivação de pequenos ajustes incrementais a um plano de ação existente. Os economistas os denominam alterações marginais. Em muitas situações, as pessoas tomarão decisões melhores se pensarem na margem” (MANKIW, 1999).
4º Pessoas respondem a incentivos:
As pessoas, como visto, podem fazer escolhas. Essas decisões são tomadas calculando se o benefício é maior que o ônus, considerando, ainda, as variáveis. Assim, alterações no processo efetivamente alteram a decisão das pessoas, de forma que incentivos, certamente, causarão tal alteração. Comprar em uma loja que dá descontos em compras posteriores é um exemplo disso. Conclui-se, então, que:
Como as pessoas tomam decisões comparando custos e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos ou os benefícios se alteram. Isto é, as pessoas respondem a incentivos (MANKIW, 1999).
Dessa maneira, vimos que os recursos disponíveis na sociedade, vida e natureza são, efetivamente, finitos. Devemos escolher, então, entre os que estão ao nosso alcance e, para isso, devemos fazer escolhas, ou seja, tomar decisões a fim de melhor escolhermos e administrarmos os recursos escolhidos.
 
As pessoas não reagem da mesma forma as mudanças de ambiente. Isto resulta da gradação de suas características genéticas e do ambiente [em particular neste texto, o ambiente socioeconômico e cultural] em interação contínua. Logo, torna-se quase impossível prever um comportamento individual, sem deixar de perceber que no coletivo alguns comportamentos possam ser verificados e antecipados com certo rigor.
Não há dúvidas, das conclusões que retiro de minha experiência, reflexões e pesquisas, quanto o papel das expectativas nas decisões econômicas cotidianas. Diferentes expectativas e diferentes formas de apresentação dos riscos e benefícios levam a maioria dos tomadores de decisão a se equivocarem quanto à relevância de um fator em um determinado contexto. Por isso, a meu ver, a forma de combater os vieses de decisão e reduzir sua influência passa por:
Analisar, quando possível, um problema por vários ângulos e perspectivas;
Evitar deduzir relações de causa-efeito quando o número de variáveis for grande - pensar probabilisticamente;
Discutir com o grupo as conseqüências de sua possível ação - e ouvir abertamente suas ponderações e críticas;
Não procure apenas amparo no pensamento convergente [ a busca da solução adequada]. Utilize com maior amplitude o pensamento divergente [ a busca de soluções inesperadas, novas, 'esquisitas' e/ou diferentes para os problemas];
E, se em real urgência, assumir os riscos e erros do processo - revisando-o ao longo do tempo pelas experiências e abortando, se necessário, o mesmo.
	RECURSOS	
 	São aqueles meios materiais ou imateriais que oferecem a possibilidade de satisfazer algumas necessidades do processo produtivo ou da atividade econômica de uma empresa. Como conseqüência, os recursos econômicos são imprescindíveis para realizar operações financeiras, comerciais ou industriais.
 	Para ter acesso a um recurso econômico é necessário que haja previamente um investimento determinado. Para que o investimento de uma atividade seja rentável ela deve ser recuperada através da utilização ou exploração da própria atividade. Vamos examinar esta ideia geral através de um exemplo concreto: o campo é um recurso econômico que permite o desenvolvimento da agricultura, mas este recurso pode ser inviável do ponto de vista econômico se o campo estiver situado em uma área geográfica que exija grande quantidade de dinheiro em sua exploração.
 	Os recursos econômicos permitem que os indivíduos possam satisfazer suas necessidades materiais e enfrentar sua vida com naturalidade.
 		Garantem o desenvolvimento de uma empresa, família ou pessoa. Em algumas ocasiões, estes recursos podem tornar-se escassos e convém avaliar a possibilidade de ter acesso a um financiamento externo de modo provisório. A relação entre os recursos econômicos produzidos e os consumidos mostra em boa parte o panorama da saúde e o bom funcionamento do agente em questão do ponto de vista econômico.
 		Recursos econômicos e os empreendimentos
 	Atualmente o fenômeno do empreendimento é de caráter global. Empreender uma atividade em uma área com poucos recursos econômicos requer uma estratégia eficaz, na qual exige divulgação nas redes sociais, oferecer algum desconto ao cliente em relação à concorrência e não esquecer que o mais importante é atender e satisfazer o cliente da melhor maneira possível.
 	Provavelmente o empreendedor com poucos recursos econômicos solicita um empréstimo em algum banco, para isso ele deve oferecer uma série de garantias financeiras. No entanto, há alternativas para conseguir recursos econômicos suficientes: o crowdfunding (financiamento coletivo de um projeto) e o business angels (investidor que fornece o capital para um novo projeto, como uma start-up).
 	O empreendedor com poucos recursos econômicos precisa potencializar sua criatividade ao máximo, determinando metas a alcançar, planejando suas despesas de forma adequada e conhecendo detalhadamente os mecanismos de financiamento.
 			Fatores de produção
 	O termo recurso econômico é utilizado com freqüência como sinônimo de fator de produção, neste sentido, podemos citar três fatores de produção que fazem parte da atividade econômica: a terra é recompensada através da renda, o trabalho ressarcido por um salário e o capital compensado pelos juros obtidos. A ideia de fator de produção tem evoluído e hoje se considera a existência de outros fatores de produção: a ciência e a tecnologia, o capital humano ou social.
ESTRATÉGIAS EMPRESÁRIAIS
	A formulação de estratégias deve basear-se em informações bastante agregadas, incompletas e incertas a respeito de classes de alternativas. Quando a busca identifica alternativas específicas, a informação mais precisa e menos agregada que se tornar disponível poderá lançar dúvidas sobre a prudência da escolha original da estratégia. Portanto, o uso apropriado da estratégia exige feedback estratégico. Uma vez que tanto a estratégia quanto os objetivos são utilizados para filtrar projetos, eles parecem ser semelhantes. No entanto, são distintos. Os objetivos representam os fins que a empresa está tentando alcançar, enquanto a estratégia e o meio para alcançar esses fins. Os objetivos são regras de decisão de nível mais alto. Uma estratégia que é válida sob um conjunto de objetivos pode perder sua validade quando os objetivos da organização são alterados. A estratégia e os objetivos são intercambiáveis, tanto em momentos diferentes quanto em níveis diversos de uma organização. Assim, alguns atributos de desempenho (ex.: participação no mercado) podem ser um objetivo da empresa num momento e também podem ser sua estratégia em outro momento

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