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PROJETO DO PRODUTO PPT.pptx

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Projeto do Produto
Ana Beatriz Rodriguez
Fabio Renato
Monalisa Mesquita
Rafael Luiz
Thais Camelo Vaz
Configuração e Projeto Detalhado
A configuração do projeto começa com o conceito escolhido e termina com o protótipo completamente desenvolvido e testado. 
	Ela compreende quatro fases:
Geração de ideias: explorando-se todas as formas possíveis de fabricar o produto.
Seleção das ideias: escolhendo-se a melhor ideia, em comparação com as especificações de projeto.
Análise das possibilidades de falha e seus efeitos: para levantar os possíveis pontos de falha do produto.
Construção e teste do protótipo: para aprovar ou rejeitar o projeto.
No esquema, as entradas e os principais resultados do processo de configuração do produto. 
As entradas são representadas pelos resultados obtidos nas fases anteriores do projeto conceitual e da especificação do projeto.
O projeto detalhado trabalha em cima desses resultados da configuração, determinando como o produto será produzido. Isso envolve decisões de fabricar (produzir na empresa) ou comprar os componentes de terceiros. Para cada componente, deve haver uma descrição do processo produtivo (operações), as ferramentas a serem utilizadas e os materiais empregados. 
Arquitetura do Produto
“O conhecimento de como os diferentes componentes são integrados formando um conjunto coerente, um sistema com funcionalidade integrada, e não simplesmente um conjunto de componentes...” (Henderson e Clark, 1990).
Conhecimento de Arquitetura
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Arquitetura do Produto
Executam operações
Desenvolvimento Global
Próprias funções
Elementos Funcionais
Constituídos por Peças
Componentes
Subconjuntos
Elementos Físicos
Arquitetura do Produto - MODULAR
Interações bem definidas e geralmente fundamentais para realização das funções principais do produto
Cada Módulo exerce um ou alguns elementos funcionais de forma completa
Blocos estão arranjados em módulos
Arquitetura do Produto - INTEGRADO
Interação mal definidas
Um Bloco exerce muitos elementos funcionais
Os elementos funcionais do produto: distribuídos em mais de um bloco
Fronteiras não estão bem delimitadas (ou Bloco único)
Sistemas, Subsistemas e Componentes (SSC)
Identifica e analisa os aspectos críticos do produto observados no ciclo de vida do produto.
Parâmetros Críticos
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Características Funcionais
A figura 9.3 mostra um procedimento adotado para evitar a tentação de “queimar” etapas. Os princípios funcionais e de estilo, do projeto conceitual, são decompostos em seus elementos-chaves. Esse é um processo de abstração, semelhante ao descrito na ferramenta 8, Capítulo 4.
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 Figura 9.3 - O processo de configuração do projeto.
Análise e redução das características funcionais
Cabo
Lâmina
Goiva
Figura 9.4 - Características funcionais do descascador de batatas.
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Permutação das Características do Produto
Permutação das características do produto
Combinações e arranjos variados possíveis de serem realizados com as características do produto.
As combinações darão resultados a serem analisados do ponto de vista de construção, design e econômico.
É importante atentar que nem todas as combinações serão viáveis.
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Eskild Tjalve
É considerado “O pai da permutação das características do produto”.
Engenheiro pós graduado pela Universidade Técnica da Dinamarca (DTU).
Especialista em “Máquinas industriais de produção e desenvolvimento de produtos”.
Trabalhou sempre no contexto de processos criativos associado à resolução de problemas e desenvolvimento de produtos.
Sempre teve foco no desenvolvimento de idéias e comunicação dentro desse contexto.
Escreveu livros didáticos e tem seus métodos utilizados 25 anos após sua criação.
No caso do descascador de batatas, a figura abaixo mostra que dentre 18 combinações possíveis, existem 6 viáveis:
H: Cabo
B: Lâmina
G: Goiva
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Ilustração sob outra perspectiva:
H: Cabo
B: Lâmina
G: Goiva
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Integração do Projeto
Chegamos ao ponto de passarmos ao projeto físico. 
Todas as idéias sobre necessidades do consumidor, conceitos funcionais e de estilo e as possíveis configurações foram integradas em uma única configuração. Finalmente chegou a hora de se fazer alguma coisa que você consiga tocar, testar e até jogar fora para começar tudo de novo. 
O conceito da integração do projeto pode ser considerado em dois níveis diferentes:
Amplo e Específico.
Integração do Projeto
Nível Amplo
No nível mais amplo, a integração do projeto refere-se ao projeto de uma configuração única, englobando todos os princípios funcionais e de estilo para o novo produto.
Usando o exemplo do descascador de batatas da Plasteck, temos três princípios funcionais que devem ser incorporados ao novo descascador: queremos uma lâmina fixa; queremos um cabo com mecanismo giratório; queremos uma goiva que possa ser usada sem a necessidade da mão colocar-se sobre a lâmina. Temos também três princípios de estilo: o produto deve parecer limpo e higiênico; deve parecer afiado; deve parecer eficiente.
Nível Amplo
Como fazer isso?
Com uma folha de papel em branco comece esboçando ou descrevendo os elementos do produto que atendam aos requisitos separadamente, o espaço que resta no meio da página fica para você começar a esboçar os produtos que satisfaçam aos requisitos descritos nas margens. Depois junte esses elementos para constituir um único produto.
A Figura 9.8 mostra esses dois estágios para o descascador de batatas. Depois que você colocou os princípios funcionais e de estilo no papel, deixe a parte central em branco e tire 10 a 20 cópias. Use-as para gerar 10 a 20 configurações diferentes, na parte central do papel, combinando esses princípios. 
Nível Específico
Mais especificamente, integração do projeto significa incorporação de todas as características num objeto simples e mais elegante possível.
Um outro exemplo simples mas muito elegante é o projeto de um acessório para bicicleta mountain bike. Essas bicicletas não são equipadas com bomba de ar. A bomba de ar é vendida separadamente, e os fabricantes ganham mais dinheiro com isso. 
Seria necessário algum tipo de mecanismo que abrace o tubo do quadro da bicicleta. Ele deve ser ajustável para se adaptar aos diferentes diâmetros.
Para cada bicicleta devem haver dois fixadores desse tipo, para segurar as duas extremidades da bomba. 
Nível Específico
Pela integração do projeto, um produto relativamente complexo e caro foi reduzido a um produto simples, elegante e barato.
Integração do Projeto
Primeiro, as idéias de configuração são geradas usando-se técnicas da permutação das características do produto e a técnica MESCRAI.
 
Segundo, as idéias geradas são integradas, amplamente, juntando-se os requisitos funcionais e de estilo.
Finalmente, as características do projeto de configuração são integradas entre si, para se constituir em peças fabricáveis, com um desenho mais simples e elegante possível.
Construção e Teste do Protótipo
Tendo-se alcançado uma solução para a configuração do produto, é necessário verificar se essa solução atende aos objetivos propostos. Para isso, é necessário construir e testar o protótipo do novo produto.
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Modelo
Protótipo
Diferenças
 
Objetivo e aplicações
Modelo
No projeto do produto, modelo refere-se a uma representação do produto ou parte do produto. Em geral, o termo modelo é usado para representar modelos computacionais (desenho em CAD) ou representações físicas da aparência visual dos produtos. Esses modelos para apresentação visual também são chamados de maquetes.
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Protótipo
Significa, literalmente, “o primeiro de um tipo”. Em projeto do produto, refere-se a dois tipos de representação dos produtos : 
Representação física do produto que será eventualmente produzido industrialmente.
No sentido mais amplo, para qualquer tipo de representação física construída com o objetivo de realizar testes físicos.
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Diferenças
Em geral, há três diferenças : Escala, material e funcionamento.
Modelos 
Escala reduzida ou ampliada.
Materiais variados (papel, papelão, madeira, gesso ou espuma).
Se destinam ao estudo formal dos objetos e não contém mecanismos funcionais.
Protótipos
Escala natural (1:1).
Mesmo material do produto final.
São dotados de todos os mecanismos, inclusive para a realização de testes de seu funcionamento.
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Objetivo
Aplicações
Comunicação
Com consumidores, gerentes e outros membros da equipe de projeto.
 
Desenvolvimento do projeto
Novas idéias sobre o projeto a partir da forma tridimensional.
Muito útil para especificação da fabricação e instruções de montagem do produto.
 
Teste e verificação do projeto
Curto prazo: Operação normal.
Médio prazo: Operação extrema.
Longo prazo: Teste de duração (vida).
Novas aplicações.
 
Formas geométricas complexas ou princípios operacionais complexos.
 
 
Redução dos riscos baseado na análise de falhas.
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Princípios de Desenvolvimento de Protótipos
A construção de protótipo consome tempo e desvia a atenção do grupo, que poderia estar se dedicando a outras atividades que adicionem mais valor ao produto. Então:
Apenas construa um protótipo quando as fontes de informação se esgotarem.
Substitua protótipos por esboços ou desenhos de apresentação sempre que possível.
Desenvolva protótipo com o mínimo grau de complexidade e sofisticação, o necessário apenas para obter a resposta que procura.
	
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Teste de Falha do Produto
Você está em condições de decidir se o esforço para construir o protótipo é compensador. Porém, a decisão sobre o uso de protótipo para teste de falha em produto é mais complicada. As falhas podem ocorrer fora do seu controle.
A abordagem clássica é feita do particular para o geral. 
Ela parte das falhas dos pequenos componentes do produto e procura extrapolar as suas consequências para o produto como um todo.
Esse tipo de análise pode levar a diversas dificuldades práticas. 
Em primeiro lugar, as falhas estão relacionadas com o tipo de uso do produto. 
Segundo, a análise pode prever determinadas falhas, mas que não terão forte impacto sobre o consumidor. Podem ocorrer, por exemplo, características do produto importantes para a montagem, mas que perdem importância quando os produtos já estiverem montados. A falha da mesma, portanto, não terá consequências danosas ao consumidor. 
No caso de produtos mais complexos como móveis, eletrodomésticos e automóveis, existem laboratórios especializados, que realizam testes, seguindo procedimentos normatizados. Muitas vezes, esses testes simulam o uso dos produtos durante toda a sua vida útil.
O custo desse teste pode ter um bom retorno, se considerarmos que ele pode antecipar o aparecimento de determinadas falhas, antes que os produtos cheguem ao mercado. 
Assim se evitam os dispendiosos recalls e as demandas judiciais que os consumidores podem mover contra os fabricantes, no caso de acidentes. Há também o custo intangível do "arranhão" na imagem da empresa, que pode ser muito maior e de difícil recuperação.
Análise das Falhas 
 Para superar as dificuldades acima apontadas, desenvolveu-se uma metodologia de análise de falhas, que parte do geral para o particular. 
Ela começa com as funções valorizadas pelo consumidor. A seguir, identificam-se as falhas potenciais dessas funções, estimam-se as ocorrências e a gravidade dessas falhas (como elas afetam o consumidor). 
Tudo isso é convertido em um número indicador de risco, que representa a importância de cada tipo de falha, na percepção do consumidor. Assim, podem-se identificar os tipos de falhas esperadas, para se descobrir um meio de evitá-las, aperfeiçoamento o projeto do produto. 
A análise das falhas indica qual é o tipo do protótipo mais indicado para testar o produto, durante o seu desenvolvimento.
 
 Essa análise é feita com o uso de 9 descritores de falhas, sendo que três deles são avaliados quantitativamente, na escala de 1 a l0, conforme está descrito na Ferramenta 34. Multiplicando-se as avaliações obtidas dessas três variáveis obtém-se um valor numérico, chamado de indicador de risco
Especificações para Fabricação
Dependem dos processos de fabricação a serem utilizados. Naturalmente, esses processos já devem ter sido pensados no estágio do projeto conceitual e no início da configuração. Mas agora, com a configuração do projeto acabada, devem-se produzir os desenhos técnicos e as especificações para a produção. 
Isso significa especificar :
Material
Máquinas
Ferramentas a serem utilizadas
Acabamentos necessários
Deve haver também um fluxograma indicando como serão realizadas as montagens das peças.
Ferramenta 33: Conceitos-chaves da Configuração
Objetivo da configuração
Geração e seleção de ideias
Integração do Projeto
Análise das Falhas
Conceitos-chaves da configuração
Ferramenta 34:
Análise das Falhas
Análise das falhas - Método certo da 1ª vez
Antecipação de Falhas
Avaliação por escala (Ocorrência, Gravidade, Detectar)
Indicados de Riscos
Elaboração de uma Lista de recomendações
Desenvolvimento do Produto
Processo de criação e desenvolvimento que dá-se através da compreensão da necessidade e/ou pela compreensão da oportunidade de venda de determinado produto. É o processo de transformação de informações de oportunidades de mercado e possibilidades tecnológicas em informações vantajosas para fabricação do produto.
 Desenvolvimento do produto
Estudo de Viabilidade
Mas, afinal, o que significa viabilidade? 
Baseia-se em algo que pode ter bom resultado, que seja executável, realizável. Logo, análise de viabilidade de algo nada mais é do que a análise de como algo (projeto, produto, serviço, ideia, solução e etc.) pode ser executável, pode alcançar bons resultados, pode ter êxito.
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Etapas do processo de desenvolvimento do produto
Conceito
Nessa etapa, busca-se informações sobre as necessidades de mercado, as possibilidades tecnológicas e a viabilidade econômica do produto. Essas informações são integradas para futuramente serem empregadas à geração do novo produto. O conceito do produto específico, como suas funções básicas, estruturas e mensagens associadas, irão atrair e satisfazer os consumidores.
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Etapas do processo de desenvolvimento do produto
2) Planejamento do produto
É a fase em que o conceito do produto deve ser traduzido em premissas mais concretas: o estilo, a escolha de seus componentes, que devem ser planejados e concebidos, de uma tal maneira que seus custos sejam especificados. Nesta etapa, pode ser dado o início da construção de modelos físicos e de lay-out.
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Conceito
Planejamento do Produto
Geração de Idéias
Desenvolvimento da estratégia de Marketing
Seleção de Ideias
Análise do negócio
Desenvolvimento e teste de conceito
Desenvolvimento do produto
Teste de mercado
Comercialização
Etapas do processo de desenvolvimento do produto
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Extraído de: <http://www.gestaoindustrial.com/index.php/industrial/engenharia/desenvolvimento-do-produto>
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Referências Bibliográficas
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia Prático para o Design de Novos Produtos, 2ª edição. São Paulo: Editora Blucher, 1998.
RAZZOLINI FILHO, E. Gerência de Produtos para a Gestão Comercial: Um Enfoque Prático, 1ª edição. Curitiba: InterSaberes, 2012.
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